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Trabalho de Constitucional [516]

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4 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho trata sobre as diferenças entre Mutação Constitucional e 
Reforma Constitucional, Regras e Princípios de Pedro Lenza e também aborda 
vários princípios, entre eles estão: O Princípio da Unidade da Constituição, 
Princípio de Efeito Integrador, Princípio da Máxima Efetividade também 
chamado de Princípio da interpretação efetiva, Princípio da Justeza ou da 
Conformidade, Princípio da Concordância Prática ou Harmonização, Princípio 
da Força Normativa, Da interpretação Conforme a Constituição e da 
Proporcionalidade ou Razoabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 – Mutação Constitucional X Reforma Constitucional 
 
 Reforma Constitucional é a alteração feita no texto Constitucional 
através de mecanismos definidos pelo poder constituinte originário, ou seja, 
alterando ou acrescentando artigos ao texto original. São as chamadas 
Emendas Constitucionais. Trata-se, portanto, de inequívoca manifestação do 
poder constituinte reformador. 
 Mutação Constitucional diferentemente da Reforma Constitucional não é 
uma alteração física no texto Constitucional, mas sim na maneira de interpreta-
la, pelo significado das palavras, ou seja, a transformação não esta no texto em 
si, mas sim na forma como interpretamos. Em outras palavras quando o 
assunto é a Mutação Constitucional refere-se à reinterpretação da norma sem 
a alteração de seu texto constitucional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 – Regras e Princípios 
 
 A doutrina vem procurando distinguir Regras e Princípios demonstrando, 
entretanto que não existe para o intérprete hierarquia entre elas diante do 
Princípio da Unidade da Constituição. 
 Podemos dizer que as regras e princípios são diferentes 
qualitativamente e não uma diferença de grau, pois toda norma ou é uma regra 
ou é um princípio. 
 Regras são normas que contêm determinações expressas daquilo que é 
relativo a um fato e juridicamente possível, onde se deve fazer exatamente o 
que ela exige. 
 Princípios são normas aplicadas ao caso concreto, dentre eles será 
escolhido o que melhor se adaptar ao caso específico, podendo, porém a 
qualquer momento ser evocado outro, pois este por sua vez, não deixará de 
existir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 – Princípio da Unidade da Constituição 
 
 De acordo com este princípio, as normas constitucionais devem ser 
analisadas de forma integrada, para evitar as contradições existentes entre 
normas e textos constitucionais. 
 As normas devem ser sempre vistas como um sistema unitário de regras 
e princípios, obrigando quem a interpretar procurar harmonizar os espaços 
existentes entre elas, auxiliando assim na concretização da resolução dos 
conflitos. 
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4 – Princípio de Efeito Integrador 
 
De acordo com o Princípio de efeito integrador, em caso de conflito na 
resolução de um problema jurídico-constitucional deve-se dar prioridade aos 
critérios que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade 
politica. Como por exemplo: se a norma fundamental criar um sistema de 
repartição de competências, não poderão os seus aplicadores chegar a 
resultado que substitua esse esquema organizatório-funcional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 – Princípio da Máxima Efetividade 
 
O Princípio da Máxima efetividade também chamado de princípio da 
interpretação efetiva orienta que durante a interpretação das normas deve-se 
atribuir o sentido que lhe dê maior efetividade, maximizando a norma para dela 
extrair todas as potencialidades 
 Um exemplo sobre esse princípio é o caput do art 5° da CF/88 que fala 
da inviolabilidade do direito à vida dos brasileiros e dos estrangeiros residentes 
no país, porém baseado neste princípio, tal direito é conferido aos estrangeiros 
não residentes também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 – Princípio da Justeza ou da Conformidade: 
 
Como o próprio nome já diz, o Principio da Justeza ou 
da Conformidade, está relacionado ao ajuste e a aceitação. Este princípio está 
destinado a estabelecer que a interpretação organizacional da Constituição, 
não seja contrariada. Refere-se à repartição de poderes, sendo eles,como se 
sabe, executivo, legislativo e judiciário. 
Dentro deste princípio, essa estrutura fixada constitucionalmente, não deve ser 
violada, sendo então respeitado, para cada qual, o exercício 
destinado. Nesse sentido, a doutrina compete ajustar (justeza) a norma, dentro 
dos padrões da interpretação constitucional pra que não venha ser 
desestabilizado essa separação de poderes que,com isso, afetaria diretamente 
a preservação do próprio Estado. 
Conclui-se que a consideração do Principio da Justeza ou da 
Conformidade seja posto mais que apenas uma interpretação, observando que 
seus preceitos sejam normativos, podendo ser julgada como competência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – Princípio da Concordância Prática ou Harmonização: 
 
O Princípio da Concordância Prática ou Harmonização, diz respeito, aos 
bens jurídicos que estão protegidos constitucionalmente, devendo ser todos 
coerentes uns com os outros, sem predominância dentre eles. 
Ele tem por objetivo interromper quaisquer pretensões de conflitos e 
concorrências entre os bens jurídicos. Essa teoria é conceituada pra que não 
haja encargo ou sacrifício de um, e prevalência do outro, na prática. Essa 
interpretação, afirma que não há direito absoluto, pois existindo um conflito 
entre as mesmas hierarquias sobre as normas constitucionais, caberá uma 
solução proporcional sendo reduzida conforme o caso determinado. 
Dessa forma, o operador do direito que aplica a norma, tem o dever de 
estabelecer reciprocidades em seus condicionamentos, sendo que, estes, 
devem ser, portanto, limitados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 – Princípio da Força Normativa: 
 
Esse princípio pode ser visto como uma interação entre o direito e a 
realidade social, tal conceito, é retirado pela observação de influencias entre 
um e outro, pois o direito influencia a realidade social, e a realidade social 
influencia o direito. 
Ela se baseia na compreensão da necessidade da ordem normativa, que 
projeta o Estado contra o desequilíbrio. Desta forma, deve-se compreensão de 
que a ordem constitucional é mais do que uma norma legitimada pelos fatos e 
que não se tornará eficaz sem a cooperação da vontade humana. 
Para Lassale (Autor de: A Essência da Constituição) existe a 
Constituição Jurídica e a Constituição Real. A Capacidade que tem aquela de 
regular e de motivar está limitada à sua adequação com esta. Caso isso não 
ocorra, o conflito será inevitável, cujo desfecho ser verificará na Constituição 
escrita que Lassale a define como um “pedaço de papel que perderá a força 
diante dos fatores reais de poder dominantes no país.” 
Isso significa, então, que entre a Realidade e a Norma há um limite 
duvidoso, sendo que a norma escrita seja racional e a realidade seja irracional, 
existindo uma dependência uma da outra sendo ela inseparável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 – Princípio da interpretação conforme a Constituição: 
 
Quando uma norma estiver dentro de interpretações possíveis, e estiver 
compatível com a Constituição, ela não deve ser considerada inconstitucional. 
Esse princípio não é apenas um método de interpretação hermenêutica 
é também um controle de constitucionalidade, pois quando o aplicador de 
direito e o interprete se deparar com normas que tiverem mais de uma 
interpretação deverá permanecer a interpretação que mais se identifique com o 
texto constitucional. 
O objetivo desse princípio é de utilizar a interpretação que esteja mais 
aproximada do texto legal, ou seja, um maior grau de conformidade com a 
Carta Magna,sendo de alternativa legítima para determinadopreceito legal. 
Sendo assim a busca da interpretação ideal da constituição deve ser 
perspicazmente analisada e cautelosa. 
Com isso, observa-se que o que deve prevalecer será sempre a 
interpretação da constituição, sendo que o princípio da interpretação conforme 
a constituição será usada sempre que houver mais de uma interpretação, 
fazendo com que o interprete sempre exclua as interpretações que não 
interagem com totalidade diante a carta magna, e então, fazendo prevalecer a 
que esta conforme ela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 – Princípio da Proporcionalidade ou Razoabilidade: 
 
Considerando que o poder do Estado era, todavia, desestabilizado e 
também desenfreado, surge o Princípio da Proporcionalidade ou Razoabilidade 
para barrar esse tipo de ordenamento. Priorizou-se então o respeito do homem 
e do cidadão, trazendo para o novo Estado Democrático de Direito o Principio 
da Dignidade da Pessoa Humana e o Direito ao Devido Processo Legal. 
Esse princípio foi criado para que o julgador tenha uma percepção de 
justiça diferentemente dos positivistas, para que não somente entenda e 
execute a lei como esta é. 
Para alguns doutrinadores esse princípio tem ligação com o princípio da 
Dignidade da Pessoa Humana, em que as pessoas só podem responsabilizar 
de acordo com a sua culpa. 
Quando surge o debate em que tal lei atingirá a carta magna,o Supremo 
Tribunal Federal tem por função manifestar-se, e apontar ser constitucional ou 
inconstitucional,fazendo isso sob orientação do Principio da proporcionalidade 
ou razoabilidade. 
Então, pode-se entender que a proporcionalidade é consultada a partir 
do momento em que exista o confronto entre princípios ou normas. 
 
 
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Conclusão 
 
 Este trabalho tem como objetivo fazer um breve relato sobre alguns 
assuntos citados no livro de Pedro Lenza sobre direito constitucional. 
 Sobre a diferença entre Reforma Constitucional e Mutação 
Constitucional podemos dizer que na primeira, é a alteração feita no texto 
Constitucional através de mecanismos definidos pelo poder constituinte 
originário e a segunda, refere-se à reinterpretação da norma sem a alteração 
de seu texto constitucional. 
 Sobre as regras e Princípios podemos dizer que são diferentes 
qualitativamente e não diferentes gradualmente, pois toda norma ou é uma 
regra ou é um princípio. 
 De acordo com o Princípio da Unidade da Constituição podemos dizer 
que neste princípio devem ser analisadas de forma integrada, para evitar as 
contradições existentes entre normas e textos constitucionais. 
 No Princípio de Efeito Integrador, em caso de conflitos jurídico-
constitucional, deve-se dar prioridade aos critérios que favoreçam a integração 
política e social e o reforço da unidade política. 
 No Princípio da Máxima efetividade da lei o assunto abordado diz que 
durante a interpretação das normas deve-se atribuir o sentido que lhe dê maior 
efetividade. 
No Princípio da Justeza ou da Conformidade, o aplicador do direito 
visa ajustar (justeza) a norma, dentro dos padrões da interpretação 
constitucional. 
O Princípio da Concordância Prática ou Harmonização é responsável 
por frisar que todos os bens jurídicos sejam coerentes uns com os outros, sem 
predominância dentre eles. 
No Princípio da Força Normativa define-se a importância da sociedade 
perante a justiça, pois o direito influencia a realidade social, e a realidade social 
influencia o direito. 
16 
 
O Princípio da interpretação conforme a Constituição busca analisar 
cautelosamente a interpretação que esteja mais aproximada do texto legal. 
O Princípio da Proporcionalidade ou Razoabilidade é consultado a partir 
do momento em que exista o confronto entre princípios ou normas. 
Em virtude dos princípios mencionados, percebemos que esses, 
chamados de instrumentais, são cada vez mais estudados na Ciência Jurídica 
Constitucional contemporânea. Vê-se que é feita uma exigência ao aplicador 
do Direito e também ao interprete, pois estes devem seguir com idealidade o 
preceito de cada norma em específico. Desta forma, então, harmonizando o 
sentido das normas constitucionais. 
Diante do que foi apresentado, podemos dizer que a finalidade da 
aplicabilidade desses princípios é transformar essas interpretações 
supracitadas em normas jurídicas, sendo assim, deixando de ser apenas textos 
normativos. 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Referências Bibliográficas 
 
Direito Constitucional Esquematizado – Pedro Lenza – 16ª Edição – Editora 
Saraiva, fevereiro de 2012. 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,consideracoes-acerca-dos-principios-
instrumentais-de-hermeneutica-constitucional,46557.html 
 http://gfsadv.blogspot.com.br/2010/11/principio-da-forca-normativa-da.html 
 http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-principio-da-forca-normativa-da-
constituicao-e-a-maxima-efetividade-das-normas,31982.html 
 http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=1170 
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/935862/o-que-se-entende-por-mutacao-
constitucional-heloisa-luz-correa 
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/92422/o-que-e-mutacao-reforma-e-revisao-
constitucional-ariane-fucci-wady 
http://aprendendoodireito.blogspot.com.br/2011/07/principios-de-
interpretacao.html 
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2046824/no-que-consiste-o-principio-da-
maxima-efetividade-das-normas-constitucionais-leandro-vilela-brambilla

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