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LIVRO COMO FAZER REVISOES - PROFESSORA KARINE WALDRICH - 4ED

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www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Como fazer revisões – O método que me 
tornou Auditora-Fiscal com apenas 9 meses de 
estudo 
 
 
 
www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Introdução 
Muitos são os métodos de revisão propagados para estudantes para 
concursos públicos e demais provas. 
A grande maioria destes métodos baseia-se na burocracia. 
Ou seja, segundo esses métodos, o aluno deve ter rígidos controles 
do que foi estudado, tabelando este histórico de estudo, para que 
possa revisitá-los mais a frente, segundo uma frequência pré-
determinada. 
Normalmente esse controle é feito via propagadas “tabelas de revisão”, 
em que o aluno registra passo por passo do que foi estudado. 
Planilhas como esta são vendidas, distribuídas nos grupos... Como se 
fosse a completa solução dos problemas. 
Qual seria o resultado esperado? 
Melhoria de percentual de acertos nas provas e aprovação. 
Qual é o resultado observado? 
Burocratização do estudo, excesso de controle, perda de tempo com 
tabelas e planilhas, revisões que se acumulam... E por fim um 
descontrole total, e, muitas vezes, a desistência de muitos do estudo 
para concursos e provas. 
Basicamente, o aluno se dá conta que possui uma tabela completa que 
esconde um método de estudo fraco. 
Isso é um achismo meu? Infelizmente não. É uma constatação do que 
observo na prática há mais de 12 anos atuando como professora, e, 
 
 
www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
mais de perto, há mais de 5 anos orientando alunos no programa de 
coaching de minha autoria. 
Recebo alunos cansados, esgotados mesmo. Sem observarem 
resultados, cheios de planilhas para preencher. 
Uma falha de um dia vira uma bola de neve na “tabela de revisão”. O 
aluno se sente completamente incapaz de alcançar a vaga que tanto 
almeja. 
Quando eu estudava para concursos organizei meus estudos de 
maneira intuitiva, seguindo algumas dicas que observava de aprovados 
(dentre eles Alexandre Meirelles, Demetrio Pepice e Gustavo Barchet, 
por quem nutro sincera e profunda admiração e sentimento de 
gratidão), e seguindo, em muitos casos, a lógica, ou seja, o que fazia 
sentido para mim na prática. 
A efetividade desta “lógica” eu comprovava pelos resultados, pois fazia 
frequentemente provas anteriores já cobradas em concursos, como 
simulado. 
Os resultados melhoravam, e isso me deixava relativamente confiante 
para seguir em frente com meu “método”, que na época não tinha 
qualquer embasamento científico, a não ser a “lógica” e a “observação 
prática”. 
Após ser aprovada para Auditora Fiscal da Receita Federal do Brasil 
com 9 meses de estudo, em 39º lugar dentre os 70.000 candidatos, 
comecei a dar aulas de, justamente, “lógica” e demais matérias de 
exatas. 
Com o tempo, percebendo as dificuldades dos alunos com o estudo em 
si, passei a conversar com eles sobre isso, fazer lives (na época via 
 
 
www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Periscope... Parece que faz 100 anos hehe) contando como eu 
estudava e revisava. 
Percebi que os alunos aplicavam o que eu falava com um certo “alívio”, 
pois a moda eram as tais “tabelas de revisão”. Não demorou muito 
para receber depoimentos emocionados sobre como o estudo ficou 
mais leve, e muitos relatos de aprovados não tardaram a chegar. 
O resto é história, e a história me tornou “Coach” para concursos. 
Detalhe: se você não gosta deste profissional, saiba que eu também – 
sempre achei um Coach um profissional meio vazio, aquele cara que 
não alcançou nada na vida e quer ensinar os demais como chegar ao 
topo do Everest, se aposentar aos 18 anos e emagrecer 20 quilos sem 
esforço. 
Mas, como em tudo o que me proponho a fazer, fui estudar sobre... Fiz 
certificações, me tornei Master Coach com certificação internacional, 
fiz pós-graduação em Neuroeducação para entender melhor o nosso 
cérebro... 
E o que posso falar, com grata alegria, é que os estudos que fiz 
corroboram aquela “lógica” e aquela “observação prática” lá dos 
tempos de concurseira. 
E é isso, de forma bastante humilde e diretamente ao ponto, que 
pretendo compartilhar com você que lê este livro. 
Agradeço imensamente a você por permitir que eu lhe ensine algo que 
possa melhorar seus estudos. 
Obrigada, de verdade, pela confiança. 
 
 
 
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Como a aprendizagem funciona? 
 
Antes de qualquer coisa, é importante falarmos um pouco sobre os 
dois tipos de aprendizagem: a aprendizagem focada e a 
aprendizagem difusa. 
A aprendizagem focada ocorre no córtex pré-frontal do cérebro. É 
ela que utilizamos quando estamos “batendo cabeça” para aprender 
algum conteúdo. 
 
No entanto, ela não é a única aprendizagem que existe! Há outra, 
menos comum, que é a aprendizagem difusa! 
A aprendizagem difusa acontece entre os intervalos do estudo, 
quando você faz outra coisa: cozinha, pratica exercícios físicos, dorme, 
se diverte. 
Ela não está relacionada a nenhuma área específica do cérebro – 
ocorre em toda a sua extensão, especialmente na parte 
posterior. 
O modo difuso é como se fosse um revelador do que aprendemos no 
modo focado. Ele conecta as informações, tornando o que aprendemos 
de maneira focada muito mais eficaz. 
 
 
www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Veja se já não aconteceu com você: você estudou um conteúdo, de 
forma extremamente focada. Fechou o material e foi fazer outras 
coisas. Quando teve contato com este assunto novamente, entendeu 
conceitos que não havia entendido antes. 
Você já passou por isso? 
Essa “mágica” ocorre por conta da aprendizagem difusa, que “cola” o 
que aprendemos de maneira focada. 
E como ativamos o modo difuso? Tendo contato com o mesmo 
assunto várias vezes, em momentos distintos! É muito mais 
eficiente estudar várias vezes o mesmo assunto do que tentar aprender 
tudo de uma vez só! 
Por conta disso é que falamos que o aprendizado funciona como 
descascar uma cebola. Primeiro tiramos a parte exterior, depois a 
casca mais a dentro, e então vamos avançando, avançando, até chegar 
no miolo da cebola. 
Com a aprendizagem funciona da mesma forma! Alternar entre os 
modos focado e difuso significa maximizar e usar todo o potencial que 
o nosso cérebro possui! 
 
Para maximizar a aprendizagem, é 
importante alternar entre os modos 
focado e difuso. Por isso, tentar 
aprender tudo ao mesmo tempo é 
menos eficiente do que estudar em 
etapas, em camadas, como uma 
“cebola”. 
 
 
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“Mas, professora, mas o que isso tem a ver com revisão?” 
Ora, TUDO! 
É isso que explicarei no próximo capítulo. 
 
 
 
 
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O que é Revisão? 
 
Revisão é RE-VER! 
Ou seja, quando fazemos uma boa revisão, estamos re-vendo 
os conteúdos, e alternando entre os modos focado e difuso! 
Além disso, quando não revisamos, nosso cérebro entende que não 
usaremos mais aquela informação, e a deixa de lado. 
É como uma geladeira. O que não é utilizado vai ficando no fundo... Se 
não tivermos cuidado, vamos ter a visão só́ do que está na "frente". O 
que estiver ao fundo vai ficar esquecido e pode "estragar", perdido em 
meio a tantas outras coisas. 
E não queremos que nada seja perdido, certo? 
No entanto, por outro lado, é muito ruim ser "obrigado" a revisar. 
Anote isso: 
 
Nosso cérebro processa muito mal coisas que ele 
é obrigado a fazer. 
 
Comigo, particularmente, acontecia uma questão de energia: a 
obrigação de ter de rever o que estudei me desanimava para o que 
eu efetivamente tinha que estudar. E eu ODEIO ter que suprimir o meu 
anseio de entender algo novo para ter que rever algo que já́ vi. Isso 
me desestimulava demais. 
 
 
www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Porisso no meu estudo para provas e concursos NUNCA fiz revisões 
seguindo uma tabela rígida de revisão, que me dizia o que eu tinha de 
revisar naquele dia. 
Para mim, isso seria como ter na porta da geladeira: “hoje você vai 
pegar o feijão que está no canto esquerdo da segunda prateleira e vai 
mastigar por 30 minutos. Depois vai pegar bife de fígado do canto 
superior direito e vai mastigar por mais 15 minutos”. 
Ou seja, algo mecânico, chato, desestimulante, e que no fundo, ao 
invés de resolver um problema (a necessidade de revisar), 
causa outro - a obrigação de revisão. 
 
 O nosso cérebro entende as coisas mais 
facilmente quando este entendimento está 
associado a prazer e interesse. 
 
Ou seja, em termos cerebrais, algo tem que ser algo minimamente 
“legal”, prazeroso e instigante para ser compreendido. 
Por isso, várias pessoas, como eu, possuem muito mais curiosidade 
em estudar algo novo do que em rever o que estudou, ainda mais por 
obrigação. 
Além disso, o que vejo muito com os alunos que estão no início do 
estudo é que quando o aluno vai revisar ele fica DESESPERADO. Isso 
porque mesmo revisando no dia seguinte do estudo, ele tem a 
sensação de que não aprendeu nada no dia anterior. 
 
 
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Aí, o que era para ser uma revisão vira um novo estudo, e o aluno se 
sente andando em círculos, pois passa a ter a sensação de que o estudo 
não está avançando nada. 
Então, frisando, é por isso que nunca usei tabelas de revisão, que me 
obrigassem a revisar os conteúdos X, Y, e Z por W minutos todos os 
dias. 
Isso significa que eu não fazia revisões? Claro que não significa! 
Significa que eu incluía a revisão no meu estudo de forma 
"orgânica", sem que eu sentisse que aquilo era um peso, sem que 
fosse uma penúria. A revisão ocorria quando eu sentia necessidade e 
aí se tornava algo legal. 
Então, sem mais delongas... Como eu fazia revisões? 
Para isso, passemos ao próximo capítulo. 
 
 
 
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As Fases do Estudo em cada matéria 
A primeira coisa a se fazer é identificar a fase do estudo em que você 
está em cada matéria, pois a maneira de revisar varia com cada fase, 
ok? 
Para explicar, vou me "classificar" aqui de acordo com a fase de estudo 
em que eu estava, para que fique mais fácil de você se identificar, ok? 
- Fase 1 – Recém-nascida: eu era iniciante na matéria, estava 
começando o estudo, não tinha noção de nada e estava pegando uma 
base, focando em materiais teóricos (vídeo-aulas, livros ou pdfs com 
teoria). É a fase em que, nesta matéria, fazemos de 20-45% nas 
provas anteriores (estou usando como referência provas de múltipla 
escolha. Se a sua prova for do tipo Certo/Errado esses % baixam um 
pouco). 
- Fase 2 – Engatinhando: era quando era uma estudante mediana 
na matéria, já tinha visto uma boa parte dos conteúdos, mas ainda não 
estava cravando uma alta pontuação. Eu estava fazendo questões, 
acertando uma boa parte até, mas ainda errando bastante. Nesta fase, 
fazemos de 45% a 75% nas provas anteriores. 
- Fase 3 – Andando: era uma estudante avançada, estava indo bem 
na matéria, focando em fazer exercícios e conseguindo fazer uma boa 
pontuação nela nas provas. Eu tinha alguns medos: de esquecer o que 
já tinha visto (perder essa boa pontuação), de novidades que eu ainda 
não sabia. Estava querendo melhorar ainda mais meus scores. Nesta 
fase, fazia de 75% para cima nas provas anteriores na matéria. 
 
 
 
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Essas Fases ficam mais claras quando as visualizamos em uma Curva. 
É a Curva de Aprendizagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pela minha experiência, o formato da Curva pode variar um pouco de 
aluno para aluno e de matéria para matéria. 
Alguns alunos melhoram bastante já na Fase 1, outros têm o seu auge 
de melhora na Fase 2. 
80% 
 
 
 
60% 
 
 
 
40% 
 
 
 
20% 
 
 
 
% de 
acertos 
nas 
provas 
Fase 
do 
Estudo FASE 1: 
Recém-Nascido 
FASE 2: 
Engatinhando 
CURVA DA APRENDIZAGEM 
FASE 3: 
Andando 
APROVAÇÃO 
 
 
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Em algumas matérias, evoluímos já na Fase 1, em outras na Fase 2... 
 
O importante é você aprender direitinho como você deve revisar em 
casa fase. Pois é isso que vai otimizar o seu estudo e levar você de 
uma fase para a seguinte. 
Então, vamos falar de revisão em cada uma dessas fases. 
 
 
 
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Revisão na Fase 1 – Recém-nascido na matéria 
 
Nesta fase, o pior que você pode fazer é ficar “pirando” com revisões, 
ou com o fato de não estar lembrando o que estudou no dia anterior. 
Isso porque você acabou de entrar no processo de estudo na matéria. 
Já́ é extremamente desafiador entender as aulas, aprender tudo do 
zero, entender a o conteúdo, entender como estudar a matéria... Seu 
cérebro já ́está imensamente pressionado. 
É muito natural que você, nesta fase, não se lembre direito de TUDO o 
que estudou no dia anterior, E NÃO TEM PROBLEMA. 
Vamos fazer uma analogia? Por exemplo: você está aprendendo a 
dirigir. Se eu hoje explicar, na teoria, tudo o que você deve fazer 
quando entra em um carro, você até vai entender, certo? 
Mas, se eu perguntar no dia seguinte, você vai lembrar? Ora, claro que 
não! Você só́ vai começar a lembrar quando estiver treinando na rua, 
até que vai chegar o ponto em que estará́ tão automático dirigir que 
toda a teoria que eu lhe ensinei você vai lembrar em 2 segundos. 
No estudo é basicamente a mesma coisa. Só que você está começando 
e não tem tanta clareza disso. Você também não tem confiança de que 
o processo realmente será assim! 
Portanto, neste ponto em que você está́ (“Recém-nascido”), foque em: 
1) Entender relativamente bem a matéria durante a aula em 
vídeo/leitura do pdf; 
 
 
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2) Não perder muito tempo com pormenores, com a rebimboca 
da parafuseta, com o que for muito difícil; 
3) Se situar no assunto e entender as linhas gerais do que for 
ensinado. 
 
“Ahhhh, professora! Mas se eu aprender só isso não passo no 
concurso!”. 
Verdade!!! 
Não passa, por isso é que existem as demais Fases do Estudo 
(“Engatinhando” e “Andando”). 
Não esqueça que o aprendizado é como uma cebola! Acontece em 
etapas! 
Você está apenas no primeiro estágio, não queira queimar fases e fazer 
tudo de uma vez só, pois isso pode ser muito pior. 
Já vi alunos insistindo tanto em aprender tudo de um pdf que 
acabavam ficando 6 meses em apenas UM PDF! 
Por favor, não faça isso! 
Um estudante inteligente passa rapidamente pelos conteúdos 
nesta fase, pois sabe que logo os verá novamente! E, assim, 
maximizará sua aprendizagem, pois terá alternado entre os modos 
focado e difuso (se lembra deles?)! 
 
 
 
 
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Segure essa ansiedade e confie no processo! 
 
 
“Certo, professora. Mas então estudo sem fazer nada? Só lendo?”. 
Não. Use uma caneta marca-texto, daquelas amarelo-limão. Grife 
aquilo que você julgar importante, e que o professor também 
direcionar para isso. 
O ato de grifar terá duas funções: 
1) Aumentar a sua concentração durante o estudo, afinal grifando 
você estará interagindo com o material, de caneta na mão, 
marcando com atenção. 
2) Servir como indicativo do que deva ser revisado nesta etapa, 
enquanto você ainda não produziu o seu material de revisão. 
Portanto, frisando o que falei, esqueça fazer resumos nesta fase! 
Ora, o que é um resumo? 
Resumo é um compilado do que é mais importante para ser 
revisado depois, certo? 
Ocorre que você ainda não sabe o que é mais importante, e não 
tem como fazer esta seleção do que é mais importante, neste 
momento. 
 
 
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Justamente porque nesta fase tudo parece importante. Você está 
aprendendo a matéria. Tudo é novidade, tudo parece importante. 
Por isso, se você tentar fazer resumos nesta fase, vai levar um 
tempo IMENSO, vai fazer um resumo sem qualquer critério, longo 
e cheio de informações, que será inútil depois, pois muitas das 
coisas que você colocará no resumo você saberá naturalmente 
no futuro. 
A verdade é uma só́: você está no primeiro estágio do processo. Mesmo 
que você revise, falta muito ainda para ficar em ponto de bala. Você 
vai esquecer uma parte do que estuda, e isso é perfeitamente 
normal. 
 
Como você pode se preocupar em não 
esquecer se você mal e mal está conseguindo 
aprender? 
 
Por isso, nesta etapa, seu objetivo deve ser entender os assuntos 
da forma como falei acima e em passar “relativamente” rápido por 
todos eles, usando, para isso, uma caneta marca-texto durante a 
leitura. 
Portanto, ressalto: 
Não “pire o cabeção” com o que você não conseguir entender. 
Não pire em revisar tudo para não esquecer. 
 
 
www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Isso porque, mesmo revisando, você vai esquecer, ao menos um 
pouco. 
 
Algumas coisas só́ ficarão mais claras com 
o passar do tempo... Respeite o seu 
cérebro! 
 
Certo, professora. Mas como reviso nesta fase, então? 
Veja, você pode, com certa frequência: 
1) revisar os grifos feitos no material com a caneta marca-texto; 
2) revisar os mapas mentais e resumos prontos oferecidos pelos 
livros ou materiais de cursinho, ao final de cada pdf ou capítulo; 
3) revisar as questões que você tenha errado das provas 
anteriores feitas como simulado, referentes a assuntos que 
você já tenha estudado na teoria. 
Desde já, ressalto: é uma revisão perfeita, eficiente? 
Resposta: ainda não, pois a revisão perfeita e eficiente é feita 
com O SEU MATERIAL DE REVISÃO, elaborado por você. 
Só que, como disse, você ainda não tem condição de elaborar este 
material nesta fase, pois ainda está muito “cru”. 
Então, revise periodicamente de forma “improvisada”, pelos grifos ou 
mapas prontos, e siga em frente. 
“Beleza, professora. Mas com que frequência eu faço isso?”. 
 
 
www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Veja, eu gosto de fazer isso a cada duas semanas, um dia antes 
das provas anteriores feitas como simulado. 
Quê? Você não faz provas anteriores feitas como simulado? Eita... Isso 
é papo para outra hora, não quero desfocar do nosso assunto. 
Só recomendo, brevemente: 
1) Faça provas anteriores da área ou concurso que você pretende 
prestar, em casa, como simulado; 
2) Você consegue baixar essas provas gratuitamente na 
internet; 
3) Faça estas provas desde o início dos estudos, mesmo sem 
ter estudado todo o conteúdo. Uma coisa é o aprendizado do 
conteúdo, outra o aprendizado de como fazer provas. E esse 
aprendizado você só aprende fazendo provas, na prática. 
4) Revise um dia antes desta prova simulada, da forma como 
falamos aqui. 
Você vai perceber que o fato de você revisar um dia antes da prova 
anterior feita como simulado vai servir justamente como uma 
motivação para a sua revisão. 
Afinal esta revisão vai ajudar você a refrescar o conteúdo e fazer uma 
prova melhor! Ou seja, você não estará revisando para nada, à toa! 
Você estará revisando para ajudar e melhorar o seu desempenho na 
prova! 
E se lembra do que a gente falou lá no comecinho: 
 
 
 
 
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 O nosso cérebro entende as coisas mais 
facilmente quando este entendimento está 
associado a prazer e interesse. 
 
Assim, esta revisão será muito mais proveitosa, pois ela terá uma 
finalidade prática, uma utilidade: melhorar o seu desempenho na 
prova. 
Prova que você fará “um dia”, “futuramente”? 
Não, jamais. Prova que você fará no dia seguinte, em casa, como 
simulado. 
Aí, beleza, você fez a prova. Acabou por aí? 
Não. 
No dia seguinte da prova, no seu primeiro horário de estudo da 
matéria, você vai revisar as questões que você tenha errado na 
prova daquela matéria, referentes aos assuntos que você já 
tenha estudado na teoria. 
Por exemplo, digamos que você tenha estudado 4 das 20 aulas do 
curso de Direito Constitucional. Ou seja, ainda faltam 16 aulas a serem 
estudadas. 
Aí, você fez a prova anterior como simulado e, das 10 questões de 
Direito Constitucional, você acertou 3 questões. 
Ou seja, você errou 7 questões. 
 
 
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Destas 7 questões, 5 são de assuntos que você ainda não viu, 
referentes às 16 aulas que você ainda não estudou. 
Mas 2 questões você errou e são de assuntos daquelas 4 aulas 
que você já estudou. 
O que você vai fazer? 
No seu primeiro horário de estudo de Direito Constitucional após a 
prova você vai entender o seu erro nessas 2 questões. 
Você vai voltar às aulas destes dois assuntos, vai ver o que errou, 
vai escrever junto ao material, vai destacar esse erro, vai 
sinalizar no material que você errou isso e que é algo 
importante, tanto que caiu na prova. 
Veja: fazendo isso você está começando a perceber o que você estudou 
e acerta na prova, e o que você estudou e erra na prova. 
Ou seja, você está aprendendo a identificar aquilo que é o seu calo. 
Aquilo que é importante, que você estudou e mesmo assim erra. 
Aquilo que é a base da revisão nas Fases 2 e 3. 
Portanto, conforme você for avançando nas aulas e/ou nos pdfs... você 
vai aprendendo a engatinhar... 
Aconteceu comigo... Tinha uma noção das coisas, mas ainda 
errava muito dos exercícios e nas questões das provas... era a... 
 
 
 
 
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Revisão na Fase 2 – Estudante Engatinhando na matéria 
 
Nesta fase, eu já tinha visto todo o conteúdo da matéria ao menos 
uma vez. Tinha alguma noção das coisas, acertava alguns exercícios 
e errava outros tantos. Como uma criança aprendendo a andar. 
Ressalto: esta fase é a chave para que você seja um estudante-
profissional, que faz uma revisão eficiente. 
Antes de tudo, é gostaria de deixar claro uma coisa: 
 
É muito importante que não haja 
interrupção/pausa entre a “Fase 1” e a 
“Fase 2”. 
 
Ou seja, você deve continuar estudando a matéria de forma contínua, 
sem nunca parar!!! 
Isso também vale para a evolução entre a Fase 2 e a Fase 3, mas, 
aqui, no ponto em que estamos agora (engatinhando), isso é muito, 
muito importante! 
Digo isso porque este é o momento em que você pode estar se sentindo 
desanimado, pois já́ viu todo o conteúdo, mas ainda não acerta 
questões em um nível tão competitivo. 
Então, este é o momento em que muitos desistem... Uma pena! 
Desistir de andar quando você ainda era um bebê engatinhando... 
 
 
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Portanto, assim que você finalizou a “Fase 1”, deve seguir para a Fase 
2, sem pausas, para não esquecer o “pouco” que aprendeu no seu 
primeiro contato com a matéria. Ok? 
 
Seu cérebro precisa sentir uma continuidade. 
Se não houver esta continuidade, para ele 
será ́como se você nunca tivesse estudado 
qualquer conteúdo. 
 
É como na academia. Digamos que você tenha começado a fazer 
academia, a fazer musculação, e malhou durante 6 meses. 
Aí depois dos 6 meses, você fica desanimado em não ver tantos 
resultados e desiste da academia. 
3 meses depois você resolve voltar aos treinos. 
Pergunta: quando você voltar, será do mesmo ponto em que parou, 3 
meses antes? 
Poderá pegar o mesmo treino que estava fazendo antes de parar e usar 
agora? 
Resposta: não. Muito provavelmente você terá uma perda quase que 
total do que evoluiu nos 6 meses de treinos. 
Terá de voltar ao primeiro treino que fez no início dos 6 primeiros 
meses de treinos. Não conseguirá usar uma carga muito maior do que 
aquela do primeiro treino nos aparelhos.www.karinewaldrich.com.br #PotênciaPersistênciaPaciência 
Ou seja, quando retomar os treinos, após 3 meses parado, terá perdido 
quase tudo o que suou para conseguir nos 6 meses de treinos. 
No estudo acontece a mesma coisa. 
Se você interromper o estudo entre a Fase 1 e a Fase 2, vai regredir, 
a ponto de, se o tempo de interrupção for longo, ter de recomeçar os 
estudos do zero. 
É o que você quer? Não, certo? Nem eu. 
Portanto, NÃO CHUTE O BALDE, MIZERAVI! 
Dito isso, passemos aos fatos. 
Neste ponto em que você está, você focará todos os seus esforços 
no que eu chamo de FIXAÇÃO. 
A FIXAÇÃO é o processo de fazer e refazer 
muitas questões de cada assunto e, com base 
nos erros das questões e no que mais cai, 
elaborar um bom MATERIAL DE REVISÃO. 
Para fazer a FIXAÇÃO, você pode fazer as questões pares (ou 
ímpares) do mesmo material de estudo que você utilizou na primeira 
fase do estudo. Outras opções são fazer um curso em exercícios, ou 
então fazer baterias de exercícios. 
De toda a forma, é importante que na Fase 2 você tenha contato com 
vários exercícios. 
 
 
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Alguns deles serão relativamente tranquilos para você. Outros serão 
mais complicados, e ATENC ̧ÃO: é neles que você deve concentrar 
a sua energia. 
Por exemplo: quando você for refazer as questões pares dos pdfs, você 
vai acertar uma parte e vai errar outra (que parecerão grego). 
O que você deve fazer é: 
1) Se esforçar ao máximo para entender cada exercício que 
você tenha errado; 
2) Depois de entender, ou ao menos “aceitar” a resposta 
(depois de esgotar as possibilidades, quando você desiste de 
entender e simplesmente “aceita” aquela resposta), você vai 
marcar esse exercício com um sinal, uma bolinha, uma estrela, 
enfim. Vai deixar marcado e vai apagar a resposta, de modo que 
seja possível fazer esse exercício novamente; 
3) Vão ser estes exercícios que você vai REVISAR. Você vai 
montar um material de REVISÃO com estes exercícios que você 
errou e com o que você viu que mais cai. 
Professora, mas como é este Material de Revisão? 
Eu gosto de elaborar uma FOLHA DE REVISÃO, para cada pdf ou 
capítulo estudado. 
Nesta FOLHA DE REVISÃO, você colocará o que mais tenha 
errado e o que mais tenha julgado importante de cada 
capítulo/pdf. 
Olha que legal: agora, você já tem condição de fazer este 
julgamento! 
 
 
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Sim, você estudou o curso inteiro, já fez algumas provas anteriores 
como simulado, está refazendo uma parte das questões do seu 
material de estudos... 
Portanto, você já possui mais critério de julgamento. 
Você já consegue distinguir o que é mais ou menos importante. 
Dentro do que é mais importante, você já consegue perceber aquilo 
que você relativamente já aprendeu e aquilo que você mais erra, o 
que é o seu calo. 
Então, na FOLHA DE REVISÃO, você colocará o que mais tenha 
errado e o que mais tenha julgado importante de cada 
capítulo/pdf. 
Ou seja, se um curso em pdfs possui 15 pdfs, você vai elaborar 15 
folhas, com o que você mais errou e com o que mais cai em cada 
assunto. 
Desta forma, você terá um material produzido por você, de 
altíssimo nível, com a essência do que você precisa saber de cada 
assunto para acertar mais questões. 
Sugiro que você não faça algo com frases longas e usando folhas de 
cadernos, e sim algo esquematizado, com palavras chaves, 
fluxogramas e usando folhas A4 (sem linhas). 
Algo como se fosse um mapa mental, feito de forma breve e 
expressando o assunto através de um esquema com fluxogramas, de 
forma que seja eficiente para uma revisão rápida, inclusive antes da 
prova. 
 
 
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Isso porque, para o nosso cérebro, é mais eficiente “tentar lembrar” 
de um conceito do que simplesmente “ler” o conceito de mão-beijada 
no papel. 
“Como assim, professora?!” 
Bom, digamos que você faça um resumo sobre o “LIMPE”, que são 
princípios da disciplina de direito administrativo. 
Neste resumo você coloca tudo o que sabe sobre esta matéria. 
Quando você for ler novamente este resumo, o seu cérebro vai 
“desmerecer” o que está escrito ali, porque ele acha que sabe tudo 
o que está ali. 
Por conta disso, você não lerá com tanta atenção este resumo, e, por 
isso, essa leitura, além de relativamente inútil, será maçante e 
entediante. 
Contudo, se você fizer um compilado em esquemas, colocando 
palavras-chave, na hora de ler o seu cérebro fará o exercício de 
tentar, mentalmente, descrever estas palavras-chave. Ou seja, 
ao invés de uma leitura passiva e entediante, o que ocorrerá é um 
estudo ativo e participativo, um verdadeiro “treinamento” para o 
cérebro. 
Barbara Oakley, pesquisadora da Universidade de Oakland, aborda isso 
em seu livro “Learning How To Learn”. Segundo Oakley, usar a 
recordação, ou seja, a recuperação mental de ideias-chave, ao 
invés de fazer uma leitura passiva tornará seu tempo de estudo muito 
mais focado e eficaz. 
 
 
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DETALHE: eu fazia isso durante meu estudo, sem saber do livro da 
Barbara, sem nada. E funcionava muito. Cada palavra lida era um 
esforço mental para tentar lembrar de mais coisas. 
Além disso, fazendo isso, a sua aprendizagem seguirá o mesmo 
padrão que ocorrerá na prova, onde você lerá um conceito em 
uma questão e deverá lembrar do que ele significa para responder 
acertadamente e, por conseguinte, ser aprovado. 
Sacou o treinamento? 
Portanto, anote isso: 
É muito mais eficiente para o cérebro 
tentar recordar um conceito do que 
simplesmente ler o que o conceito 
significa. 
 
Fazer estas FOLHAS DE REVISÃO também é importante caso, na sua 
prova, haja alguma prova discursiva. A “espinha dorsal” da 
resposta pode estar em alguma folha que você tenha 
desenvolvido. 
Neste ponto, vou dar um depoimento pessoal. 
Quando fui estudar para a discursiva da Receita Federal, fiz FOLHAS 
DE REVISÃO de todos os capítulos de todos os materiais 
teóricos que eu tinha usado no estudo, para as seis matérias 
cobradas nesta etapa. 
Levei as folhas para o local de prova e revi todos até pouco antes 
de entrar na sala. 
 
 
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Quando fui responder as seis questões, mesmo que eu não soubesse 
o assunto em específico, visualizava o tema geral, ou seja, a qual 
capítulo do livro ela se referia. 
E, então, por mais que eu não soubesse o detalhe do detalhe, 
conseguia responder as questões ao menos em termos gerais, 
o que foi fundamental na minha aprovação e na melhoria de colocação 
(melhorei 10 posições na etapa discursiva do concurso, terminando o 
concurso em 39o geral). 
 
Então, FOLHAS DE REVISÃO são ótimas 
para revisar: você os faz de forma 
muito mais célere do que faria um 
longo resumo, e sempre terá ́a mão 
todos os conteúdos para serem 
visualizados e memorizados. 
 
Vamos à pergunta que sempre me fazem neste ponto: 
“Professora, posso usar mapas mentais comprados na internet?” 
Resposta: sim, mas como base para fazer o SEU MATERIAL DE 
REVISÃO! 
Os utilize para fazer os seus materiais, do seu jeito, com a sua 
letra, e colocando outras palavras-chave que podem não estar no mapa 
comprado. 
 
 
 
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Com certeza sua memória vai lembrar-se muito mais da informação 
que está em um mapa que você mesmo desenvolveu do que em 
materiais prontos. 
 
Personalizar o estudo é algo que faz com 
que os materiais deixem de ser “produtos”, 
meros objetos desconhecidos, e se tornem 
realmente conhecimento, o que realmente 
vai agregar à sua aprovação. 
 
Ah, veja que eu não estou falando (como em nenhum momento falei) 
para você fazer um resumo. 
Resumos costumam ser longos, enrolados, de difícil edição e, portanto, 
inúteis,porque com o tempo as informações que estão ali se tornam 
básicas e você terá́ de fazer um novo resumo. 
Já as FOLHAS DE REVISÃO, por serem mais sucintas e objetivas, 
permitem edição e reedição mais rápida! 
“Ok, professora, já entendi. Mas quando devo revisar estas FOLHAS 
DE REVISÃO?”. 
Resposta: UM DIA ANTES DAS PROVAS ANTERIORES QUE VOCÊ 
FARÁ COM FREQUÊNCIA! 
Eu fazia provas anteriores como simulado QUINZENALMENTE. 
Esta é a mesma frequência que meus alunos também fazem em 
meu programa de Coaching. 
 
 
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Você já sabe que para ser aprovado precisa treinar provas, certo? Falei 
sobre isso na Fase 1... 
Então, sempre que você fizer uma prova anterior de concurso, vai tirar 
o dia anterior marcado para a realização desta prova e vai reler todas 
as FOLHAS DE REVISÃO produzidas. 
Assim, como já disse, a revisão não será algo chato, maçante. 
Será algo que você fará com o objetivo de elevar a sua 
pontuação nas provas anteriores feitas como simulado! 
Deu pra sacar? Você transformou a revisão, algo chato e sem sentido, 
em uma maneira de acertar mais questões na prova! 
Isso é estudar com FOCO NO RESULTADO! Algo que vai fazer você 
ser aprovado muito mais rapidamente! 
Cada vez que você refizer as questões que anteriormente errou, a 
quantidade de questões assinaladas tende a diminuir, pois você vai 
aprendendo essas questões que inicialmente eram mais difíceis. 
Eis a mágica da aprendizagem! 
Este processo todo é rápido? Não. A Fase 2, em que você está 
“engatinhando”, se locomovendo, mas ainda não está andando, é tão 
ou mais longa do que a primeira. 
Não se preocupe em correr quando você estiver neste processo. 
Agora é hora de passar o “pente fino”. 
 
 
 
 
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É aqui que você vai sair do nível básico para se 
tornar um estudante avançado e competitivo. 
 
 
E, sempre, NÃO SE ESQUEC ̧A: não pare de estudar uma matéria que 
você já́ tenha começado. Nunca! Nem que você a estude por apenas 1 
ou 2 horas por semana. 
Mas sempre continue estudando. Ok? 
Matéria é igual filho: quando temos um filho novo não substituímos um 
filho anterior pelo novo. 
O que fazemos: damos um pouco menos de atenção para o filho mais 
velho, para darmos um pouco mais de atenção para o filho mais novo, 
a fim de criar intimidade com o mais novo, entender como ele é, qual 
seu jeito, como lidar com ele... 
Mas o filho mais velho continua lá, você continua se relacionando com 
ele, dando atenção, acompanhando, melhorando seu entendimento 
dele... 
Pois então, com as matérias acontece o mesmo. Você nunca vai tirar 
uma matéria do seu planejamento. Vai só acrescentar. Ok? 
Assim, conforme o estudo vai evoluindo, você vai fazer as Folhas de 
Revisão, usando os materiais estudados. 
Após isso, pode ir para sites de questões. Vai fazer novas questões e 
vai melhorar e ajustar as Folhas de Revisão produzidas, para que elas 
 
 
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estejam sempre atualizadíssimas com o que você continua errando nas 
questões. 
Vai também atualizar constantemente as Folhas de Revisão com as 
questões que continua errando nas provas anteriores feitas como 
simulado. 
Vai seguindo... Seguindo... 
Até que vai alcançar um nível de acertos entre 70-80% (no geral, pois 
sempre teremos aquelas matérias em que não fazemos essa quantia... 
para muitos isso ocorre com matérias peso 1, tipo Raciocínio Logico, 
ou então com TI...). 
É quando você estará́ pronto para se levantar e andar. Você estará́ 
na Fase 3 :) 
 
 
 
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Revisão na Fase 3 – Estudante Andando na matéria 
 
Entre trancos e barrancos, você está “andando” na matéria. 
Começou a ter mais de 70% de acerto nas provas e exercícios 
resolvidos da matéria. 
Possui um bom material de revisão feito por você (as FOLHAS DE 
REVISÃO) e tem domínio sobre coisas que antes eram impensadas. 
Primeiramente, PARABÉNS! 
Ter chegado até aqui é algo incrível! Você se mostrou um vencedor! 
Precisamos de apenas alguns ajustes para conquistar a nossa VAGA! 
O que você quer? Melhorar ainda mais seu índice de acertos na 
matéria. 
O que você não quer? Perder o índice que já ́conquistou, seja por 
esquecimento, seja por desânimo de estar estudando há algum 
tempo. 
Provavelmente, neste estágio, você pode até ter feito alguma prova de 
concurso, e ter ido mal, ou ter batido na trave. Minha mensagem para 
você é: não desista! Siga em frente! Você vai chegar lá, se persistir 
com determinação e coragem!!! 
Voltando a falar do seu estudo na matéria, como deve ser? 
Resposta: equilibrado. Conciliando muitos exercícios e teoria, 
novamente. 
 
 
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“Como assim, professora?”. 
Você vai fazer muitos exercícios, feitos em baterias, em materiais de 
questões comentadas ou em sites específicos de exercícios. 
Quando errar uma questão, vai apagar, ler rapidinho a resposta, e tudo 
bem? NÃO. 
Vai procurar a resposta, entender o erro, assistir a vídeo com a 
correção, mandar e-mail para o professor da matéria que você 
mais gosta para que ele lhe tire esta dúvida, postar em fóruns, no 
grupo (caso você tenha algum, não é obrigatório, ao contrário, alguns 
grupos podem até prejudicar), enfim... 
Nem que você perca UMA SEMANA no horário de estudo desta matéria 
tentando entender o erro... Perca. 
Esta é a hora. 
Eu perdi algum tempo tentando entender algumas questões-
chave, que posteriormente encontrei na prova do concurso em 
que fui aprovada. Soube resolver estas questões na prova porque 
havia insistido nelas durante a minha preparação. 
Com base nessas questões impossíveis que errava, ia 
complementando as minhas FOLHAS DE REVISÃO, acrescentando 
nelas estes conhecimentos e por vezes retirando delas informações que 
já haviam se tornado mais triviais e que eu já estava acertando sem 
dificuldades nas provas. 
Tirando esses casos extremos de questões impossíveis, o interessante 
nesta fase é você fazer questões de muitos assuntos em um curto 
espaço de tempo, de modo que você teste seus conhecimentos 
em diversos assuntos da matéria em um curto espaço de tempo. 
 
 
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Ou seja, nesta fase, você vai “abrir a geladeira” e colocar tudo o que 
está́ lá dentro na mesa, de modo que nada fique escondido. 
Além disso, é importante que você intercale exercícios com uma 
revisão teórica dos materiais onde estudou pela primeira ou 
segunda vez. 
É a hora de reler a teoria do livro, se atendo ao que não prestou 
atenção/entendeu da primeira vez. 
 
 
 
Neste ponto, eu reforço: seja humilde. 
 
 
Não queira sempre estudar apenas o material novo que o curso 
lançou, a “novidade”, aquele curso que o seu #concurfriend comprou. 
Seja humilde, pegue o seu livrinho cheio de rabiscos, os seus pdfs 
todos marcados, reveja aquele curso básico que você viu e que acha 
que já́ decorou... 
Você vai se surpreender com a quantidade de informações novas que 
vai aprender, pois antes o seu cérebro priorizava o que era mais 
compreensível (afinal, você era um estudante “recém-nascido” na 
matéria), mas agora que você já ́sabe andar o cérebro vai dar 
uma força e ressaltar o que não foi bem observado antes. 
 
 
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Grave isso: quando nosso cérebro 
percebe que gravamos algo mais fácil, 
“libera espaço” para que aprendamos 
algo mais complicado. Por isso, é tão 
importante estudar em etapas, em 
camadas, como uma “cebola”. 
 
Vejo muitos estudantes pisarem na bola neste estágio, achando que, 
por já ́terem visto um curso/livro uma ou duas vezes, sabiam 
tudo o que estava sendo dito nele. 
Uma pena... Perdem a chance de aprenderem algo novo e 
melhoraremas suas pontuações. 
Se você preferir, pode, também, usar algum livro novo, que você 
julgue ser mais aprofundado do que o material usado por você 
inicialmente. 
Mas tenha a certeza de que ele REALMENTE é mais aprofundado. Não 
estude um material novo por mero capricho e preguiça de pegar 
seus materiais antigos. 
Neste momento do estudo também, é bem importante revisar a 
literalidade das normas legais e infra legais. 
Você pode deixar um dia da semana apenas para ler a legislação, 
misturando matérias e assuntos, e assim revisando todas elas. 
 
 
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Assim, perceba que, na Fase 3, você terá ́ contato com tantos 
assuntos ao mesmo tempo que não fará sentido criar uma “regra” 
rígida de revisão. 
O lance é realmente você se expor à maior quantidade possível 
de assuntos em um curto espaço de tempo! 
Outra coisa muito importante é que você continue fazendo PROVAS 
ANTERIORES COMO SIMULADO com alguma frequência e, no dia 
anterior a estas provas, revise as FOLHAS DE REVISÃO que você 
produziu e continua melhorando. 
Você fará isso até que chegará o dia em que resolverá as questões de 
uma prova de concurso com uma intimidade que nunca pensou 
possuir. 
A mesma intimidade com que você construiu com seus MATERIAIS DE 
REVISÃO que lhe acompanharam por todo este período. 
A insegurança vai te acompanhar nesse momento? Sim, claro, ela 
nunca nos abandona rs. 
Mas essa será́ a prova da sua vida. A prova da sua APROVAÇÃO! 
 
A prova da sua APROVAÇÃO existe! 
Insista, persista, tenha fé! 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
 
Perceba, portanto, que revisar é muito, muito importante. 
Sempre estar em contato com os assuntos estudados faz com 
que não se esqueçamos do que foi aprendido. 
Se você acha que uma regra rígida pode lhe ajudar a revisar sem lhe 
desestimular, invista nisso! 
Pode ser feita uma tabela de revisão. Existem planilhas prontas que 
controlam as revisões, e podem ser adquiridas na internet. Você 
alimenta a planilha todos os dias com o que estudou, e ela retornará 
com as datas em que você deverá revisar. 
(Só de pensar em ter de perder tempo alimentando planilhas ao invés 
de me focar em melhorar meu entendimento dos assuntos e meus 
resultados nas provas já sinto calafrios... Para mim, é uma burocracia 
inútil, que gera uma falsa sensação de produtividade). 
Mas, se você for como eu, e achar que a revisão engessada vira mais 
um “problema” do que uma “solução”, use as dicas que comentei neste 
artigo para incorporar a revisão à sua rotina de forma prática e 
natural. 
O lance é tornar esse processo de revisão algo natural, 
orgânico, fluido, que faça com que você perceba a sua evolução 
e ateste o que vem aprendendo. 
Algo que estimule a estudar e seguir em frente nessa etapa tão 
importante e honrosa rumo à aprovação. 
 
 
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Espero que este livro tenha contribuído com seus estudos. 
Bons estudos e um grande beijo! :) 
Prof. Karine Waldrich 
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