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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO CONCUSÃO DE CURSO II
 
“POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA REFUGIADOS E IMIGRANTE: PELA SOLIDARIEDADE, CONTRA A EXPLORAÇÃO”
 
HORTOLÂNDIA – SP
2022
TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO II
 “POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA REFUGIADOS E IMIGRANTE: PELA SOLIDARIEDADE, CONTRA A EXPLORAÇÃO”
Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Universidade Anhanguera – UNIDERP (Centro de informação à distância) com requisito parcial para obtenção de título Bacharel em Serviço Social.
HORTOLÂNDIA – SP
2022
DEDICATÓRIA
Dedico o presente trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este trabalho. Foi pensando nos Refugiados e nos Imigrantes que executei este projeto, por isso dedico este trabalho a todos aqueles à quem está pesquisa possa ajudar de alguma forma.
AGRADECIMENTOS
Eu agradeço a Deus primeiramente, pois providenciou um anjo para me levar até a faculdade para fazer o último dia da prova do Enem onde eu já havia desistido e usando pessoas que vou citar aqui adiante me fez chegar até aqui.
Agradeço aqueles que sentiam o orgulho a cada vez que eu ia ao Polo, aos meus filhos, Marye, Marcus Vinicius, Maisa e também o pequenino Arthur, a Mirella chegou eu já estava quase no final mas quis deixar pra ela um exemplo a seguir, porém não segui sozinha, até porque eu não conseguiria.
Agradeço à Tia Maria Luiza com aquele sorriso e aquele abraço gostoso de incentivo a cada vez que me encontrava no polo, eu via no seu rosto o orgulho por mim, a um amigo William Luiz que sempre me incentivou a ir até o fim. Eu não poderia deixar de agradecer àquele que sempre torceu para minha conquista, pena que já não está mais aqui entre nós, ele o maior incentivador da família estudante, meu mano Moisés, a Rosane, mais um anjo na minha vida, a pessoa que se dispôs a me ajudar grandemente agora na reta final. Por fim agradeço por um sonho realizado.
Agradeço aos meus colegas de curso cada um deles em especial teve seu papel também importante, inclusive deixando seus exemplos de superação desde aquelas que vinham de distante para assistir às aulas, exemplo de superação que eu via através da Andreia que vinha assistir às aulas com sua bebê, que exemplos, tantos outros para eu prosseguir. 
Agradeço as minha Tutora Presencial Cristine Nascimento, pelas correções e ensinamentos que me permitiram no meu processo de formação profissional, que me deu sempre incentivo apoio de várias formas, conforto nas horas mais difíceis, palavras de esperança para eu não desistir.
As tutoras online Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli e Monira Janani Ghadban Sassine, pelo desempenho junto a mim e foram essencial nessa jornada para que meu sonho se tornasse realidade.
Universidade Anhanguera - Sistema de Ensino Presencial Conectado Curso de Graduação em Serviço Social, agradeço por todo o desempenho para que na elaboração do curso.
Política da Assistência Social para Refugiados e Imigrante: pela Solidariedade, Contra a Exploração 2022. 42p. Monografia (Especialização SERVIÇO Social) - Sistema de Ensino Presencial Conectado, Faculdade Anhanguera UNIDERP, 2022
RESUMO
O Tema do Trabalho de Conclusão de Curso II está delimitado a pesquisa refere-se “Política da Assistência Social para Refugiados e Imigrante: pela Solidariedade, Contra a Exploração”, no trabalho do Assistente Social na atenção a quem dela necessitar através da demanda espontânea com o objetivo de ampliar a abrangência, alvos de ações e a resolubilidade A questão dos refugiados se relaciona coma ocorrência de conflitos armados, regimes políticos ditatoriais, que violações aos Direitos Humanos da população local nos países de origem, levando grande contingente a fugir. A partir dessa relação, o presente artigo analisa como esta que estão foi tratada na América Latina e no Brasil, desde o pós-guerra, passando pelas ditaduras militares e pelo período de redemocratização até os dias atuais. O presente trabalho busca analisar os desdobramentos dos Refugiados e Imigração no Brasil, contextualizando sua origem e consequências percebidas até o presente momento, e fazer uma análise acerca das medidas que vem sendo adotas, tanto em caráter provisório, quanto permanente, pelo país na recepção desses Refugiados e dos Imigrantes que estão visivelmente vulneráveis e carecem de cuidados, visto que, são pessoas que se viram forçadas a se deslocarem para outro país por conta da instabilidade social, política e econômica, e consequentemente, humanitária. Analisa-se a condição precária na qual esses imigrantes se submetem, como a falta de emprego, alimentos, abrigo, distanciamento do seio familiar e a xenofobia que enfrentam pela população brasileira. Por fim, esperamos que, possamos contribuir efetivamente para o fortalecimento do trabalho do Assistente Social na atenção aos protagonista de produção e de gestão do cuidado em Rede, Sociedade e Política Pública impactando positivamente na vida das pessoas e coletivos.
Palavras-chave: Assistência Social; Crise; Imigração Inclusão Social, Política Pública.
ABSTRACT
he Theme of the Course Conclusion Work II is delimited to the research refers to "Policy of Social Assistance for Refugees and Immigrants: for Solidarity, Against Exploitation", in the work of the Social Worker in the attention to those who need it through spontaneous demand with the objective of expanding the scope, targets of actions and resolution The refugee issue is related to the occurrence of armed conflicts, dictatorial political regimes, which violate the human rights of the local population in the countries of origin, leading large numbers to flee. From this relationship, the present article analyzes how this one was treated in Latin America and Brazil, from the post-war period, through the military dictatorships and the period of democratization to the present day. The present work seeks to analyze the unfolding of Refugees and Immigration in Brazil, contextualizing its origin and consequences perceived until the present moment, and to analyze the measures that have been adopted, both provisionally and permanently, by the country in the reception of these Refugees and Immigrants who are visibly vulnerable and in need of care, as they are people who have been forced to move to another country because of social, political and economic instability, and consequently, humanitarian. The precarious condition in which these immigrants are submitted is analyzed, such as the lack of employment, food, shelter, distancing from the family environment and the xenophobia they face by the Brazilian population. Finally, we hope that we can effectively contribute to the strengthening of the Social Worker's work in the attention to the protagonists of production and care management in Network, Society and Public Policy, positively impacting the lives of people and groups.
Keywords: Social Assistance; Crisis; Immigration Social Inclusion, Public Policy.
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
C - Convenção 
CFESS – Conselho Federal de Serviço Social
CGIg - Coordenação Geral de Imigração
CIBAI - Centro Ítalo-Brasileiro de Assistência e Instrução às Migrações
CNIG - Conselho Nacional de Imigração.
CNIg - Conselho Nacional de Imigração
COMITRADE - Comitê Estadual de Atenção à Migração, Refúgio e Apátrida
CONARE - Conselho Nacional dos Refugiados
CPF - Cadastro de Pessoas Físicas
CRAS - Centro de Referência da Assistência Social
CREAS - Centro de Referencial Especializado em Assistência
CTG - Centro Tradicionalista Gaúcho
CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social
DUDH - Declaração Universal dos Direitos Humanos.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa
MJ - Ministério da Justiça
IMDH - Instituto Migrações e Direitos Humanos
MTE - Ministériodo Trabalho e Emprego
MTPS - Ministério do Trabalho e Previdência Social
OBMigra - Observatório das Migrações Internacionais
OIM - Organização Internacional de Migrações.
OIT - Organização Internacional do Trabalho
ONU - Organização d as N ações Unidas
OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
OSC - Organização da Sociedade Civil
PAIF - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
PIB - Produto interno Bruto
RN- Resolução Normativa 
SCFV - Serviço de Convivência e Fortalecimento dos Vínculos
UBS – Unidade se Saúde Básica
UNHCR - The UN Refugee Agency
USP - Universidade de São Paulo
SUMÀRIO
1.	INTRODUÇÂO:	9
2.	DESEVOLVIMENTO:	11
2.1.	REFUGIADOS X ASILADOS X IMIGRANTES:	16
2.1.1.	Imigrante:	16
2.1.2.	Asilados:	17
2.1.3.	Refugiados:	18
2.2.	O CONTEXTO SOBRE HISTÓRIA DA IMIGRANTES E REFUGIADOS NO BRASIL, O CENÀRIO APÓS XXI:	19
2.2.1.	Lei de Migração Brasileira (LEI N° 13.445/2017):	21
2.2.2.	O Processo de Imigração e Emigração no Brasil:	22
2.2.3.	Situação dos Refugiados no Brasil:	26
2.2.4.	Direitos dos Refugiados:	27
2.2.5.	Evolução da Leis de Proteção aos Refugiados:	29
2.3.	PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E ESPECIAL, SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS:	31
2.4.	A INTERVENÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL, O DIREITO DO IMIGRANTE E OS REFUGIADO AO ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS:	33
2.5.	A PANDEMIA DO NOVO CORONA VÍRUS E OS REFIGIADOS E IMIGRANTES SUAS INFLUÊNCIA NA QUESTÃO SOCIAL BRASILEIRA:	35
3.	CONSIDERAÇÕES FINAIS:	38
4.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:	41
INTRODUÇÂO:
O Assunto Mencionado no Trabalho de Conclusão de Curso II tem como tema “Política da Assistência Social para Refugiados e Imigrante: pela Solidariedade, Contra a Exploração” a que tem por finalidade conhecer e analisar mais de perto o cotidiano dos imigrante que vive nessas condições, sua situação de vulnerabilidades sociais, o profissional o Assistente Social deve adquirir deveres e responsabilidades com os usuários numa visão totalizante. Sem deixar influenciar nos achismos e crenças preconceituosas. Propondo soluções e caminhos se respaldando sempre no seu código de ética profissional.
A pesquisar aborda o tema sobre refugiados e imigrantes no Brasil, desta forma passamos a analisar de que forma o Brasil, afim de apontar os direitos constitucionais ofertados aos próprios de tal modo como orientar e suas respectivas unidades da federação poderá auxiliar no resgate dos direitos civis e sociais dos refugiados. Qual a atuação da Assistência Social na questão dos refugiados e dos Imigrantes na rede de serviço socioassistenciais, os principais desafios do dia a dia, de que forma os municípios brasileiros estão realmente preparados e se possuem estrutura para dar acolhimento a essa população?
A importância que deve ser dada a tal assunto, alertar que os órgãos do Estado responsáveis pelo fluxo de imigrantes não estão se dedicando de modo eficiente perante tal assunto, observar e conhecer a intervenção do profissional de Serviço Social junto a população refugiados e aos Imigrantes no Brasil, tanto os indivíduos que entraram com pedido de refúgio e aguardam deferimento, quanto aqueles que apresentaram a solicitação negada, mas não podem regressar ao seu país por questões humanitárias, possuem o direito de permanecer em território nacional provisoriamente, de tal modo como apontar seus diretos sociais e outros especialmente garantidos por lei.
Tendo como objetivo de como resgatar a historicidade e cultura da população de Refugiados e Imigrante no Brasil, atender às especificidades da origem e cultura dos imigrantes, tomando o cuidado para não cometer segregação ou discriminação, Trabalhar, de modo hábil, os fluxos e procedimentos da Assistência Social para que cheguem aos imigrantes e eles não corram o risco de terem seus direitos violados, como nos casos comuns de violência contra essa população.
Compreendendo os principais motivos que levaram, essa pessoas saírem de seu pais natal, de forma que se viabilidade a inclusão de mais indivíduos à essas condições e desprotegidas e precárias socialmente, Identificando a atuação do Poder Público, as Políticas Públicas de Proteção e dos Direitos Existentes, a proteção social básica e na proteção social especial orientado pelo conhecimento dos refugiados e imigrantes, em sua diversidade de arranjo e em seu contexto comunitário, cultural e social.
O trabalho do Assistente Social na elaboração de estratégias teórico-práticos no Serviço Social que busquem a proteção dos Imigrante e os Refugiados, Abrangendo a metodologia de construção de direitos dos refugiados e imigrantes, como a igualdade e conhecer os órgãos responsáveis. A proteção social dos migrantes deve seguir a tipificação do SUAS por operacionalizar as políticas públicas de prevenção e manutenção dos mínimos sociais dessas pessoas.
A metodologia de construção de direitos dos refugiados e imigrantes, como a igualdade e conhecer os órgãos responsáveis por operacionalizar as políticas públicas de prevenção e manutenção dos mínimos sociais dessas pessoas, a participação do Brasil, seus estados e municípios, quanto a solução dos problemas decorrentes à imigração e aos refugiados, deve ser bastante efetiva. Esse fenômeno geopolítico somente se resolverá através de políticas públicas devidamente voltadas para essa questão, através de parcerias público-privada.
Realizou-se a busca dos artigos indexados nas bases de dados Google acadêmico Intermédio de pesquisas bibliográficas, coletas de dados e informações, acerca desse fenômeno denominado imigração, podemos buscar uma compreensão mais profunda sobre o tema; complementando as informações levantadas, com um idealizador que desenvolve ação social em relação aos refugiados.
Esta pesquisa tem como finalidade básica e estratégica aprofundar um pouco sobre o assunto de uma Política Social voltada aos Refugiados e os Imigrante, e de como o Serviço Social deve Atuar com trabalho do Assistente Social, neste contexto entende-se que o tema é de grande relevância para a pesquisa científica, para os gestores da Administração Pública e do Serviço Social.
DESEVOLVIMENTO:
O presente Trabalho de Conclusão de Curso II “Política da Assistência Social para Refugiados e Imigrante: pela Solidariedade, Contra a Exploração” foi definido no decorrer de minhas leituras enquanto acadêmica do curso de Serviço Social, o seguinte trabalho será realizado através de pesquisa exploratória, qualitativa quantitativa dessas pessoas.
Os artigos selecionados foram lidos exaustivamente e as informações obtidas serão apresentadas na forma de referências bibliográfica para melhor visualização e discussão dos resultados obtidos, metodologia utilizada, inicialmente, neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, esta procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos (CERVO; BERVIAN, 2002).
Este é um método de pesquisa pode ser utilizada em situações que se faz necessário a descoberta de dados psicológicos reprimidos e o não demonstráveis, principalmente em circunstâncias que, as observações qualitativas possam indicar o funcionamento de estruturas e ou organizações complexas e de difícil observação direta (Haguette, 1999).
Trata-se de um estudo que utiliza a revisão bibliográfica e por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa, interpretação, analise, leitura de livros, revistas, artigos, documentos entre outros para assim fundamentar o objetivo do estudo, desenvolve os conceitos, ideias e entendimentos a partir do que é encontrado nos dados recolhidos. GIL (2002).
A questão dos refugiados está atualmente per meada pela questão social, devido estarem inseridos na reprodução do sistema capitalista que envolve disputas de poder, as expressões da questão social também permeiam a vida desses sujeitos quando chegam aos países que buscam refúgio e depara-se com dificuldades para acessar o mercado de trabalho e os direitos sociais, sendo esses direitos à saúde, alimentação e moradia.
Compreender que, para além das diferenças, há uma interligação pela necessidade de sobrevivênciae busca por uma vida melhor, o exercício desta busca é suprimido por questões culturais, econômicas ou religiosas, e que neste contexto, a chegada do migrante não representa uma ameaça social, pois este traz benefícios para a comunidade de origem e de destino. Esse fenômeno universal movimenta a economia e tem grande potencial para contribuir para o futuro da humanidade.
Trabalhando em conjunto com o Poder Público para fortalecer as noções de cidadania e garantia de direitos da população refugiada no Brasil, garantindo o acesso dessa população a projetos de geração de renda e empreendedorismo nas localidades de moradia; na proteção social básica e na proteção social especial orientado pelo conhecimento dos refugiados e imigrantes, em sua diversidade de arranjo e em seu contexto comunitário, cultural e social.
Os Refugiados e os Imigrante que estão vivendo em um pais estranho tem o apoio junto ao Serviço Social despertando na sociedade e no governo uma mudança para atual situação de vidas dessas pessoas que estão vivendo em vulnerabilidade social, refletir sobre os problemas sociais que temos e visualizar o quanto está ligado a educação, saúde diante das dificuldades enfrentadas pela sociedade.
O entrada migratório de estrangeiros no Brasil aumentou nos últimos tempos, o crescimento do número de refugiados e demandas para as políticas públicas brasileiras, incluindo a Assistência Social, a chegada de imigrantes traz à tona uma realidade pouco lembrada pela grande maioria da sociedade, além do preconceito já habitual, seja pela cor, opção sexual ou crença religiosa, principalmente o seu idioma
Desta forma a adaptação se torna cada vez mais complicada, embora muitos encaram o desafio linguístico como a primeira barreira a ser ultrapassada na esperança de uma vida melhor.
O sociólogo Dimas Floriani, professor da Universidade Federal do Paraná - UFPR, considera que no imaginário brasileiro a questão migratória tende a ser tratada com tolerância e humanidade, por ser uma nação formada por estrangeiros, que contribuíram para moldar nossas características de hibridação étnico-cultural. (Assad, 2012).
Desde seu descobrimento, o Brasil recebeu holandeses, portugueses, franceses, espanhóis e, posteriormente, italianos, japoneses, chineses e muitos latino-americanos.
O assunto se torna presente no mundo todo, visto o dinamismo da vida cotidiana e a globalização permanente, sendo portanto um tema atual, e consequentemente importante para política e economia do país será abordado neste trabalho, argumentos pró e contra sobre o assunto, articulando-os a sua validade ou falsidade.
Nas últimas três décadas sucederam-se grandes avanços no que diz respeito aos direitos das mulheres, principalmente associados ao combate à violência contra elas. A maior parte das alterações foi no campo de vista normativo, ou seja, a legislação vem acatando antigas reivindicações.
Deve-se atentar ao fato de que com a chegada de imigrantes ao Brasil e tendo a certeza que a língua será uma das grande dificuldade para os recém chegados, é importante frisar que a educação do povo de origem e até mesmo a preparação por parte de profissionais na recepção a essas pessoas não é relevante, tendo em vista a situação de vulnerabilidade que muitos se encontram no país.
No Brasil, o evento vem se intensificado nos últimos anos, após cruzar a fronteira, os refugiados geralmente vem de países em conflitos ou em guerra, têm procurado vários destinos para seguir na luta pela sobrevivência, a Assistência Social, que tem o objetivo de garantir direitos e proteção social a essas pessoas.
O poder público através do Estado, e em várias, atuam no sentido de resgatar os direitos sociais desse povo tão sofrido. A atuação dessas entidades, visa oferecer o mínimo de condições básicas de sobrevivência, proporcionando a esse povo, moradia, alimentação, e, além disso, resgatar cidadanias.
A participação do Brasil, seus Estados e Municípios, quanto a solução dos problemas decorrentes à imigração, deve ser bastante efetiva, esse fenômeno geopolítico somente se resolverá através de políticas públicas devidamente voltadas para essa questão, através de parcerias público-privada.
A importância que deve ser dada a tal assunto, alertar que os órgãos do Estado responsáveis pelo fluxo de imigrantes não estão se dedicando de modo eficiente perante tal assunto, Observar e conhecer a intervenção do profissional de Serviço Social junto a população imigrante e refugiados no Brasil, de tal modo como apontar seus diretos sociais e outros especialmente garantidos por lei.
Os Refugiados e os Imigrantes e que estão vivendo em um pais estranho tem o apoio junto ao Serviço Social despertando na sociedade e no governo uma mudança para atual situação de vidas dessas pessoas que estão vivendo em vulnerabilidade social, refletir sobre os problemas sociais que temos e visualizar o quanto está ligado a educação, saúde diante das dificuldades enfrentadas pela sociedade.
A migração internacional tem crescido consideravelmente e, embora possa ser motivada por catástrofes persecutórias de cunho político, religioso, étnico ou cultural, sem dúvida, o fator que se destaca é o econômico. Vivemos em um mundo preponderantemente desigual, e a economia fomenta a entrada e a saída de indivíduos em um dado território.
Compreender que, para além das diferenças, há uma interligação pela necessidade de sobrevivência e busca por uma vida melhor, o exercício desta busca é suprimido por questões culturais, econômicas ou religiosas, e que neste contexto, a chegada do migrante não representa uma ameaça social, pois este traz benefícios para a comunidade de origem e de destino. Esse fenômeno universal movimenta a economia e tem grande potencial para contribuir para o futuro da humanidade.
Os países tratam os imigrantes de acordo com a sua própria legislação e procedimentos em matéria de imigração, enquanto tratam os refugiados aplicando normas sobre refúgio e a proteção dos refugiados-definidos t anto em leis nacionais quanto no direito internacional, outra modalidade de mudança de local é o refúgio, mudança de país ou residência por motivações específicas:
De acordo com a Convenção de 1951 relacionada ao status dos refugiados, um refugiado é alguém que, devido a um medo bem fundado de ser perseguido por questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um grupo social específico ou opinião política, está fora do país de sua nacionalidade ou residência habitual e está impossibilitado de, devido a tal medo, ou não quer se submeter à proteção daquele país. Pessoas fugindo de conflitos ou violências generalizadas também são geralmente considera das com o refugiados, a pesar de as vezes sob outros mecanismos legais além da Convenção de 1951. (Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados - 1951; As Altas Partes Contratantes, s.d.).
No âmbito jurídico brasileiro, a Lei nº 9.474/97 em seu art. 1 o reconhece como refugiados quem:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivo s de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre -se f ora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas n o inciso anterior;
III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em o outro país. (BRASIL, 1997).
No Brasil, alguns estados que fazem fronteira, com países onde estão em conflito as pessoas se ariscam em se refugiar aqui todos os dias, após cruzar a fronteira, os refugiados têm procurado vários destinos para seguir na luta pela sobrevivência, alguns Estados brasileiros que recepciona esses imigrantes, alguns acolhimento a essa população.
O assunto em discussão é de suma relevância, pois o mesmo não aborda somente questões de relações internacionais, mas também traz a luz das discussões outrosaspectos: econômicos; de saúde pública; moradia; empregabilidade; entre outros, informações são do Relatório Anual do Observatório das Migrações Internacionais:
As análises dos dados inéditos sobre imigração e refúgio no país foram feitas com base na série histórica de 2010 a 2018 a partir de cinco bases de dados do governo federal: da Polícia Federal (Sistema de Tráfego Internacional e Sistema Nacional de Registro Migratório); do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Coordenação Geral de Imigração/ Conselho Nacional de Imigração) e do Ministério da Economia (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados/ Carteira de Trabalho e Previdência Social). (Teixeira, 2021).
A participação do Brasil, seus estados e municípios, quanto a solução dos problemas decorrentes à imigração e aos refugiados, deve ser bastante efetiva. Esse fenômeno geopolítico somente se resolverá através de políticas públicas devidamente voltadas para essa questão, através de parcerias público-privada.
Para facilitar a seleção, categorização das Informações e analisadas ns estudos, será elaborado um instrumento composto pelos seguintes itens: autor e ano de publicação, título, objetivo do estudo e principais resultados.
Os novos direitos e também valores se legalizam através de leis, porem a sociedade ainda se chocam com essas mudanças, por isso existem muitos conflitos, a gente não muda a concepção de uma sociedade por causa de leis, mas as leis veem para reforçar um método novo na sociedade, mas a aceitação dessas mudanças é lenta, apesar de já obtivermos grandes avanços “mas”, ainda temos muito para alcançar.
Esse acontecimento quantitativo promulga múltiplos dilemas para todas as sociedades e seus governos, em meio a eles a necessidade de reconfiguração dos ciclos de vida e de seus respectivos papéis, hoje bastante estereotipados e das políticas sociais que lhes dizem respeito (ONU, 2003).
REFUGIADOS X ASILADOS X IMIGRANTES:
Imigrante:
O artigo trata da influência, e da dificuldade de acompanhar o rápido desenvolvimento global, da difícil aceitação dos imigrantes, seja pelo medo de se perder a cidadania do país de origem, ou pelo preconceito com o diferente. De como é fácil pensar em si, que o respeito e a aceitação dos imigrantes só acontecem quando se precisa de algo em troca, como por exemplo, mão-de-obra barata, que as fronteiras não são simples demarcações, e sim um verdadeiro muro entre os povos.
“Cada país busca o melhor para si, traçando regras e fortalecendo seus meios de controle sobre a população de seu país, não que isto esteja errado, porém todos querem e pedem não um país e, sim, um mundo melhor e justo, e isto não irá acontecer enquanto, os governantes pensarem somente nos cidadãos de seu país, se esquecendo que o mundo não é formado só por alguns.” (Imigração: a busca pela quebra das fronteiras, 2013).
O argumento faz um apelo emotivo quando diz que um imigrante busca não apenas um país para morar, mas sim um mundo melhor e justo; trata-se de uma falácia não formal.
Por apresentar um apelo muito emotivo, o argumento é fraco, sobretudo ao apontar que os governantes não devem pensar somente nos cidadãos de seus países e sim nos indivíduos do mundo de modo geral, como se os governantes fossem salvadores.
No entanto, a interlocutora afirma no início que não é errado que os países tenham regras sobre os meios de controle de suas respectivas sociedades, e em seguida apresenta um argumento completamente desvinculado dessa primeira afirmação, afirmando que todos os cidadãos do mundo merecem viver com justiça.
· Uma pessoa que se desloca, em geral, de forma voluntária, de seu país de origem para outro, com intenção de se estabelecer por algum tempo no Estado de acolhida, é considerado, por este, um imigrante:
· Uma das principais razões é econômica, quando a pessoa parte para outro país com a esperança de ter uma condição de vida melhor.
Asilados:
· Pessoa sendo perseguida por motivos políticos em seu país de origem;
· Para receber o benefício, o solicitante de asilo não pode ter cometido crime comum ou estar em aguardo de julgamento relacionado a um crime comum;
· Cabe ao Estado decidir aceitar ou não um solicitante de asilo, mesmo que seja comprovado que o mesmo sofre perseguição política em seu país de origem. O asilado político tem uma vinculação individual com o Estado que decide lhe acolher.
Refugiados:
· Diferente do asilo, que somente se refere a uma perseguição política, o refúgio pode ter relação com os mais diferentes tipos de perseguição: de etnia, religião, nacionalidade, grupo social, convicção política, entre outros. O refúgio também pode ser solicitado quando há uma situação de guerra ou conflito interno no país de origem;
· Enquanto a decisão de receber um asilado político é exclusivamente do Estado, consistindo em uma relação direta deste com o indivíduo, o refugiado faz parte de um grupo que sofre perseguição por um mesmo motivo, não cabendo ao Estado decidir de forma política acolher ou não esses indivíduos que chegam a seu território após fugir de uma situação de risco;
· Para ganharem formalmente o status de ‘refugiados’, as pessoas precisam passar por um processo burocrático junto ao governo do país em que está chegando;
· A regulamentação internacional referente ao refúgio se baseia principalmente na Convenção de Genebra de 1951:
· Garante aos refugiados o direito de não serem expulsos ou retornados a seus países de origem enquanto permanecerem os riscos à sua vida ou liberdade.
· ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados): órgão das Nações Unidas que tem como missão dar apoio e proteção a refugiados de todo o mundo, assegurando seus direitos humanos:
· EUA deixou esse acordo.
· Historicamente, o Brasil acolhe a todos refugiados que o procuram.
O CONTEXTO SOBRE HISTÓRIA DA IMIGRANTES E REFUGIADOS NO BRASIL, O CENÀRIO APÓS XXI:
A história do Brasil foi construída por migrações, na virada do século XIX para o século XX que ocorreu o ápice do fluxo migratório (maior fluxo imigratório já vivido pelo país), isto se deu por uma conjunção de fatores internos e externos.
No livro de António Barreto Migrações e Relações Internacionais publicam-se os trabalhos apresentados no colóquio internacional sobre Globalização e Migrações que decorreu na Casa de Mateus, em Vila Real, sob os auspícios do Instituto Internacional da Casa de Mateus.
A atualidade das migrações não pode ser mais pertinente. O número de pessoas «em movimento» é cada vez maior. Se às migrações definitivas e temporárias acrescentarmos os turistas e os viajantes de negócios, facilmente chegamos a um número fantástico de várias centenas de milhões de pessoas que, anualmente, se deslocam a nível internacional.
É crescente o número de pessoas à procura de trabalho fora das suas fronteiras de naturalidade. Na maior parte dos países desenvolvidos, as percentagens de população estrangeira atingem já patamares elevados, muitas vezes superiores a 10% da população total. Não podemos conhecer bem a sociedade contemporânea sem olharmos com a máxima atenção para o fenómeno das migrações internacionais.
“O movimento e a mistura de populações, por vias pacíficas ou não, estão na origem de enormes progressos da humanidade.” (BARRETO, 2009). O argumento é apresentado de forma simples, sendo válido mas não muito forte, ele ressalva que a mistura de populações causam progressos na humanidade, mas não cita quais são esses progressos, nem quais consequências eles podem trazer.
A afirmação também leva a crer que a mistura de populações leva, consequentemente, a progressos, funcionando como uma regra.
A Europa vivenciava os desdobramentos da Revolução Industrial e suas consequências como: dispensa de mão-de-obra; explosão demográfica; facilitação dos meios de transporte e comunicação; agitações políticas.
O Brasil, por outro lado, estava no auge da expansão da lavoura cafeeira no Sudeste, no período industrial brasileiro houve também um movimento de migração interna. “No século XX, o modelo de produção capitalista criou espaçosprivilegia dos para a instalação de indústrias no território brasileiro, fato que promoveu a centralização das atividades industriais na Região Sudeste.
Como consequência desse processo, milhares de brasileiros de todas as regiões se deslocaram para as cidades do Sudeste, principalmente para São Paulo”, a firma que os movimentos migratórios internos no Brasil, dos últimos 60 anos, estão fortemente relacionados aos processos de urbanização e de redistribuição espacial da população, marcados pela intensa mobilidade populacional, e inseridos nas distintas etapas econômicas, sociais e políticas experimentadas pelo país ao longo desse período.
De acordo com a autora supracitada a o longo dos últimos cinquenta anos do século XX, as migrações internas reorganizaram a população no território nacional, onde as vertentes da industrialização e das fronteiras agrícolas constituíram os eixos da dinâmica da distribuição espacial a população no âmbito interestadual, muito embora a primeira vertente detivesse os fluxos mais volumosos.
Nesse sentido, as análises a respeito do processo de distribuição espacial da população nos anos 70, e até mesmo durante a década de 80, estiveram baseadas e preocupa das em apontar o crescente e intenso movimento de concentração: da migração, com a predominância do fluxo para o Sudeste; do processo de urbanização, com a enorme transferência de população do campo para a cidade, quando cerca de15,6 milhões deixaram as áreas rurais nesse período; e, a concentração da população, manifestada no processo de metropolização.
Vale aqui conceituar migração” corresponde à mobilidade espacial da população, é o ato de trocar de país, de região, de estado ou até de domicílio, esse fenômeno pode ser desencadeado por uma série de f atores: religiosos, psicológicos, sociais, econômicos, político se ambientais.
Como podem ser observados fatores econômicos têm sido decisivo na história da migração brasileira, entre tanto na atual realidade dos refugiados apresentam-se fatores políticos e econômicos concomitantemente em discussão.
Lei de Migração Brasileira (LEI N° 13.445/2017):
Em linhas gerais, a Lei 13.445 de 2017 tem como princípios a universalidade dos direitos humanos no âmbito da política migratória nacional, bem como o repúdio e a prevenção à xenofobia, ao racismo e a qualquer tipo de discriminação, não criminalizando a migração.
Garante a igualdade de tratamento e de oportunidade ao migrante, além de inclusão social, laboral e produtiva através de políticas públicas. Tem também como princípio o repúdio a práticas de expulsão e deportação coletivas.
Nesse quesito, vale destacar que a nova lei de migração é um marco legal de referência para outros países e tem como pontos positivos: 
· A garantia dos direitos humanos na temática das migrações (em decorrência da proteção constitucional da dignidade humana) e a não discriminação de nenhum tipo nem das autoridades governamentais e nem da sociedade;
· A proteção de direitos e garantias fundamentais às pessoas migrantes (direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, assegurando-lhe também pleno usufruto dos direitos econômicos, sociais e culturais, bem como das liberdades civis, inclusive de associação sindical);
· O estabelecimento de procedimentos de regularização migratória desburocratizados, efetivos e mais acessíveis como uma obrigação do Estado e um direito do migrante (protegendo as pessoas em situação irregular de serem penalizados por sua mera condição migratória, além da previsão de autorização de residência);
· A não criminalização da migração e com previsão, por exemplo, das garantias de contraditório, ampla defesa e recurso suspensivo em procedimento de deportação;
· A acolhida humanitária por meio da consolidação da política de vistos humanitários;
· Concessão de anistia para que migrantes que se encontrem em situação irregular no Brasil possam se regularizar;
· Acesso igualitário e livre dos migrantes a serviços, programas e benefícios sociais, bens públicos, educação, assistência jurídica integral pública, trabalho, moradia, serviço bancário e seguridade social;
· Integrantes de grupos vulneráveis e indivíduos em condição de hipossuficiência econômica são isentos do pagamento de taxas e emolumentos consulares para concessão de vistos ou para a obtenção de documentos para regularização migratória.
O Processo de Imigração e Emigração no Brasil:
O Brasil sempre foi conhecido por ser um país aberto aos demais povos, não impondo restrições em suas fronteiras. Nos últimos anos, porém, o crescimento da economia, em meio à crise financeira que atingiu a Europa e os Estados Unidos, tornou o país atrativo para uma massa de imigrantes vindos de países pobres.
“A questão é que muitos Estados, principalmente da região Norte, não possuem estrutura de apoio para receber esses imigrantes haitianos, a maioria ilegais. E a política da nação acolhedora acaba gerando uma crise social. A situação mais grave acontece no Acre, onde cerca de 1,3 mil refugiados vivem em condições precárias, em abrigos improvisados, sem assistência médica ou alimentação adequada. O fluxo de estrangeiros aumentou no último mês e levou o governador do Acre, Tião Viana, a decretar situação de emergência humanitária no Estado.” (Salatiel, s.d.)
O trecho acima constitui um argumento válido e forte contrário à imigração, embora contenha uma falácia na definição do conceito “refugiados” haitianos, o autor não apela para a emoção. O que constitui a validade do argumento, bem como a definição do posicionamento do interlocutor, é a análise de dados, que apontam para o despreparo do Estado para receber estes imigrantes, refletindo num quadro de emergência humanitária.
A imigração pode ser conceituada como o movimento de entrada de pessoas estrangeiras em um determinado país, tanto de forma temporária como permanente. O imigrante é a pessoa que se desloca voluntariamente do seu país a outro, com intenção de se estabelecer e ter uma vida econômica mais prospera.
O desenvolvimento de imigração estrangeira para o Brasil dar-se a partir da segunda metade do século XIX devido a fatores interno e externos que, nesse período, vieram a calhar, contribuindo para se advento, o Brasil passava por um processo de abolição da escravidão.
Com o fim do tráfico de escravos em 1850, ante a eminência da abolição da escravidão, que veio a se concretizar em 13 de maio de 1988com a “Lei Áurea” pela Princesa Isabel, o governo passou a incentivar o ingresso de imigrantes no país. Com a falência do regime escravocrata, o país passa a necessitar de mão de obra qualificada para substituir os escravos.
Externamente, a Europa vinha passando por um período de crise e desemprego generalizados devido à crise agrícola, opressão fiscal, políticas comerciais insatisfatórias e deficiência dos sistemas econômicos (desenvolvimento do capitalismo e 2 ª revolução industrial).
A política de substituição de escravos por trabalhadores imigrantes, adotada pelo estado brasileiro, neste contexto, despertou o interesse de trabalhadores rurais italianos, o contexto interno e os estímulos que eram divulgados pelo governo brasileiro associado à precária condição de vida na Europa contribuíram, inicialmente, para imigração no Brasil.
A partir da política de austeridade implantada pelo regime militar na década de 1960 e crise econômica vivenciada de 1970 e 1980 houve uma redução sensível do interesse de trabalhadores migrantes em se instalar no território brasileiro.
A década de1980 foi marcada pelo fim da ditadura militar e pela crise econômica que marcou a América Latina em tal período como década perdida, com o cenário da economia decadente aliado a falta de uma legislação de migrações, despertava mais interesse e brasileiros em migrarem de seu território do que de estrangeiro em migrar para o Brasil.
A mudança em país de emigração, além dos motivos já mencionados fez com que um contingente de 600mil brasileiros deixasse o país na década de 1980 e início de 1990, sendo os destinos mais procurados os EstadosUnidos, o Paraguai, o Japão, Uruguai e Bolívia (Adas & Adas, 2004).
Entretanto, este movimento perdeu força e foi reduzido expressivamente a partir do início do século motivado pela retomada do crescimento econômico brasileiro, essa redução pode ser atribuída tanto aos efeitos da crise econômica na Europa, EUA e Japão, como, inversamente, ao crescimento econômico do Brasil.
Com o crescimento econômico brasileiro a partir do início do século XXI, o país ganhou credibilidade no mercado, com destaque a indústria automobilística, que trouxe mais de uma dezena de montadoras de automóveis, caminhões e motocicletas.
Inicia-se, assim, uma nova fase econômica que passou para a história como um ponto de inversão na trajetória socioeconômica brasileira, superando a regressão vívida em duas décadas anteriores.
Esse ciclo de expansão foi interrompido em 2004 com o aumento da crise bancária e financeira que assolou a economia mundial, embora sobre crescente desafio, foi retomada em 2010.
Figura 1 Valdrin Xemai/Agência Lusa
Fonte: (Verdélio, 2015).
“A Anistia Internacional e a própria Comissão Interamericana de Direitos Humanos elogiam bastante o Brasil e o Uruguai por terem resoluções de acolhimento de refugiados sírios”, disse a assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil, Fátima Mello, à Agência Brasil.
“Segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, o número de refugiados no Brasil praticamente dobrou nos últimos quatro anos, passando de 4.218, em 2011, para 8.400, em 2015. As principais causas dos pedidos de refúgio são violação de direitos humanos, perseguições políticas, reencontro famílias e perseguição religiosa.” (Verdélio, 2015).
Neste novo cenário a economia brasileira vem ocupando papel de destaque no contexto econômico internacional, fato que vem despertando o interesses só de empresas transnacionais, como também de trabalhadores imigrantes, que para o Brasil tem se deslocado em grande número.
O atual cenário econômico brasileiro tem atraído à atenção de migrantes de várias partes do mundo, os números no sítio eletrônico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE demonstram que na primeira década do século XXI houve um expansivo aumento do contingente de imigrantes em território brasileiro, passando de 143.644 em 2000 para 286.468 em 2010 (IBGE,2014).
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o número de imigrantes que têm solicitado autorização de trabalho no Brasil vem aumentando nos últimos anos atingindo números expressivos, sendo o segundo de maior volume do último quadriênio.
Existem diversos motivos para a imigração atual, um dos motivos mas recorrente é a fuga de conflitos religiosos, étnicos, sociais, e situações e guerra, fome e seca, com tantos países, principalmente africanos, e alguns europeus, passando por dificuldades financeiras e não conseguindo estabilizar sua população, ocorre m as fugas, e dentre elas cabe aos países que recebem ou não seus imigrantes, receberem e terem receptividade de aceitarem essas pessoas.
Observa-se que isso não está ocorrendo, muitos estão a legando que essas pessoa ‘’ estrangeiras’’ estão tomando seu espaço, seus empregos, suas casas, lugares nas escolas de seus filhos, desencadeia outras discussões, principalmente a questão da xenofobia, que é algo preocupante, tendo em vista que os países não estão recebendo esses imigrantes e muitas vezes os desrespeitando em sua cidadania.
Por esse motivo, há uma necessidade de trabalhar essas questões e acima de tudo, entrar em debate para conscientizar o Poder Público, para a aceitação dessas famílias de refugiados que na verdade, só querem paz.
Situação dos Refugiados no Brasil:
No momento em que se fala sobre refugiados, é importante lembrar que essas pessoas, que abandonaram as famílias e amigos delas, estavam sofrendo em guerras e condições precárias de vida e acabaram por afastar-se das origens e culturas para buscar a paz.
Paralelamente, ao analisar-se o preconceito e xenofobia que essas pessoas sofrem no Brasil, basta realizar uma releitura da formação da sociedade brasileira para perceber que se trata de um país baseado na imigração. Atualmente, o Brasil passa por uma grave crise político-econômica, fato que faz crescer um sentimento nacionalista entre a população que, por sua vez, passa a legitimar a intolerância contra os refugiados pela crise.
Entretanto, essas pessoas não decidem partir de suas casas para simplesmente tumultuarem outros países; elas clamam por ajuda imediata do Estado e apoio dos cidadãos por meio da oportunidade de empregos e moradia para, posteriormente, retornarem ao respectivo local de origem.
A nova Lei de Migração aprovada pelo Congresso Nacional, que entrará em vigor em novembro deste ano, tentará amenizar as péssimas condições fornecidas pelo Brasil aos refugiados, através do oferecimento de amplos direitos humanos e constitucionais, como a utilização de serviços públicos de saúde e segurança, direito à propriedade e outras garantias individuais que trarão uma maior chance de recomeço aos refugiados.
Segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP), André de Carvalho Ramos, o Congresso deu uma lição de democracia e de respeito às origens históricas de fluxos migratórios brasileiros ao aprovar a Lei de Migração. Tratar os refugiados como bandidos ou como afrontadores da soberania nacional é ignorância histórica.
Por conseguinte, o Ministério do Trabalho deve promover o fornecimento de empregos a esses novos cidadãos em locais onde a mão de obra é escassa, com o objetivo de impedir que o drama torne-se ainda maior e essas pessoas não consigam dinheiro. Simultaneamente, ações midiáticas e palestras nas universidades incentivadas pelo Ministério da Educação, que conscientizem a população sobre o avanço cultural que os refugiados podem trazer a sociedade são imprescindíveis no atual contexto de xenofobia que o Brasil vive.
Direitos dos Refugiados:
· Acesso ao procedimento legal de solicitação de refúgio;
· Não devolução: Os refugiados não podem ser devolvidos ou expulsos para o seu país de origem ou para onde sua vida ou integridade física estejam em risco, salvo se por motivo de segurança nacional ou ordem pública;
· Não ser discriminado: Ninguém pode ter os seus direitos restringidos em razão de raça, etnia, gênero, orientação sexual, situação social, condições econômicas ou crenças religiosas. Além disso, os refugiados não podem ser discriminados e nem punidos pela entrada irregular no país;
· Livre trânsito pelo território brasileiro;
· Documentação assegurada por lei: Os refugiados reconhecidos no Brasil têm direito de obter o Registro Nacional de Estrangeiro (RNE), documento de identidade dos estrangeiros no Brasil, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e um documento de viagem;
· Trabalho: Os refugiados têm direito a Carteira de Trabalho, podem trabalhar formalmente e detém os mesmos direitos que qualquer outro trabalhador no Brasil;
· Saúde: Os refugiados podem e devem ser atendidos em quaisquer hospitais e postos de saúde públicos em todo território nacional;
· Educação: Os refugiados têm o direito de frequentar as escolas públicas de ensino fundamental e médio, bem como participar de programas públicos de capacitação técnica e profissional;
· Ter os mesmos direitos e a mesma assistência básica de qualquer outro estrangeiro que resida legalmente no país;
· Reunião familiar: Os refugiados podem solicitar a extensão da condição de refugiado para os membros do grupo familiar, desde que estejam presentes em território brasileiro;
· Residência permanente: Os refugiados reconhecidos no Brasil poderão solicitar a residência permanente após quatro anos no país na condição de refugiado.
Obs.: Os refugiados reconhecidos no Brasil devem solicitar autorização do CONARE para viajar ao exterior, pois aqueles que deixarem o território brasileiro sem autorização sujeitam-se à perda da condição de refugiado.
Evolução da Leis de Proteção aosRefugiados:
Em 1951, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou um órgão subsidiário responsável pela proteção dos refugiados e por encontrar soluções para eles, foi criado o Comitê Consultivo para Refugiados, estabelecido pelo Conselho Econômico e Social da ONU.
Este escolheu quinze Estados (incluindo membros e não-membros da Organização), dentre eles o Brasil e a Venezuela, que haviam recebido grande contingente de refugiados gerados pela a Segunda Guerra Mundial para fazerem parte do Comitê Consultivo.
Os princípios internacionais que tratam sobre o refúgio têm como premissa e amparo a Convenção de Genebra de 1951, que traz garantias e direitos aos refugiados, após a Primeira Guerra Mundial, e com o aumento de refugiados, principalmente na região da guerra, foi criada a Liga das Nações visando a proteção do refugiado.
Entretanto, nesse período, a questão do refugiado foi tratada com algo passageiro, e concluiu-se que com o findar da guerra, encerraria essa intensificação na questão do refúgio, foram desenvolvidos órgãos com o intuito de t ratar da de forma especifica a temática do refugiado, tendo como principal órgão internacional o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.
Na época, através de assembleias internacionais, foi acordado o princípio de que esses órgãos internacionais cuidariam do futuro dos refugiados de forma a auxilia-los no regresso aos seus países, quando o motivo de perseguição for cessa do.
O ACNUR foi criado em 1950, com o objetivo de auxiliar a todos que sofrem violação dos Direitos Humanos básicos, através de perseguição. Foi através da ACNUR que foi definido o conceito de refugiado e sua definição, através de normativas, o refugiado teve sua situação jurídica regulamentada “em caráter universal a condição de refugiado, estabelecendo seus direitos e deveres, bem como instituindo obrigações a os Estados Membros de respeitar o Estatuto dos Refugiado se internalizarem em seus ordenamentos essas normas de proteção” (SOARES, 2012, p. 47). Trazendo a Convenção Relativa Ao Estatuto Dos Refugiados:
Art. 1º 
Definição do termo “refugiado” A. Para fins da presente Convenção, o termo “refugiado” se aplicará a qualquer pessoa:
2) Que, em consequência dos acontecimentos ocorridos antes de 1 º de janeiro de 1951 e temendo ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, se encontra fora do país de sua nacionalidade e que não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção desse país, ou que, se não tem nacionalidade e se encontra fora do país no qual tinha sua residência habitual em consequência de tais acontecimentos, não pode ou, devido ao referido temor, não quer voltar a ele.
B. 1). Para fins da presente Convenção, as palavras “acontecimentos o corridos antes de 1 º d e janeiro de 1951”, do artigo 1º, seção A, poderão ser compreendidos no sentido de ou, a) “Acontecimentos ocorridos antes de 1º de janeiro de 1951 na Europa”; ou b) “Acontecimentos ocorridos antes de 1º de janeiro de 1951 na Europa ou alhures.” (Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados - 1951; As Altas Partes Contratantes, s.d.).
Legislação referente à Imigração e Refugio, ACNUR – alto comissariado das nações unidas para refugiados, e CONARE – comitê nacional para os refugiados.
· Lei 9.747/97 – estatuto dos refugiados;
· Lei 13.445/17 – lei de migração.
Figura 2 Comissão de Direitos Humanos e Minoria
Fonte: (Calvi , 2018)
“De acordo com a Agência das Organizações das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o ano de 2017 teve o maior número de pedidos de refúgio no Brasil. No total, 33.866 pessoas solicitaram o reconhecimento da condição de refugiado nesse ano. Os venezuelanos representam mais da metade dos pedidos realizados, com 17.865 solicitações. Na sequência estão os cubanos (2.373), os haitianos (2.362) e os angolanos (2.036). Também em 2017, o Brasil reconheceu 10.145 refugiados de diversas nacionalidades. Já no que diz respeito à imigração, o IBGE calcula que, até o final de 2018, mais 9,7 mil venezuelanos imigrem para o Brasil. Ainda de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o Brasil deve chegar em 2022 com cerca de 79 mil imigrantes do país vizinho." (Calvi , 2018).
Todo ser humano tem o direito de possuir uma cidadania, o Estado deve garantir o mínimo existencial aos seus componentes, reconhecimento de um direito indispensável para a sobrevivência, a positivação foi um avanço considerável, entretanto, é necessário garantir o reconhecimento do refugiado como ser humano.
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E ESPECIAL, SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS:
Os imigrantes e refugiados a Política de Assistência Social são reafirmados como sujeitos de direitos sócio assistenciais autônomas da legitimidade de sua situação migratória.
A Proteção Social Básica - PSB ajeitar da oferta de benefícios eventuais e dos programas de transferência de renda - Programa Bolsa Família - PBF e o Benefício de Prestação Continuada - BPC.
A proteção básica ainda proporciona o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, buscando expandir as troca culturais e desenvolvendo o sentimento de pertencimento e de identidade, serviço este ofertado pelo Centro de Referência da Assistência Social – CRAS.
Dentro do escopo da proteção social básica, destacam-se as atribuições dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que podem ser ofertados nos CRAS ou outros espaços de convivência referenciados a esses centros como suporte à socialização dos indivíduos em migração. Este serviço “constitui forma de intervenção social planejada que estimula e orienta usuários na construção de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território” (BRASIL, 2016, p. 13).
Desse modo, ao promover participarem de um serviço previsto para acontecer em grupo, os usuários colocam em movimento um processo de trocas culturais e vivências, que potencializa o desenvolvimento de sentimento de pertencimento ao território, o fortalecimento dos vínculos familiares e a socialização com a comunidade.
Nesse aspecto, os trabalhos realizados no PAIF e no SCFV se complementam pois visam operacionalizar práticas que podem favorecer a criação e a ampliação dos vínculos com a comunidade local, diminuindo a condições de vulnerabilidade de pessoas e famílias que estão em deslocamento.
Como à Proteção Social Especial (PSE), decidir as circunstâncias de média e alta complexidade como consistir em risco pessoal e social, auxilia , abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, situação de rua, trabalho infantil, dependência química, abuso e exploração sexual, , cumprimento de medidas socioeducativas, , entre outras, é assegurado aos imigrantes o acesso à atenção especializada, mesmo nos municípios que não possuem CREAS, os direitos são emprego, saúde, educação, habitação e entre outros.
A INTERVENÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL, O DIREITO DO IMIGRANTE E OS REFUGIADO AO ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS:
O Serviço Social nos seus diferentes campos de ação, quando a categoria rompe com o conservadorismo presente na constituição da profissão, onde suas ações estavam ligadas a filantropia e a legitimação ideológica da ordem e a fragmentação de problemas e a herança intelectual a doutrina social da Igreja, para buscar maiores conhecimentos teóricos sobre as questões sociais que afligiam os trabalhadores e davam origem a diversos movimentos sociais, bem como em seu processo de constituir-se e o de consolidar-se como espaço de produção de conhecimento.
É importante salientar que as características da nossa concepção profissional, que compreende o conjuntura econômico, social, político cultural, dentre outros, colabora para a exercita profissional do Assistente Social nas orientações aos sujeitos de direitos, fortalecendo, as condições para uma sociedade mais humanitária e demo crítica.
Importâncias estes que aprofundam no conceito pela igualdade e justiça social, tornando a profissão proeminente na executiva da realidade social, com isso recomendarefletir, segundo Iamamoto (2009, p.19), que os Assistentes Sociais operam nas manifestações mais categóricas da questão social, tão quanto se proclamam na vida dos sujeitos sociais de apontados segmentos das classes subordinadas e suas relações com o grupo do poder e nas ações coletivas pela aquisição, concretização e aumento dos direitos de cidadania e nas correspondentes Políticas Públicas.
A Comissão Mista sobre Migrações Internacionais e Refugiados debateu a situação de migrantes e refugiados no território brasileiro. Entre 2011 e 2019, 239 mil pessoas pediram asilo ao Brasil. A maioria delas são venezuelanos, sírios ou congoleses. Somente no ano passado, 57 mil refugiados foram reconhecidos pelo país. (Teixeira, 2021).
Em apoio às equipes técnicas dos estados e municípios, as ações desenvolvidas pela Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) em adotar estratégias no sentido de acolher pessoas em situação de vulnerabilidade social que passam a integrar a população brasileira – de forma espontânea ou orientada, a “questão social¨ tem como principal mediação a política social, viabilizada principalmente pelas ações do Estado sob a forma de conquista das classes sociais, o Papel da Assistência Social no atendimento aos Imigrantes, realizado pelo Ministério de Desenvolvimento Social (MDS).
A década de 80 marca o reencontro do Serviço Social consigo mesmo, no que se refere à busca de estabelecimento de novas bases para a compreensão de seu passado histórico, das particularidades de sua prática na sociedade marcada por relações de classe, da sua relação com o estudo e com as funções da sociedade civil e de sua posição quanto ás demandas sociais, cada vez mais complexas.
O posicionamento da categoria frente ao fenômeno da Imigração, será o de acolhimento, sejam eles refugiados ou não, grupos de pessoas que possuem cultura e valores da sua localidade de origem e vão precisar adaptar-se em um novo país, com comportamentos e estilo de vida que muitas vezes lhes são estranhos, tanto nos serviços “tradicionais”, como, por exemplo, nas políticas de assistência social, saúde e educação, quanto nos serviços específicos de atendimento aos migrantes.
O Assistente Social ao se deparar com as demandas trazidas pelos migrantes, precisará conhecer e compreender a dinâmica da realidade da migração e do refúgio, de modo a criar estratégias profissionais para oportunizar acesso a direitos, buscando a superação das violações a que esses sujeitos estão expostos.
Diante da situação de vulnerabilidade em que se encontram muitos estrangeiros que migram para o Brasil, a Secretaria Nacional de Assistência Social procurou ampliar os serviços sócio assistenciais destinado à esse público.
A categoria do Serviço Social tem como objetivo, assegurar os direitos dos cidadãos previstos na Constituição Federal de 1988, baseando em uma estrutura descentralizada e participativa na esfera federal, estadual e municipal, devendo o profissional ter uma bagagem de suporte técnico para o enfrentamento dessas tão complexas expressões.
Para o desenvolvimento da metodologia, o profissional necessita delinear o perfil do migrante, ter conhecimento da rede que o acolhe e estabelecer bem como o acolhimento, atendimento e em muitos casos, o recambiamento dos usuários.
O profissional do serviço social tem como atribuição desenvolver atividades de orientação, encaminhamento e acompanhamento acerca dos serviços sociais à que estes têm direito, dessa forma, a orientação deve ser feita no sentido de mostrar as potencialidades do usuário que se encontra em situação Imigratória e até mesmo refugiado, informando de seus direitos e onde buscá-los.
Conceituou o significado de refugiado e migrante e mostrou a diferença existem entre esses dois conceitos sobre a afirmação de não serem sinônimos e também como se dá legalmente à entrada dos refugiados no Brasil.
Uma vez que para os migrantes, basta obter um visto de permanência ou temporário para permanecerem no país quanto tempo lhes aprouver, diante do respeito às leis brasileiras não sofrendo com isso o risco de extradição, o que não é o caso dos refugiados, pois estes precisam obter do Brasil o visto de permanência no momento em que se encontrarem em território nacional, pois, a partir desse momento eles passam a ter a garantia da não deportação e sobretudo a proteção do Estado Brasileiro.
Diversas instituições proporcionam esse serviço, através do Núcleo de Direitos Humanos, são concepções coadjuvam para que atuações simples, e com a inclusão no mercado de trabalho, abrandando os impactos em suas vidas.
A PANDEMIA DO NOVO CORONA VÍRUS E OS REFIGIADOS E IMIGRANTES SUAS INFLUÊNCIA NA QUESTÃO SOCIAL BRASILEIRA:
A pandemia do Corona vírus que a tingiu o mundo no ano de 2020 trouxe consigo diversas consequências sociais e econômicas, o Brasil está entre os países mais afetados pelo novo Corona vírus, os números de infectados e mortos mantiveram uma crescente durante os meses após o primeiro caso, chegando ao ugar no ranking mundial em número de infectados e mortos.
Isto se deu tanto devido ao método de controle adotado pelos governos federal e de alguns estados, tratando a economia como fator prioritário durante a pandemia, com pouca organização na disponibilização de auxílios à população e empresas, fazendo com que a população cada vez mais deixasse o isolamento e o distanciamento social para buscar sua subsistência.
Quanto pela forma de tratamento da pandemia, ocultando o cenário de contaminação através da maneira de divulgação de dados, e da postura de governantes frente à gravidade do vírus, minimizando suas consequências e dando margem para o pensamento negacionista da situação.
O Serviço Social é uma profissão regulamentada e em seu cotidiano de trabalho, Assistentes Sociais conhecem de perto as necessidades da população, esse profissional é lembrado ainda mais como peça forte e relevante, principalmente nesse momento de pandemia do novo corona vírus, que desenvolvem papel de destaque na linha de frente das ações diminuindo o impacto da crise na vida das pessoas, em especial as que estão em situação de vulnerabilidade social.
O Assistente Social é responsável por estabelecer um contato com o paciente, além de uma assistência aos familiares desenvolvendo um papel humanizador na área saúde como ressalta a referência técnica do Serviço Social.
A premissa do Assistente Social enquanto profissional é garantidor de direitos da população e o Serviço Social atende pessoas querendo colocar esses direitos da forma correta, principalmente no atendimento desses Refugiados e Imigrantes.
“Este é o caso de muitos(as) imigrantes do Sul global, e refugiados/as no Brasil. É verdade que o advento da nova Lei de Migração (13.445/2017) representou uma mudança paradigmática ao substituir o antigo “Estatuto do Estrangeiro” – baseado numa lógica de segurança pública que considerava migrantes potenciais ameaças à segurança nacional –, para um paradigma baseado nos direitos humanos. Apesar disso, nos últimos anos o Brasil testemunhou não apenas o estancar dos avanços, mas graves retrocessos, trazendo novamente à tona temas como as deportações sumárias e a criminalização da migração “indesejável.” (Brage & Pereira, 2021)
Eles verificam se o paciente está em situação de desemprego, preconceito, discriminação e até mesmo passando por situações como violência e exploração de trabalho infantil, o serviço são prestado Unidade Básica de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Outra atuação do Serviço Social é garantir que ao Refugiados e os Imigrantes sejam identificados e recebam auxílio da família, muitos chegam sem documentos.
É nesse cenário de grande complexidade que o Serviço Social é convocado9 a atuar no enfrentamento da covid-19 na política de saúde. A princípio, podem ser elencadas duas grandes ordens de inflexão no trabalho de assistentes sociais na política de saúde nesse contexto: a primeira delas está relacionada diretamente à sua condição de trabalhador; a segunda diz respeito ao seu lugar na políticade saúde e às demandas e atribuições requisitadas aos profissionais.
“A atuação em rede da sociedade civil foi fundamental para preencher o vácuo de políticas públicas. Uma delas foi a organizada pela Rede de Cuidados em Saúde para Imigrantes e Refugiados em parceria com a Associação de Mulheres Imigrantes Luz e Vida e o Fronteiras Cruzadas: mais de 15 organizações foram convocadas a prestar atendimentos de regularização migratória, assistência social e de saúde para migrantes da periferia de São Paulo. Em duas edições até agora, o mutirão vacinou 73 migrantes contra covid-19 sem exigir documentos, a maior parte com a primeira dose – em um momento em que a prefeitura já havia anunciado a vacinação de 100% da população adulta com o esquema vacinal iniciado. Em um país que está já há 12 anos sem recensear sua população, as pessoas invisibilizadas ficam de fora do planejamento de políticas públicas. Assim, a sociedade civil cumpre o papel de monitorar, planejar e executar ações como forma de suprir o vácuo deixado pelo Estado.” (Brage & Pereira, 2021).
Ademais, no momento da pandemia houve um aprofundamento da plantonização da organização do trabalho profissional - inclusive utilizada como estratégia de menor exposição e risco do(a) trabalhador(a).
Contudo, contraditoriamente, em muitos serviços tal estratégia intensificou a precarização das condições de trabalho e de riscos e agravos à saúde. Isto porque tem sido relativamente frequente a realização de plantões com duração de 24 horas de trabalho, caracterizando-se como extenuantes e que põem em risco tanto a saúde de profissionais quanto a qualidade dos serviços prestados.
Importa ressaltar que houve uma pequena expansão de vínculos profissionais de assistentes sociais em serviços de saúde nesse período.
Contudo, Assistentes Sociais, mesmo que não estivessem atendendo diretamente usuários(as) com covid-19, estavam, muitas vezes, atendendo seus familiares. Ademais, no contexto pandêmico, particularmente em se tratando do Sars-CoV-2, a circulação do vírus se dá em diversos espaços no interior e no entorno das unidades de saúde.
As articulações profissionais no interior dos serviços e fora deles, particularmente com o conjunto CFESS/CRESS, com a criação de canais de comunicação remotos pelos CRESS para denúncias de violações de direitos, foram fundamentais para a mobilização das equipes de Assistentes Sociais sobre a garantia do acesso a EPI.
O CFESS realizou levantamento junto aos CRESS e rapidamente questionou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, por sua vez, ratificou a necessidade de uso de EPI pelos Assistentes Sociais, culminando com o Parecer Jurídico do CFESS nº 05/2020-E.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
volução das leis de proteção aos refugiados no Brasil
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Essa pesquisa buscou compreender e articular temas noTrabalho de Conclusão de Curso II – TCC II ““Política da Assistência Social para Refugiados e Imigrante: pela Solidariedade, Contra a Exploração, um olhar da sociedade e do poder público para vidas dos imigrante e os refugiados, a migração como fenômeno em seus aspectos tanto demográficos quanto subjetivos, e o impacto e a garantia de direitos.
Essa pesquisa buscou compreender e articular temas a tendência é que as migrações e imigrações atuais no Brasil continuem aumentando, sobretudo de populações advindas de países subdesenvolvidos ou com uma precária situação econômica, além de povos de regiões marcadas por conflito, e diante desse cenário, discutiu-se o papel do profissional nesse cenário, onde foi destacado seu posicionamento e suas ações.
Mesmo com os avanços legislativos da Convenção de 1951 e o Protocolo de 1967, os refugiados ainda sofrem violações em seus direitos, passando por situações sub-humanas durante o trajeto de migração, tendo em muitas vezes que passar por frio, fome, além de situações de perigo e serem privados da sua liberdade de locomoção.
É certo que ainda restam muitos desafios e pontos para melhorar, pois estamos longe da perfeição, trabalhamos entretanto, com o máximo de nossas possibilidades, já que o CONARE é um a instância da sociedade brasileira que vem se esforçando para cumprir com o seu rol estabelecido pela Lei 9.474/97, qual seja, brindar proteção àquelas pessoas estrangeiras perseguidas pelos seus países de origem, de acordo aos propósitos da Convenção de 1951 das Nações Unidas sobre refugiados e de seu Protocolo de 1967, acrescido das conquistas mais modernas do campo do direito internacional dos refugiados, como os princípios mesmo da Declaração de Cartagena.
Observou-se na realização da pesquisa qualitativa e quantitativa que observando as demandas perpassadas no cotidiano profissional buscaram desenvolver estratégias de sistematização para futuramente dar continuidade aos atendimentos realizados ou então como forma de oferecer subsídios para o trabalho dos Assistentes Sociais.
A questão é, se todos compartilham as mesmas necessidades, porque não respeitar à do semelhante, pois sabemos que as explorações de uns pelos outros, a violência, o racismo, o preconceito de credos, a xenofobia e tantos outros gêneros de discriminação e preconceito, causam as desigualdades e o êxodo de milhares de pessoas da sua terra natal. O respeito às diferenças e a tolerância serão o nosso maior meio de educar as gerações futuras. Li um pensamento de Lous Blanc.
Além de explanar dados sobre as condições em que a população de Refugiados e dos Imigrantes também compreende a importância da atuação do profissional de Serviço Social no desempenho de um papel fundamental de acolhida e orientação, direcionando os caminhos viáveis para acesso às diversas políticas públicas ofertadas como saúde, educação, assistência social, trabalho, segurança etc).
Compõem desafios para a rede socioassistencial constituir a demanda dos migrantes no rol dos serviços já disponíveis em rede, conectadas ao trabalho social com famílias no território, bem como abraçar metodologias específicas e, eventualmente, especializadas que procurem atender às especificidades com reverência à origem, sem, contudo, acertar em segregação do atendimento ou em discriminação.
Profissional este que deve ser sempre propositivo, criativo e estar em processo contínuo de atualização e capacitação, para a execução de projetos que venham a atender às mais diversas expressões da questão social para estes novos usuários, ainda que existam materiais específicos sobre a questão da migração, a discussão nosdocumentos que fundamentam a política é superficial, o que parece indicar que mesmo vivenciando nas práticas cotidianas os efeitos do processo migratório, não há uma problematização sobre o mesmo, de forma que não ficam expressas metodologias ou mesmo experiências de intervenção realizadas com tal população.
Por fim, ressaltamos a importância de que atos migratórios sejam considerados pelo atravessamento de diversas circunstâncias sociais, econômicas, históricas e culturais e reiteramos a expressividade do CRAS como um espaço passível de aproximar o migrante com a nova comunidade.
Desse modo, salientamos os trabalhos realizados no PAIF, no SCFV, bem como as Ações Comunitárias como instrumentos que podem potencializar a criação e o fortalecimento de vínculos com a comunidade, favorecendo, assim, o sentimento de pertencimento ao novo território.
Analisando-se os conteúdos da tese e da antítese apresentadas neste trabalho, é possível perceber que os argumentos se assemelham. Em sua maioria, os argumentos a favor dispõe de apelos emotivos, em função das principais dificuldades encontradas pelos imigrantes, a necessidade de mão de obra e então uma possível política de legalização e inserção desses no país.
Além disso, ambos os lados contém argumentos de senso comum, sendo falaciosos e fracos, fruto da pouca análise da situação e suas motivações. Dispondo da grande quantidade de argumentos baseados no senso comum é visível a dificuldade do grupo em encontrar argumentos fortes o bastante e analisá-los de maneira pertinente; porém é de suma importância analisar todo e qualquer tipo de situação, a fim de questioná-las sobre sua veracidade.
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