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Trabalho da Semana 04 De acordo com o trabalho desenvolvido por Barthes, seu livro Mitologia, mito é uma linguagem sem limites substanciais, e tem como função transformar uma intenção histórica em natureza. Lendo isso, mesmo com todo o meu já despertado interesse pela mitologia, principalmente grega, fiquei mais curioso ainda e tentado a pesquisar afundo sobre o que é o mito. Após algumas leituras, cheguei à mesma conclusão que Barthes. Tudo pode ser mito! Acredito que o que faz o mito ser mito, é justamente toda a magia e simbolismo que é usado para transmitir e explicar suas crenças para as gerações, ou seja, a maneira que visa “fugir” da realidade para transmitir um conjunto de acontecimentos que partiu da própria realidade e que no fundo não o revela por completo, o que acaba dando ao mito um aspecto misterioso fantástico! Desta forma, compreendemos o porquê da impaciência de Barthes ao perceber a naturalidade com que Natureza e História são confundidas por nossa sociedade. Às vezes não nos damos conta, mas o mito está mais presente em nossas vidas do que imaginamos. Muitas das palavras e termos que usamos hoje para nos referir a alguma coisa são derivados de personagens mitológicos, como por exemplo, as palavras ‘Cronograma’, ‘Cronológico’, ‘Crono’, etc., todas originárias de Cronos, o deus do tempo. Não é atoa que todas estas palavras têm uma característica temporal. Concluindo, o mito faz parte de nossas vidas e de nossa formação de ideias. Quem foi aquele que jamais participou de um festival histórico e que disse não gostar de ouvir a avó contando suas histórias mitológicas? Não fosse pelo limite de palavras que possuo, adoraria levar este tema adiante.
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