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Relatório Circuitos Elétricos Resistivos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CAMPUS A. C. SIMÕES 
BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL 
E SANITÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUITOS ELÉTRICOS RESISTIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amanda Constantino Monteiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ 
2022
CIRCUITOS ELÉTRICOS RESISTIVOS 
Amanda Constantino Monteiro 
 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
 
Circuitos elétricos são definidos como um caminho que contém ligações de 
componentes elétricos, cuja corrente elétrica pode transitar devido à aplicação de uma 
diferença de potencial proveniente de uma fonte de tensão. A classificação dos circuitos, 
se baseia nas diferentes maneiras como a corrente circula por ele e também pela 
configuração das conexões dos diferentes elementos que o constituí. 
Analisando os tipos de circuitos em razão da configuração de suas conexões, 
temos três tipo de circuito – o circuito elétrico em série, cujos terminais dos dispositivos 
são configurados em sequência ou seja; o terminal de saída de um dispositivo é 
conectado ao terminal de entrada do próximo dispositivo. O segundo tipo de circuito é o 
paralelo, onde os terminais de entrada ou de todos os dispositivos são conectados uns 
aos outros, e o mesmo ocorre aos terminais de saída. E por último os circuitos elétricos 
mistos, que é uma junção das conexões em série e paralelas. 
Dessa forma, por meio dos experimentos realizados e dos estudos efetuados, 
buscamos observar o comportamento dos circuitos elétricos definidos pela configuração 
de suas conexões, buscando avaliar suas características e também os aspectos 
relacionados a tensão, corrente e potência elétrica do circuito e verificar a relação desses 
com os componentes e estrutura do circuito. 
Para tal, utilizamos durante o experimento a fonte de alimentação variável, cinco 
fios para ligação (do tipo banana-banana), instrumentos de medida; como o 
amperímetro, voltímetro e o ohmímetro, lâmpadas (de 6V - 0,22A) e placas para o 
circuito com soquetes de conexões. Montamos a estrutura conforme a Figura 1, e 
iniciamos as marcações relacionadas aos valores da corrente, tensão e a potência 
aplicada ao circuito. 
 
 
 
Figura 1 – Montagem inicial do sistema com a conexão das lâmpadas. 
 
 
 
 
 
 
2- RESULTADOS 
 
 
Na primeira etapa do experimento realizamos as medições da corrente elétrica, 
tensão elétrica e da potência em um circuito em série, utilizando as três lâmpadas. Os 
resultados das medições estão dispostos na Tabela 1. 
 
Componente 
Corrente 
elétrica (A) 
Tensão 
elétrica (V) 
Potência (W) 
Circuito + 
Fonte de 
Alimentação 
0,11 3,32 0,365 
Lâmpada 1 0,144 2,07 0,298 
Lâmpada 2 0,144 2,05 0,295 
Lâmpada 3 0,144 1,14 0,164 
Fonte de 
alimentação 
0,144 5,42 0,780 
 
Tabela 1 – Valores de tensão, corrente e potência para o circuito em série. 
 
Além da observações dos valores em alguns pontos do circuito, também realizamos 
alguns testes, como por exemplo apagamos uma das lâmpadas do sistema e notamos que 
as demais também se apagaram. No entanto, ao realizarmos um curto circuito em uma 
das lâmpadas, as outras permaneceram acesas e com maior intensidade luminosa. 
Na segunda parte do experimento, montamos um circuito paralelo, como se observa 
na Figura 2. Realizamos as mesmas marcações anteriormente realizadas, e dispomos os 
dados na Tabela 2. 
 
 
 
Figura 2 – Sistema de montagem para um Circuito em 
paralelo com as três lâmpadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componente 
Corrente 
elétrica (A) 
Tensão 
elétrica (V) 
Potência (W) 
Circuito + 
Fonte de 
Alimentação 
0,34 1,09 0,371 
Lâmpada 1 0,78 4,87 3,799 
Lâmpada 2 0,78 4,87 3,799 
Lâmpada 3 0,79 4,85 3,832 
Fonte de 
alimentação 
0,79 4,89 3,863 
 
Tabela 2 – Valores de tensão, corrente e potência para o circuito em paralelo. 
 
Realizamos novamente os testes com as lâmpadas e o resultado foi que ao desligar 
uma das lâmpadas as outras permaceram acesas e nos objetos de medição, observamos 
que a corrente diminuiu enquanto que a voltagem aumentou. Ao realizar o curto circuito, 
todas apagaram novamente e a contagem de corrente e voltagem foi para zero. 
Na terceira e última parte mudamos o circuito para misto, e realizamos as mesmas 
medições e testes. 
 
Componente 
Corrente 
elétrica (A) 
Tensão 
elétrica (V) 
Potência (W) 
Circuito + Fonte 
de Alimentação 
0,17 2,51 0,427 
Lâmpada 1 0,26 1,47 0,382 
Lâmpada 2 0,13 3,54 0,460 
Lâmpada 3 0,13 1,75 0,228 
Fonte de 
alimentação 
0,26 5,31 1,381 
 
Tabela 3 – Valores de tensão, corrente e potência para o circuito misto. 
 
Nos testes com as lâmpadas, observamos o seguinte; quando apagavamos a 
lâmpada no lado em série da conexão, todas as lâmpadas se apagavam e ao fazer o 
mesmo no lado paralelo do circuito apenas a lâmpada em questão se apagava, não 
havendo efeito nas outras lâmpadas do sistema. Ao realizar o curto circuito no lado em 
série apenas a lâmpada do local apagava, e ao fazer o mesmo no lado paralelo, as duas 
desse lado da conexão apagavam. Assim, podemos perceber que o circuito misto possuí 
as caracaterísticas do circuito em série e em paralelo em conjunto. 
 
 
 
 
 
 
3. DISCURSSÃO 
 
Com base nos resultados obtidos, podemos fazer algumas interpretações acerca do 
experimento realizado. 
No primeiro circuito, em série, o comportamento das lâmpadas ao se apagar uma, 
pode ser explicado pelo fato de que sendo o circuito em série, quando apagamos uma 
das lâmpadas as outras também se apagam pois o circuito aberto impede a passagem de 
corrente para as demais lâmpadas do sistema. No curto circuito, temos a passagem de 
corrente pelo fio de menor resistência, por isso apenas a lâmpada a qual esta sendo 
colocado o curto circuito apaga. As demais que ficam acesas, aumentam a sua 
intensidade luminosa pois a tensão total agora está sendo dividida apenas entre as duas 
lâmpadas. 
Na segunda parte, ao utilizarmos o circuito em paralelo, podemos perceber que 
sendo o funcionamento prejudicado de uma das lâmpadas não paralisa o funcinamento 
do circuito, isso ocorre pois diferente do circuito em série, o circuito em paralelo possuí 
a corrente elétrica sendo distribuída em varios ramos ao longo do seus sistema e, 
portanto, se de um lado a lâmpada não está funcionando as outras continuam a funcionar 
pois a corrente que elas se utilizam provém de outro seguimento do fio. No entanto, a 
tensão em cada elemento paralelo é exatamente a mesma em toda a configuração do 
sistema, por isso, quando realizamos o curto-circuito todas as lâmpadas se apagam. 
No circuito misto, onde temos como que a junção de dois tipos de circuito, as 
explicações anteriormente ditas, sobre o funcionamento das lâmpadas no circuito em 
série e em paralelo também explicam os resultados obtidos com o teste das lâmpadas 
realizada no circuito misto. No lado em série o mal funcionamento de uma das lâmpadas 
faz com que o circuito esteja aberto e portanto a passagem de corrente é interrompida. 
Já no lado paralelo uma lâmpada apagada não interrompe a passagem de corrente. Na 
realiação dos curto circuitos, no lado em série, novamente não há interrupção na tensão, 
enquanto que no lado em paralelo há, ocasionando no desligamento das lâmpadas que se 
apresentam nesse lado da configuração do circuito. 
 
QUESTÕES: 
 
1) Como se classifica os circuitos (1), (2) e (3) estudados? Qual oferece maior 
resistência elétrica equivalente? Isso foi observado na prática em função das 
medidas efetuadas de tensão e corrente? 
 Os circuitos estudados podem ser classificados de acordo com a configuração de 
suas conexões. Assim, podemos defini-los como sendo, respectivamente: Circuito 
Elétrico em Série, Circuito Elétrico em Paralelo e Circuito Elétrico Misto. Dos três 
tipos de circuitos, o que apresenta a maior resistência elétrica é o circuito em série, o 
que pode-se observar nos valores da segunda coluna da Tabela 1, valoresestes que 
são os menores anotados em comparação com os valores das outras duas tabelas para 
a corrente elétrica do circuito em questão. 
 
2) Qual dos circuitos exigiu uma maior disponibilidade de potência da fonte? O 
botão de ajuste da fonte regula apenas a tensão ou também controla o 
fornecimento de potência? 
Observandos os valores apresentados nas tabelas 1,2 e 3, podemos notar que o 
circuito em paralelo, requisitou uma maior disponibilidade de potência em 
comparação com os outros circutos analisados. Apesar da potência fornecida pela 
fonte ser a mesma para todos os tipos de circuitos, notamos que ao regularmos a 
quantidade de potência fornecida para o circuito em paralelo ainda era maior que dos 
outros circuitos. 
 
3) Como são as instalações elétricas residenciais? 
As instalações elétricas residenciais se utilizam de circuitos elétrico em paralelo. 
 
4) Qual a utilidade de um circuito em série? 
O circuito elétrico em série funciona em associação, ou seja os componentes desse 
circuito ligam-se entre sí na mesma sequência e na mesma direção. Dessa forma sua 
maior vantagem é que pode-se adicionar dispositivos de energia adicionais ao longo 
do sistema, sem grandes problemas. No entanto uma das maiores desvantagens dos 
circuitos em série é que ao ligar as cargas em série, qualquer uma delas que pare de 
funcionar irá abrir o circuito, o que para a passagem de corrente pelo circuito. 
 
 
5) Um gerador de f.e.m. com a seguinte especificação: 12 V – 24 W, consegue 
manter essa tensão em qualquer que seja o circuito a que seja submetido? 
Sabemos que um gerador, gera cargas em movimentos devido a variação do fluxo 
magnético e que portanto, ao ser conectado a algum circuito, a carga gerada irá 
percorrer o circuito e gerar um campo magnético no próprio circuito. Por conseguinte, 
esse campo magnético provocará uma corrente no sentido oposto ao que está sendo 
gerado, de tal forma que a força eletromotriz (f.e.m.) proveniente do gerador, irá ser 
subtraída em uma parcela devido a força eletromotriz induzida pelo próprio circuito 
(por conta do fluxo de carga) independente de qual formato seja o circuito. Assim, um 
gerador com as especificações de 12V – 24 W conseguiria manter sim uma tensão em 
qualquer circuito o qual fosse submetido. 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 
 A partir dos experimentos realizados e dos conhecimentos referentes a teoria 
acerca dos circuitos elétricos e de seus tipos e configurações, podemos concluir através 
deste experimento que foi possível observar o comportamento dos três tipos de circuito 
e também validar as teorias acerca de seu funcionamento, percebendo as vantagens e 
desvantagens de cada um. Assim, foi possível complementar nosso conhecimento 
acerca dos circuitos elétricos em série, em paralelo e misto; confirmando, portanto, que 
os conceitos acerca de seu funcionamento é válido tanto na teoria quanto na prática. 
4. REFERÊNCIAS 
 
 
WALKER, J.; HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física volume 3: 
Eletromagnetismo. [S.l.]: Rio De Janeiro LTC, 2013. 
 
PLANAS, O. Solar-energia.net, 10 set. 2021. Disponível em: <https://pt.solar-
energia.net/eletricidade/circuito-eletrico/tipos-de-circuitos-eletricos>. Acesso em: 17 
maio 2022. 
 
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. São 
Paulo: Mcgraw Hill, 2008. 
 
Circuito paralelo: características, como funciona e exemplos - Maestrovirtuale.com, 16 
jan. 2020. Disponível em: <https://maestrovirtuale.com/circuito-paralelo-caracteristicas-
como-funciona-e-exemplos/>. Acesso em: 19 maio 2022.

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