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03 Apostilas CCVE - 2022 EAD - Nocoes Primeiros Socorros

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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ 
 
Maria IZOLDA CELA de Arruda Coelho 
GOVERNADORA DO ESTADO DO CEARÁ 
 
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL - SSPDS 
 
SANDRO Luciano CARON de Moraes - DPF 
SECRETÁRIO DA SSPDS 
 
ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO CEARÁ – AESP|CE 
 
Antônio CLAIRTON Alves de Abreu – CEL PM 
DIRETOR-GERAL DA AESP|CE 
 
NARTAN da Costa Andrade - DPC 
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA AESP|CE 
 
HUMBERTO Rodrigues Dias – CEL BM 
COORDENADOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA AESP|CE 
 
José ROBERTO de Moura Correia – TC PM 
COORDENADOR ACADÊMICO PEDAGÓGICO DA AESP|CE 
 
Francisca ADEIRLA Freitas da Silva – CAP PM 
SECRETÁRIA ACADÊMICA DA AESP|CE 
 
CURSO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA - CCVE/2022 
 
DISCIPLINA 
Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social 
 
CONTEUDISTA 
Waldomiro Loreto do Nascimento 
 
REVISÃO 
Samara Dantas Pinheiro 
 
FORMATAÇÃO 
Joelson Pimentel da Silva 
 
• 2022 • 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1 
2. NOÇÕES DE PRIMEIRO SOCORROS ................................................................................. 2 
2.1. Sinalização do local de acidente; ............................................................................... 3 
2.2. Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e 
outros; ........................................................................................................................... 10 
2.3. Verificação das condições gerais de vítima de acidente ou enfermo; ...................... 11 
3. O VEÍCULO COMO AGENTE POLUIDOR DO MEIO AMBIENTE ........................................ 20 
3.1. Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos ...... 21 
3.2. Emissão de gases e partículas (fumaça). ................................................................. 23 
3.3. Emissão sonora. ...................................................................................................... 24 
3.4. Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente. .............. 25 
4. O INDIVÍDUO, O GRUPO E A SOCIEDADE. ..................................................................... 27 
4.1. Relacionamento interpessoal. ................................................................................. 27 
4.2. O indivíduo como cidadão....................................................................................... 28 
4.3. A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB. ........................................ 30 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
 
A disciplina de Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio 
Social, do curso de condutores de Veículos de Emergência (CCVE) vem trazer informações 
sobre como o condutor veicular deve se portar diante de emergências, sobre o respeito 
ao meio ambiente e sobre as responsabilidades em caso da não observância das regras de 
trânsito, dentre outros. 
A previsão legal que fundamenta a realização desta disciplina está no artigo 145 do 
Código de Trânsito Brasileiro (lei 9.503/1997) e no artigo 33 da Resolução 168/2004, bem 
como o anexo II desta, que trata com especificidade da Estrutura Curricular Básica, 
Abordagem Didático-Pedagógica e Disposições Gerais dos Cursos, em que o seu módulo 
III menciona as disciplinas que serão abordadas em nosso estudo e divididas em três 
unidades: 
 
 Primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou passageiro enfermo; 
 O veículo como agente poluidor do meio ambiente; 
 O indivíduo, o grupo e a sociedade. 
 
Nesse contexto, a abordagem será feita de modo a auxiliar o condutor a ter um bom 
convívio no trânsito, conhecer a importância do meio ambiente para o trafego, definir as 
atitudes que devem ser tomadas em casos de sinistros com vítimas, mostrar posturas e 
relações que se deve ter diante de deslocamentos tanto como condutor quanto como 
pedestre. 
No que diz respeito a primeiros socorros, a abordagem é básica, mas permite o 
conhecimento de alguns procedimentos e o reconhecimento de situações e estados da 
vítima para que informações sejam repassadas corretamente para equipe de socorro 
médico especializado, já que, exceto condutor de ambulância, dificilmente haverá 
Equipamentos de Proteção Individual à disposição em sua viatura, o que é necessário 
para garantir a sua segurança do atendimento para o condutor e para a vítima. 
 
 
 
2 
2. NOÇÕES DE PRIMEIRO SOCORROS 
 
Primeiros socorros podem ser definidos como os cuidados imediatos prestados a 
uma pessoa, seja ela vítima de acidentes ou de mal súbito, que possui risco de vida, de 
modo a manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições usando 
medidas e procedimentos até a chegada da assistência qualificada. 
O número de vítimas de acidente de trânsito é tão grande que é considerado um 
problema de saúde pública. Conceitos estatísticos mostram que a violência no trânsito é 
preocupante, apesar de o número ter reduzido nos últimos anos. O Relatório Anual de 
Segurança Viária afirma que, de acordo com o DATASUS, no Brasil, em 2017, 36.430 
pessoas morreram em decorrência de acidentes de transporte, o que denota uma taxa de 
17,1 pessoas a cada 100.000 habitantes. Em 2018, foram registradas 226 vítimas fatais 
nas vias da cidade de Fortaleza, número 11,7% menor do que em 2017 e 40% menor do 
que em 2014. Tal estatística coloca os acidentes de trânsito como a 12ª causa de morte na 
cidade. Em 2016, foi a 6ª causa. 
 
 
Figura 1.1. Acidente de trânsito com vítima presa em ferragens na Barra do Ceará, Fortaleza. (Foto: site da SSPDS em 09/09/2019). 
 
Esses dados estatísticos confirmam que a violência no trânsito é um problema de 
saúde pública, demandando, dessa forma, de ações de segurança e primeiros socorros, o 
que em um acidente é fundamental para amenizar a condição inicial de uma vítima. Mas 
afinal, o que abordar em uma vítima de acidente? 
Primeiramente, é importante ficar claro que não há necessidade de ser um 
especialista para saber adotar (ou não adotar) algumas atitudes e medidas para minimizar 
ou contornar acidentes envolvendo vítimas que decorreram de alguma ação ou omissão 
vinda do trânsito terrestre de veículos ou pedestres. 
 
 
3 
Iniciando seus questionamentos para ser um excelente condutor de veículo de 
emergência, deve-se vir logo a primeira dúvida: 
 
 
Quem é a pessoa mais 
importante em uma cena de 
incidente de trânsito? 
 
Óbvio que a vítima deve ser a que necessita de mais atenção, mas ela por si só não 
fará diferença após o acontecimento do sinistro. Por isso a pessoa mais importante é você 
que estará no local do acidente pronto para fazer a diferença e minimizar os danos do 
pós-evento. Dessa forma, é muito importante compreender o cenário para saber se 
portar em um local de sinistro de modo a sempre estar atento quanto às questões de 
isolamento e segurança do local, reconhecer o estado de gravidade da (as) vítima (as), 
saber quais apoios pedir em determinadas situações. A lógica e a interpretação de fatores 
que se apresentem na ocasião são muito importantes para as medidas a serem adotadas 
na cena, sempre primando pelo quesito da segurança, evitando que as circunstancias do 
sinistro se agravem. Vale salientar que é de extrema importância manter a calma para 
que ser possível raciocinar e controlar a situação 
 
2.1. Sinalização do local de acidente; 
 
Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou dificultando a passagem 
normal dos outros veículos. Dessa forma, esteja certo de que situações de perigo vão 
ocorrer (novos acidentes ou atropelamentos), se você demorar muito ou não sinalizar o 
localde forma adequada. Algumas regras são fundamentais para você fazer a sinalização 
do acidente: 
 
 O local está seguro? 
 Esta via é movimentada? Qual o limite de velocidade? 
 Como está a condição climática agora? 
 Relatos de testemunhas no local? (Caso você não tenha presenciado o 
acidente) 
 
4 
 Quantos veículos estão envolvidos no acidente? 
 O veiculo possui carga de produtos perigosos? 
 Existe vazamento de combustíveis ou algum poste da rede elétrica foi 
atingido? 
 Qual a condição das vítimas? Estão presas? Estão em difícil acesso? Risco 
iminente de morte? 
 
Depois de analisada toda a cena, conhecendo suas especificidades, você deve 
garantir a segurança do local. 
 
Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o 
acidente para haver tempo suficiente para parar ou diminuir a velocidade. No caso de vias 
de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso alertar os motoristas antes 
que eles percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar 
a atenção e desviar. Nem é preciso dizer que a sinalização deverá ser feita antes da 
visualização nos dois sentidos (ida e volta) nos casos em que o acidente interferir no 
tráfego das duas mãos de direção. A sinalização deve ser executada garantindo que quem 
passe na região compreenda e respeite o isolamento. Essa ação será determinante para 
que não ocorra um novo acidente. Algumas situações devem ser evitadas: 
 
 Má sinalização ou ausência desta no local de um acidente; 
 Transeuntes curiosos no local para ver o acontecido; 
 Condutores que param o veículo repentinamente próximo ao local para 
verificar. 
 
 
Mas afinal o que é 
sinalização e o que posso 
considerar como sinalização? 
 
A sinalização de acidente de trânsito pode ser definida como a instalação, disposição 
ou o conjunto de sinais que através de uma via de comunicação sonora e/ou visuais, 
proporcionam clareza, informação, facilidade e mais segurança à circulação. 
 
 
5 
 
 
Essa sinalização pode ser executada por meios sonoros, tais como silvos de apito, 
sirene de viaturas de emergência ou falas do agente no local, bem como de forma visual 
quer seja por cones de trânsito, triangulo de emergência, galhos de arvores, cavaletes, 
própria viatura ou qualquer outro objeto que cause destaque visual. 
 
 
Figura 2.2. Sinalização na via com cone e galhos de árvore. 
 
Se estiver à noite ou com neblina, a sinalização deve ser feita com materiais 
luminosos. Lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos devem sempre ser utilizados. 
Ao atender uma ocorrência de acidente de trânsito terrestre, os princípios para 
sinalização do local e estabelecimento da posição da viatura são de responsabilidade do 
condutor. 
O condutor após estacionar a viatura, deve fazer a sinalização do local com cones 
usando as devidas distâncias, portanto deve se ater primeiro a regulamentação de 
velocidade da via, pois é através desta informação que se posicionará a sinalização. A 
sinalização deve ser feita de modo a ser visível pelos motoristas de outros veículos, antes 
que eles vejam o acidente. 
 
6 
A tabela abaixo apresenta as distâncias a serem obedecidas e, em caso de condições 
adversas, como chuva, neblina, fumaça na via ou qualquer outra situação que cause 
dificuldade de trafegabilidade o valor será o dobro. 
 
Tipo da via Velocidade 
máxima 
permitida 
Distância de inicio da 
sinalização (condições 
normais da via) 
Distância de inicio da 
sinalização (condições 
adversas da via) 
Local 30 km/h 30 passos 60 passos 
Coletora 40 km/h 40 passos 80 passos 
Arterial 60 km/h 60 passos 120 passos 
Trânsito rápido 80 km/h 80 passos 160 passos 
Rodovias 110 km/h 110 passos 220 passos 
 
Observação: considere cada passo equivalente a aproximadamente a 01 (um) metro. 
 
As distâncias para o início da sinalização são calculadas com base no espaço 
necessário para o veículo parar após iniciar a frenagem somando ao tempo de reação do 
motorista. Ao iniciar a sinalização, o condutor deve colocar um cone a cada 10 (dez) 
metros, até chegar ao local do acidente. 
No sentido após o acidente, deve-se colocar um cone a distância mínima da 
sinalização da via para a visualização do condutor que venha ao contra fluxo para que 
possa reduzir a velocidade. 
Veja um exemplo de uma sinalização de um acidente em uma rodovia, de dia e em 
condições normais de trafego, você como condutor de veículo de emergência deverá 
colocar o primeiro cone a 110 metros aproximadamente e a cada 10 metros colocar um, 
perfazendo o posicionamento de 11 cones. 
 
 
 
7 
Claro que possivelmente você analisa que dificilmente existirão onze cones em uma 
viatura. Sendo isso observado na carga da viatura, utiliza-se a quantidade que tiver, e os 
distribui equitativamente no decorrer da distância a ser sinalizada. Caso não possua 
nenhum cone, podem ser usados galhos no lugar ao percorrer da distância. 
Cada tipo de viatura terá sua posição de estacionamento em maneira especifica no 
local, justamente para facilitar a forma de trabalho de cada guarnição no local. Vejamos 
cada uma: 
 
Viatura Policial: 
 
 
Figura 2.3. Viatura antiga da PMESP. 
 
Independente de qual força pertença, uma viatura de polícia deve ser estacionada 
ao menos a 15 metros antes, na faixa que está o acidente do local do sinistro, a favor do 
sentido do fluxo, de forma transversal e com luminosos ligados. 
O veículo em forma transversal bloqueia e garante segurança nos trabalhos das 
guarnições na cena, pois caso haja uma colisão de um veículo despercebido na viatura, 
esta se desloca de lado, não indo direto ao local da zona quente1 da ocorrência. 
O intermitente luminoso ligado facilita a visualização à longa distância, orientando 
aos demais condutores em ambos os fluxos que um serviço de emergência se situa 
naquela região. 
 
 
1 Zona quente é uma nomenclatura adotada no SCI (Sistema de Comando de Incidentes) que é o local onde está o centro da ocorrência fato. Devendo ser 
este local totalmente isolado, podendo adentrar lá somente os agentes capacitados e equipados para intervir na condição do sinistro. 
 
8 
 
Ambulância: 
 
 
Figura 2.4. Viatura tipo resgate do CBM Ce. 
 
A ambulância pode ser utilizada de duas formas para dar segurança do local, 
dependendo se ela chega primeiro ou só após outra viatura. 
Se chegar primeiro, o condutor deverá posicionar a viatura da mesma maneira como 
referida no caso da polícia, mas caso já tenha uma viatura da polícia ou de salvamento do 
Corpo de Bombeiros Militar, deve ser estacionada após o local do acidente, facilitando a 
remoção de vítimas ou enfermos, pois as portas traseiras ficam a frente do local e 
também pelo fato de estar mais protegida por ter uma viatura na retaguarda fazendo a 
sinalização e segurança. 
 
 
 
9 
Viaturas do Corpo de Bombeiros Militar: 
 
 
Figura 2.5. Viatura do salvamento do CBMCE. 
 
O condutor do Corpo de Bombeiros Militar, devido às especificidades de ocorrências 
atendidas pela corporação e distinções de viaturas sejam elas ABT (Auto Bomba Tanque), 
AT (Auto Tanque), AS (Auto Salvamento), AEM (Auto Escada Mecânica), ASP (Auto 
Salvamento Praia), AHQ (Auto Hidro Químico), deve proceder corretamente quanto ao 
estacionamento das viaturas, conforme determina o Plano Operacional Padrão (POP) 
adotado pelo órgão. 
 
 
Figura 2.6. Viatura ABT38 do CBMCE . 
 
 
 
10 
2.2. Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, 
ambulância, concessionária da via e outros; 
 
 
Figura 2.7. Isolamento de cena de acidente de trânsito em rodovia pela Polícia Militar. (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução). 
 
Após a segurança e sinalização do local do acidente estiverem garantidas, inicia-se a 
resolução da ocorrência, para tanto, após analisado todo cenário, deve-se manter a calmae ter o entendimento de quais órgãos devem ser acionados para o apoio e resolução mais 
eficiente. Nesse momento, observa-se quais os serviços essenciais são necessários, policia 
militar, SAMU, Corpo de Bombeiros, serviço da concessionária de energia, PRF, defesa 
civil, pericia forense. 
O Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros, ou os SAMUs recebem chamados via 
telefone, em que é realizada uma triagem prévia e equipes treinadas são enviadas em 
viaturas e ambulâncias equipadas para o atendimento. 
Após uma primeira avaliação, os feridos são atendidos emergencialmente para, em 
seguida, serem transferidos às devidas unidades de saúde. Se forem identificadas vítimas 
presa em ferragens, o resgate do Corpo de Bombeiros é acionado, já que possui 
equipamento adequado para esse tipo de ocorrência. Em caso de risco de incêndio, 
viaturas de combate a incêndio também são acionadas para garantir a segurança das 
equipes e das vítimas. 
A polícia militar possui importante função em uma cena de acidente, pois garante o 
isolamento da área, a ordem das pessoas no local, evita furtos de cargas ou pertences das 
vítimas, além de muitas vezes ser a primeira guarnição a chegar ao local. 
 
 
11 
Os atendimentos de emergência são serviços gratuitos, com números de telefone 
padronizados em todo o Brasil. Se você precisar chamar socorro médico adicional, use um 
celular ou peça para alguém que esteja passando para telefonar ou avisar em percurso 
caso o local seja ruim para cobertura de sinal para celular. 
 
Os telefones de emergência mais comuns são: 
 
ÓRGÃO / ENTIDADE NÚMERO 
Polícia Militar (território nacional) / AMC e Guarda Municipal 
(Fortaleza) 
190 
Polícia Rodoviária Federal 191 
Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU) 192 
Corpo de Bombeiros Militar 193 
Defesa Civil 199 
Companhia de energia ENEL 0800 285 0196 
Tabela 2.1. Telefones de serviços de emergência. 
 
2.3. Verificação das condições gerais de vítima de acidente 
ou enfermo; 
 
Analise a cena na figura 2.8. que se apresenta abaixo. 
 
 
Figura 2.8. Acidente de trânsito envolvendo um caminhão e uma motocicleta na estrada real, RJ. (Foto: Blog Mudanças RJ). 
 
 
12 
 
Quais as conclusões que 
podemos tirar sobre as possíveis 
condições do condutor? 
 
Como é possível avaliar o estado de saúde da vítima apenas vendo a cena do 
acidente? É preciso avaliar a vítima, checando a priori no local os seus principais sinais 
vitais, que são a responsividade, circulação sanguínea e respiração. 
A mais efetiva técnica para pessoas com conhecimentos básicos em primeiros 
socorros para saber como estão as condições da vítima é o método ABCDE, que de forma 
rápida lhe traz uma analise do estado da vítima, seja ela clinica ou trauma. No transcorrer 
da sua atividade de condutor de veículos de emergência verá, principalmente em 
acidentes de trânsito, vítimas de traumas. Mas vejamos o que significa cada item do 
método ABCDE: 
 
A – Abertura das vias aéreas: É o tratamento da via aérea e estabilização da coluna 
cervical. 
B – Boa ventilação: Verificar a respiração, frequência respiratória, sua intensidade e 
na ausência desta fornecer oxigênio para evitar a hipóxia da vitima. 
C – Circulação sanguínea: Verificar a perfusão capilar, batimentos cardíacos, conter 
de possíveis hemorragias. 
D – Déficit neurológico: É necessário um exame visual da situação da função 
cerebral. Ver o comportamento da vítima, analisando se está ansiosa, sonolenta, irritada, 
desorientada, ou qualquer outra condição que não condiz com o estado normal. 
E – exposição da vítima: Deve-se agir tendo percepção ao corpo da vítima, buscando 
locais de lesões, hemorragias, queimaduras, objetos penetrados na epiderme e outros. É 
importante também, depois de verificadas as condições gerais e contornadas, prezar pelo 
controle de hipotermia, podendo utilizar um lençol limpo, se houver. 
 
Estabilização controle cervical 
 
É necessário que ao chegar, depois de avaliados o local e a segurança, se inicie a 
avaliação primária de modo a estabilizar a situação da vítima. De preferência aborde com 
 
13 
apoio de uma pessoa da equipe, caso não seja possível, oriente qualquer cidadão que 
esteja no local ao que deve ser feito. Deixe-o totalmente consciente que ele fará o que 
você disser, mostrando que você vai comandar as ações. 
 
 
Figura 2.9. Estabilização de cervical de vítima de um trauma 
(Foto: PHTLS, 8ª edição). 
 
Em situação de trauma ou de suspeita de trauma, deve-se atentar sempre sobre 
possível lesão de coluna vertebral, considerando sempre a pior condição, pois lesões 
nessa região causam sequelas permanentes. 
Conforme figura, deve-se apoiar firmemente a cabeça da vítima usando as duas 
mãos em apoio à região temporal do crânio, que se situa nas laterais da face. Após esse 
feito, de forma delicada, se eleva um pouco o mento para cima para desobstrução das 
vias aéreas, observando se a vítima respira. 
 
Sinais Vitais 
 
Durante a sua avaliação de vítima alguns sinais podem trazer bastantes informações, 
mesmo com a vítima inconsciente. Vejamos os principais: 
 
Sistema circulatório: 
 
Por ser um sistema seja fechado no nosso organismo, o vazamento sanguíneo 
apresenta sinais externos que se tornam perceptíveis, desde que esteja orientado a 
percebê-los. 
 
14 
Pode-se perceber pela pele através de percepções de coloração, pois a cor roxa, 
conhecida como cianose, é um sinal de interrupção de circulação sanguínea naquela 
região. Outra forma de analisar pela verificação da perfusão, que é o retorno do 
preenchimento capilar, que deve ser em torno de aproximadamente dois segundos. 
Passado esse lapso temporal, tem-se a dedução também de déficit de fluxo sanguíneo. 
Outro sinal é a frequência e amplitude do pulso, bem perceptível na região lateral do 
pescoço abaixo da articulação mandibular, conhecido como pulso carotídeo. 
 
Sistema respiratório: 
 
Funciona em comunhão com o sistema circulatório. A sua avaliação permite o 
correto funcionamento desses. A percepção se dá pelos movimentos respiratórios e sua 
frequência que no adulto normal em repouso é de 12 a 18 respirações por minuto. Em 
recém-nascidos o valor normal é de 30 a 40 respirações por minuto e em crianças de 25 a 
30 respirações por minuto. 
 
Sistema tegumentar: 
 
A presença de sudorese, pele amarelada, contração involuntária de músculos são 
indícios de que a vítima está com inicio de hipotermia. Essa hipotermia pode ser causada 
por várias situações. 
 
Olhos: 
 
A identificação das formas das pupilas dos olhos auxiliam essa avaliação primária, 
podendo estar isocóricas, anisocóricas, miose e midríase. Cada forma traz importantes 
informações sobre algumas condições da vítima, como vemos em descrição na figura 
abaixo: 
 
 
15 
 
Figura 2.10. Ilustração de maneira de avaliação do diâmetro das pupilas. 
 
Controle de hemorragias 
 
O principal objetivo na contenção de hemorragias é evitar o estado de choque 
hipovolêmico da vítima, por isso fazer esse controle de sangramento com compressas ou 
com a própria vestimenta da pessoa, aplicando em cima do ferimento uma pressão para 
obstruir a passagem de sangue até a coagulação sanguínea, e após isso não remover a 
compressa até a chegada da equipe de socorrista chegarem ao local. Isso é fundamental 
para que seu estado de saúde não se agrave. Caso a vítima esteja consciente, ela própria 
pode fazer a contenção, sempre mantendo a calma e orientando-a da forma correta do 
procedimento. 
 
Traumas de crânio e extremidades 
 
Os traumas são muito comuns em acidentes de transito. Eles podem trazer graves 
perdas para a vítima caso não haja tratamento em tempo hábil e se complicam 
dependendo da região do organismo que elas afetem. 
Um trauma na região da cabeça pode envolver o couro cabeludo, crânio e encéfalo, 
isoladamente ou simultaneamente. É de considerável gravidade e merecetotal atenção, 
mesmo que não haja nenhuma lesão visível, pois uma mínima lesão poderá causar 
provocar consequências irreversíveis. 
Os traumas de extremidades normalmente causam dificuldades de locomoção da 
vítima, já que são os membros superiores, os membros inferiores, as cinturas escapular e 
pélvica. Geralmente comprometem ossos, articulações e músculos, causando edemas 
(inchaço), esmagamento, lacerações, amputações. 
 
16 
Os tipos mais comuns de lesões nas extremidades são: 
 
Lesões vasculares: Hemorragias 
 
 
Figura 2.11. Tipos de lesões vasculares. 
 
Ocasionam perda de volume sanguíneo, em que, dependendo de sua severidade, 
pode acarretar choque hipovolêmico. Classificam-se, quanto ao tipo, em hemorragias 
internas (quando não possui extravasamento de sangue para fora do organismo) e 
externas (quando a perda de sangue é visível, sejam por ferimentos cutâneos ou orifícios 
naturais quais sejam narinas, ouvidos, boca, órgãos genitais ou ânus). 
O tratamento dessa lesão dependerá de qual vaso sanguíneo foi atingido, se arterial, 
venoso ou capilar. No entanto, vários vasos sanguíneos podem ser atingidos ao mesmo 
tempo, o que faz necessitar de atendimento mais breve e mais complexo. 
As lesões vasculares arteriais são mais graves devido à profundidade da lesão e a 
rápida perda de volume sanguíneo. 
 
Instabilidade tecido ósseo: Fraturas e luxações. 
 
É qualquer interrupção na continuidade de um osso. Podendo ser classificada 
quanto ao traço, sendo completa ou incompleta, ou quanto ao foco sendo fechada ou 
aberta (exposta). 
A imobilização do membro é de vital importância para que não haja laceração e/ou 
agravamento maior da lesão, pois a fratura do tecido ósseo além de causarem intensa 
dor, pode ferir cartilagens e musculatura que esteja ao redor da lesão. 
 
 
17 
Lesões de partes moles: Distensões e luxações. 
 
São as deformações ocorridas nas inserções e origens entre tecidos ósseos, que 
possuem ligamentos, líquidos e cartilagens. 
As comuns são a luxação, deslocamento de dois ou mais ossos com relação ao seu 
ponto de articulação normal, e a entorse que ocorre quando a articulação executa um 
movimento em não conformidade com seu grau de amplitude normal, podendo lesionar 
ligamentos ao redor da articulação. 
 
 
 
Figura 2.12. Luxação e Entorse 
 
Amputação: Esmagamento ou secção do membro. 
 
É a descontinuidade de parte do membro do restante do corpo por decorrência de 
um evento traumático. 
 
 
 
18 
Esse tipo de lesão é muito comum em acidentes de trânsito, principalmente com 
motociclistas e são de extrema gravidade, pois instabilizam o organismo da pessoa de 
forma instantânea. Possuem como características hemorragias intensas, vítima em 
principio de estado de choque, intenso desequilíbrio emocional e secção do membro ou 
seu esmagamento. 
É muito importante manter a calma nesse tipo de ocorrência para fazer de imediato 
o controle da hemorragia severa, mas isso deve ser feito caso o socorrista tenha 
segurança mínima para atuar a fim de evitar contaminação. 
Em caso de amputação, se o pedaço do membro for encontrado, é importante 
colocar água corrente para retirar impurezas ou partículas e o envolva a um pano ou saco 
limpos. A preservação do membro é fundamental e deve ser entregue a equipe de 
socorro da ambulância que conduzirá a vítima ao hospital. 
 
Condições neurológicas da vítima. 
 
Uma rápida avaliação do estado neurológico deve determinar o nível de consciência 
e a reatividade pupilar do traumatizado. O rebaixamento do nível de consciência é 
indicativo de diminuição da oxigenação, lesão direta do encéfalo ou uso de drogas e/ou 
álcool. Na avaliação inicial, utiliza-se o método AVDI. 
 
A – Alerta 
V – Resposta ao estimulo verbal 
D – Responde a estímulo doloroso 
I – Inconsciente 
 
 
19 
 
Figura 2.12. Sistema AVDI. (PHTLS, 2016). 
 
A disfunção neurológica é reconhecida por um exame neurológico rápido (o doente 
está consciente, responde vocalmente à dor ou está inconsciente), ou seja, durante a 
visualização a vítima estava acordada, forneceu resposta verbal mesmo que 
incompreensível, respondeu involuntariamente a dor, não apresentou nenhum sinal de 
resposta. 
 
O que não fazer com uma vítima de acidente de trânsito? 
 
Visto os princípios básicos de primeiros socorros e entendimentos para fazer uma 
avaliação primária que permita o repasse de informações mais consistentes em um 
pedido de apoio, algumas ações e não podem ser executadas durante a ocorrência que 
podem ser: 
 
 Não remover a vítima, (salvo em caso de extrema emergência que possa 
causar risco imediato de morte da vítima); 
 Não remover objetos empalados nas vítimas; 
 Não oferecer nenhum tipo de medicação, comida e ou bebida, (inclusive 
água); 
 Evitar movimentos bruscos na cabeça da vítima; 
 
 
20 
 Evitar palavras desagradáveis na cena do acidente tipo: “virou presunto”, 
“inês”; 
 Não entrar em contato físico direto com a vítima caso, exceto quando esteja 
com EPI de nível pré-hospitalar; 
 Não atuar de forma direta, caso não sinta segurança pessoal, para o tipo de 
evento ali presente. 
 
3. O VEÍCULO COMO AGENTE POLUIDOR DO MEIO AMBIENTE 
 
 
Figura 3.1. Emissão de gases sujos 
 
Por mais benefícios que os veículos automotores possam trazer para a sociedade, 
pela facilidade e rapidez em deslocamentos, conforto e segurança, podem promover uma 
serie de efeitos colaterais que causam instabilidade e prejuízos ao ecossistema local e 
global, sejam por emissão gases poluentes, pela queima de combustíveis fósseis, ou 
barulhos que causam transtornos sonoros o ambiente. 
Entende-se por poluição a deterioração das condições ambientais que pode atingir o 
ar, a água e o solo. Várias cidades vêm adotando medidas restritivas com o intuito de 
minimizar os impactos negativos ao ambiente. Esse é considerado um tema de 
preocupação de caráter global, resguardadas as especificidades de cada local, havendo 
necessidade de ser abordada de forma sistemática. (SEST/SENAT, 2009.) 
 
 
 
21 
3.1. Regulamentação do CONAMA sobre poluição 
ambiental causada por veículos 
 
Para obter um controle desses malefícios, foi instituída a Lei 6.938/81 que dispõe 
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90, o 
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, que é o órgão consultivo e deliberativo 
do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA. 
Mas para saber que existe o CONAMA, devemos saber quais as atribuições e 
competências desse órgão. Estas são citadas conforme o Ministério do Meio Ambiente 
(2017): 
 
É da competência do CONAMA: 
 
 Estabelecer, mediante proposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e 
dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, dos demais órgãos integrantes do 
SISNAMA e de Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o 
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser 
concedido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e Municípios e 
supervisionado pelo referido Instituto; 
 Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas 
e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, 
requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem como às 
entidades privadas, informações, notadamente as indispensáveis à apreciação 
de Estudos Prévios de Impacto Ambiental e respectivos Relatórios, no caso de 
obras ou atividades de significativa degradação ambiental, em especial nas 
áreas consideradas patrimônio nacional; 
 Decidir, por meio da Câmara Especial Recursal - CER, em última instância 
administrativa, em grau de recurso, sobre as multas e outras penalidades 
impostas pelo IBAMA; 
 Determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de 
benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou 
condicional, e a perda ou suspensãode participação em linhas de 
financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; 
http://www.mma.gov.br/port/conama/legipesq.cfm?tipo=1&numero=6938&ano=1981&texto=
http://www.mma.gov.br/port/conama/legipesq.cfm?tipo=2&numero=99274&ano=1990&texto=
 
22 
 Estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da 
poluição causada por veículos automotores, aeronaves e embarcações, 
mediante audiência dos Ministérios competentes; 
 Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção 
da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos 
ambientais, principalmente os hídricos; 
 Estabelecer os critérios técnicos para a declaração de áreas críticas, saturadas 
ou em vias de saturação; 
 Acompanhar a implementação do Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza-SNUC conforme disposto no inciso I do art. 6 o 
da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000; 
 Estabelecer sistemática de monitoramento, avaliação e cumprimento das 
normas ambientais; 
 Incentivar a criação, a estruturação e o fortalecimento institucional dos 
Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente e gestão de recursos 
ambientais e dos Comitês de Bacia Hidrográfica; 
 Avaliar regularmente a implementação e a execução da política e normas 
ambientais do País, estabelecendo sistemas de indicadores; 
 Recomendar ao órgão ambiental competente a elaboração do Relatório de 
Qualidade Ambiental, previsto no inciso X do art. 9 o da Lei 6.938, de 1981; 
 Estabelecer sistema de divulgação de seus trabalhos; 
 Promover a integração dos órgãos colegiados de meio ambiente; 
 Elaborar, aprovar e acompanhar a implementação da Agenda Nacional do 
Meio Ambiente, a ser proposta aos órgãos e às entidades do SISNAMA, sob a 
forma de recomendação; 
 Deliberar, sob a forma de resoluções, proposições, recomendações e moções, 
visando o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente; 
 Elaborar o seu regimento interno. 
 
 
 
 
 
23 
3.2. Emissão de gases e partículas (fumaça). 
 
A poluição veicular ocorre não somente pela queima dos combustíveis, diversos 
outros fatores também contribuem para a degradação ambiental. 
O atrito dos pneus no asfalto libera além de partículas devido ao constante atrito, a 
fumaça em caso de uma frenagem brusca, por exemplo. Os freios também emitem 
partículas devido ao seu uso continuo que também contribuem como forma poluente. 
Os escapamentos dos veículos movidos à gasolina ou diesel lançam gases tóxicos no 
ar, dentre os quais se destacam o monóxido e o dióxido de carbono, além dos compostos 
sulfurosos. Também emanam do escapamento substâncias de reações ocorridas com óleo 
lubrificante do motor do veículo. 
 
 
Figura 3.2. Emissão de gases de um escapamento. 
(Foto: Tribuna do norte / reprodução). 
 
O CTB, em seu Art. 97, determina que as características dos veículos, inclusive em 
relação às emissões, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para 
registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo Contran, em função de suas 
aplicações. 
Já no Art. 231, o CTB estabelece que transitar com veículo produzindo fumaça, gases 
ou partículas em níveis superiores aos fixados pelo Contran é infração grave, prevendo 
penalidade de multa e medida administrativa de retenção do veículo para regularização. 
 
 
 
24 
3.3. Emissão sonora. 
 
Ruídos indesejados no trânsito, como o escapamento barulhento de uma 
motocicleta, ruído excessivo devido à falta de catalisador ou parte do escapamento do 
veículo, caminhões antigos que na arrancada da aceleração causam incomodo auditivo, 
tudo isso causa estresse, desequilíbrio emocional, dor no ouvido, irritação, cefaleia, que 
somados a carga intensa de trânsito causam desgaste físico ao condutor e aos pedestres. 
As consequências da poluição sonora sobre cada organismo dependem de fatores 
como a intensidade, frequência, continuidade ou intermitência, duração da exposição e, 
também, de características físicas e de saúde da pessoa. 
 
 
Figura 3.3. Poluição sonora por escapamento irregular. 
(Foto: Tribuna do norte / reprodução). 
 
Para tentar reduzir a poluição sonora, o CTB estabelece como infrações o uso 
prolongado e sucessivo da buzina, o uso no veículo de equipamentos com som ou volume 
de frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN, e o uso indevido de aparelho 
de alarme que produza sons e ruídos que perturbem o sossego público, entre outras. 
De acordo com o Art. 227. do CTB, constitui infração leve, com penalidade de multa 
usar buzina: 
 
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a 
condutores de outros veículos; 
 
25 
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto; 
III - entre as vinte e duas e as seis horas; 
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização; 
V - em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo Contran. 
 
O CTB estabelece como infração grave, em seu Art.228 usar no veículo equipamento 
com som em volume ou frequência que não sejam regularizados pelo Contran. 
Haverá penalidade de multa com retenção do veículo para regularização. O Art. 229 
estabelece que usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e 
ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo Contran 
constitui infração média, com penalidades de multa e apreensão do veículo. 
 
3.4. Manutenção preventiva do veículo para preservação 
do meio ambiente. 
 
Uma manutenção programada e bem realizada é fundamental para que a vida útil 
prescrita de um veículo ou de um equipamento seja maximizada com a devida segurança 
de seu uso, tanto no que se refere ao seu desempenho quanto à sua disponibilidade. 
 
 
Figura 3.4. Manutenção preventiva periódica dos componentes do veículo. 
 
 
 
 
26 
Alguns dos principais objetivos da manutenção preventiva são: 
 
 Otimizar os insumos garantindo segurança e reduzindo impactos ambientais; 
 Garantir a frota disponível para a operação do serviço; 
 Manter o controle histórico da manutenção no período de vida útil do veículo. 
 
A manutenção preventiva é efetuada frequentemente de acordo com critérios pré-
estabelecidos para cada item do veículo, a fim de reduzir a probabilidade de falha do 
automóvel ou a degradação de um serviço efetuado. Os tipos de manutenção preventiva 
são: 
 
 Manutenção Sistemática: de acordo com o tempo de uso do equipamento; 
 Manutenção Condicional: executada de acordo com o estado do 
equipamento após a evolução de um sintoma significativo. 
 
A manutenção sistemática ou programada é realizada geralmente em intervalos 
fixos. Especialistas recomendam que ela seja adotada somente se sua utilização criar uma 
oportunidade para reduzir falhas que não são detectáveis antecipadamente ou se ela for 
imposta por exigência de produção ou segurança. (SEST/SENAT, 2009.) 
A manutenção preventiva evita que potenciais problemas ocorram e possibilita a 
tomada de ações para aumentar a segurança e evitar acidentes. (SEST/SENAT, 2009.) 
 
Dentre outros, são itens básicos que devem ser verificados: 
 Cintos de segurança; 
 Direção; 
 Freios; 
 Limpadores de pára-brisa; 
 Nível de água do radiador; 
 Nível de óleo do motor; 
 Pneus e rodas; 
 Sistemas de iluminamento: (Faróis, lanternas, luz de freio, pisca-pisca e pisca-
alerta); 
 Sistemas de ABS e Air Bag. 
 
27 
4. O INDIVÍDUO, O GRUPO E A SOCIEDADE. 
 
Imagine que em uma grande extensão da malha viária, cada veículo é uma pessoa, 
com sentimentos, anseios, emoções que são transpassadas e aplicadas na forma de se 
conduzir no trânsito. 
 
 
Figura 3.5. Congestionamento de 18 horas na Indonésia. 
(Foto: 24 Brasil). 
 
Quando se dirige, sem perceber, ocorrem interações com outros condutores, desde 
a dar um jogo de luzes para dar passagem, ligar a seta esquerdapara sinalizar que fará 
uma conversão, o acionamento do pisca alerta para informar aos da retaguarda que algo 
anormal está à frente da via. A postura que o condutor de veículo de emergência adota 
no tráfego traz informações aos demais condutores, mostrando se a situação de 
deslocamento é emergência ou não. 
Essa interação ocorre porque o trânsito é uma comunidade de pessoas que buscam 
objetivos e convívios comuns, quais sejam deslocamento seguro, condução de cargas e 
produtos, trabalho ou até lazer. 
 
4.1. Relacionamento interpessoal. 
 
O convívio no trânsito é algo que sempre existirá para o condutor. Essa relação de 
convívio será de acordo com o tipo de relacionamento praticado durante o deslocamento 
a um determinado local. 
Essa interação é ditada conforme o relacionamento interpessoal que muda 
dependendo do contexto em que se está inserido. Isso significa que o seu modo de se 
 
28 
relacionar no ambiente de trabalho não será igual ao seu relacionamento no trânsito, da 
mesma forma que você terá comportamentos diferentes se estiver no meio de uma 
comunidade ao invés de estar entre amigos. 
No entanto, para que esse feedback seja positivo com outros condutores na 
comunidade “malha viária”, é necessário possuir autocontrole, paciência, resistência a 
fadiga, resiliência e estar bem consigo mesmo. É importante não permitir que problemas 
familiares, financeiros ou pessoais venham a intervir o desempenho na condução de um 
veículo de emergência. 
Empatia é um fator considerável, pois colocar-se no lugar do próximo muda o 
comportamento das pessoas, pois assim é possível perceber a necessidade do próximo, 
respeitando-o sempre. Isso contribui significativamente para um deslocamento com mais 
responsabilidade e segurança. 
Algumas características podem ser consideradas habilidades pessoais e que facilitam 
as relações, por exemplo: 
 
 Comunicar ideias de forma clara e precisa em situações individuais e de grupo; 
 Ouvir e compreender o que os outros dizem; 
 Aceitar críticas sem fortes reações emocionais defensivas; 
 Fornecer feedback (retorno) aos outros de modo útil e construtivo; 
 Ter percepção e consciência de necessidades, sentimentos e reações dos 
outros; 
 Reconhecer e lidar com conflitos e hostilidade dos outros; 
 Procurar relacionamento mais próximo com as pessoas, dar e receber afeto no 
seu grupo de trabalho. (SEST/SENAT, 2009.) 
 
4.2. O indivíduo como cidadão. 
 
As normas de conduta são definidas por leis e códigos. No Brasil, a lei máxima é a 
Constituição Federal (CF), que prevê uma série de direitos individuais, compostos tanto 
por direitos do homem (ou direitos fundamentais) quanto por direitos sociais. 
Essa distinção se faz porque os chamados direitos do homem são aqueles inerentes 
à condição humana, cabendo ao Estado, por meio da Constituição, não o dever de criá-
 
29 
los, mas somente de reconhecê-los como pré-existentes. 
A Constituição trata dos direitos sociais em um capítulo próprio. São direitos sociais 
definidos na CF: educação, saúde, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção 
à maternidade e à infância e a assistência Entende-se que, ao falar nisso, a Constituição 
está tratando do mínimo necessário à realização da dignidade humana. 
O direito à saúde implica que, nos casos de doença, cada indivíduo tenha direito a 
um tratamento condizente com os avanços da medicina, não importando a sua situação 
econômica. Esse direito exige do Estado garantia da continuidade da vida, executando 
medidas e serviços que previnam e tratem as doenças. 
Quanto ao trânsito de pessoas e veículos terrestres, está regido as normas direitos, 
deveres, garantias e competências pela lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui 
o código de trânsito brasileiro, trazendo como direitos e deveres de todos as condições de 
segurança para o trânsito, e as garantias de defesa a vida, a preservação da saúde e do 
meio ambiente pelos órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de 
Trânsito, conforme é transcrito abaixo trecho do artigo 1º que contém algumas das 
disposições preliminares: 
 
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território 
nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. 
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, 
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga. 
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos 
e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no 
âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar 
esse direito. 
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito 
respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos 
causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e 
manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do 
direito do trânsito seguro. 
§ 4º (VETADO) 
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de 
Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a 
preservação da saúde e do meio-ambiente. (CTB, 1997). 
 
 
 
30 
4.3. A responsabilidade civil e criminal do condutor e o 
CTB. 
 
 
Figura 4.1. Campanha do maio amarelo, atenção pela vida”, 
(Foto: Paulo Guerra). 
 
Pelos preceitos da norma legal do CTB, ao proprietário do veículo caberá sempre a 
responsabilidade pela infração referente à prévia regularização e preenchimento das 
formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação 
e inalterabilidade de suas características, componentes, agregados, habilitação legal e 
compatível de seus condutores, quando esta for exigida e outras disposições que deva 
observar. 
Já ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos 
praticados na direção do veículo. Ou seja, o proprietário do veículo é o responsável por 
deixar este em perfeitas condições de circulação para que ofereça segurança. Como por 
exemplo, a responsabilidade por licenciar o veículo e ao condutor do veículo são 
atribuídas as responsabilidades pelas as infrações de trânsito. Também serve de exemplo 
a responsabilidade por uma ultrapassagem realizada em local proibido pela sinalização. 
De acordo com o Art. 291 do CTB, aos crimes cometidos na direção de veículos 
automotores aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, 
se o CTB não dispuser de modo diverso, bem como, no que couber, a Lei nº 9.099, de 26 
de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá 
outras providências. 
O Art. 301 deixa claro que ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito 
com vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se o condutor 
prestar pronto e integral socorro à vítima. O que se deseja com esse artigo é que a vítima 
não fique ao desamparo. Essa previsão legal favorece a todos, o condutor que provocou 
 
31 
o acidente e a vítima que recebe o pronto e integral socorro. Não caberá prisão em 
flagrante na ocasião do acidente se houver prestação ou providência de socorro 
(acionamento de autoridades públicas, socorro médico e etc.) por parte dos envolvidos, 
no entanto, deverá haver abertura de inquérito policial junto à polícia judiciária para que 
sejam investigadas as circunstâncias do acidente. 
Os crimes dolosos praticados na condução de veículos automotores serão regidos 
pelo Código Penal Brasileiro. Já a responsabilidade civil ocorre, por exemplo, em 
situações em que é causado algum dano à propriedade pública ou privada, em que, 
identificado o causador e após sentença de conciliação ou judicial, o responsável irá arcar 
com os valores referentes à correção do dano causado. 
Para Hely Lopes Meirelles“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade 
pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na 
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”, atendo-se a importância 
que ao ser condutor de veículo de emergência, agente público, quando envolver-se ou 
presenciar estando na função, sinistros envolvendo vítimas, tem pela obrigação legal, de 
prestar socorro, gerenciar a ocorrência e solicitar o apoio necessário para resguardar ao 
máximo a integridade da pessoa vitimada. 
 
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http://www.anfavea.com.br/documentos/capitulo5seguranca.pdf> Acesso em: 02 de 
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Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, Publicação em 17 de junho de 
1986, págs. 8792-8795. 
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emissão de poluentes e ruídos, como exigência para o licenciamento de veículos 
automotores nos municípios abrangidos pelo Plano de Controle da Poluição por Veículos 
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Noções de Primeiros Socorros no Trânsito / Ilustração e projeto gráfico de Estúdio 
K/Walker - São Paulo : ABRAMET – 2005

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