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Portfólio História 7 Semestre - Patrimonio Cultural

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@feersimoesconsultoria
2
universidade anhanguera educacional
 licenciatura em HISTÓRIA 
@feersimoesconsultoria
 A
PORTFÓLIO INTERDISCIPLINAR E INDIVIDUAL: As relações entre identidade nacional, cultura e patrimônio histórico no governo Vargas (1930 – 1945)
Cidade
2022
nome do aluno
PORTFÓLIO INTERDISCIPLINAR E INDIVIDUAL: As relações entre identidade nacional, cultura e patrimônio histórico no governo Vargas (1930 – 1945)
Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera, Campus Marte como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina: Atividade Interdisciplinar.
Cidade
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃO
	O presente trabalho vista desenvolver uma produção textual a partir da temática “As relações entre identidade nacional, cultura e patrimônio histórico no governo Vargas (1930 – 1945)”. No entanto, visa possibilitar aprendizagem interdisciplina desse semestre, em destaque sobre identidade nacional, a partir do reconhecimento dos aspectos culturais comuns, como por exemplo: linguagem, religião, costumes e aspectos materiais, tais como monumentos e construções simbólica. 
	Nesse sentido, a produção textual vista propor uma discussão e reflexão diante a identidade nacional durante a Era Vargas, em destaque para o papel da cultura e do patrimônio histórico brasileiro. Desse modo, a partir da situação de Tereza, aluno a do curso de Licenciatura em História, está concorrendo a uma vaga de estágio renumerado no Museu de sua cidade. Para se enquadra na vaga, é precisa apresentar sua capacidade e compreensão sobre o patrimônio histórico cultural brasileiro por meio de um texto. 
	Para elaborar o texto por meio da temática apresentada, será realizado uma leitura e análise de pesquisas realizada por Pistorello (2018), Araujo e Barbosa (2016), Vianna (2019), e também a Constituição de 1988 e o Decreto Lei nº25 de 30 de novembro de 1937. Colocando-se no lugar de Tereza, será apresentado um texto sobre o patrimônio histórico cultural brasileiro, considerando um contexto histórico específico; e, seleção de um patrimônio da região, no site do Iphan, e elaboração de uma proposta de preservação e integração desse patrimônio ao cotidiano de uma comunidade escolar.
	Para isso, o texto abordará sobre a identidade que o governo Vargas queria dar ao povo brasileiro, uma reflexão sobre os esforços de Getúlio Vargas e dos intelectuais da época para construir a imagem do brasileiro e consolidar um sentimento nacional pela ação do Estado e analisar a relação entre a promoção de uma cultura nacional e construção de identidade. 
2 DESENVOLVIMENTO 
	No Governo Vargas, o principal objetivo era salvar a nação, por meio de uma tentativa de defini-la com debate intelectual e a busca de uma identidade, construir discursos que são capazes de sustentar e legitimar os Estados Nacionais. Nesse sentido, visava o fortalecimento da ideia de nação, isto é, ressignificar numa perspectiva moderna e construir a ideia de nacionalismo. 
	Nesse contexto, afirma-se que “o período da Era Vargas como o momento primordial em que ocorreram ações concretas para a construção desse novo modelo de identidade nacional” (VIANNA, 2019). Assim, compreende-se que essa era foi marcada por intensas transformações no âmbito político, social, cultural e econômico. Fortaleceu as indústrias, criou leis trabalhistas, investiu na construção de uma identidade nacional mestiça, bem como outras mudanças na história do Brasil.
	De acordo com Araújo e Barbosa (2016), em sua pesquisa, a busca era definir uma identidade de um povo brasileiro autentico, moderno, uma identidade trabalhista, e a proposta é experimentar nesse governo a relação entre cultura e Estado. Assim, apontam que é importante pontuar a interpretação, onde é delicada e criticada, pois, o povo é visto como objeto do Estado, onde o mesmo intervém na evocação da formação de classe trabalhadora. 
	Vianna (2019) apresenta que foram três pilares que marcou esse governo: turismo, propaganda e patrimônio. Foram diversas iniciativas, no sentido de relacionar o patrimônio com a identidade nacional, projetos de obra de arte tradicional brasileira, onde foi criado pelo Augusto de Lima, medidas de defesas para monumentos históricos, criado por Jair Lins, e também, projeto de lei para proteger o patrimônio artísticos. 
	Desse modo, vale ressaltar que adquirir um novo status, onde marcou pela construção de monumentos, realização de eventos e comemoração cívicos, uma maneira de realizar a unificação nacional. Assim, passou a resgatar heróis nacionais, locais, tornando como um fato admirável, forma de reconhecer a personalidade de um determinado local. 
	Nesse sentido, deram ênfase ao patrimônio cultural, sendo uma maneira de construir a imagem do brasileiro e consolidada um sentimento nacional. De acordo com Araújo e Barbosa (2016), a Educação, Cultura e Trabalho caminham juntos, onde buscam um proposito comum de unir como maneira de fortalecer o nacionalismo.
	O objetivo era atrair uma comunidade internacional, investia-se na imagem moderna, confiável e aprazível do país, um momento que cresce o interesse do governo diante a aproximação de ações de atividades de Turismo, Propaganda e Patrimônio. 
A movimentação das massas, aliás, e sua adesão ao seio da Nação, seria crucial para o sucesso da empreitada. Para conquistá-las, portanto, era preciso, mais que aproximar-se delas ou conferir-lhes direitos, apropriar-se de sua cultura, valendo-se dela para elaborar uma identidade nacional suficiente forte para amalgamar toda a sociedade (ARAUJO; BARBOSA, 2016).
	Sendo assim, entende-se que a propaganda foi considerada como suporte político, no sentido de criar uma ideologia nacional, em ênfase na cultura promovendo uma imagem positiva do Brasil no exterior (VIANNA, 2019). Assim, de acordo com as pesquisas, que por trás dessas propagandas, eram escondidas as fissuras, apresentando apenas um lado excelente do país. 
A Constituição de 1934, considerada bastante inovadora e progressista à época, viria a dedicar um capítulo somente ao tema da Educação e Cultura, fixando a competência da União e ampliando a margem de ação do Executivo Federal, ou seja, do Ministério da Educação e Saúde. O compromisso assumido no texto constitucional englobaria também a proteção ao patrimônio histórico e artístico, da qual viria a nascer futuramente o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) (p.86)
	O documento estabelecia que todos (Estados e Municípios) favorecessem o desenvolvimento da ciência, arte, letras e cultura, além de proteger objetos culturais, históricos e patrimônio artístico. Desse modo, a união deve fiscalizar e coordenar essa execução. Vale ressaltar que o tratamento foi centralizado para Educação e Cultura, para desenvolver um condicionamento cívico. 
	Sendo assim, vale destacar o Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, onde dispõe a organização e proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, onde determina em seu Art.1º:
Constitue o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interêsse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico (BRASIL, 1937)
	Assim, a Lei do Tombamento, caracteriza-se como um regime jurídico, onde utiliza-se o uso de bem particular e fundamenta em interesse publico de conversação dos patrimônios culturais. O conceito de tombamento, caracteriza-se na intervenção estatal restritiva que tem por objetivo proteger o patrimônio cultural brasileiro, composto por bens móveis e imóveis existentes no país cuja conservação seja de interesse público.
	No entanto, descreve-se a preservação de bens materiais do período colonial e a elevação de Ouro Preto a Monumento Nacional contribuíram para reforçar a construção da identidadenacional. Nesse contexto, Vianna (2019) apresenta a maneira que foi colocado em prática a criação da identidade nacional, na utilização de duas frentes - MES e DIP. Explica-se que são “voltadas para públicos de perfis diferentes, passa, juntamente com as ações de reconhecimento e valorização do patrimônio, a lançar mão da propaganda e do turismo” (VIANA, 2019, p.13).
	Esse momento, era onde a cidade passou a transbordar em significados e elementos identitários, associar um modelo de essência nacional. Viana (2019) caracteriza que essa situação atende a demanda politica daquele momento, e, buscou classificar a cidade, preservar e divulgar, onde reunia os componentes necessários para se tornar referencia histórica. Assim, passou a ser utilizado com um patrimônio histórico cultural de uso turísticos, e, destaca-se que antes de seu tombamento a cidade havia um numero significativo de meios de hospedagem, hotéis e pensões, sendo considerado como relevante para receber os turistas.
	Nesse sentido, o Governo Vargas por meio do SPHAN, do MES e do DIP, do Ministérios de Relações Exteriores, investiu para divulgar em revistas, jornais, eventos fora do país, entre outros, a riqueza histórica de Ouro Preto. Assim, conforme pesquisas resultou em crescimentos acesso de turísticos a partir de 1940. 
	Desse modo, também há outros patrimônios, assim como a Vila Ferroviária de Paranapiacaba - Santo André (SP), onde é localizada em Santo André, no Estado de São Paulo. Esse patrimônio foi tombado pelo Iphan em 2008, onde consideram seu território de importância histórica e ambiental. Tem influencia da cultura inglesa, com as povoações Vila Velha e Vila Martim Smith onde construíram e formaram a atual Paranapiacaba. 
	Desse modo, o patrimônio seguiu um caminho e se tornou a Rua Direita, onde foi ocupada por comerciantes que forneciam produtos aos ferroviários. Assim, houve a Rua Direita, onde estabeleceu Via Velha e com ocupação urbana de maneira espontânea, com comércios que forneciam aos ferroviários. Enquanto isso, a Vila Martin Smith foi resultado de um plano urbanístico, claro e implantação de edifícios padronizados, a qual foi considerado inovador com ruas largas, ortogonal e regular, casa com recuo frontal e jardins, vias hierarquizadas.
	Essa área pertence a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), e com a responsabilização da Prefeitura Municipal de Santo André a partir do ano de 2002. Esse patrimônio está localizado na região sudeste do município, no limite entre o Planalto Paulista e a Serra do Mar, a vila integra a região metropolitana de São Paulo. 
Vila Ferroviária de Paranapiacaba - Santo André (SP)
	Desse modo, é preciso valorizar e preservar esse patrimônio de modo que seja trabalhado nas escolas, apresentar que foi um dos berços dos transportes ferroviários no Brasil. Nesse contexto destaca-se que foram lutas, superação, marcas da dedicação ao desenvolvimento nacional. Vale ressaltar a história do maquinista Romão Justo Filho, considerado como um herói, um dos exemplos da riqueza histórica de um país que poderia crescer muito.
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O presente trabalho foi de muita importância para compreender de como a Era Vargas buscou apresentar e construir a identidade do Brasil. Uma era marcada por intensas transformações no âmbito político, social, cultural e econômico. Fortaleceu as indústrias, criou leis trabalhistas, investiu na construção de uma identidade nacional mestiça, bem como outras mudanças na história do Brasil.
	Sendo assim, em destaque de patrimônio culturais, veio um forte investimento propagandas para atrair turistas internacionais, onde seria ideal para economia do país e também para uma visão positiva. Nesse sentido, destaca-se o patrimônio de Ouro Preto, onde teve a o processo de tombamento e foi avaliado submetido a deliberação de órgãos responsáveis pela sua preservação. 
	Para concluir, percebe-se que a relação entre a política de Vargas, o segmento patrimônio, turismo e propaganda, ficam evidente, pois avançaram dentro dos acordos favorecendo o governo, igreja, políticos diversos, empresários nacionais e internacionais, entre outros. Getúlio Vargas investiu no projeto de criação de identidade, estabeleceu uma essência do Brasil e promove como lugar agradável. 
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Gabriel Frias; BARBOSA, Agnaldo de Souza. Cultura e identidade nacional nos anos Vargas:tensões e contradições de uma cultural oficial. In: Revice - Revista de Ciências do Estado, v1, n.2, 2016, p. 72-106. Disponível em:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/5009/3077 Acesso em 23 de abr. 2022
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm Acesso em: 23 de abr. 2022
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-lei no 25, de 30 de novembro de 1937.Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Decreto_no_25_de_30_de_novembro_de_1937.pdf Acesso em: 23 abr. 2022
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/ Acesso em: 28 de abr. 2022
VIANNA, Andrea de Albuquerque. Identidade nacional na Era Vargas: turismo, patrimônio, política e muito mais. In: Anais XVIII ENANPUR 2019. ISSN 1984-8781. Disponível em:
http://anpur.org.br/xviiienanpur/anaisadmin/capapdf.php?reqid=816 Acesso em 23 de abr. 2022

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