Buscar

contextualizada de farmacognosia nota 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

METABÓLITOS SECUNDÁRIOS VEGETAIS
Maria Luiza de Oliveira
01426704
Farmácia
Desde a antiguidade, o homem faz uso de plantas para alívio de sintomas de algumas doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 85% utilizam as conhecidas plantas medicinais. Essa ação terapêutica ocorre devido aos metabólitos secundários vegetais, que desempenham importantes funções para adaptação e sobrevivências das plantas, e também possuem fonte de substâncias farmacologicamente ativas (FUMAGALI et al, 2008). São divididos em três grandes grupos: terpenos, compostos fenólicos e alcaloides. Esses produtos secundários podem atuar como antibióticos, antifúngicos, antivirais, expectorantes, calmantes, cicatrizante e várias outras ações farmacológicas. Mas também servem de proteção de predadores, atração de polinizadores, efeitos alelopáticos e proteção contra perca de água e temperaturas para dar as plantas resistência ao ambiente que está inserida.
Dentre várias espécies de plantas medicinais utilizadas popularmente podemos citar a Aloe vera, que apresenta propriedades cicatrizantes, bactericida, hidratantes, laxantes, antifúngicas e anti-inflamatórias. Essas atividades farmacêuticas são atribuídos aos seus principais constituintes como por exemplo, a aloína que tem efeito biológico laxativa e anti-inflamatória, acemanana possui ação imunoprotetora, imunomoduladora e cicatrizante, a glucomanana também com ação imunomoduladora, os compostos fenólicos que produz ação anti-inflamatória, antinoceciptiva e imunomoduladora, as antraquinonas isoladas do exsudado da Aloe vera apresentaram atividade antimicrobiana e efeitos antivirais (SOUSA et al, 2020).
Visto que os metabólitos secundários possuem atividades biológicas importantes, várias técnicas podem ser empregadas para realizar testes qualitativos e quantitativos desses metabólitos. Para o teste qualitativo emprega-se a análise fitoquímica que são baseados em reações químicas que resultam mudança de cor e/ou precipitado característicos em tubos de ensaios e placas de toques (LACERDA, 2016). São rápidos e de baixo custo, por isso mais utilizados. Para cada grupo de metabólitos são escolhidos reações químicas de caracterização, por exemplo, para os alcaloides utiliza-se o reagente de Mayer e reagente de Dragendorff. Para as antraquinonas, reação de Borntrager. Para os flavonoides reação de Shinoda; saponinas reação hemolítica; taninos reação com solução de gelatina a 1%, reação com FeCl3 e reação de Stiasny (MATOS, 2009).
Para quantificação desses metabólitos, a espectrofotometria UV visível é de fácil reprodução, viabilidade econômica e sua característica mais importante é a seleção de radiação monocromática, possibilitando inúmeras determinações quantitativas regidas pela lei de Beer-Lambert (GOMES 2020). Pode-se utilizar também outros métodos analíticos tais como: cromatografia em alta camada delgada, cromatografia líquida de alta eficiência (HPTLC) e cromatografia gasosa.
Referências:
FREITAS, V. S.; RODRIGUES, R. A. F.; GASPI, F. O. G. Propriedades farmacológicas da Aloe vera (L.) Burm. f. Revista brasileira de plantas medicinais, v. 16, p. 299-307, 2014.Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbpm/a/xVWmRtwnWBjLcSmMJKjcCcN/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 26 jul 2022.
FUMAGALI, Elisângela et al. Produção de metabólitos secundários em cultura de células e tecidos de plantas: O exemplo dos gêneros Tabernaemontana e Aspidosperma. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, p. 627-641, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-695X2008000400022. Acesso em 26 jul 2022.
GOMES, Ana Klarissa Soares. Otimização e validação de método espectrofotométrico para o doseamento de cumarinas na espécie Amburana cearensis (Fr. Allemão) AC Smith. 2020. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37669. Acesso em 28 jul 2022.
LACERDA, Gabriela Eustáquio et al. Composição química, fitoquímica e dosagem de metais pesados das cascas das folhas secas e do gel liofilizado de Aloe Vera cultivadas em hortas comunitárias da cidade de Palmas, Tocantins. 2016. Disponível em: http://hdl.handle.net/11612/329. Acesso em 26 jul 2022.
SOARES, Nayane et al. Técnicas de prospecção fitoquímica e sua importância para o estudo de biomoléculas derivadas de plantas. Enciclopédia Biosfera, v. 13, n. 24, 2016. Disponível em: https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016b/agrarias/Tecnica%20de%20prospeccao.pdf. Acesso em 27 jul 2022.
 SOBREIRA, Ana Laura de Cabral et al. Avaliação de aspectos legais e qualidade de um produto fitoterápico à base de graviola e associações. 2016. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7860. Acesso em 26 jul 2022.
SOUSA, E. A. O.; NEVES, E. A.; ALVES, C. R. Potencial terapêutico de Aloe vera (Aloe barbadensis): Uma breve revisão. Rev. Virtual Quim, v. 12, n. 2, p. 378-388, 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Carlucio-Alves/publication/341066831_Therapeutic_Potential_of_Aloe_Vera_Aloe_Barbadensis_A_Brief_Review/links/5efc6f0e299bf18816f61b90/Therapeutic-Potential-of-Aloe-Vera-Aloe-Barbadensis-A-Brief-Review.pdf. Acesso em 26 jul 2022.

Continue navegando

Outros materiais