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Nariz - Anatomia Clínica (ref. MOORE)

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Helena Arruda de Andrade - helena.aa2002@gmail.com
Helena Arruda de Andrade helena.aa2002@gmail.com
ANATOMIA
INTRODUÇÃO:
Parte do sistema respiratório acima do palato duro
Contém o órgão periférico do olfato
Inclui uma parte externa e uma cavidade nasal (dividida em direita e esquerda pelo septo nasal)
PARTE EXTERNA:
Visível
Esqueleto principalmente cartilagíneo
Varia de formato
dorso: estende-se da raiz (fixa o nariz à fronte) até o ápice do nariz
A parte cartilagínea do nariz é coberta por glândulas sebáceas
A pele se estende até o vestíbulo do nariz (dentro), onde tem pelos rígidos (vibrissas)
ESQUELETO DO NARIZ
Formado por osso e cartilagem hialina
*parte óssea:
Ossos nasais
Processos frontais das maxilas
Parte nasal do frontal
Espinha nasal
Partes ósseas do septo nasal
*parte cartilagínea (5 cartilagens principais):
2 cartilagens laterais
2 cartilagens alares (forma de U, móveis)
1 cartilagem do septo
SEPTO NASAL
Divide a câmara do nariz em cavidade nasal esquerda e direita
Tem uma parte óssea (Posterior) e uma parte cartilagínea (anterior):
Nariz
Partes: lâmina perpendicular do etmoide, vômer, cartilagem do septo
*lâmina perpendicular do etmoide:
Forma a parte superior do septo nasal
Se continua na lâmina cribriforme e depois na crista etmoidal
*vômer
Parte posteroinferior do septo nasal juntamente com as cristas nasais do palatino e da maxila
*cartilagem do septo:
anterior
articula-se com as margens da parte óssea do septo
CAVIDADES NASAIS
A entrada é anterior, através das narinas
Abre-se posteriormente na parte nasal da faringe através dos CÓANOS
É revestida por TÚNICA MUCOSA, exceto na parte do vestíbulo nasal, que é revestido por pele
*túnica mucosa do nariz:
unida ao periósteo e pericôndrio dos ossos e cartilagens do nariz
contínua com o revestimento de todas as câmaras com as quais as cavidades nasais se comunicam: parte nasal da faringe, seios paranasais, saco lacrimal e túnica conjuntiva
dois terços inferiores: área respiratória 
dois terços superiores: área olfatória
Funções:
· olfato
· respiração
· filtração de poeira
· umidificação do ar
· recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais
· CONCHAS
Conchas nasais projetam-se inferomedialmente
Elas oferecem grande área de superfície para troca de calor
A concha nasal inferior é a + longa e formada por um osso independente de mesmo nome (concha nasal inferior)
Esse osso é coberto por uma túnica mucosa que contém grandes espaços vasculares que aumentam e controlam o calibre da cavidade nasal
As conchas nasais média e superior são processos mediais do etmoide
A infecção ou irritação da túnica mucosa pode ocasionar edema e obstruir as vias nasais do lado afetado
· MEATOS / recesso nasal
Constituem passagens sob cada formação óssea (5)
1 Recesso esfenoetmoidal (posterosuperior)
3 meatos nasais laterais (superior, médio e inferior)
1 meato nasal comum (medial) (no qual se abrem 4 passagens laterais)
*recesso esfenoetmoidal:
posterosuperior a concha nasal superior
recebe a abertura do seio esfenoidal
*meato nasal superior
entre as conchas nasais superior e media
onde abrem-se os seios etmoidais posteriores por meios de vários orifícios
*meato nasal médio
+ longo e profundo que o superior
Sua parte anterosuperior leva a uma abertura afunilada, o INFUNDÍBULO ETMOIDAL – que se comunica com o seio frontal.
A passagem que segue inferiormente de cada seio frontal para o infundíbulo etmoidal é o DUCTO FRONTONASAL
HIATO SEMILUNAR é o sulco semicircular no qual se abre o seio frontal
Funções:
· olfato
· respiração
· filtração de poeira
· umidificação do ar
· recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais
bolha etmoidal: elevação arredondada superior ao hiato e posterior à concha média, formada por CÉLULAS ETMOIDAIS MÉDIAS que formam os SEIOS ETMOIDAIS
*meato nasal inferior
inferolateral à concha nasal inferior
o ducto lacrimonasal, que drena lágrimas do saco lacrimal, abre-se na sua parte anterior
*meato nasal comum:
parte medial da cavidade nasal, entre as conchas e o septo nasal 
nele abrem-se os recessos laterais e o meato
1,2 e 3 dividem-se em ramos lateral e medial (septal)
4 chega ao septo via canal incisivo através da região anterior do palato duro
plexo arterial anastomótico na parte anterior do septo nasal do qual participam as 5 artérias
1 e 5, além de ramos nasais da artéria infraorbital e ramos nasais laterais da artéria facial vascularizam o nariz
a drenagem venosa do nariz dá-se pelo PLEXO VENOSO SUBMUCOSO (veias esfenopalatina, facial e oftálmica), profundo à túnica mucosa
plexo venoso importante para a termorregulação do corpo, aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões, bem como a mucosa nasal
o sangue venoso drena para a veia facial através das veias angular e nasal lateral
plexo localizado no “triângulo perigoso” da face, em razão das comunicações com o seio cavernoso venoso da dura-máter
VASCULARIZAÇÃO DO NARIZ
Irrigação arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal tem 5 origens:
1. Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica)
2. Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica)
3. Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar) (atravessa o forame esfenopalatino)
4. Artéria palatina maior (da artéria maxilar)
5. Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial)
INERVAÇÃO DO NARIZ
A túnica mucosa é dividida em posteroinfeior e anterossuperior por uma linha q atravessa a espinha nasal anterior e o recesso esfenoetmoidal
*Região posteroinferior: 
-Septo nasal: nervo maxilar, através do nervo nasopalatino
-Parede lateral: ramos nasal lateral superior posterior e nasal lateral inferior do n. palatino maior
*Região anterossuperior:
-nervo oftálmico (NC V1), através dos nervos etmoidais anterior e posterior, ramos do n. nasociliar
-dorso e ápice também mesma inervação, via n.intratroclear e ramo nasal externo do n. etmoidal anterior
*asas do nariz
-ramos nasais do n.infraorbital (NC V2)
*os nervos olfatórios (associados ao olfato) originam-se de processos centrais de células no epitélio olfatório, na parte superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal. Esses processos atravessam a lâmina cribriforme e terminam no BULBO OLFATÓRIO
CÉLULAS ETMOIDAIS
são invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita (buraco do olho)
as células etmoidais anteriores drenam para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal
as células etmoidais posteriores drenam para o meato superior
são supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos n. nasociliares
*seios esfenoidais:
localizam-se no corpo do esfenoide e podem estender-se até as suas asas
separados por um septo ósseo
a pneumatização do esfenoide torna-o frágil
lâminas finas de osso separam os seios dos nervos ópticos, da hipófise, das artérias carótidas internas, do quiasma óptico e dos seios cavernosos
os seios esfenoidais são derivados de uma célula etmoidal posterior que invade o esfenoide aos 2 anos de idade, eles são nutridos pelas artérias etmoidais posteriores e nervos etmoidais posteriores
SEIOS MAXILARES
são os maiores sérios paranasais
ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio
· Ápice: estende-se em direção ao zigomático
· Base: é a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal
· Teto: assoalho da órbita
· Assoalho: parte alveolar da maxila
cada seio maxilar drena para 1+ aberturas
o óstio maxilar drena para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar
*irrigação arterial: 
principalmente: ramos alveolares superiores da artéria maxilar
assoalho: ramos da artéria palatina descendente e maior
*inervação:
nervos alveolares superiores anterior, médio e posterior (ramos do nervo maxilar)
*seios paranasais:
são extensões cheias de ar da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos: frontal, etmoide, esfenoide e maxila; elesinvadem o osso adjacente, acentuadamente no crânio de idosos
ossos pneumáticos: etmoide, esfenoide, maxilar, zigomático, nasal, frontal, lacrimal
*seios frontais: (direito e esquerdo)
estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriores aos arcos superciliares (atrás da sobrancelha) e à raiz do nariz
cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio
 são inervados por ramos dos n. supraorbitais (NV V1)
 alta variabilidade anatômica
INFECÇÃO DAS CÉLULAS ETMOIDAIS (sinusite etmoidal)
a infecção pode se propagar através da frágil parede medial da órbita, podendo causar cegueira (afetando o nervo óptico e/ou a artéria oftálmica)
pode afetar a bainha de dura-máter do nervo óptico, causando NEURITE ÓPTICA
INFECÇÃO DOS SEIOS MAXILARES
são os + frequentemente infectados, porque seus óstios são menores e situam-se alto, nas paredes superomediais
congestão da mucosa dos seios = obstrução dos óstios maxilares
como a localização dos óstios é alta, quando a cabeça está ereta, a drenagem dos seios só é possível quando eles estão cheios
RELAÇÃO DENTES X SEIO MAXILAR
durante a retirada de um dente molar, pode haver fratura de uma raiz do dente, que se não for retirada adequadamente, pode penetrar no seio maxilar, criando uma fístula entre a cavidade oral e o seio, o que pode causar infecção do seio. como os nervos alveolares superiores (ramos do nervo maxilar) suprem os dentes maxilares e a mucosa dos seios maxilares, a inflamação da túnica mucosa do seio é frequentemente acompanhada por sensação de dor de dente (dentes molares).
REFERÊNCIAS:
- MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
- NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5ª.edição. Elsevier. São Paulo, 2011.
AUTORIA: Helena Arruda de Andrade (helena.aa2002@gmail.com)
CASOS CLÍNICOS
TRANSILUMINAÇÃO DO SEIO
luz incide sobre o rosto e atravessa o seio maxilar e os seios frontais, se um seio contiver excesso de líquido, massa ou espessamento da mucosa, a luminescência diminui
FRATURAS DO NARIZ
comuns em acidentes automobilísticos e esportes de contato
epistaxe = sangramento nasal
deslocamento e/ou deformação do nariz
pode haver fratura da lâmina cribriforme do etmoide
DESVIO DO SEPTO NASAL
pode ser consequência de tocotraumatismo
causa obstrução respiratória e exacerba o ronco
RINITE
edema e inflamação da mucosa nasal
durante infecções respiratórias e reações alérgicas
edema imediato em razão da vascularização
as infecções das cavidades nasais podem disseminar para a fossa anterior do crânio, através da lâmina cribriforme, parte nasal da faringe e tecidos moles retrofaríngeos, orelha média, através da tuba auditiva, seios paranasais e aparelho lacrimal e conjuntiva
EPISTAXE
comum em razão da abundante vascularização da mucosa
principal causa: traumatismo no terço anterior do nariz (área de Kiesselbach)
associada a infecções e hipertensão arterial
decorre da ruptura de artérias ou rompimento de veias
SINUSITE
inflamação e edema na mucosa dos seios paranasais
pode ocasionar dor
pansinusite = inflamação de vários seios
o edema pode obstruir as cavidades nasais

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