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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANA PAULA WILL
ILOSETE CARDOSO DA MAIA
MÁRCIA MENDES DO AMARAL
PAULICÉIA VOLFE COUTINHO
HORIZONTALIZAÇÃO EMPRESARIAL DE UMA EMPRESA COMERCIAL: ASPECTOS TRIBUTÁRIOS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS:
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)
Joinville
2021
ANA PAULA WILL
ILOSETE CARDOSO DA MAIA
MÁRCIA MENDES DO AMARAL
PAULICÉIA VOLFE COUTINHO
HORIZONTALIZAÇÃO EMPRESARIAL DE UMA EMPRESA COMERCIAL: ASPECTOS TRIBUTÁRIOS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS:
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)
Trabalho de produção textual em grupo apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Estrutura das Demonstrações Contábeis, Contabilidade Comercial, Práticas Contábeis I, Legislação Tributária, Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário.
Joinville
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 SITUAÇÃO PROBLEMA..........................................................................................4
3 PROCESSO PARA CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA E ALTERAÇÃO SOCIETÁRIA...............................................................................................................5
3 1 ALTERAÇÃO DO QUADRO SOCIETÁRIO..........................................................6
3.2 PRINCIPAIS REGISTROS, CONSTITUIÇÃO E ALTERAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL, NAS ESFERAS; FEDERAL; ESTADUAL E MUNICIPAL...........................7
4CLÁUSULAS CONTRATUAIS PARA A ALTERAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL........................................................................................................................8
4.1 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS........................................9
4.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO......................................11
4.3 BALANÇO PATRIMONIAL...................................................................................11
4.4 CONTROLE DE ESTOQUE.................................................................................12
5 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO............................................................................15
5.1 ESPÉCIE TRIBUTÁRIA.......................................................................................17
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................19
REFERÊNCIAS..........................................................................................................20
INTRODUÇÃO
O presente estudo faz uma abordagem a respeito do tema “Horizontalização empresarial de uma empresa comercial: aspectos tributários, administrativos e contábeis”. Dentro do tema abordaremos diversas teorias aprendidas durante o 5° semestre, aplicando nosso conhecimento na teoria e na pratica para a resolução do problema exposto.
situação problema
Os sócios do pequeno atacado de móveis , receberam a proposta de uma rede de departamentos para venderem seus produtos em sua rede de lojas. Ao analisarem a proposta, perceberam que sua ME: Microempresa não suportará o volume de vendas. Mas a loja de departamentos impõe a seguinte condição: as mercadorias devem ser encaminhadas pelo período de 60 (sessenta) dias, em consignação mercantil (mediante contrato), e que o faturamento da venda definitiva acontecerá somente após a venda efetuada nas lojas.
A mudança de vendas antecipadas mediante pedidos, para a consignação mercantil apresenta um impacto financeiro que precisa ser projetado. Outro aspecto a ser considerado é que a empresa necessitará de alteração no arranjo empresarial, passando de Microempresa, para lucro presumido.
processo para a constituição da empresa, e alteração SOCIETÁRIA.
O processo de constituição de uma empresa é o mesmo em qualquer tipo de atividade, diferenciando-se quanto às categorias de sociedade existentes. E para que seja concretizado é necessária uma lista de documentos:
· Contrato Social/Declaração de Firma Individual:
Para que um empreendimento se torne uma empresa mercantil, é necessária a elaboração de um contrato social da futura empresa. Esse documento é registrado na Junta Comercial. Quando se tratar de firma individual - ME, nesse caso haja a necessidade do comprovante de declaração de firma individual que, também, é registrado na Junta Comercial.
· Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ:
É à maneira de o Governo Federal controlar as empresas para fim de fiscalização e tributação, é por meio da Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o qual é o objetivo na Receita Federal. Esse documento será deferido pela Receita Federal, quando não constar nos registros do CNPJ qualquer pendência em relação ao(s) titular(s) da pessoa jurídica.
· Inscrição Estadual: 
No âmbito estadual, a forma de o Governo do Estado controlar as empresas para fins de fiscalização e tributação é por meio do Imposto (ICMS). A inscrição na Secretária da Fazenda é necessária ao contribuinte do ICMS e deve ser feita no Posto Fiscal da Jurisdição do local onde a empresa está estabelecida. A pessoa física caracterizada como profissional liberal ou autônomo que preste serviços individualmente não necessita dessa inscrição no ICMS.
· Inscrição Municipal:
O governo municipal controla as empresas para fins de fiscalização e tributação por meio da inscrição municipal. A empresa deverá providenciar sua inscrição na Prefeitura da cidade em que pretende se estabelecer.
· Licença de Funcionamento:
Conforme dispositivos legais vigentes, nenhum imóvel poderá ser ocupado ou utilizado para instalação e funcionamento de atividades comerciais, industriais e de prestações de serviços sem a prévia licença de funcionamento, que é expedida pela Prefeitura da cidade em que o imóvel se encontra. A expedição da licença de funcionamento será realizada mediante apresentação de uma declaração de que o estabelecimento está de acordo com o documento de regularidade apresentada e que se encontra em condições de higiene e habilidade.
· Licença Sanitária:
Nos casos em que as empresas exerçam atividade industrial e/ ou comercial, que envolvam produtos alimentícios ou produtos que apresentem riscos à saúde, é obrigatório terem a licença sanitária. Esta licença é obtida por meio do alvará sanitário que é emitido no município em que a empresa estiver estabelecida.
· 	Emissão de Notas Fiscais:
Depois que toda a documentação citada anteriormente já estiver sido providenciada, ai sim poderá ser solicitada a confecção das notas fiscais. Os modelos dessas notas podem variar, dependendo do tipo de atividade (indústria, comércio ou prestação de serviço)	 das	 empresas. A autorização para emitir Notas Fiscais é concedida pelo Posto Fiscal da Secretária da Fazenda para as empresas da indústria e comércio ou pela Prefeitura, no caos de empresas prestadoras de serviços.
3.1 ALTERAÇÃO DO QUADRO SOCIETÁRIO.
Quando se deseja fazer alguma alteração contratual no quadro societário de uma empresa, seja ela, a entrada de um novo membro, ou a saída de algum deles, ou até mesmo uma transferência de cotas entre os sócios, é preciso realizar esta empresa, conforme a legislação, constando as mudanças no quadro societário, e a nova distribuição das cotas.
 
3.1.1 PRINCIPAIS REGISTROS, CONTITUIÇÃO E ALTERAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL, NAS ESFERAS: FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL.
· CNPJ – Federal
· Registro na junta Comercial – Estadual
· Inscrição Estadual – Estadual
· Inscrição Municipal – Municipal
· Alvará de Funcionamento – Municipal
· Contrato Social – Estadual 
· Alvará do Corpo de Bombeiros – Municipal
· Alvará da Vigilância Sanitária – Estadual
· Licença Ambiental – Federal
· Cadastro na Previdência Social – Federal
· Instrumentos Fiscais – Municipal
Ao abrir uma empresa, o empresário precisa elaborar o contrato social, nele, são inseridas as principais informações sobre a pessoa jurídica, e também seus sócios, a sede e o capital social. Sendo assim, sempre que houver a necessidadede realizar alguma alteração essas informações, o proprietário pode fazê-lo por meio da chamada alteração contratual de empresa. 
Este documento tem a função de atualizar dados do contrato social, e sempre é utilizado quando a empresa muda de endereço, altera o ramo de atividade exercida, recebe um novo sócio ou até mesmo registra a saída de outro, enfim, em qualquer situação que ocorra a necessidade de modificar algo nas cláusulas, usamos o contrato social. Os procedimentos para alteração contratual são bem semelhantes aos adotados na abertura da empresa, mas, é importante ficar atento, como não totalmente padronizado, podem variar de acordo com as normas dos órgãos de cada região.
4 CLÁUSULAS CONTRATUAIS PARA A ALTERAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL.
Cláusula Primeira.
O capital social que é de R$400.000,00 (quatrocentos mil reais), totalmente integralizado em moeda corrente do país, a partir desta data passará a ser de R$600.000,00 (seiscentos mil reais), dividido em 600.000 (seiscentos mil) cotas no valor nominal de R$1,00 (um real) cada, sendo que o aumento integralizado nesta data em moeda corrente do país, pelos sócios, ficando assim o capital social distribuído:
I Alberto Funaro: com 300.000 (trezentos mil) cotas, R$300.000,00 (trezentos mil reais).
II Carina Albuquerque: com 300.000 (trezentos mil) cotas, R$300.000,00 (trezentos mil reais).
Cláusula Segunda.
A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
4.1 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
As declarações contábeis são vitais para qualquer organização. Por meio deles, todas as partes podem entender o estado atual da empresa e verificar se os recursos investidos estão sendo usados corretamente em torno do objetivo de trazer lucros para a empresa. A contabilidade é uma ferramenta que pode auxiliar a gestão da empresa na tomada de decisões, avaliação e análise de todos os dados econômicos do relatório. As características das demonstrações financeiras são relatórios ou resumos que evidenciam o patrimônio econômico e / ou hereditário. As principais demonstrações financeiras são elaboradas para implementar um balanço patrimonial, que descreve os ativos e a situação financeira de uma determinada organização. Demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma espécie de tabela que apresenta os ganhos e perdas durante o período de exercício programado para comparar despesas, receitas e demais atividades econômicas financeiras naquele período. 
A análise das demonstrações financeiras é uma importante ferramenta de gestão que permite que os administradores da empresa tenham um entendimento mais amplo dos negócios da organização, garantindo assim que os recursos da empresa sejam usados de forma eficaz de uma determinada maneira e principalmente com base em objetivos operacionais e vários aspectos da organização. . As informações contábeis devem ser desenvolvidas em conjunto com a área administrativa da empresa, levando em consideração fatores relacionados ao planejamento, execução e análise de desempenho.
Características qualitativas são atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro características principais do qualitativo são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. A qualidade da informação permite aos usuários identificar as semelhanças e diferenças entre os dois conjuntos de fenômenos.
A partir de 1° de janeiro de 2008 as Demonstrações Financeiras exigidas por lei são: Balanço Patrimonial (BP); Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC); Demonstrações do valor Adicionado (DVA)
 Balanço patrimonial: Como o próprio nome sugere, Balanço Patrimonial é o demonstrativo que apresenta o avanço do patrimônio de uma empresa. Com patrimônio entendem-se todos os ativos (bens que geram lucro) e passivos (todas as obrigações financeiras).
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): é o relatório responsável por mostrar (anualmente ou mensalmente) se a empresa está tendo lucro ou prejuízo. Também conhecido como Demonstrativo do Resultado do Exercício, o DRE é composto por receitas, despesas e deduções tributárias. A partir dessa demonstração a empresa pode tirar relatórios como: 
• Receita líquida; 
• Margem bruta;
 • Margem de contribuição;
 • EBITDA; • Resultado operacional; 
• Resultado Líquido. 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA): DLPA é geralmente a última demonstração feita, geralmente ao fim do ano. Isso porque é um acumulado do exercício de um determinado período.
 Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC): essa provavelmente é a demonstração mais comum de toda empresa, e deve ser regra básica para o controle financeiro. O DFC é todo o controle de entrada e saída monetária da sua empresa. 
Demonstração de Valor Adicionado (DVA): a Demonstração de Valor Adicionado (DVA) é o relatório que apresenta os valores monetários conquistados pela empresa e como foram distribuídos durante o exercício.
 A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é um documento que as contabilidades das empresas fazem para evidenciar as alterações do patrimônio líquido.
4.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO.
4.3 BALANÇO PATRIMONIAL.
4.4 CONTROLE DE ESTOQUE
 
O estoque é um dos pilares da empresa, já que todas as movimentações logísticas e comerciais dependem dele. Por isso, mantê-lo sob controle é ação estratégica para quem quer se dar bem no mercado. O controle de estoque envolve toda a organização, o planejamento e o controle do fluxo de mercadorias, o cadastro de produtos e o controle de vendas até a emissão da nota fiscal. Ele está diretamente ligado à gestão de compras, vendas, financeira, de marketing e até de frotas. Temos vários tipos de estoques os mais usados são, PEPS, UEPS, CURVA ABC, CUSTO MEDIO, JUST IN TIME, PREÇO ESPECÍFICO, GIRO DE ESTOQUE E CICLO PCDA.
 1- PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair. Isso quer dizer que as mercadorias mais antigas devem ser vendidas primeiramente. A metodologia está entre as mais utilizadas, principalmente por quem lida com produtos perecíveis. Ela colabora para o controle da validade dos produtos, evita perdas e facilita a gestão logística. 
2- UEPS – Último a entrar, primeiro a sair. Trata-se de um controle de estoque eficiente para o planejamento da produção ao permitir ajustes rápidos nos preços e nas quantidades a serem fabricadas de acordo com o consumo real. Ele pede maior atenção à rotatividade de produtos e não é recomendado a quem trabalha com perecíveis. 
3- CUSTO MÉDIO - Nesse modelo, deve-se somar o valor dos produtos já em estoque e os novos produtos dividindo pelo total de mercadorias. O resultado consiste no custo médio por produto e deve ser o valor usado para calcular as tributações da empresa. 
4- JUST IN TIME - Entre os métodos de controle de estoque que não podem ser usados diretamente com a Receita destaca-se o Just in Time, ou ‘No Tempo Certo’. Esse modelo é recomendado para manutenção de um estoque mínimo, sendo indicado para empresas que querem reduzir custos de armazenagem. 
5- CURVA ABC – Esse método de gestão baseia-se em três aspectos fundamentais para estabelecer a importância da manutenção de cada produto no estoque. São eles: o giro, o faturamento e a lucratividade. 
6- PREÇO ESPECÍFICO - Opção para controle de estoque recomendada para produtos como carros ou maquinários. Nesse cálculo o preço específico da mercadoria orienta o processo de baixa dos produtos no estoque após a venda, considerando que o valor total do estoque consiste na soma dos custos específicos dos itens. 
7- GIRO DE ESTOQUE - O controle por giro de estoque é calculado para identificar o desempenho da empresa de distribuição em determinado período, identificando fluxodas mercadorias. 
8- CICLO PCDA - O ciclo PDCA para controle de estoque é baseado nos processos Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar), Act (agir). Ele é focado no operacional e resolução de problemas. 
9- ESTOQUES EM CONSIGNAÇÃO - O estoque consignado mostrou-se uma alternativa eficiente. Trata-se de uma modalidade que traz uma série de benefícios, desde que os gestores entendam suas especificidades e criem uma estratégia eficiente, baseada na confiança. O estoque consignado é abastecido por fornecedores, geralmente fabricantes, distribuidores ou importadores em regime de consignação. Em outras palavras, a propriedade dos itens permanece do fornecedor, que disponibiliza a mercadoria conforme a aquisição do cliente final. Para que haja sucesso com produtos consignados é importantíssimo que o controle de estoque seja muito bem gerenciado com planilha de entrada de saída. 
 Como o aumento da competição pelo mercado as empresas tiveram que buscar soluções para acompanhar o crescimento e neste aspecto as redes horizontais veio para ajudar empresas do mesmo segmento a se tornar competitivas e também na obtenção de resultados positivos. A formação destas redes horizontais é extremamente importante para a sobrevivência e desenvolvimento das pequenas empresas, tornando elas independentes evitando que elas dependam das grandes empresas ou até mesmo da falência. As redes horizontais de empresas de pequeno porte são uma alternativa estratégica cada vez mais importante para o incremento da competitividade dessas organizações diante de competidores com mais recursos.
1. Planejamento Tributário
O planejamento tributário é importante para todas as empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, está diretamente relacionado à possível margem de lucro, pois possibilita a diminuição dos tributos dentro da lei, para que as empresas recolham menos impostos aos cofres públicos. Trata-se, portanto, de uma atividade preventiva, que funciona como suporte à tomada de decisão, evitando que o empresário possa praticar atos que não estejam amparados legalmente, poupando-o ainda, de cobrança excessiva por parte dos órgãos fiscalizadores. Segundo Martins(2009) as ações do planejamento são de três ordens: anulatória (impede a incidência do tributo), edutiva (emprega formas jurídicas que diminuem o valor de um tributo) e postergativa (retarda o pagamento do tributo), que podem ser feitas separada ou conjuntamente. Leve-se em conta que em algumas situações o ônus não está diretamente ligado ao tributo, mas a deveres fiscais secundários como, por exemplo, a apresentação de documentos e as despesas contábeis (MARTINS, 2009). 
O planejamento tributário é, portanto, uma ferramenta valiosa para as empresas, que, através de seu minucioso estudo possibilita escolher o sistema de tributação que mais se adequa a sua realidade (FABRETTI, 2006). Para a realização de um sistema de planejamento tributário eficaz, é imprescindível que sejam considerados todos os tributos incidentes na operação empresarial. Assim, após a análise individual do tributo, é possível confrontar a redução do ônus fiscal individual com os reflexos nos outros tributos. 
O planejamento é, assim, usado pela empresa para a redução de seus próprios custos tributários, por meio da fórmula: redução do custo, ganho de escala, diminuição do preço de venda, ganho de mercado (NOGUEIRA, 2010). Oliveira (2009) ainda afirma que "o planejador ou gestor tributário deve ter em mente que o elemento diferenciador não é a informação, mas sim a capacidade de transformá-lo em conhecimento". Dessa forma, não basta o contato apenas com ideias criativas. Necessita-se, ainda, observar algumas regras básicas já aplicadas pelas organizações empresariais à frente do processo de elaboração de planos voltados à legítima economia de tributos. Assim, o planejamento tributário exige uma soma de conhecimentos, tais como o contábil e o jurídico.
É importante que, a análise sobre o faturamento da empresa seja constante, com o auxílio de contadores e administradores responsáveis e qualificados para a tarefa, visando projeções de elevação financeira para o próximo ano. Desta forma, o empresário estará apto a definir qual o melhor regime tributário a ser adotado com base no atual enquadramento. Conforme o negócio vai tomando forma e se ampliando, o que resulta na elevação dos lucros e possibilidade de abranger novos nichos é o momento de revisar a situação e expandir a empresa. Embora essa pareça ser uma decisão automática, a escolha do regime tributário a ser utilizado nos próximos 12 mês é uma das mais estratégicas e pode ajudar ou dificultar o crescimento de seu negócio.
 Afinal, nem sempre manter o regime atual é a opção mais interessante. Desse modo, após fazer seu balanço patrimonial e elaborar seu planejamento financeiro, é importante que a empresa, no início do ano, faça uma revisão tributária e defina o regime que melhor atenda às suas metas e objetivos, o enquadramento errado pode gerar um pagamento de tributos maior e significar prejuízos. Por se tratar de uma escolha extremamente importante, é preciso se atentar à uma diversidade de fatores como, o tipo de atividade que será exercida o porte de faturamento do empreendimento, precisam obter a previsão de faturamento, despesas e margem de lucro da empresa. Somente diante de todos os dados reunidos, o contador responsável estará apto a indicar qual o regime tributário implicará menos custos para a empresa.
5.1 Espécie Tributária
As espécies tributárias são classificadas em cinco, são elas: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições parafiscais. Suas características são:
· Impostos: incidem, por exemplo, sobre a propriedade de imóvel urbano (IPTV), a disponibilidade de renda (Imposto sobre a Renda), a propriedade de veículo (IPVA), entre outros;
· Taxas: decorrem de atividades estatais, tais como serviços públicos ou do exercício do poder de polícia, Exemplos: custas judiciais, e a taxa de licenciamento de veículos;
· Contribuições de melhoria: se originam da realização de obra pública que implique valorização de obra publica que implique valorização de imóvel do contribuinte. Por exemplo: benfeitorias no entorno do imóvel residencial;
· Empréstimos compulsórios: tem por finalidade buscar receitas para o estado a fim de promover o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse nacional esteja presente, e:
· Contribuições Parafiscais: são tributos instituídos para promover o financiamento de atividades publicas. São, portanto, tributos finalísticos, ou seja, a sua essência pode ser encontrada no destino dado, pela lei, ao que foi arrecadado.
Os impostos Federais, Estaduais e Municipais são destinados a manter as suas respectivas máquinas públicas funcionando.
Os impostos Federais são responsáveis por cerca de 60% (sessenta por cento) do total das arrecadações de impostos no país, sendo assim os que existem em maior quantidade são os mais reconhecidos por suas siglas, que são eles: 
· IOF: Imposto sobre Operações Financeiras;
· II: Imposto sobre a Importação;
· IPI: Imposto sobre os Produtos Industrializados;
· IRPF: Imposto de Renda de Pessoa Física;
· IRPJ: Imposto de Renda de Pessoa Jurídica;
· COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
· PIS/PASEP: Programa de Integração Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico;
· CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
· INSS: Instituto Nacional do Seguro Social.
Os Impostos Estaduais são destinados a manutenção da administração do Governo Estadual, bem como o financiamento de serviços públicos do estado e investimentos em infraestruturas a nível estadual (escolas e faculdades estaduais, rodovias estaduais, etc.) São responsáveis por cerca de 28% (vinte e oito por cento) da arrecadação total, são eles:
· ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços;
· IPVA: Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores:· ITCMD: Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação.
 
Os Impostos Municipais são de ordem do município e destinados a manutenção da administração pública local, serviços, investimentos e manutenção locais. São destinados para escolas municipais, unidades de pronto atendimento, etc. São responsáveis por cerca de 5,5% (cinco e meio por cento) da arrecadação total do pais, são eles:
· IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano;
· ISS: Impostos Sobre Serviços;
· ITBI: Imposto de Transmissão de Bens Imóveis.
A carga tributária da pessoa jurídica em nosso país é uma das mais altas do mundo, o Brasil é um dos países em que mais se cobram impostos, e isso faz com que impedimentos bastante significativos para a abertura de novos negócios. Toda essa carga tributária geram impedimentos, sim, porque quanto mais se pagam impostos, menor é o capital a ser investido pelo empreendedor.
Para a redução da incidência da carga tributária, seria de extrema importância a colaboração do governo para a redução ou até mesmo a extinção de impostos, e isso garantiria o desenvolvimento dos empresários no Brasil.
6 CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o tema “Horizontalização empresarial de uma empresa: aspectos tributários, administrativos e contábeis”. Onde aprendemos muito sobre impostos, burocracias, e as dificuldades encontradas pelos empresários para montar e manter uma empresa vimos também a importância do controle de estoque do balanço patrimonial, DRE. Acreditamos que cumprimos com o que nos foi proposto, desenvolvemos as atividades com clareza, abordando as matérias do semestre. Este trabalho foi de grande importância para o nosso aprendizado e desenvolvimento acadêmico. 
REFERÊNCIAS.
www.administradores.com.br/artigos
Documentos necessários para a constituição de uma empresa.
Texto baseado no livro: “Montando e mantendo o seu próprio negócio”.
www.dnit.gov.br
Documento Mahvla 10° alteração.
www.jornalcontabil.com.br/blog
Importância das demonstrações contábeis.
Mudança do regime Tributário, saiba como é e quando fazer.
www.b/bbrasil.com.br/blog
Características qualitativas.
www.jus.com.br/artigos
Demonstrações financeiras.
www.contabilizei.com.br/contabilidadeonline
Balanço Patrimonial.
Para que serve a DRE.
Impostos federais, estaduais e municipais.
www.contabeis.com.br
O que é tributo e suas espécies.
Fonte Guia Tributário.
www.receita.economica.gov.br
www.abacoconsultoria.gov.br
www.treasy.com.br/blog
Regime Tributário.
www.senior.com.br/blog
Métodos para otimizar o controle de estoque.

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