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INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIOS

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INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIOS 
CAPÍTULO I- INTRODUÇÃO
As instalações prediais constituem subsistemas que devem ser integrados os sistemas construtivos propostos pela Arquitetura, de forma harmônica, racional e tecnicamente correta. 
Quando não há coordenação e/ou entrosamento entre o Arquiteto e os profissionais contratados para a elaboração dos projetos complementares (est., hid., elet., fundação, bomb.) pode ocorrer uma incompatibilização, entre os projetos, o que, certamente, aparecerá depois, durante a execução da obra, surgindo inúmeras improvisações para solucionar o problema. 
A maior evolução tecnológica ocorrida na execução das instalações hidráulicas, tanto prediais como em redes de abastecimento de água, pluviais, esgoto sanitários, foi a substituição dos materiais cerâmicos, metálicos, fibrocimento por PVC. 
As instalações Hidrossanitárias pode ser divido em:
A) Instalações Água pluviais- NBR 10844/89
B) Inst. De Esgoto- NBR 8160/99
C) Inst. De água fria- NBR 5626/98
D) Inst. De água quente- NBR 7198/93
A importância de se conhecer tecnicamente as instalações: pluviais, esgoto, hidráulica, elétrica, ar, prevenção, é porque temos que posteriormente compreender a interface destas informações com o Projeto Arquitetônico. 
 
CAPÍTULO II- ÁGUAS PLUVIAIS.
As águas pluviais são aquelas que se originam à partir das chuvas. 
A captação dessas águas tem por finalidade permitir um melhor escoamento, evitando alagamento, erosão do solo e outros problemas. 
A instalação de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas das chuvas, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais, portanto:
As águas pluviais não podem ser lançadas em redes de esgotos.
A NBR 10844/99, que fica as exigências e os critérios necessários aos projetos de instalação de drenagem de água pluviais visando a garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia.
· Mínimo tubo de 100 mm (bocal também) porém o local pode ser maior= Condutor vertical.
Uma solução inadequada para o assunto gera a umidade ou mesmo a entrada de água, ou sejam a presença de água não desejada no ambiente
A unidade numa edificação pode ter como origem as seguintes causas principais:
· Deficiência nos telhados
· Deficiência no sistema de coleta
· Subida de umidade pelas fundações, mau hábito de utilização.
A unidade na edificação pode causar:
· Problema de saúde
· Danos a pintura, madeira 
· Mal-estar e desconforto na utilização de edificação.
2.2) - Elementos da hidrologia
Para podermos compreender o assunto ‘Águas pluviais” deve-se conhecer hidrológicos, ligados a precipitação (chuvas).
· INTENSADADE PLUVIOMÉTRICA (i):
É a medida (mm/h) do quanto de chuva que cai num determinado local num espaço de tempo. 
Equipamentos que: 
- Mede quantidade de chuva: Pluviógrafo.
· TEMPO DE RETORNO (t):
É o estudo dos registros de intensidade de chuva, num local, que se repetem a cada “x” anos.
· TEMPO DE DURAÇÃO 
É o período de tempo que dura uma chuva.
OBS: ESTATISTICAMENTE
Chuvas fortes: Duram pouco
Chuvas fracas: Duram muito
· TEMPO DE CONCENTRAÇÃO:
É o tempo que uma bacia hidrográfica (área contribuinte) leva para toda ela estar contribuindo para o ponto considerado. 
No caso de telhado e áreas que interessam a este estudo, o tempo de concentração é no máximo 1 min, ou seja, depois de 1 min de chuva, já se tem o máximo vazão sendo coletado no tudo condutor. 
A NBR 10844/89, fixa que cada obra em face de seu vulto ou responsabilidade, deve ter seu tempo de Retorno.
	T=1 ano
	Obras externas onde eventual alagamento pode der tolerado
	T= 5 anos
	Coberturas e telhados 
	T= 25 anos
	Locais onde empoçamento seja inaceitável 
Quanto ao valor da intensidade da chuva (I) a ser utilizado no projeto, a norma fornece , em uma função do tempo de retorno , em função dos locais geométrico, a intensidade pluviométrica. 
	LOCAL
	INTENSIDADE PLANO (mm/h)
	
	T=1 ano
	T= 5 anos 
	T=25 anos
	Jacarezinho- PR
	115
	122
	146(11)
	Bauru- SP
	110
	120
	148 (9)
	Lins-SP
	96
	122
	137(13)
Então o cálculo de vazão se dará:
Q=I x A/ 3600 
I= Intensidade da chuva
A= Área (m²)
Q= Vazão (l/seg)
2.3) Cobertura
É a parte de uma edificação que tem por finalidade proteger as áreas construídas contra a ação do tempo chuva, sol, neve, etc... 
Obs: 
Beiral: É o prolongamento do telhado além das paredes externas. 
Platibanda: É uma pequena parede/murada utilizada com a finalidade de esconder o telhado ou simplesmente embutir as calhas; caso em que o uso da platibanda é impreterível, assim como a colocação de condutores para condução de águas pluviais. 
 
2.4) Calhas
As calhas têm por objetivo coletar as águas de chuvas que caem sobre o telhado e conduzi-las aos condutores verticais (PRUMADAS DE DESCIDAS)
No projeto arquitetônico, destacam-se 2 tipos de beiral e de platibandas.
 
a) “Declividade mínima nas calhas deve ser 0,5%”
b) É no projeto arquitetônico, que é imposto o tipo de material empregado em sua confecção. 
I. Chapas de aço galvanizado 
II. Chapas de cobre
III. PVC Rígido 
IV. Fibra – Obs: superfície Lisa favorece o escoamento de sujeiras. 
V. Concreto
VI. Alvenaria
c) É no projeto arquitetônico que se especifica:
I. Com ou sem platibanda 
II. Com ou sem beiral 
III. Condutores embutidos ou externos 
IV. Dispensados se os condutores deixando que caia sobre a superfície do terreno. 
d) É no projeto arquitetônico que é definido a forma da calha:
e) Calhas semicirculares-
	CALHAS SEMICIRCULARES(l/mm)
	Diâmetro
Interno (mm) 
	DECLIVIDADE 
	
	0,5%
	1%
	2%
	100
	130
	183
	256
	150
	384
	541
	757
	200
	829
	1167
	1634
 Outro fator que interfere na capacidade de escoamento das calhas é a existências de curvas na calha quanto esta serve 2 ou mais águas de telhado. 
Diante disto, toda calha com curva terá um fator de decréscimos, reduzindo-se a capacidade hidráulica. 
	COEF. MULTIPLICADOR DE VAZÕES PROJ.
	TIPO DE CURVA 
	CURVA PARA MENOS 2CM SAÍDA CALHA 
	CURVA ENTRE 2 A 4M SAÍDA CALHA 
	CANTO RETO 
	1,20
	1,10
	CANTO ARREDONDADO 
	1,10 
	1,05
f) Calhas de seção retangular 
	DIMENSÕES DA CALHA EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DO TELHADO 
	COMP. TELHADO (m) 
	LARGURA CALHA(m)
	Até 5m 
	0,20m 
	5 à 10 m 
	0,25m 
	10 à 15 m 
	0,30m 
	15 à 20 m 
	0,40m 
	20 à 25 m 
	0,50m 
	25 à 30 m 
	0,60m 
Obs: Quando existir 2 telhados contribuindo para a mesma calha, os comprimentos de ambos deverão ser somados.
2.5) Condutores verticais:
Definimos as calhas, serão estudadas as coletoras para o dimensionamento dos condutores a NBR 10844/89, apresenta critérios para a sua escolha o critério por ábacos ou critério prático. 
Obs 1): Condutores verticais, devem ser projetados sempre que possível, uma só prumada. Quando houver a necessidade de desvio, devem ser usadas, curvas 90 Raio longo ou curva 45.
2): Dado a complexibilidade dos ábacos, e na ausência de um critério rigoroso, para o dimensionamento, utilizaremos O critério prático para dimensionar os condutores verticais. 
	CONDUTORES VERTICAIS- ÁGUAS PLUVIAIS 
	DIÂMETRO
(m)
	VAZÕES (Q)
l/s
	ÁREA TELHADO (m²)
	
	
	I= 150 mm/h 
	I= 120 mm/h 
	50
	0,57
	14
	17
	75
	1,76
	42
	53
	100
	3,78
	90
	114
	125
	7,00
	167
	212
	150
	11,53
	275
	348
	200
	25,18
	600
	760
3) A NBR10844/89, determina, no seu item 5.63, que o diâmetro mínimo do condutor vertical seja de 70mm, mas na pratica o condutor é de 75 mm .
4) É intensamente utilizarmos tubos de PVC (série reforçada) para edificações altas (acima de 9mm) – Principalmente no cotovelo inferior. 
5) É recomendado que no encontro de 2 calhas de alta capacidade hidráulica, a transição desta para os condutores verticais, se faça através de uma caixa Receptora (funil), que proporciona condições de tranquilização de direcionamento de fluxos. 
Q= VA
2.6) Condutores horizontais 
Os condutores horizontais têm a finalidade de recolher as águas pluviais dos condutores verticais ou da superfície do terreno e conduzi-las até os locais permitidos pelas disposiçõeslegais.
A NBR 10844/89, recomenda a instalação de inspeções sempre que houver conexões com outras tubulações, mudanças de declividade e, mudança de direção, e ainda a cada 20 m nos percursos retilíneos. 
Quando falamos em inspeções queremos dizer: CAIXA DE INSPEÇÕES. 
As ligações entre condutores verticais e horizontais devem ser feito com:
- Curvas longas 
- Caixa de Inspeção 
	CAPACIDADE COND. HORIZONTAIS (l/min)- SEÇÃO CIRCULAR 
	DIAMETRO 
(mm) 
	N=0,011 (PVC)
	
	0,5%
	1%
	2%
	4%
	50
	32
	45
	64
	90
	75
	95
	133
	188
	267
	100
	204
	287
	405
	575
	150
	602
	847
	1190
	1690
	200
	1300
	1820
	2570
	3650
	250
	2350
	3310
	4660
	6620
	300
	3820
	5380
	7590
	10800
OBS: As vazões foram calculadas, utilizando-se as fórmulas de Haming-Stacker com altura da lâmina da água 2/3 seções.
Formula de Mamning 
Q= 1/n X 0,312 X d X I 
n= rugosidade
d= diâmetro
I= inclividade
ÁGUAS DE BUZINOTES, SACADAS OU TELHADOS: Jamais devem ser jogadas ou despejadas diretamente na calçada. 
Calhas de 60 cm 
As chuvas estão vindo sem previsão dos anos, chuvas que vinham de 5 em 5 anos, de 10 em 10 anos, hoje elas estão vindo sem previsões com menos intervalos de tempo. (chuvas fortes- temporais). 
 
CAPÍTULO 3- Esgoto Sanitário
As instalações de Esgoto Sanitário são regidas pela NBR 8160/99.
Destinam-se a coletar, conduzir e, afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários (lavatórios, banheiros, vasos...)
O destino final do esgoto sanitários pode ser a rede publica coletora de esgoto ou as fossas. 
O conjunto de tubulações e dispositivos nos quais: Não há acessos de gases provenientes do coletor público chama-se Instalação Secundária de Esgoto. 
O ramal de esgoto, o tubo de queda e os coletores que tem contato com os gases chama-se Instalação Primária de Esgoto. 
Terreno com caída para o fundo pesquisar o local onde passa o esgoto(profundidade)
3.1 PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL
· Ramal de descarga 
· Ramal da bacia sanitária 
É aquele que deve ser ligado devidamente a caixa de inspeção ( C.I) ou tubo de queda de esgoto. 
· Ramal do lavatório, bidê, ralos seco e tanque.
Aqueles que devem ser ligado a caixa sefonada. 
· Ramal com efluentes de gordura
É aquele que deve ser ligados as caixas de gorduras ou tubo de queda próprio para gordura. 
· Desconectores:
É um dispositivo dotado de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases, insetos e permitem limpeza. 
Ex: Sifões, caixa sanfonadas. 
Obs: As pias de cozinha devem possuir Sifões mesmo quando forem ligados as (CG), caixas de gorduras. 
Sifões: dispositivos que recebe efluentes do esgoto sanitários impedindo o retorno dos gases, graças ao fecho hídrico. 
DESENHO 
DESENHO 
Caixa Sifonada: 
É uma caixa de forma cilíndrica provida de um DESCONECTOR (fecho hídrico) destina-se a receber efluentes de conj. de aparelhos como:
· Lavatórios
· Bidê
· Chuveiros
· Banheiras
· ralos secos 
De um banheiro e encaminhar do RAMAL DE ESGOTO. 
A vedação hídrica evita ou ajuda a evitar odores e insetos provenientes dos ramais de esgotos que penetram pelas aberturas dos ralos. 
DESENHO 
DESENHO 
RALOS 
 Podem ser secos (SEM PROTEÇÃO HIDRICA) e o sanfonado (COM PROTEÇÃO HIDRICA). 
Normalmente os secos são utilizados para receber água do box, pisos externos, terraços. 
DESENHO
Tomar cuidado na hora de dimensionar os ralos e saídas.
· Ramal de esgoto:
É aquele que recebe efluentes do ramal de descarga e do vaso sanitário. Suas ligações devem ser destinados a uma C.I (caixa de inspeção) se for no pavimento térreo de T.Q (tubo de quadra) para edificações verticalizadas. 
· Tubo de queda (T.Q) 
É uma tubulação vertical existente nas edificações de 2 ou + pavimentos que recebem efluentes dos ramais de esgoto (vasos) e dos ramais de descargas. Deve ser instalado, sempre que possível com o alinhamento vertical (sem desvios) e diâmetro uniforme. 
Obs: Para bwc, como a tubulação num para vasos sanitários é Ø100 mm. Está é a tub mim. 
Para as pias de cozinha Ø75 mm é o mínimo. 
· Tubo de ventilação-
É aquele destinado a possibilitar o escoamento de ar da ATMOSFERA para o interior das instalações de esgoto e vice-versa, com a finalidade de proteger contra possíveis rupturas do fecho hídrico dos e desconectores (Sifão e caixa sifonados).
Características de instalações segundo a NBR 8160
TUBO DE VENTILAÇÃO (CONT.)
Característica de instalação segundo a NBR 8160 
A) A EXTREMIDADE SUPERIOR DEVE SER ABERTA A ATMOSFERA E ULTRAPASSAR O TELHADO OU LAJE DE COBERTURA, EM, NO MIM 30 CM (VER DESENHO)
B) QUANDO A LAJE DE COBERTURA FOR UTILIZADA PARA FINALIDADE DE TERRAÇO A TUBO DE VENTILAÇÃO DEVE SITUAR-SE A UMA ALTURA MIM 2,0 M ACIMA DO TERRAÇO. (VER DESENHO)
C) COM RELAÇÃO AO PROJETO ARQUITETONICO NÃO DEVE ESTAR SITUADA A MENOS DE 40M DE QUALIDADE JANELA, PORTA OU VÃO DE VENTILAÇÃO, SE ESTIVER 1M (MINIMO) 
ACIMA DE VERGAS DOS RESPECTIVOS VÃOS 
D) NORMALMENTE EM RESIDENCOAS COM ATÉ 2 PAVIMENTOS UTILIZA-SE OU ADOTA-SE TUBO COM DIÂMETRO DE 50 MM E PARA EDIFICAÇÕES ACIMA DE 2 PAVIMENTOS O DIAMETRO MINIMO É DE 75 MIN CONFORME DIMENSIONAMENTO QUE VEREMOS NA SEQUÊNCIA. (VER DESENHO)
RAMAL DE VENTILAÇÃO 
É O TRECHO DA INSTALAÇÃO QUE INTEGRA O DESCONECTOR ( SIFÃO, CAIXA SIFONADA) DE RAMAL DE DESCARGA, OU RAMAL DE ESGOTO, DE UM OU APARELHOS SANITARIOS A UMA COLUNA DE VENTILAÇÃO. 
TODA TUBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO, DEVE SER INSTALADO COM UM ACLIVE DE 1% DE MODO QUE QUALQUER LIQUIDO NELA VENHA A INGRESSAR POSSA ESCAR TOTALMENTE POR GRAVIDADE.
	Distância máxima de um desconector ao tubo de ventilação.
	Diâmetro rama de descarga 
	Distancia máxima (m) 
	40 mm
	1,0 m
	50mm 
	1,20 m 
	75mm
	1,80 m
	100mm
	2,40 m 
 
CAIXA DE INSPEÇÃO:
É A CAIXA DESTINADA A PERMITIR A INSPEÇÃO LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DAS TUBULAÇÕES DE ESGOTO, E É INSTALADA: 
A) MUDANÇA DE DIREÇÃO E/OU DECLIVIDADE
B) COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO NÃO ULTRAPASSAR 12M. 
PODE SER, DE CONCRETO, ALVENARIA OU PLÁSTICO. LADO INTERNO MIN 60 CM, QUANDO QUADRADA E Ø 60CM, QUANDO CILINDRICA. 
A PROFUNDIDADE MAXIMA DE 1M. A TAMPA DEVE FICAR VISIVEL, NIVELADO AO PISO E TER VEDAÇÃO PERFEITA. 
CAIXA DE GORDURA 
É A CAIXA DESTINADA A RETER, EM SUA PARTE SUPERIOR, AS GORDURAS, GRAXAS E ÓLEOS CONTIDOS NO ESGOTO, FORMANDO CAMADAS QUE DEVEM SER REMOVIDAS PERIODICAMENTES. DE ACORDO COM A NBR 8160, PARA A COLETA DE APENAS UMA COZINHA PODE SER USADA A (CGP) CAIXA DE GORDURA PEQUENA. PODE SER CILINDRICA COM Ø40 MM, OU QUADRADA 40x40 CM.
 
3.2- DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES:
O SISTEMA DE ESGOTO FUNCIONA POR GRAVIDADE ISTO É, EXISTE PRESSÃO ATM AO LONGO DE TODAS AS TUBULAÇÕES, CARACTERISTICAS ESTÁ MANTIDA PELA VENTILAÇÃO DO SISTEMA. 
O DIMENSIONAMENTO É SIMPLES, POR TABELAS EM FUNÇÃO DO MATERIAL E DECLIVIDADE MIN FIXADA. NÃO HÁ NECESSIDADE DE VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO.
COM BASE NAS “UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO” (UHC) E NAS DECLIVIDADES MINÍCAS PRÉ-ESTABELICIDAS, DIMENCIONA-SE TODO O SISTEMA. 
TUBO Ø75mm i MIN DE 2%
TUBO Ø100 mm i MIN DE 1% 
COM EXCEÇÃO DOS CASOS PREVISTOS NA TABELA DE DIMENSIONAMENTOS DE COLETORES E SUBCOLETORES
TABELAS EM AXENOS 
OBS:
SUBCOLETORES: É A TUBULAÇÃO QUE RECEBE EFLUENTES DE RAMAIS DE ESGOTO OU TUBOS DE QUEDAS. 
COLETORES: É O TRECHO FINAL DA LIGAÇÃO ENTRE A ÚLTIMA CAIXA DE INSPEÇÃO O COLETOR PÚBLICO.
A DISTANCIA ENTRE A LIGAÇÃO DO COLETOR PREDIAL (CAIXA DE INSPEÇÃO) E O COLETOR PÚBLICO- 15M.
O DIÂMETRO DO COLETOR PREDIAL ATÉ O COLETOR PUBLICO: MIM Ø100mm.
EXEMPLOS COM A TABELA:
1)
2) 
TRAZER PRONTO PARA A PROXIMA AULA: TRABALHO DOS BANHEIROS E DESENHO DOS LAYOUT BANHEIRO DA FIO CONFORME USADO EM AULA.
CAPÍTULO 4- INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
4.1- Introdução 
Uma instalação predial de água fria (temp. ambiente) constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente. 
É regido pela NBR 5626/98- “Instalações Prediais de Água Fria”
Devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício queas contém, atendem os requisitos:
· Preservar a potabilidade
· Garantir o fornecimento de água de forma continua, em quantidade adequada e com pressões e velocidade compatíveis.
· Promover economia de água e energia
· Possibilitar manutenção fácil e econômica
· Evitar ruídos inadequados nos ambientes
· Proporcionar conforto de utilização aos usuários 
4.2. – Fontes de abastecimento
 Pode ser feito:
· Pela rede publica 
· Por fontes particulares nascentes
 poços (lenções subterrâneos) - usos indiscriminadamente pode causar falta de água no futuro. 
Obs: 
1. A utilização da rede pública é sempre preferencial em função da água ser potável 
2. No caso de nascente/poços, alguns casos são tratados com CLORAÇÃO
3. No caso de poços, água é bombeada para superfície. 
Na rua 8 m² de coluna d’água (pressão maior) na caixa chega de 1 a 2 (dependendo da altura da dist. da caixa. 
Ex: Se a caixa estiver 1 m acima do chuveiro terá 1 m² de coluna de água.
Órgão público quanto menor a manutenção melhor- não tem muita estrutura para dar suporte. 
Golpe de arrie- estouro que dá na descarga em apartamento. 
- O padrão de portabilidade é estabelecido pela Portaria nº 518 de 2004 do Ministério da Saúde. 
- No caso de poços, o órgão público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos DEVE SER CONSULTADO PREVIAMENTE.
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL
1. Ramal Predial 
2. Cavalete (hidrômetro)
3. Alimentar predial 
4. Reservatório inferior
5. Sistema de recalque (conjunto moto bomba)
6. Reservatório superior
7. Barriletes
8. Colunas de distribuição
9. Ramais de distribuição 
10. Sub-ramais 
IMAGEM
Não é certo que a água empurrar ar quando fecham a água para reparo. Coloca uma “moeda” e com a pressão da água ela sai do lugar.
Aparelho, equipamento dentro da sua casa 
Leitura por telemetria: 
	Telemetria é uma tecnologia que permite a medição e comunicação de informações de interesse do operador ou desenvolvedor de sistemas. A palavra é de origem Grega onde tele = remoto e metron = medida. Sistemas que necessitam de instruções e dados enviados a eles para que sejam operados, requerem o correspondente a telemetria, o telecomando. 
Veja como funciona a Medição Individualizada de água com telemetria em prédios novos e antigos.
Veja alguns benefícios que a Medição Individualizada oferece:
- A economia de água por apartamento é o principal benefício da implantação dos hidrômetros individuais. 
De acordo com algumas empresas do setor, ela chega a até 40% do valor pago. 
- Com o sistema implantado no condomínio, a detecção de vazamentos fica muito mais fácil, já que a empresa responsável pelo serviço monitora o consumo de água todo o tempo. 
- Fica quase impossível fraudar o sistema de abastecimento com os famosos “gatos” com a monitoração por unidade. Qualquer redução brusca de consumo é analisada. 
- Especialistas afirmam que, em muitos casos, o investimento é pago em dois ou três meses por causa da economia na conta de água. 
- O meio ambiente também ganha, já que os moradores passam a gastar com mais consciência e pensam muito mais, antes de deixar torneiras abertas.
- A individualização é uma maneira de combater a inadimplência, já que as contas do condomínio vêm todas no mesmo boleto. 
- Valorização do imóvel, já que a água não é mais cobrada na cota condominal global.
- Preservação dos recursos hídricos com reflexos positivos para o meio ambiente e o ecossistema. 
Veja como instalar: 
1 - Caso o seu prédio já esteja preparado para a medição individualizada de água ou gás, é só instalar os medidores nos pontos destinados pelo projeto; 
2 - Caso o seu prédio não tenha projeto hidráulico preparado para a medição, oferecemos duas opções: 
- Adequar a rede hidráulica de acordo com o novo conceito hidráulico de prédio preparado; 
- Instalar hidrômetros no interior das unidades após os registros de entrada de cada compartimento. 
Nossos projetos estão de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e padrões da Companhia de Saneamento. Realizamos estudos sem compromisso, indicando a solução mais viável, dentro do perfil do condomínio.
 
IMAGEM 
4.3- Sistema de distribuição
Existem algumas formas da água chegar até seu ponto final de utilização:
· Direto
· Indireto
· Misto
A- DIRETO
É o tipo de abastecimento efetuado DIRETAMENTE da Rede Pública, não possui reservatórios ou caixa de água, a rede predial de distribuição é ascendente, assim, os pontos de utilização são atendidos diretamente de Rede Pública.
Obs: 
· Somente quando houver garantia de regularidade de fornecimento de água 
· Baixo custo ou instalação.
· Para aumentar a segurança do sistema, é obrigatório a instalação de dispositivo de proteção da rede publica válvula de proteção. 
· Em função das grandes e constantes variações de pressão da rede pública, que vem diretamente na tubulação interna, o cone fadiga na tubulação. 
B) - INDIRETO 
Este sistema adota-se reservatórios para minimizar os problemas referentes a irregularidade no abastecimento de água e variações de pressão da rede pública. 
B1) - INDIRETO SEM BOMBEAMENTO
Quando há pressão suficiente na rede pública para alimentar o reservatório superior. O reservatório alimenta os diversos pontos de utilização ou de consumo por gravidade. 
Obs: 
A água do reservatório garante o abastecimento, mesmo que o fornecimento da rede pública seja interrompido. 
Mais utilizado em edifícios de até 3 pav. (9m de altura até o reservatório). 
Obviamente verificar com as empresas de água e esgoto a pressão de fornecimento. 
Certo guardar por 3 dias. Em lugares que faltam muito dobrar a capacidade por 7 dias. 
Apoiado- reserva
Elevado- dar pressão
B2) – INDIRETO COM BOMBEAMENTO
É utilizado quando a pressão da rede pública não é suficiente para abastecer o Reservatório Superior (Acima de +/- de 9m).
Adota-se um Reservatório Inferior, onde a água é bombeada para o Reservatório Superior. 
B3) – INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO 
É o sistema de abastecimento que requer um equipamento para pressurização da água a parte de um reservatório. 
É adotado sempre que há necessidade de pressão em determinado ponto de rede, que não pode ser obtido pelo sistema indireto (gravidade) ou quando por razões técnicos e econômico, se deixa de construir Reservatório Superior. 
· Manutenção periódica
· Custo adicional 
· Faltando energia, fica inoperante necessitando de geradores. 
Caixa de máquina:
Bomba: pressurizador- distribuição
Coluna: 1,5 a 2 m acima da laje deixar + alto 
C) – MISTO 
Parte da alimentação da rede de distribuição é feita diretamente pela rede pública e parte pelo reservatório superior. 
Sistema de aquecimento solar a gás não da para utilizar água da rua indo direto para o chuveiro. 
Sistema fotovoltaico- 
4.4- RESERVATÓRIOS 
-Reservatório no Projeto Arquitetônico:
Muitos projetos arquitetônicos omitem informações importantes sobre os reservatórios como 
· Localização 
· Tipo 
Obs:
Necessidade do arquiteto verificar a reserva de incêndio, que deverá ser acrescida na reserva total, quando colocada no reservatório superior ou em um reservatório independente.
Nos projetos residenciais, que foi trabalhado com sistema indireto, reservatório superior, deverá este reservatório estar a uma atura mínima de 2m acima da laje de cobertura. 
Reservatório Superior
Pode ser alimentado:
· Diretamente pelo alimentador predial que vem da rede pública
· Ou sistema de recalque 
Obs: 
- Localiza-los em uma posição mais próximo possível dos pontos de utilização (consumo), devido: perda de carga e economia 
- Nos prédios com + de 4 pavimento, localiza-los sobre a estrutura da caixa de escada, em função proximidade dos pilares. (sempre que possível) 
- Prever acessos, como a utilização de escadas ou portas independentes para facilitar a inspeção e limpeza. 
IMAGEM 
Reservatório Inferior 
Faz-se necessário em prédio ou edificações em que a rede pública de abastecimento não tem pressão suficiente para abastecer os reservatórios.Obs:
- Instalar em locais de fácil acesso e afastados rede de esgoto. 
- Quando localizado no subsolo sua tampa deve ser elevada 10 cm em relação ao piso acabado, evita-se contaminação.
-Prever espaço físico para casa de bombas. 
IMAGEM 
IMAGEM 
4.4.4. - RESERVAÇÃO DE ÁGUA FRIA. 
Conforme a NBR 5626/98 a capacidade dos reservatórios deve ser estabelecida levando-se em consideração:
- Padrão de consumo de água no edifício
- Frequência e duração de interrupção de abastecimento 
- Garantia de potabilidade
-Recomendado dimensionar a reserva de água para no mínimo 2 dias de consumo
A faixa de consumo de água por pessoa/dia pode variar de 150 a 400 litros.
Obs: Alguns estudos mostram que no Brasil a faixa varia de 50 a 200 litros/pessoa/dia. 
ADOTA-SE EM MÉDIA 200 LITROS/PESSOA/DIA 
Tabela de Ocupação e tabela de consumo- em anexo 
Exemplo: 
Calcular o volume de água necessário para uma edificação residencial com 3 dormitório e na sua frente funciona 2 escritórios de 30 m² cada um. Prever para 2 dias de consumo. 
Os reservatórios domiciliares que possuírem R inf e R sup deve distribuir-se 
Reservatório Inf. 60% do consumo total.
Reservatório Sup. 40% do consumo total + Reserv. Incêndio. 
Ex:
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 10 andares e 2 aptos/andar sendo que 2 dormitórios + uma dependência de empregada. A re. Inc= 10000l para ser armazenado no Reservatório superior. 
RAMAL PREDIAL:
ADMITE-SE: 
· ABASTECIMENTO CONTÍNUO
· VAZÃO PARA O CONSUMO DIÁRIO 
Q MIM= C DIÁRIO/ 86400 
Q= (L/SEG)
Cd= CONSUMO DIÁRIO. 
VELOCIDADE NA FAIXA
0,6<V< 1 (m/seg)
Q=V x A 
OU
 Q= V π d² / 4 
 
 
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