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CONTEXTUALIZADA de Farmacognosia pura

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FARMACOGNOSIA PURA 
 
 Farmacognosia teve seu início de estudo através do modelo de observação e hábito, índios começaram a notar a interação dos animais com as plantas e raízes, folhas e casca de arvores, eles faziam a ingestão para combater infecções intestinais, notava-se também rigor físico e agilidade de outros animais que se alimentavam também de algumas sementes. A medicina das plantas foi se aprofundando com o passar dos tempos e através de estudos científicos foi possível sintetizar esses princípios ativos para comercialização em grande escala em farmácias e drogarias. Pautando-se em (Cordel GA 1993) a farmacognosia analisa a composição química de origem vegetal e seus fatores que podem fazê-la variar, é apreciar sua qualidade e os métodos de controle, é conhecer a estrutura e propriedades dos princípios ativos como também a sua atividade farmacológica. 
 Através do metabolismo secundário das plantas que confere a elas proteção e meios para se adaptar ao seu habitat a qual está inserida, sendo possível através da fitoquímica realizar a extração, purificação e determinação de princípios ativos que possuem atividade benéfica a saúde humana com efeitos terapêuticos e farmacológicos atuando como cicatrizantes, antibióticos, anti-inflamatório e analgésicos, emolientes entre outras atividades farmacêuticas. Na literatura embasada em (RASKIN et al., 2002). Afirma-se que os metabolitos secundários são altamente específicos e desempenham um papel importante na evolução dos vegetais e na interação com os seres vivos. Destaca-se às principais classes de moléculas: terpenos, compostos fenólicos e nitrogenados. 
 Comumente conhecida como babosa (aloe vera) usada em feridas e queimaduras para aliviar o prurido e o inchaço, com atividades anti-inflamatórias e antibacterianas, pauta-se em (OLIVEIRA, 2007) seus princípios medicinais identificados até o momento são atribuídos aos compostos fenólicos e polissacarídeos, destacando as aloínas que possuem efeitos anti-inflamatório e laxante (barbaloína e isobarbaloína) dentre os compostos fenólicos do tipo antronas, cromonas e fenil-pirronas. Utiliza-se métodos quantitativos e qualitativos para extração e aplicação dos metabolitos para uso das ciências farmacêuticas. Na utilização de métodos qualitativos na aloe vera é analisado através SPOT TEST cromatográfico (STC) onde seu constituinte químico é detectado através das reações que resultaram em desenvolvimento de coloração ou formação de precipitado característico métodos muito utilizados devido seu baixo custo. 
Dessa forma Sobrinho (2011) destaca que os métodos quantitativos usados para quantificar metabolitos através de modelos espectrofotométricos é a análise através de compostos na região do ultravioleta ou visível, pode ser usado em virtude da praticidade e serem reprodutíveis e baratos levando em consideração outros modelos instrumentais, permitindo a quantificação de compostos da aloe vera. Outras técnicas pode também aplicadas como Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE. Em resumo, metabólitos secundários apresenta muitas aplicações práticas e na pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas suas descobertas criam soluções e inovações para o alivio de doenças e descoberta de cura. 
 
 
REFERÊNCIAS 
Cordel GA 1993. Pharmacognosy – New roots for an old science. In: Atta-urRahman (Ed.) Studies in Natural Products Chemistry, vol. 13, Amsterdam: Elsevier, p. 629-675. 2. Bruneton J 1993. Pharmacognosiephytochimi Disponível em https://www.ufjf.br/proplamed/atividades/fitoterapia/plantas-medicinais-nasociedade/ Acesso em 03 de agosto de 2022 
 
OLIVEIRA, E. T. Micropropagação e Acompanhamento Bioquímico, Fisiológico e Nutricional da babosa (Aloe vera (L.) Burm. f) cultivada extra vitro em doses de nitrogênio. Tese (Doutorado em Ciências) – Programa de Pós Graduação em Ciências. Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2007. Disponível em https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/329/1/Gabriela%20Eustaquio%20
Lacerda%20-%20Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf Acesso em 03 de Agosto 2022 
 
RASKIN, I. et al. Plants and Human Health in the Twenty-First Century. Trends Biotechnology, v. 20, n. 12, p. 522-531, 2002. Disponível em file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/9705-Texto%20do%20artigo-368651-10-20200309.pdf Acesso em 03 de agosto de 2022 
 
SOARES, I. M.; BASTOS, E. G. B.; PEIXOTO SOBRINHO, T. J. da S.; ALVIM, T. da C.; SILVEIRA, M. A. da; AGUIAR, R. W. de A.; ASCÊNCIO, S. D. Conteúdo fenólico e atividade antioxidante de diferentes cultivares de Ipomoea batatas (L.) Lam. obtidas por melhoramento genético para produção industrial de etanol. Rev Ciênc Farm Básica Apl., v. 35, n. 3, p. 479-488, 2014. 
Disponível 	em 
https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/329/1/Gabriela%20Eustaquio%20
Lacerda%20-%20Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf Acesso em 03 de Agosto 2022 
Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 15(1): 
Jan./Mar. 	2005 	Disponível 	em 
https://www.scielo.br/j/rbfar/a/s9FZgBwksyYcgbP9pJWs4QS/?lang=pt&format= pdf Acesso em 03 de agosto de 2022 
https://www.ufjf.br/proplamed/atividades/fitoterapia/plantas-medicinais-nasociedade/ Acesso em 03 de agosto de 2022 
https://www.iicweb.org/scientiachromatographica.com/files/v8n4a01.pdf Acesso em 03 de agosto de 2022

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