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1001_Questoes_Comentadas_AFO_CESPE

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L e o n a r d o R o d r i g u e s L o u r e i 9 9 1 1 0 5 8 0 1 8 2
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Rodrigues Lourei99110580182, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
 
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1001 Questões –Adm inist ração Financeira e Orçam entária – CESPE 
Djalm a Gom es e Graciano Rocha 
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WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 
SUMÁRIO 
CAPÍTULO 1 (questões 1 a 74) 
Tópicos de Finanças Públicas: funções do 
governo; falhas de mercado e produção de 
bens públicos; teoria da tributação. 
CAPÍTULO 2 (questões 75 a 131) Evolução conceitual do orçamento público 
CAPÍTULO 3 (questões 132 a 236) Princípios orçamentários 
CAPÍTULO 4 (questões 237 a 321) 
Ciclo orçamentário: elaboração da 
proposta, discussão, votação e aprovação 
da lei de orçamento 
CAPÍTULO 5 (questões 322 a 383) Plano Plurianual 
CAPÍTULO 6 (questões 384 a 442) Lei de Diretrizes Orçamentárias 
CAPÍTULO 7 (questões 443 a 540) Lei Orçamentária Anual 
CAPÍTULO 8 (questões 541 a 620) 
Programação de desembolso e 
mecanismos retificadores do orçamento 
CAPÍTULO 9 (questões 621 a 684) Definição e classificação da receita pública 
CAPÍTULO 10 (questões 685 a 724) 
Definição e classificação da despesa 
pública 
CAPÍTULO 11 (questões 725 a 805) 
Execução orçamentária e financeira: 
estágios e execução da despesa pública e 
da receita pública. Restos a pagar. 
Despesas de exercícios anteriores. 
Suprimento de fundos. 
CAPÍTULO 12 (questões 806 a 829) 
Gestão organizacional das finanças 
públicas: sistemas de planejamento e 
orçamento e de administração financeira 
constantes da Lei 10.180/2001 
CAPÍTULO 13 (questões 830 a 856) 
Conta Única do Tesouro Nacional: 
conceito e previsão legal 
CAPÍTULO 14 (questões 857 a 1001) Lei de Responsabilidade Fiscal 
 
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1001 Questões –Adm inist ração Financeira e Orçam entária – CESPE 
Djalm a Gom es e Graciano Rocha 
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CAPÍ TULO 1 
TÓPI COS DE FI NANÇAS PÚBL I CAS: FUNÇÕES DO GOVERNO. 
FALHAS DE MERCADO E PRODU ÇÃO DE BENS PÚBLI COS. 
TEORI A DA TRI BUTAÇÃO. 
 
1. (CESPE/ ANALI STA/ I EMA-ES/ 2007) As finanças públicas incluem 
a at ividade de obtenção e aplicação dos recursos para o custeio 
dos serviços públicos e para o atendim ento das necessidades da 
população. 
 
2. (CESPE/ AUFC/ TCU/ 2008) A cham ada lei de Wagner preconiza 
que, em países indust r ializados, o setor público cresce sem pre a 
taxas m ais elevadas que o nível de renda, de tal form a que a 
part icipação relat iva do governo na econom ia cresce com o 
próprio r itm o de crescim ento econôm ico do país. 
 
3. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) A 
globalização econôm ica e o crescim ento regular da produção 
indust r ial provocam um enfraquecim ento do Estado. Com isso, 
ele deixa de ser um agente econôm ico im portante no 
atendim ento das necessidades colet ivas, o que provoca redução 
dos gastos governam entais. 
 
4. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. SAÚDE/ 2008) A polít ica fiscal 
é dividida em dois segm entos: a polít ica t r ibutár ia, cujo objet ivo 
é captar os recursos necessários ao atendim ento das funções da 
adm inist ração pública, e a polít ica orçam entária, que t rata da 
aplicação desses recursos. 
 
5. (CESPE/ OFI CI AL/ ABI N/ 2010) Com o inst rum ento da polít ica de 
estabilização econôm ica, o orçam ento pode apontar ora na 
prom oção de um a expansão da dem anda, gerando superávit , ora 
na cont ração da dem anda, gerando déficits. 
 
6. (CESPE/ ANALI STA/ ANEEL/ 2010) De acordo com a solução de 
Pareto, considera-se que a economia at inge a m áxim a eficiência 
quando m odificações em determ inada alocação de recursos se 
revelam capazes de m elhorar o nível de bem -estar de um a 
com unidade sem prejudicar o bem -estar individual. 
 
7. (CESPE/ ANALI STA/ STF/ 2008) A adoção do orçam ento m oderno 
está associada à concepção do m odelo de Estado que, desde 
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antes do final do século XI X, deixa de caracterizar-se por m era 
postura de neut ralidade, própria do laissez- faire, e passa a ser 
m ais intervencionista, no sent ido de corr igir as imperfeições do 
m ercado e prom over o desenvolvim ento econôm ico. 
 
8. (CESPE/ AGENTE/ ABI N/ 2010) Fatores dem ográficos podem 
explicar o crescim ento do gasto público, com o ocorre, por 
exem plo, quando os gastos com saúde e previdência aum entam 
à m edida que a população se torna idosa. 
 
9. (CESPE/ TÉCNI CO/ TRE-MG/ 2008) A at ividade do Estado na 
alocação de recursos just ifica-se naquelas situações em que são 
ut ilizadas as receitas orçam entárias para provisão de bens que 
tenham as característ icas de bens pr ivados, m as que 
m om entaneam ente não estão sendo produzidos pelo m ercado. 
 
10. (CESPE/ ANALI STA/ MDS/ 2006) As necessidades alçadas à 
condição de m eritór ias pela sociedade devem ser atendidas 
segundo o pr incípio da exclusão, que pressupõe a disposição do 
consum idor a pagar o preço de m ercado pelo bem ou serviço 
oferecido pelo seu produtor ou prestador. 
 
11. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) Os 
gastos com saúde no âm bito da seguridade social brasileira são 
um exem plo da provisão, por parte do setor público, de bens 
m eritór ios, para os quais os recursos são obt idos 
com pulsoriam ente por m eio da t r ibutação. 
 
12. (CESPE/ CONTADOR/ I PAJM-ES/ 2006) Em finanças públicas, 
considera-se que as necessidades m eritór ias, ao se alçarem à 
categoria de públicas, pressupõem que os beneficiár ios dos 
serviços estatais se exim ir iam de m anifestar suas preferências, 
pois tais serviços seriam obrigatoriam ente prestados, 
independentem ente de m anifestação. 
 
13. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) A 
existência dos bens públicos é que perm ite a alocação ót im a de 
recursos na econom ia, superando a ineficiência do m ercado na 
garant ia adequada de produtos e serviços que são necessários à 
sociedade. 
 
14. (CESPE/ CONSULTOR/ CÂMARA/ 2003) A ausência de recursos 
pr ivados necessários ao financiam ento dos projetos de grande 
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porte em setores essenciais ao desenvolvim ento pode ser 
considerada um exem plo de m ercados incom pletos, just ificando, 
pois, a part icipação direta do Estado nessas áreas, m ediante a 
cr iação dos m onopólios estatais. 
 
15. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) Na 
existência de um m onopólio natural, ou seja, quando se 
configura situação de m ercado em que o tam anho ót im o de 
instalação e de produção de um a em presa é suficientem ente 
grande para atender todo o m ercado, o Estado pode 
responsabilizar-se diretam ente pela produção do bem ou do 
serviço. 
 
16. (CESPE/ ANALI STA/ TJCE/ 2008) No período pós-privat ização, o 
papel do Estado m odificou-se, dado que, para vários serviços de 
ut ilidade pública — com o telecomunicações e elet r icidade —, 
passou de provedor ou produtor do serviço para agente 
regulador, atuando na fiscalização do setor no que diz respeito à 
fixação dos preços e à quant idade e qualidade dos serviços 
oferecidos.17. (CESPE/ ESPECI ALI STA/ ANAC/ 2009) Ent re os aspectos posit ivos 
do processo de privat ização brasileiro, no passado recente, 
incluem -se, além das m elhorias de eficiência das empresas 
privat izadas, o fato de que ele impediu que os elevados deficits 
pr im ários pressionassem a dívida pública e garant iu, ainda, o 
financiam ento parcial dos desequilíbr ios externos. 
 
18. (CESPE/ ESPECI ALI STA/ ANEEL/ 2010) A ident ificação de vários 
t ipos de vícios ou im perfeições do m ercado tem ensejado um a 
série de intervenções governam entais regulatór ias, o que, no 
Brasil, está em coerência com o próprio texto const itucional, que 
estabelece, com o um dos pr incípios da ordem econôm ica, a livre 
concorrência. No caso de serviços públicos, a concessão a 
em presas privadas é um a das form as de o governo t ransferir 
para terceiros toda a responsabilidade pelo atendim ento à 
população em condições de livre m ercado. 
 
19. (CESPE/ ANALI STA/ PREVI C/ 2011) As necessidades sociais não 
podem ser atendidas pelos m ecanism os convencionais do 
m ercado, visto que a elas não se aplica o pr incípio da exclusão e, 
em tais situações, os bens e serviços são consum idos por todos 
em quant idades iguais. Tais necessidades sociais têm de ser 
financiadas por via orçam entária. 
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20. (CESPE/ AGENTE/ ABI N/ 2010) As externalidades posit ivas ou 
negat ivas são os efeitos diretos e indiretos sobre determ inados 
agentes do sistem a econôm ico e decorrem de t ransações sobre 
as quais esses agentes não exercem cont role. 
 
21. (CESPE/ ANALI STA/ ANATEL/ 2004) Em determ inado m ercado, a 
existência de custos fixos elevados, bem com o a presença de 
externalidades e de assim et r ias de inform ação, im põe rest r ições 
à adoção do paradigm a com pet it ivo, fazendo que a fixação de 
esquem as regulatór ios cont r ibua para aum entar os níveis de 
eficiência nesses m ercados. 
 
22. (CESPE/ ANALI STA/ ANA/ 2006) Em razão da existência de 
im portantes econom ias de escala, decorrente, em parte, da 
existência de elevados custos fixos, a m onopolização dos 
sistem as de abastecim ento de água pode aum entar a eficiência e 
reduzir os custos m édios de produção e provisão da água 
t ratada, com ercializada por esses sistem as. 
 
23. (CESPE/ ANALI STA/ SEGER-ES/ 2007) No m ercado de telefonia, a 
presença de custos fixos elevados e de assim et r ias de 
inform ação lim ita a com pet ição e exige a adoção de um m arco 
regulatór io para a redução das perdas relat ivas a bem -estar. 
 
24. (CESPE/ ACE/ TCU/ 2008) A teoria de finanças públicas consagra 
ao Estado o desem penho de t rês funções prim ordiais: alocat iva, 
dist r ibut iva, e estabilizadora. A função dist r ibut iva deriva da 
incapacidade do m ercado de suprir a sociedade de bens e 
serviços de consum o colet ivo. Com o esses bens e serviços são 
indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado dest inar 
recursos de seu orçam ento para produzi- los e sat isfazer sua 
dem anda. 
 
25. (CESPE/ ANALI STA/ TST/ 2008) O orçam ento público passa a ser 
ut ilizado sistem at icam ente com o inst rum ento da polít ica fiscal do 
governo a part ir da década de 30 do século XX, por influência da 
dout r ina keynesiana, tendo função relevante nas polít icas de 
estabilização da econom ia, na redução ou expansão do nível de 
at ividade. 
 
26. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) As 
polít icas keynesianas defendem a presença do Estado na 
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econom ia, por m eio da im plem entação de polít icas indutoras de 
invest im entos e geradoras de renda e em prego, com binadas com 
polít icas de conteúdo redist r ibut ivo. 
 
27. (CESPE/ AUFC/ TCU/ 2009) Em épocas de estagnação e recessão 
econôm ica, as concepções keynesianas têm dado suporte à 
flexibilização na aplicação do pr incípio do equilíbr io orçam entário, 
defendendo, inclusive, um m aior endividam ento público, 
possibilitando um a ut ilização intensiva de recursos ociosos 
ester ilizados por agentes econôm icos pr ivados. 
 
28. (CESPE/ ANALI STA/ ANEEL/ 2010) Um a das at r ibuições 
econôm icas governam entais é a de prom over ajustam entos na 
alocação de recursos, por exem plo, nas at ividades relacionadas à 
expansão da infraest rutura econôm ica. A intervenção 
governam ental é just ificada pela ausência de condições no 
m ercado que assegurem m aior eficiência na ut ilização dos 
recursos econôm icos. 
 
29. (CESPE/ ANALI STA/ I NMETRO/ 2007) Na insuficiência de capitais 
pr ivados, invest im entos estatais na produção de elet r icidade e de 
out ros t ipos de infraest rutura, indispensáveis ao crescim ento 
econôm ico, fazem parte da função alocat iva do governo. 
 
30. (CESPE/ TÉCNI CO/ TRE-MG/ 2008) A cham ada função 
estabilizadora exercida pelo governo visa o provim ento de bens 
públicos para todos os consum idores, em face das im perfeições 
inerentes à própria lógica de m ercado, que determ ina o t ipo e a 
quant idade de bens públicos a serem ofertados à população. 
 
31. (CESPE/ ANALI STA/ TST/ 2008) A ut ilização da polít ica 
orçam entária para os propósitos de estabilização econôm ica 
im plica prom over ajustes no nível da dem anda agregada, 
expandindo-a ou rest r ingindo-a, e provocando a ocorrência de 
deficits ou superavits. 
 
32. (CESPE/ ANALI STA/ PREF. VI TÓRI A/ 2008) A adoção dos sistem as 
de im posto de renda progressivo, além de reflet ir a função 
dist r ibut iva do governo, cont r ibui para estabilizar a econom ia. 
 
33. (CESPE/ TÉCNI CO/ TRE-MG/ 2008) O governo pode realizar 
ajustam ento na redist r ibuição da renda e da r iqueza do país 
ut ilizando inst rum entos com o t ransferências, im postos e 
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subsídios. Por exem plo, o Estado pode t r ibutar indivíduos de alta 
renda e ut ilizar os recursos captados para o financiam ento de 
program as para a parcela de baixa renda da população. 
 
34. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) O 
desenvolvim ento do sistem a de seguridade social no Brasil após 
a Const ituição Federal de 1988 é um exem plo do cum prim ento 
da função dist r ibut iva do governo. 
 
35. (CESPE/ ANALI STA/ TJCE/ 2008) Polít icas fiscais expansionistas 
im plem entadas m ediante redução de im postos e aum ento de 
gastos públicos ilust ram a função estabilizadora do governo. 
 
36. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) As 
polít icas públicas do Estado, pr incipalm ente a m onetária e a 
fiscal, com vistas a prom over um alto nível de em prego na 
econom ia, são exem plos da função estabilizadora exercida pelo 
governo. 
 
37. (CESPE/ TÉCNI CO/ TRE-MG/ 2008) O orçam ento público é um 
im portante inst rum ento da polít ica de estabilização econôm ica. 
Por isso, não se recom enda a realização de m udanças nas 
receitas e nas despesas públicas, visando o cont role da inflação e 
do crescim ento econôm ico. 
 
38. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) Por m eio 
da polít ica alocat iva, o governo pode reduzir os gastos públicos, 
com o objet ivo de inibir o consum o na sociedade, e elevar a 
alíquota de im postos, visando assegurar o cont role dos preços na 
econom ia. 
 
39. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. SAÚDE/ 2008) Ent re as 
funções essenciais do governo está a cham ada função 
dist r ibut iva, ou seja, a capacidade de intervir no m ercado por 
m eio davariação dos gastos públicos ou da arrecadação de 
im postos, de form a a equilibrar os excessos ou insuficiências da 
dem anda agregada. 
 
40. (CESPE/ AUDI TOR/ PREF. LI MEI RA/ 2006) A indivisibilidade no 
consum o dos bens públicos, decorrente do seu caráter de não-
exclusão de qualquer indivíduo, resulta em que o consum o de 
cada indivíduo é igual ao total da produção. 
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41. (CESPE/ ANALI STA/ MCT/ 2008) Não obstante as discussões sobre 
a redefinição das funções do Estado m oderno, não está em 
questão o seu papel na produção dos bens públicos. Aos bens 
públicos t radicionais, que com preendem a defesa, a just iça e a 
segurança, têm -se agregado crescentem ente novas áreas, ent re 
as quais se destacam a proteção e o t rato das questões 
am bientais. 
 
42. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) Um a 
diferença essencial ent re o bem público e o bem privado diz 
respeito à exclusão de determ inados indivíduos do consum o 
desse bem . Na m edida em que o Estado regula a produção de 
um bem privado, assegurando sua oferta pelo m ercado, todos os 
indivíduos poderão consum i- lo, sem exclusão. 
 
43. (CESPE/ CONTADOR/ SEAD-PA/ 2004) Denom inam -se bens 
públicos sem ipúblicos ou m eritór ios aqueles que possuem 
característ icas de bens privados e que são oferecidos por m eio 
de m ecanism os próprios do sistem a de m ercado, porém em 
quant idade insuficiente para atender à dem anda. Como a 
natureza pr ivada desses bens tem m enor im portância que sua 
ut ilidade social, em função das externalidades desejáveis que 
provocam na econom ia (m érito social) , o governo aloca recursos 
públicos em sua provisão, visando garant ir a com plem entação 
necessária à sat isfação das necessidades da sociedade. 
 
44. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. PREVI DÊNCI A/ 2010) A 
característ ica essencial dos bens sem ipúblicos é seu elevado 
conteúdo de externalidades. I sso significa que os benefícios 
advindos de seu consum o não são totalm ente internalizados pelo 
indivíduo que consom e esses bens, espalhando-se um a parcela 
considerável desses benefícios por toda a colet ividade. 
 
45. (CESPE/ AUDI TOR/ AUGE-MG/ 2009) O sistem a t r ibutár io deve ser 
est ruturado de form a a interfer ir ao m áxim o na alocação de 
recursos da econom ia. 
 
46. (CESPE/ AUDI TOR/ AUGE-MG/ 2009) O conceito da eficácia da 
t r ibutação estabelece que o sistem a t r ibutár io não provoque um a 
distorção na alocação dos recursos. 
 
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47. (CESPE/ ANALI STA/ TRE-MT/ 2010) O t r ibuto que tem por fato 
gerador um a situação independente de qualquer at ividade 
estatal específica relat iva ao cont r ibuinte é denom inado im posto. 
 
48. (CESPE/ ESPECI ALI STA/ ANEEL/ 2010) Cont r ibuição é o t r ibuto 
cuja obrigação tem por fato gerador um a situação independente 
de qualquer at ividade estatal específica, relat iva ao cont r ibuinte. 
 
49. (CESPE/ ANALI STA/ PREVI C/ 2011) Os im postos cobrados pela 
União, pelos estados, pelo Dist r ito Federal e pelos m unicípios, no 
âm bito de suas respect ivas com petências, são t r ibutos cuja 
obrigação tem por fato gerador um a situação independente de 
qualquer at ividade estatal específica relat iva ao cont r ibuinte. 
Portanto, o Estado não fica vinculado a nenhum a 
cont raprestação para o cont r ibuinte que pagou o refer ido 
im posto. 
 
50. (CESPE/ TÉCNI CO/ MPU/ 2010) Alguns serviços públicos são 
prestados som ente quando solicitados, caso em que sua 
rem uneração é feita pelos indivíduos que deles se beneficiem 
diretam ente. 
 
51. (CESPE/ ESPECI ALI STA/ ANTAQ/ 2009) As taxas cobradas pelos 
estados, no âm bito de suas respect ivas at r ibuições, podem ter 
com o fato gerador a ut ilização, efet iva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao cont r ibuinte. 
 
52. (CESPE/ ANALI STA/ TJCE/ 2008) As cont r ibuições sociais, ainda 
que por sua natureza se dest inem a determ inadas finalidades, 
têm sido m uito ut ilizadas no âmbito da União com o form a de 
aum entar o m ontante e a sua part icipação nos recursos 
t r ibutár ios nacionais. A não-vinculação, de acordo com a CF, se 
aplica apenas aos im postos. 
 
53. (CESPE/ TÉCNI CO/ MPU/ 2010) De acordo com a CF, a União pode 
ut ilizar os recursos dos im postos federais at r ibuídos aos estados 
e m unicípios para pagam ento de seus créditos, inclusive o de 
suas autarquias. 
 
54. (CESPE/ PROCURADOR/ TCE-ES/ 2009) As cont r ibuições no 
interesse de categorias profissionais ou econôm icas, conhecidas 
tam bém por cont r ibuições corporat ivas, incluem as cont r ibuições 
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sindicais e as cont r ibuições para os conselhos de fiscalização 
profissional. 
 
55. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ I PEA/ 2008) Os em prést im os 
com pulsórios som ente podem ser inst ituídos pelos estados com 
autorização federal e desde que dest inados a calam idades 
públicas. 
 
56. (CESPE/ ANALI STA/ TCE-AC/ 2006) O valor arrecadado pelo 
pagam ento das cont r ibuições de m elhoria não poderá ser 
superior ao custo total da obra. 
 
57. (CESPE/ ACE/ TCE-TO/ 2008) Os im postos ext rafiscais são aqueles 
que possuem com o prim acial função carrear disponibilidades 
financeiras aos cofres públicos. 
 
58. (CESPE/ ESPECI ALI STA/ ANTAQ/ 2009) Os t r ibutos não têm 
apenas finalidade fiscal, que é arrecadar recursos para o Estado, 
pois algum as espécies t r ibutár ias têm finalidade ext rafiscal, que 
tem o escopo de est im ular ou desest im ular o uso ou consum o de 
determ inados produtos ou m ercadorias. 
 
59. (CESPE/ ACE/ TCE-TO/ 2008) I m posto parafiscal é aquele cuja 
finalidade principal não é arrecadatória, m as de cont role da 
balança com ercial, da inflação, das taxas de juros e de 
desest ím ulo à m anutenção de propriedades im produt ivas. 
 
60. (CESPE/ ACE/ TCE-TO/ 2008) O im posto sobre operações relat ivas 
à circulação de m ercadorias e sobre prestações de serviços 
( I CMS) é classificado com o im posto indireto, pois o cont r ibuinte 
de direito recolhe o valor devido e t ransfere o ônus econôm ico 
para o cont r ibuinte de fato. 
 
61. (CESPE/ ACE/ TCE-TO/ 2008) Considera-se im posto regressivo 
aquele em que o ônus da carga t r ibutár ia é repart ido de m aneira 
uniform e ent re as várias classes de renda da sociedade. 
 
62. (CESPE/ ANALI STA/ MPU/ 2010) Um im posto progressivo 
estabelece um a relação decrescente ent re carga t r ibutár ia e 
renda. 
 
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63. (CESPE/ ESPECI ALI STA/ ANTAQ/ 2009) Taxas sujeitam -se aos 
pr incípios t r ibutár ios, o que não ocorre com preços públicos. 
 
64. (CESPE/ TÉCNI CO/ MPU/ 2010) Alguns serviços públicos são 
prestados som ente quando solicitados, caso em que sua 
rem uneração é feita pelos indivíduos que deles se beneficiem 
diretam ente. 
 
65. (CESPE/ ANALI STA/ STM/ 2011) Se determ inado m unicípio cr iar 
um a taxa de fiscalização sanitár ia, poderá vincular o produto de 
sua arrecadação para a const ituição de um fundo especial com o 
objet ivo de const ruir um a usina de reciclagem de lixo. 
 
66. (CESPE/ TÉCNI CO/ MPU/ 2010) O preço público se diferencia da 
taxa porque nasce do fornecim ento deum bem e decorre de um 
cont rato ent re as partes, ao passo que as taxas se referem aos 
serviços. 
 
67. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ I PEA/ 2008) Os entes das t rês 
esferas de governo têm a com petência para inst ituir im postos, 
taxas e cont r ibuições sociais, além de out ros t r ibutos, nos lim ites 
estabelecidos na Const ituição Federal (CF) . 
 
68. (CESPE/ TÉCNI CO/ PREF. LI MEI RA/ 2006) A inst ituição de novos 
im postos é prerrogat iva da União, m as eles não poderão ser 
cum ulat ivos. 
 
69. (CESPE/ TÉCNI CO/ PREF. LI MEI RA/ 2006) O custo da 
pavim entação de via pública realizada pelo Estado pode ser 
rateado ent re os proprietár ios de im óveis beneficiados por m eio 
de cont r ibuição de m elhoria, que será inst ituída pelo m unicípio. 
 
70. (CESPE/ ANALI STA/ DETRAN-PA/ 2006) No Brasil, as 
t ransferências t r ibutár ias const itucionais ent re a União, estados e 
m unicípios são const ituídas por repasse de parte da arrecadação 
para determ inado governo ou m ediante a form ação de fundos 
especiais. Essas t ransferências sem pre ocorrem do governo de 
m aior nível para os de m enores níveis, quais sejam : da União 
para estados; da União para municípios; ou de estados para 
m unicípios. 
 
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71. (CESPE/ AUDI TOR/ TCU/ 2006) O poder de t r ibutar que a União 
detém abrange as cinco espécies t r ibutár ias — im postos, taxas, 
cont r ibuições de m elhoria, em prést im os com pulsórios e 
cont r ibuições especiais. O poder de t r ibutar dos estados e dos 
m unicípios, por sua vez, é rest r ito a im postos, taxas e 
cont r ibuições de m elhoria. 
 
72. (CESPE/ PROCURADOR/ AGU/ 2010) Estado da Federação tem 
com petência pr ivat iva e plena para dispor sobre norm as gerais 
de direito financeiro. 
 
73. (CESPE/ I NSPETOR/ TCE-RN/ 2009) No que se refere às norm as 
gerais sobre finanças públicas, os estados e m unicípios adotam o 
disposto em lei com plem entar federal. 
 
74. (CESPE/ PROCURADOR/ TCE-ES/ 2009) De acordo com o 
entendim ento do STF, a im unidade t r ibutár ia recíproca ent re os 
entes da Federação, prevista na CF, é aplicável tanto aos 
im postos quanto às taxas. 
 
 
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GABARI TO 
1 C 3 1 C 6 1 E 
2 C 3 2 E 6 2 E 
3 E 3 3 C 6 3 C 
4 C 3 4 C 6 4 C 
5 E 3 5 C 6 5 C 
6 E 3 6 C 6 6 E 
7 C 3 7 E 6 7 C 
8 C 3 8 E 6 8 C 
9 E 3 9 E 6 9 E 
1 0 E 4 0 C 7 0 C 
1 1 C 4 1 C 7 1 E 
1 2 C 4 2 E 7 2 E 
1 3 E 4 3 C 7 3 C 
1 4 C 4 4 C 7 4 E 
1 5 C 4 5 E 
1 6 C 4 6 E 
1 7 C 4 7 C 
1 8 E 4 8 E 
1 9 C 4 9 C 
2 0 C 5 0 C 
2 1 C 5 1 C 
2 2 C 5 2 C 
2 3 C 5 3 E 
2 4 E 5 4 C 
2 5 C 5 5 E 
2 6 C 5 6 C 
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2 7 C 5 7 E 
2 8 C 5 8 C 
2 9 C 5 9 E 
3 0 E 6 0 C 
 
 
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COMENTÁRI OS: 
 
1. CERTO. Segundo a dout r ina, a disciplina “ finanças públicas” , que 
t raça relações com a econom ia, o direito e a adm inist ração, 
contem pla quat ro braços da atuação estatal no cam po 
econôm ico- financeiro, a saber: a receita pública e o crédito 
público, concernentes à obtenção de recursos; a despesa 
pública, relat iva à execução dos program as e at ividades a cargo 
do Estado; e o orçam ento público, que diz respeito ao 
gerenciam ento desses elem entos citados. 
 
2. CERTO. A questão reproduziu o teor da Lei de Wagner (Adolf 
Wagner, econom ista alem ão) , que t rata de razões para a 
expansão das despesas públicas nos países ocidentais. Para 
seguidores da teoria desse autor, o crescim ento econôm ico 
nacional, por si só, seria um im pulso à expansão dos gastos 
públicos, em razão de t rês causas pr incipais: o crescim ento das 
funções adm inist rat ivas e de segurança; as dem andas por m aior 
bem -estar social, especialm ente as relat ivas a educação e 
saúde; e a m aior intervenção do governo no processo produt ivo. 
 
3. ERRADO. Trata-se exatam ente do cont rár io: a globalização e o 
desenvolvim ento econôm ico desencadearam um fortalecim ento 
do Estado, que cum pre funções im portantes em prat icam ente 
todos os países, envolvendo o aum ento do gasto público. 
 
4. CERTO. Essa é a divisão conceitual da polít ica fiscal, que, apesar 
do nom e, tem alcance m ais am plo que o estudo dos t r ibutos 
(que rem ete à ideia de “ fisco” ) . 
 
5. ERRADO. Ocorre o inverso: para expandir a dem anda agregada, 
o governo, de m odo a aum entar seus gastos, pode assum ir 
déficits, endividando-se para auferir m ais recursos; e, para 
cont ração da dem anda, prom ove-se rest r ição orçam entária e 
geração de superávits. 
 
6. ERRADO. A solução, ou “ót im o” , de Pareto representa um a 
situação teórica em que, num a dada econom ia, os recursos 
produt ivos e financeiros ter iam aproveitam ento m áxim o, de 
m odo que o aum ento de bem -estar de um agente só poderia 
ocorrer ao custo da dim inuição do bem -estar de out ro(s) . 
 
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7. CERTO. A evolução do orçam ento dá-se, geralm ente, no sent ido 
de sua am pliação e m aior sofist icação, acom panhando a 
tendência (oscilante, é verdade) de aum ento da part icipação do 
Estado na econom ia. Assim , a quase neut ralidade t r ibutária do 
orçam ento t radicional, pelo reduzido im pacto no produto interno 
das econom ias, foi subst ituída pela ut ilização do orçam ento com o 
ferram enta de desenvolvim ento econôm ico e de tentat iva de 
correção das falhas de m ercado. 
 
8. CERTO. Um dos principais fatores de pressão sobre o aum ento 
das despesas públicas reside nos fatores dem ográficos. Com o, 
em regra, as populações ao redor do m undo experim entam um a 
fase de am pliação da expectat iva de vida, é natural que 
aum entem as dem andas por ações governam entais dir igidas às 
faixas etárias m ais avançadas, nas áreas de saúde e previdência. 
 
9. ERRADO. A ação estatal relat iva à alocação de recursos é 
just ificada pela provisão de bens públicos e sem ipúblicos, e não 
de bens privados, já que estes têm seu fornecim ento e preço 
regulados pelas regras de m ercado. É im portante regist rar que, 
caso bens pr ivados tenham relevância socioeconôm ica suficiente 
para ter sua provisão assum ida ou incent ivada pelo Estado, 
nesse caso, passam a ser considerados sem ipúblicos. 
 
10. ERRADO. Por partes: o pr incípio da exclusão, em econom ia, 
aplica-se aos bens privados, e significa que o consum o de 
determ inado bem é garant ido a quem paga por esse consum o, 
de form a que não se observa o “efeito carona” (consum o de 
bens por agentes que não o custearam ) . Em segundo lugar, as 
necessidades ou bens considerados m eritór ios (ou sem ipúblicos) 
são aqueles que, em bora tenham característ icas de bens 
privados, têm im portância social suficiente para que o Estado 
garanta seu fornecim ento em m aior quant idade, ou de form a 
m ais facilitada, do que o m ercado estar ia apto/ disposto a 
fornecer. Dessa form a, o Estado não perm ite que se concret ize 
totalm ente o pr incípio da exclusão relat ivam enteaos bens 
m eritór ios. 
 
11. CERTO. Saúde (em but ida em “seguridade social” ) e educação 
são consideradas os bens m eritór ios m ais em blem át icos, cujo 
fornecim ento, quanto m aior, m ais t raz benefícios colet ivos, o que 
as coloca no topo da lista de pr ior idades dos governos. 
 
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12. CERTO. O enunciado apresenta a descrição do “efeito carona” 
quanto ao consum o de bens públicos e sem ipúblicos num a 
econom ia. No caso dos bens públicos puros, o m ecanism o de 
m ercado não seria de qualquer form a aplicável a seu 
fornecim ento, pela im possibilidade de im pedir seu consum o por 
quem quer que fosse ( just iça, segurança pública, defesa nacional 
etc.) . Assim , ao invés de esperar pela m anifestação de agentes 
no sent ido de fornecer tais bens, o Estado assum e essa provisão, 
custeando sua operação por m eio da cobrança de t r ibutos. 
 
13. ERRADO. A existência de bens públicos, ao cont rár io, im pede o 
alcance de um a alocação ót im a de recursos na economia, já que, 
quanto ao fornecim ento desses bens (que são absolutam ente 
necessários num a econom ia) , o m ercado seria ineficiente. 
 
14. CERTO. O conceito da falha de m ercado cham ada “m ercado 
incom pleto” diz respeito à impossibilidade setor izada de 
fornecim ento de determ inados bens, m esm o havendo 
consum idores dispostos a pagar pelo consum o. I sso ocorre pela 
necessidade de m obilização de alta som a de recursos para que o 
fornecim ento t ivesse início, envolvendo r iscos e grande 
disponibilidade financeira. Para suprir essa falha, e considerando 
que o m ercado incom pleto se t rata de um setor im portante, o 
Estado pode assum ir diretam ente a disponibilização dos bens e 
serviços correlatos. 
 
15. CERTO. Com o o m onopólio natural nas m ãos de atores privados 
afastar ia um dos pr incipais m ecanism os de autorregulação 
econôm ica – a concorrência –, o funcionam ento do m ercado não 
se daria de form a equilibrada. Com isso, m onopólios naturais 
não podem servir apenas à obtenção de lucro pelo agente 
fornecedor responsável. Daí a necessidade de intervenção 
estatal, ora na regulação, ora na assunção direta do m onopólio. 
 
16. CERTO. A década de 90 t rouxe ao Brasil um a m udança no papel 
do Estado quanto a setores est ratégicos da econom ia, em que, 
histor icam ente, t inha assum ido o provim ento de bens e serviços. 
Com as privat izações das estatais atuantes nesses setores, o 
poder público buscou fortalecer suas funções regulatór ias, 
cr iando, tam bém a esse tem po, diversas agências reguladoras. 
 
17. CERTO. Com a t ransferência do cont role de estatais à iniciat iva 
pr ivada, o governo federal pôde reduzir o volum e de despesas 
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t ransfer idas a essa categoria de em presas, com a consequente 
m elhora do resultado prim ário. 
 
18. ERRADO. A concessão de serviços a atores privados não leva ao 
fornecim ento desses serviços em condições de livre m ercado, 
tendo em vista a existência de m arcos regulatór ios, segundo os 
quais o ente público se com prom ete a m anter a fiscalização e o 
cum prim ento de determ inadas cláusulas, com o fito de 
com pat ibilizar o interesse público com o ganho econôm ico das 
concessionárias. 
 
19. CERTO. A questão ret rata a pr incipal just ificat iva para a 
intervenção estatal nas at ividades econôm icas. A constatação de 
falhas próprias dos m ecanism os de m ercado leva à tentat iva de 
sua correção ou am enização por m eio de ações governam entais, 
financiadas pelo orçam ento anual. 
 
20. CERTO. As at ividades econôm icas dos atores, em determ inado 
sistem a, geram efeitos diretos e indiretos sobre os dem ais. Tais 
efeitos podem ser posit ivos, potencializando o bem -estar alheio, 
ou negat ivos, dim inuindo-o. Com o dito no enunciado, os agentes 
não exercem cont role sobre as externalidades, pelo fato de não 
serem fenôm enos produzidos intencionalm ente. 
 
21. CERTO. A questão m encionou alguns t ipos de falhas de m ercado, 
cujos im pactos negat ivos podem ser dim inuídos m ediante a 
intervenção estatal. 
 
22. CERTO. Trata-se de um a hipótese de m onopólio natural, em que 
a pulverização da oferta por m eio de vários agentes levaria a um 
aum ento do custo m édio do bem , em razão da deseconom ia de 
escala produzida. Nessas condições, visando à m anutenção do 
preço em níveis reduzidos, torna-se m ais conveniente a 
m anutenção da oferta em poder de poucos atores. 
 
23. CERTO. Assim com o no fornecim ento de água e de energia, no 
setor de telefonia tam bém não há vantagens econôm icas na 
pulverização da oferta. Dessa form a, o m ercado concent rado nas 
m ãos de poucos agentes dem anda a regulação pelo Estado, de 
m odo a com pat ibilizar as pretensões de lucro dos fornecedores 
com o bem -estar dos consum idores. 
 
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24. ERRADO. Apesar de a questão ter indicado corretam ente as t rês 
funções clássicas do Estado, a descrição feita na segunda parte 
do enunciado corresponde à função alocat iva. 
 
25. CERTO. Segundo a concepção de John Maynard Keynes, 
econom ista br itânico, o Estado deveria assum ir as rédeas da 
econom ia nacional a fim de com bater cr ises e m anter o 
desenvolvim ento equilibrado, ora acelerando, ora dim inuindo o 
aquecim ento da econom ia. 
 
26. CERTO. Principalm ente para m om entos de cr ise, em que o 
m ercado não conseguiu sustentar o desenvolvim ento equilibrado 
da econom ia, as teorias keynesianas foram entendidas com o 
recom endadas, a fim de se obterem os resultados descritos no 
enunciado. 
 
27. CERTO. Segundo a teoria keynesiana, o Estado, no intuito de 
superar m om entos de cr ise econôm ica, poderia assum ir, 
inclusive, altos níveis de endividam ento, a fim de canalizar 
recursos eventualm ente ociosos para o desenvolvim ento de 
at ividades públicas. 
 
28. CERTO. Muitas vezes, nesse assunto, o próprio vocabulár io das 
questões indica qual função governam ental está sendo 
focalizada. No caso, a “alocação de recursos” refere-se à função 
alocat iva, que t rata das decisões sobre quais setores serão 
favorecidos com a aplicação de recursos públicos. 
 
29. CERTO. As decisões governamentais sobre em que setores 
aplicar os recursos arrecadados dos part iculares, em nom e do 
benefício com um , fazem parte da função alocat iva. 
 
30. ERRADO. A descrição feita na questão refere-se à função 
alocat iva, não à estabilizadora. 
 
31. CERTO. A função estabilizadora objet iva m anter o equilíbr io 
sobre o nível de preços e sobre a oferta de em pregos, a part ir do 
nível de dem anda que o governo exerce sobre a econom ia. 
 
32. ERRADO. A adoção de um sistema progressivo de im posto de 
renda explicita diretam ente som ente o exercício da função 
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dist r ibut iva. Não se garante, apenas com isso, a estabilização 
econôm ica. 
 
33. CERTO. Está sendo descrito um dos m ecanism os de 
redist r ibuição de renda, a part ir do sistem a t r ibutár io. Sistem as 
ditos progressivos prom ovem esse t ipo de efeito, canalizando 
recursos das faixas m ais abastadas para as m enos favorecidas. 
 
34. CERTO. Segundo a literatura, a CF/ 88 e as leis que a seguiram 
prom overam ajustes até m ais doque razoáveis relat ivam ente à 
função dist r ibut iva, favorecendo, no tocante à previdência, 
pessoas que não haviam cont r ibuído para o sistem a, bem com o 
cr iando um a série de benefícios. 
 
35. CERTO. A função estabilizadora reflete-se na ut ilização da 
polít ica econôm ica do governo para aum entar ou dim inuir a 
dem anda agregada, para m anter equilibrados o nível de preços e 
a oferta de em prego, em conform idade com a tendência à 
depressão ou ao aquecim ento da econom ia. 
 
36. CERTO. A função estatal relacionada à m anutenção de um nível 
sustentável de em pregos na econom ia é a estabilizadora, para a 
qual concorrem vários m ecanism os. 
 
37. ERRADO. Ao cont rár io: m udanças na polít ica fiscal são 
inst rum entos apropriados para a estabilização econôm ica, para o 
cont role inflacionário e do crescim ento econôm ico. 
 
38. ERRADO. As característ icas explicitadas no enunciado dizem 
respeito à função estabilizadora do Estado, não à função 
alocat iva. 
 
39. ERRADO. Novam ente, a descrição do enunciado corresponde à 
função estabilizadora do Estado. 
 
40. CERTO. Bens públicos são conceituados com o aqueles cujo 
consum o pela população dá-se de form a indivisível e não r ival. A 
indivisibilidade do consum o de um bem se refere ao fato de suas 
“parcelas” , consum idas pelos cidadãos, não serem passíveis de 
m ensuração, de form a que sua disponibilidade favorece de form a 
hom ogênea os beneficiár ios – ou, falando de out ra form a, os 
bens públicos são disponibilizados por inteiro para todos os 
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beneficiár ios. A r ivalidade do consum o consiste na dim inuição da 
disponibilidade de um bem a part ir do m om ento em que um 
beneficiár io dele se ut iliza; no caso dos bens públicos, o usufruto 
por parte de um beneficiár io não im plica a redução da oferta 
relat ivam ente a out ros. Com essas característ icas, os 
m ecanism os básicos do m ercado não funcionam a contento, pela 
im possibilidade de fixar um preço dos bens públicos e de at r ibuir 
a cada beneficiár io a parcela respect iva de seu consum o. 
 
41. CERTO. A preservação am biental figura atualm ente com o um dos 
pr incipais bens públicos ofertados, som ando-se aos itens 
clássicos listados no enunciado da questão. 
 
42. ERRADO. Mesm o que o fornecim ento de um bem privado seja 
favorecido pela ação do poder público, aum entando sua 
disponibilidade, suas característ icas básicas perm anecem 
inalteradas: no consum o, haverá r ivalidade/ exclusão (dim inuição 
da quant idade disponibilizada à m edida que ocorre o consum o) e 
divisibilidade (possibilidade de m ensuração da parcela consum ida 
por cada beneficiár io) . 
 
43. CERTO. Os bens sem ipúblicos ou m eritór ios, cujos exem plos 
clássicos são a saúde, a educação e a previdência social, têm 
natureza e todas as característ icas de bens privados, tanto que 
podem ser fornecidos por atores pr ivados. Ent retanto, por sua 
relevância social, têm seu fornecim ento favorecido pela ação 
governam ental, a exem plo dos bens públicos. 
 
44. CERTO. A produção de externalidades posit ivas, com efeitos 
abrangentes a toda a sociedade, é a pr incipal razão do fom ento 
público à produção de bens m eritór ios. 
 
45. ERRADO. Um dos pr incípios básicos da t r ibutação é o da 
neut ralidade, segundo o qual a cobrança de t r ibutos deve 
interfer ir o m ínim o possível nas decisões econôm icas dos atores 
pr ivados. 
 
46. ERRADO. O esforço de evitar distorções na alocação dos recursos 
num a econom ia tem a ver com o princípio t r ibutár io da 
neut ralidade. 
 
47. CERTO. O enunciado reproduz o conceito de im posto inst ituído 
no Código Tributár io Nacional (Lei 5.172/ 66) . Os recursos 
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decorrentes da arrecadação de im postos, com o regra, não se 
vinculam à prestação de serviços ou oferta de bens públicos à 
população, podendo ser cobrados independentem ente da 
prestação dessas ações governam entais. 
 
48. ERRADO. O conceito refer ido no enunciado é o de im posto, não o 
de cont r ibuição. 
 
49. CERTO. Com o dito, a cobrança de im postos não gera para o 
cont r ibuinte o direito de receber qualquer cont raprestação por 
parte do ente público arrecadador. 
 
50. CERTO. A prestação de certos serviços públicos tem , por vezes, 
sua dem anda m ais localizada ou rest r ita a determ inado grupo, o 
que exige out ras form as de custeam ento, diferentes da cobrança 
am pla e genérica própria dos im postos. Assim , a arrecadação 
dos recursos necessários, nesses casos, não pode ocorrer 
m ediante a cobrança de im postos, m as de out ras espécies 
t r ibutár ias ( t ipicam ente, taxas) . 
 
51. CERTO. O enunciado reproduz parte do conceito legal de taxa, 
t razido pelo Código Tributár io Nacional. Para a cobrança de 
taxas, um a das hipóteses legais é a ut ilização (que não precisa 
ser efet iva, bastando a possibilidade de ut ilização) de serviços 
públicos específicos e divisíveis prestados pelo poder público. 
 
52. CERTO. Conform e a CF/ 88, os im postos federais devem ser 
repart idos com os entes federados m enores, m esm o aqueles 
im postos que venham a ser cr iados futuram ente. Em razão 
desse fato, a União, que perdeu parte da arrecadação t r ibutár ia 
total devido ao sistem a t r ibutár io t razido pela nova const ituição, 
buscou reverter a tendência com o increm ento da arrecadação 
proveniente de cont r ibuições, que não se subm etem ao regim e 
de repart ição. 
 
53. ERRADO. O enunciado distorceu o previsto no art . 160, 
parágrafo único, inc. I , da CF/ 88, que perm ite à União e aos 
Estados condicionar a ent rega de recursos relat iva à repart ição 
de suas receitas t r ibutár ias ao pagam ento de créditos pelos 
entes favorecidos. 
 
54. CERTO. Os recursos advindos das cont r ibuições de interesse de 
categorias profissionais ou econôm icas são geridos pelas 
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ent idades responsáveis pela fiscalização da at ividade profissional 
respect iva, com o é o caso dos conselhos federais e regionais de 
certas profissões. 
 
55. ERRADO. Conform e o art . 148 da CF/ 88, som ente a União pode 
inst ituir em prést im os com pulsórios, ora para atender a despesas 
ext raordinárias, decorrentes de calam idade pública, de guerra 
externa ou sua im inência, ora para custear invest im entos 
públicos de caráter urgente e relevante interesse nacional. 
 
56. CERTO. Nos term os do art . 81 do Código Tributár io Nacional, a 
arrecadação decorrente de cont r ibuição de m elhoria tem com o 
lim ite a despesa total realizada e assum ida pelo ente público. 
 
57. ERRADO. Ao cont rár io: os im postos ext rafiscais caracter izam -se 
por atender pr im ordialm ente a out ros interesses públicos, que 
não o de arrecadar recursos ao erár io. Por exem plo, um im posto 
pode ter preponderantem ente fins regulatór ios, ou fiscalizatór ios. 
 
58. CERTO. A im posição de t r ibutos relat ivam ente a determ inados 
fatores pode favorecer ou desest im ular com portam entos dos 
cont r ibuintes, o que revela o caráter ext rafiscal de tais t r ibutos. 
A t ítulo de exem plo, a CF/ 88 desest im ula a posse de propriedade 
urbana sem ut ilização ou edificação, prevendo a aplicação de 
I PTU progressivo no tem po (art . 182, § 4º , inc. I I ) . 
 
59. ERRADO. A parafiscalidade caracter iza-se pela delegação da 
capacidade t r ibutária at iva a ente terceiro, não inst ituidordo 
t r ibuto. Assim , com o fenôm eno da parafiscalidade, a pessoa que 
arrecada o t r ibuto não é o ente público que detém a prerrogat iva 
const itucional de cobrá- lo. O conceito t raduzido no enunciado diz 
respeito ao fenôm eno da ext rafiscalidade. 
 
60. CERTO. Os t r ibutos são classificados com o diretos ou indiretos a 
part ir da configuração da capacidade t r ibutária passiva. Se o 
cont r ibuinte de direito tam bém é o de fato, ou seja, é quem 
suporta definit ivam ente o ônus t r ibutár io, tem -se um t r ibuto 
direto. O t r ibuto indireto caracter iza-se pela dissociação ent re o 
cont r ibuinte de direito e o de fato, já que o pr im eiro tem a 
possibilidade de t ransfer ir o encargo do ônus t r ibutár io a este 
últ im o – com o ocorre no caso do I CMS, cujo ônus é t ransfer ido 
pelas em presas fornecedoras de bens e serviços ao consum idor 
final. 
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61. ERRADO. O im posto regressivo denota um a concent ração do 
ônus t r ibutár io sobre as parcelas da população de m enor 
capacidade econôm ica. 
 
62. ERRADO. Ao cont rár io, um im posto progressivo revela um a 
relação crescente, proporcional, ent re carga t r ibutár ia e renda, 
de form a que, quanto m aior a capacidade de pagam ento, m aior 
o ônus t r ibutár io. 
 
63. CERTO. Ent re as espécies rem uneratórias da prestação de 
serviços públicos, as taxas configuram t r ibutos, com o inst ituído 
na CF/ 88 e no Código Tributár io Nacional, ao passo que preços 
públicos, ou tar ifas, revelam um a relação com ercial de 
consum idor- fornecedor ent re o usuário e o poder público. 
 
64. CERTO. Serviços públicos com essas característ icas podem 
just ificar a cobrança de taxas ou de preços públicos, a depender, 
basicam ente, da possibilidade de escolha sobre a ut ilização ou 
não desses serviços. Caso a cobrança seja com pulsória, m esm o 
que o serviço não seja efet ivam ente ut ilizado pelo cont r ibuinte, 
cobra-se taxa; caso o serviço seja facultat ivo, cont ratado por 
decisão do consum idor, tem -se o preço público. 
 
65. CERTO. É com um , em bora não obrigatório, que os recursos 
arrecadados em vir tude de taxas sejam aplicados nas at ividades 
relacionadas aos serviços públicos por elas rem unerados. Com o 
a receita de taxas não se subm ete ao princípio da não 
vinculação, podendo ser vinculada a determ inados fins, a 
hipótese t razida no enunciado é fact ível. 
 
66. ERRADO. Tanto as taxas quanto os preços públicos servem à 
rem uneração de serviços públicos, não de fornecim ento de bens. 
 
67. CERTO. Questão com redação polêm ica, já que a expressão 
“além de out ros t r ibutos” encerra hipóteses rest r itas à 
com petência t r ibutár ia da União (cont r ibuições sociais, 
em prést im os com pulsórios, im postos residuais...) . Ent retanto, a 
expressão “nos lim ites estabelecidos na Const ituição” pode servir 
à just ificat iva dessa redação aparentem ente m ais perm issiva. 
 
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68. CERTO. A com petência residual para inst ituição de novos 
im postos é exclusiva da União, nos dizeres do art . 154, inc. I . 
Esse disposit ivo exige que os eventuais novos im postos sejam 
não cum ulat ivos (não incidam sobre out ros im postos) e não 
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios de out ros 
discr im inados na CF. 
 
69. ERRADO. Sendo a obra pública realizada pelo estado, apenas 
este ente público poderá inst ituir a cont r ibuição de m elhoria para 
com pensar o custo em penhado. 
 
70. CERTO. A repart ição das receitas t r ibutár ias inst ituída pela CF/ 88 
obedece ao cr itér io descendente, de form a que não há repasses 
de entes federados “m enores” para entes “m aiores” . 
 
71. ERRADO. A CF/ 88 prevê, quanto à com petência t r ibutária de 
estados e m unicípios, a cobrança de cont r ibuição previdenciár ia 
dos respect ivos servidores públicos (art . 149, § 1º ) , bem com o, 
no caso dos m unicípios e do DF, de cont r ibuição para o custeio 
do serviço de ilum inação pública (art . 149-A) . 
 
72. ERRADO. O direito financeiro pertence ao rol das m atérias de 
com petência concorrente ent re a União, os estados e o DF. 
Assim , as norm as gerais sobre direito financeiro são prerrogat iva 
federal. Som ente na ausência de lei federal sobre norm as gerais 
a com petência dos estados e do DF seria plena (m esm o assim , 
não privat iva, ao cont rár io do que diz o enunciado) . 
 
73. CERTO. No âm bito da com petência concorrente, característ ica do 
direito financeiro, as norm as gerais federais devem ser adotadas 
por todos os entes federados. 
 
74. ERRADO. A im unidade t r ibutár ia recíproca ent re os entes 
federados alcança apenas os impostos, conform e estabelece o 
art . 150, inc. VI , “a” , da CF/ 88. 
 
 
 
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CAPÍ TULO 2 
EVOLUÇÃO CONCEI TUAL DO ORÇAMENTO PÚBLI CO 
 
75. (CESPE/ ANALI STA/ SAD-PE/ 2010) O orçam ento clássico ou 
t radicional tem ênfase naquilo que a inst ituição realiza, não no 
que ela gasta. 
 
76. (CESPE/ OFI CI AL/ ABI N/ 2010) De acordo com a concepção 
t radicional, o orçam ento público é caracterizado com o m ero 
inventár io dos m eios com os quais o Estado conta para cum prir 
suas tarefas, sendo as funções de alocação, dist r ibuição e 
estabilização relegadas a segundo plano. 
 
77. (CESPE/ CONTADOR/ DPU/ 2010) O orçam ento t radicional t inha 
com o foco o cont role, para que o Poder Legislat ivo não 
ext rapolasse a proposta do Poder Execut ivo. 
 
78. (CESPE/ TÉCNI CO/ MPU/ 2010) O orçam ento t radicional t inha 
com o função principal a de possibilitar ao parlam ento discut ir 
com o órgão de execução as form as de planejam ento 
relacionadas aos program as de governo, visando ao m elhor 
aproveitam ento dos recursos, com base nos aspectos relat ivos a 
custo/ benefício. 
 
79. (CESPE/ CONTADOR/ DPU/ 2010) Um a das vir tudes do orçamento 
t radicional era a de se program ar excedentes orçam entários para 
o financiam ento dos invest im entos pretendidos. 
 
80. (CESPE/ CONTADOR/ I PAJM-ES/ 2010) O orçam ento t radicional, ao 
colocar em segundo plano os aspectos jurídicos, desconsiderava 
o cr itér io da neut ralidade. 
 
81. (CESPE/ CONTADOR/ I PAJM-ES/ 2010) Foi part icularm ente a part ir 
da revolução keynesiana que o orçam ento passou a ser 
concebido com o inst rum ento de polít ica fiscal, com vistas à 
estabilização, à expansão ou à ret ração da at ividade econôm ica. 
 
82. (CESPE/ CONTADOR/ I PAJM-ES/ 2010) O orçam ento m oderno 
nasceu sob a égide do prim ado dos aspectos econôm icos, 
deixando em segundo plano as questões at inentes à 
program ação. 
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83. (CESPE/ CONTADOR/ DPU/ 2010) O orçam ento de desem penho 
está dir igido m ais para os produtos gerados pela adm inist ração 
pública que pelos resultados propriam ente ditos. 
 
84. (CESPE/ CONTADOR/ I PAJM-ES/ 2010) No orçam ento de 
desem penho, em sua concepção m ais recente, os produtos 
obt idos pela ação governam ental são m uito m ais relevantes que 
os resultados econôm icos e sociais alcançados. 
 
85. (CESPE/ ANALI STA/ SAD-PE/ 2010) O orçam ento por desem penho 
caracter iza-se pela forte vinculação ao sistem a de planejam ento. 
 
86. (CESPE/ CONTADOR/ AGU/ 2010) O orçamento de desem penho, 
voltado para a definição dos propósitos e objet ivos próprios dos 
créditos orçam entários, corresponde ao que, nos dias de hoje, se 
convencionou cham ar de orçam ento-program a. 
 
87. (CESPE/ TÉCNI CO/ STM/ 2011) O orçam ento de desem penho é a 
m ais recente evolução do orçam ento-program a, fruto das 
pressões sociais por serviços públicos de m elhor qualidade e por 
m ais t ransparência na gestão pública. 
 
88. (CESPE/ ANALI STA/ MPU/ 2010) O PPA, no Brasil, é um a 
dem onst ração da aplicação do sistem a de planejam ento, 
program ação e orçam ento (PPBS) inspirado no m odelo norte-
am ericano de orçam ento público. Assim , na elaboração da lei 
orçam entária, a ênfase é dada às necessidades financeiras das 
unidades organizacionais. 
 
89. (CESPE/ ANALI STA/ MDS/ 2006) Na concepção do Sistem a de 
Planejam ento, Program ação e Orçam ento (PPBS) , or ientado para 
o planejam ento, a análise das alternat ivas é um requisito-chave. 
Sem pre que possível, devem ser cotejadas alternat ivas, de 
form a a possibilitar a ident ificação daquela que for m ais 
vantajosa em term os de eficácia e de econom ia. 
 
90. (CESPE/ ANALI STA/ I NMETRO/ 2007) O orçam ento-program a, 
or iginalm ente sistem a de planejam ento, program ação e 
orçam entação, foi int roduzido nos Estados Unidos da Am érica no 
final da década de 50, sob a denom inação de Planning 
Program ning Budget ing System (PPBS) . 
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91. (CESPE/ TÉCNI CO/ STM/ 2011) O orçam ento-program a objet iva 
facilitar o planejam ento governam ental. 
 
92. (CESPE/ AUDI TOR/ SECONT-ES/ 2010) Um a das vantagens do 
orçam ento-program a em relação ao orçam ento t radicional é a 
possibilidade de se conjugar a form ulação do orçam ento ao 
planejam ento governam ental. 
 
93. (CESPE/ CONTADOR/ I PAJM-ES/ 2010) No orçam ento-programa, a 
alocação dos recursos está dissociada da consecução dos 
objet ivos. 
 
94. (CESPE/ OFI CI AL/ ABI N/ 2010) O orçam ento m oderno configura-se 
com o inst rum ento de intervenção planejada do Estado na 
econom ia para a correção de distorções e o incent ivo ao 
desenvolvim ento econôm ico. No Brasil, a adoção de um a 
est rutura orçam entária em basada em program as, projetos e 
at ividades, a part ir da CF, representou im portante passo em 
direção à m odernização do sistem a orçam entário brasileiro. 
 
95. (CESPE/ AGENTE/ ABI N/ 2010) Em bora a Lei de Responsabilidade 
Fiscal tenha enfat izado os program as e m etas do governo, a 
ideia do orçam ento-program a já vem sendo em pregada desde o 
início dos governos m ilitares. 
 
96. (CESPE/ I NSPETOR/ TCE-RN/ 2009) A m etodologia de elaboração 
do orçam ento-program a foi int roduzida no Brasil depois da 
prom ulgação da CF e rom peu com pletam ente com a prát ica de 
discr im inar os gastos públicos de acordo com o t ipo de despesa a 
ser realizada. 
 
97. (CESPE/ TÉCNI CO/ MPU/ 2010) De acordo com o conceito de 
orçam ento-program a, devem -se valor izar o gasto público e o 
que o governo adquire, em det r im ento do que se pretende 
realizar. 
 
98. (CESPE/ ANALI STA/ MCT/ 2008) O orçam ento t radicional é aquele 
que apresenta os objet ivos e m etas, ident ifica os custos 
propostos para alcançar tais objet ivos e os dados quant itat ivos 
que m edem as realizações e os t rabalhos realizados. 
 
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99. (CESPE/ ANALI STA/ STM/ 2011) O orçam ento é popularm ente 
cham ado de lei de m eios, porque seu objet ivo pr incipal é 
discr im inar em suas tabelas e anexos quais os m eios que o 
governo deve ut ilizar para at ingir os seus fins. 
 
100. (CESPE/ ANALI STA/ I CMBI O/ 2008) Enquanto, no orçam ento por 
desem penho, a alocação de recursos visa à consecução de 
objet ivos e m etas relacionados ao planejam ento, no orçam ento-
program a, visa à aquisição de m eios. 
 
101. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. SAÚDE/ 2008) A definição 
clara e precisa dos objet ivos é um a condição essencial para a 
adoção do orçam ento-program a. O m aior núm ero de pacientes 
atendidos e a possibilidade de eles serem t ratados nas 
com unidades em que já residem , por exem plo, não const ituem 
propriam ente o objet ivo de um novo program a, m as a 
const rução de novos postos de saúde, sim . 
 
102. (CESPE/ ANALI STA/ ANTAQ/ 2008) A necessidade de definição 
clara e precisa dos objet ivos governam entais é condição básica 
para a adoção do orçam ento-program a. No caso, por exem plo, 
de tornar-se um r io navegável, serão necessárias indicações 
sobre os resultados substant ivos do program a, que envolverão 
inform ações, tais com o redução no custo do t ransporte e 
dim inuição dos acidentes e das perdas com a carga. 
 
103. (CESPE/ ANALI STA/ SEGER-ES/ 2007) A definição clara de 
objet ivos é condição básica para o orçam ento-program a. Um 
program a na área de saúde, por exem plo, estar ia m ais bem 
just ificado se, em vez de apontar o núm ero de hospitais a serem 
const ruídos ou am bulatór ios a serem instalados, indicasse o 
núm ero de novos pacientes a serem atendidos ou de novos 
atendim entos a serem realizados. 
 
104. (CESPE/ TÉCNI CO/ STM/ 2011) Os objet ivos e propósitos, os 
program as e seus custos e as m edidas de desem penho são 
com ponentes essenciais do orçam ento-program a. 
 
105. (CESPE/ ANALI STA/ TJ-ES/ 2011) Os processos de planejam ento e 
de program ação são dissociados no orçam ento t radicional; já as 
técnicas ut ilizadas na elaboração do orçam ento-program a 
prim am pelo orçam ento com o elo ent re o planejam ento e as 
funções execut ivas da organização. 
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106. (CESPE/ AGENTE/ ABI N/ 2010) O orçam ento-program a discrim ina 
as despesas segundo sua natureza, dando ênfase aos fins, de 
m odo a dem onst rar em que e para que o governo gastará e 
quem será responsável pela execução de seus program as. 
 
107. (CESPE/ ANALI STA/ I NMETRO/ 2007) Na elaboração do 
orçam ento-program a, não deve haver preocupação quanto à 
m ensuração das operações a cargo do governo. 
 
108. (CESPE/ ANALI STA/ ANS/ 2005) Na m etodologia atual de 
elaboração do orçam ento federal, o program a é const ituído de 
ações que têm por finalidade com bater as causas do problem a 
de determ inado público-alvo, devendo exist ir relação consistente 
de causa e efeito ent re o problem a a resolver e os at r ibutos do 
program a. 
 
109. (CESPE/ AUFC/ TCU/ 2009) Um dos desafios do orçam ento-
program a é a definição dos produtos finais de um program a de 
t rabalho. Certas at ividades têm resultados intangíveis e que, 
part icularm ente na adm inist ração pública, não se prestam à 
m edição, em term os quant itat ivos. 
 
110. (CESPE/ ANALI STA/ TST/ 2008) A pr incipal característ ica do 
orçam ento-program a, em cont raposição com os orçam entos 
t radicionais, é a ênfase no objet ivo — e não no objeto — do 
gasto. Em organizações m ais sim ples, que desem penham um a 
única função, a indicação do objeto do gasto ou a natureza da 
despesa é suficiente para se ident ificar, ainda que indiretam ente, 
o objet ivo dos dispêndios realizados pela unidade responsável. 
 
111. (CESPE/ ANALI STA/ TCE-TO/ 2008) Orçam ento program a é o 
orçam ento clássico, confeccionado com base no orçam ento do 
ano anterior e acrescido da projeção de inflação. 
 
112. (CESPE/ ANALI STA/ TST/ 2008) O orçam ento-program a se 
diferencia do orçam ento incremental pelo fato de que este últ im o 
pressupõe um a revisão cont ínua da est rutura básica dos 
program as, com aum ento ou dim inuição dos respect ivos valores. 
 
113. (CESPE/ AUDI TOR/ TCU/ 2006) O orçam ento-program a subst itui 
vantajosam ente o orçam ento increm ental visto que perm ite um a 
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revisão na est rutura dos program as de governo, inclusive quanto 
à im portância relat iva de cada um deles na com posição do 
orçam ento público. 
 
114. (CESPE/ TÉCNI CO SUPERI OR/ MI N. SAÚDE/ 2008) Ent re os m ais 
crít icos ou cét icos à integração ent re planejam ento e orçam ento, 
destacam -se os que veem no increm entalism o um grande 
obstáculo às recom posições e ao redim ensionam ento das 
dotações orçam entárias. 
 
115. (CESPE/ CONTADOR/ I NEP/ 2005) O increm entalism o na 
elaboração dos orçam entos públicos está associado à inércia, no 
sent ido de que há um a tendência a m anter-se em execução o 
que já foi int roduzido. Os novos program as têm , então, de 
com pet ir com os preexistentes para rom per a barreira da 
escassez de recursos. 
 
116. (CESPE/ ADMI NI STRADOR/ MI N. TRABALHO/ 2008) O 
increm entalism o orçam entário desvirtua ou com prom ete a 
desejável integração ent re o planejam ento e o orçam ento. De 
acordo com essa sistem át ica, a “base” form ada pelos program as 
já int roduzidos no orçam ento tende a perpetuar-se, com 
pequenos increm entos, com preendendo a m aior parte dos 
recursos. Alguns autores denom inam essa tendência de 
resistência à m udança, à revisão dos objet ivos, diret r izes e 
m etas, com o inércia ou inercialidade. 
 
117. (CESPE/ ANALI STA/ MMA/ 2008) O orçam ento base-zero 
caracter iza-se com o um m odelo do t ipo racional, em que as 
decisões são voltadas para a m axim ização da eficiência na 
alocação dos recursos públicos. Adota-se, com o procedim ento 
básico, o quest ionam ento de todos os program as em execução, 
sua cont inuidade e possíveis alterações, em confronto com novos 
program as pretendidos. 
 
118. (CESPE/ ANALI STA/ I NMETRO/ 2007) O orçam ento base zero 
(OBZ) visa especialm ente inst rum entalizar as ações gerenciais, 
que se caracter izam por apresentar duas dim ensões do 
orçam ento: o objeto de gasto e um program a de t rabalho. 
 
119. (CESPE/ ANALI STA/ TCE-TO/ 2008) Orçam ento program a tem 
com o característ ica a não existência de direitos adquir idos em 
relação aos recursos autorizados no orçam ento anterior, devendo 
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ser just ificadas todas as at ividades a serem desenvolvidas no 
exercício corrente. 
 
120. (CESPE/ TÉCNI CO/ TRE-MG/ 2008) O orçam ento de base zero 
envolve o cont role operacional pelo qual cada gestor deve 
just ificar todas as solicitações de dotações orçam entárias em 
detalhes, a part ir do ponto zero, para serem avaliadas por 
análises sistem át icas e classificadas por ordem de im portância 
em diferentes etapas operacionais. 
 
121. (CESPE/ AGENTE/ ABI N/ 2010) O orçam ento de base zero tem a 
grande vantagem de perm it ir a elaboração de proposta 
orçam entária por m eio de processo m ais célere e m enos oneroso 
para os órgãos públicos. 
 
122. (CESPE/ ANALI STA/ I NMETRO/ 2007) No orçam ento de 
desem penho, que é voltado especialm ente para as avaliações 
dos resultados do orçam ento em curso, todos os program as 
devem ser just ificados cada vez que se inicia um novo ciclo 
orçam entário. 
 
123. (CESPE/ I NSPETOR/ TCE-RN/ 2009) O orçam ento part icipat ivo, que 
apresenta vantagens inegáveis do ponto de vista da alocação de 
recursos segundo as dem andas sociais existentes, não é ut ilizado 
no âm bito do governo federal. 
 
124. (CESPE/ ACE/ TCU/ 2007) Em defesa da legit im idade das decisões 
com unitárias, at r ibui-se ao orçam ento part icipat ivo o m érito de 
conferir m aior fidelidade à program ação de invest im entos, ao 
cont rár io da flexibilidade que caracter iza o processo convencional 
de program ação. 
 
125. (CESPE/ ANALI STA/ SAD-PE/ 2009) O orçam ento part icipat ivo é, 
atualm ente, a técnica orçam entária adotada pela União. 
 
126. (CESPE/ AGENTE/ ABI N/ 2010) No Brasil, vigora o orçam ento do 
t ipo part icipat ivo, visto que todos os poderes e órgãos da 
adm inist ração direta e alguns da adm inist ração indireta têm a 
prerrogat iva de elaborar suas próprias propostas orçam entárias. 
 
127. (CESPE/ ACE/ TCU/ 2008) Ent re as m aiores rest r ições apontadas 
em relação ao cham ado orçam ento part icipat ivo, destacam -se a 
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pouca legit im idade, haja vista a perda de part icipação do Poder 
Legislat ivo, e a m aior flexibilidade na program ação dos 
invest im entos. 
 
128. (CESPE/ PROCURADOR/ AGU/ 2010) Tratando-se de orçam ento 
part icipat ivo, a iniciat iva de apresentação do projeto de lei 
orçam entária cabe a parcela da sociedade, a qual o encam inha 
para o Poder Legislat ivo. 
 
129. (CESPE/ ADMI NI STRADOR/ MI N. PREVI DÊNCI A SOCI AL/ 2010) 
Um a das vantagens apontadas com a adoção do orçam ento 
part icipat ivo é a sua m aior legit im idade, com a subst ituição do 
Poder Legislat ivo pela part icipação direta da com unidade nas 
decisões sobre a alocação das dotações. 
 
130. (CESPE/ ANALI STA/ TJ-CE/ 2008) A proposta orçam entária para 
2009, em t ram itação no Congresso, poderá servir de 
experim ento para um a iniciat iva que a Com issão Mista de 
Orçam ento quer adotar nos próxim os anos: o orçam ento federal 
part icipat ivo. A pr incipal característ ica desse t ipo de orçam ento é 
a part icipação direta da população na definição das prior idades 
para a obtenção da receita e para as despesas correntes 
obrigatór ias. 
 
131. (CESPE/ ANALI STA/ MCT/ 2008) O t ipo de orçam ento ut ilizado no 
Brasil é o m isto, pois ele é elaborado e executado pelo Poder 
Execut ivo, cabendo ao Poder Legislat ivo sua votação e cont role. 
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GABARI TO 
7 5 E 9 5 C 1 1 5 C 
7 6 C 9 6 E 1 1 6 C 
7 7 E 9 7 E 1 1 7 C 
7 8 E 9 8 E 1 1 8 E 
7 9 E 9 9 E 1 1 9 E 
8 0 E 1 0 0 E 1 2 0 C 
8 1 C 1 0 1 E 1 2 1 E 
8 2 E 1 0 2 C 1 2 2 E 
8 3 E 1 0 3 C 1 2 3 C 
8 4 E 1 0 4 C 1 2 4 C 
8 5 E 1 0 5 C 1 2 5 E 
8 6 E 1 0 6 C 1 2 6 E 
8 7 E 1 0 7 E 1 2 7 E 
8 8 E 1 0 8 C 1 2 8 E 
8 9 C 1 0 9 C 1 2 9 E 
9 0 C 1 1 0 C 1 3 0 E 
9 1 C 1 1 1 E 1 3 1 C 
9 2 C 1 1 2 E 
9 3 E 1 1 3 C 
9 4 E 1 1 4 C 
 
 
 
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COMENTÁRI OS 
 
7 5 . ERRADO. O orçam ento clássico, entendido com o o conjunto de 
m odelos orçam entários nascidos antes do século XX – 
destacando-se o inglês e o francês – é com preendido com o um a 
peça sim ples, um a listagem na qual eram indicadas as 
necessidades de aquisições a serem feitas pelo governo, ao lado 
das receitas que deveriam ser arrecadadas para custear tais 
gastos. Nesse m om ento da histór ia, o foco da peça orçam entária 
ainda estava sobre os gastos em si, e não sobre o resultado, em 
term os de realizações, que o governo poderia obter. 
 
7 6 . CERTO.A form a m odesta assum ida pelo orçam ento t radicional 
não perm it ia que sua execução t ivesse um papel decisivo na vida 
econôm ica dos Estados. As funções clássicas do orçam ento 
(alocação, dist r ibuição e estabilização) só surgiram com a 
expansão e com o aum ento da relevância dos orçam entos 
relat ivam ente às econom ias nacionais. 
 
7 7 . ERRADO. Desde o início, o orçam ento surgiu com o um a proposta 
apresentada pelo Execut ivo ao Legislat ivo, ou, dizendo de out ra 
form a, com o um pedido de autorização de gastos do pr im eiro 
para o segundo poder. Assim , o Legislat ivo exerce, desde 
sem pre, a função de autorizador e cont rolador do orçam ento 
público. Nesse sent ido, quem poderia “ext rapolar a proposta” , 
nos dizeres do enunciado, seria o próprio Execut ivo, responsável 
pela aplicação dos recursos autor izados pelo Parlam ento. 
 
7 8 . ERRADO. As discussões relat ivas ao planejam ento 
governam ental e ao m elhor aproveitam ento de recursos não 
faziam parte do processo do orçam ento clássico. Como vim os, 
t ratava-se de um a peça contábil sim ples, cujo pr incipal objet ivo 
era prover recursos para sustentar a então pequena m áquina 
estatal. 
 
7 9 . ERRADO. Esse perfil de planejamento público, com a dest inação 
de recursos para invest im entos pretendidos, não se desenvolveu 
no âm bito do orçam ento clássico. 
 
8 0 . ERRADO. A neut ralidade é um dos pr incípios da t r ibutação, 
segundo o qual a intervenção estatal na econom ia, ret irando 
recursos m ediante t r ibutos, deve ocorrer da form a menos 
“ t raum át ica” possível, sem influir nas decisões que os atores 
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econôm icos tom ariam na ausência de t r ibutação. Para que o 
sistem a t r ibutár io seja “neut ro” , ou o orçam ento público deve ter 
dim ensão inexpressiva em relação à econom ia nacional, ou as 
receitas devem ser arrecadas quase que sem im pactos 
econôm icos negat ivos sobre a produção e o consum o. No caso 
do orçam ento t radicional, dava-se a pr im eira hipótese. 
 
8 1 . CERTO. A “ revolução keynesiana” diz respeito à adoção, por 
diversos países, das ideias de Keynes, econom ista br itânico, 
segundo o qual o Estado deveria intervir m aciçam ente na 
econom ia nacional em favor do enfrentam ento de cr ises 
econôm icas. No período poster ior à Segunda Guerra Mundial, o 
ideário keynesiano baseou, por exem plo, a reconst rução e o 
desenvolvim ento dos países ocidentais. A part ir desse 
entendim ento teórico, o orçam ento público passa a ter 
im portância vital, j á que é o pr incipal inst rum ento de intervenção 
estatal na polít ica fiscal (obtenção de receitas e execução de 
despesas públicas) . 
 
8 2 . ERRADO. A evolução do orçam ento t radicional para o orçam ento 
m oderno envolveu a sofist icação na form a de entender o papel 
das finanças públicas – até pelas funções m ais num erosas que o 
governo foi ganhando em relação à época do dom ínio do 
liberalism o. Nesse novo contexto, os gastos públicos passaram a 
ser executados a part ir de objet ivos a alcançar, t raço 
fundam ental do planejam ento orçam entário, ou, com o diz o 
enunciado, da program ação. 
 
8 3 . ERRADO. O orçam ento de desem penho, surgido nas pr imeiras 
décadas do século XX, pr incipalm ente a part ir das experiências 
nos EUA, m arcou a t ransição de conteúdo ent re o orçam ento 
t radicional e o m oderno. Buscava-se caracterizar a peça 
orçam entária com o um docum ento indicador de projetos e 
resultados pretendidos pelo governo, além da esperada 
evidenciação contábil de receitas e despesas. 
 
8 4 . ERRADO. O fundam ento da questão é o m esm o da anterior: o 
orçam ento de desem penho é elaborado a part ir dos resultados 
pretendidos pela Adm inist ração, sem que os itens concretos de 
aquisição pelo governo ocupem papel de destaque. 
 
8 5 . ERRADO. Em bora já seja form atado a part ir das concepções de 
planejam ento adm inist rat ivo, o orçam ento de desem penho, em 
seu m om ento histórico, ainda não se or iginava de um sistem a de 
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planejam ento cent ralizado e de atuação prévia à elaboração da 
proposta orçam entária. Com o vim os, sua preocupação repousava 
sobre os resultados a serem obt idos pelo governo. Assim , grosso 
m odo, o orçam ento de desem penho focava sobre as fases finais 
do processo de planejam ento ( realização – avaliação) , o que 
vir ia a ser alterado com o predomínio da técnica do orçam ento-
program a. 
 
8 6 . ERRADO. O orçam ento-program a se refere a m ais um salto na 
evolução da peça orçam entária, superando o orçam ento de 
desem penho no tocante à part icipação da sistem át ica de 
planejam ento no processo. 
 
8 7 . ERRADO. Com o visto, o orçam ento-program a é um estágio 
posterior ao cham ado orçam ento de desem penho. 
 
8 8 . ERRADO. O processo orçam entário brasileiro é, realmente, 
baseado no conceito de orçam ento-program a, de raiz norte-
am ericana. O PPBS am ericano, refer ido na questão, levava a 
cabo a at ividade m assiva de planejam ento, com o condição à 
elaboração orçam entária. Assim , não se enfocam as 
necessidades financeiras das unidades organizacionais, m as a 
necessidade de recursos para atender aos program as 
inst itucionalizados. 
 
8 9 . CERTO. Faz parte do planejam ento a at ividade de avaliação das 
linhas de ação escolhidas, para que eventuais alternat ivas m ais 
vantajosas não sejam ignoradas. Um dos indicat ivos de avanço 
num sistem a orçam entário é o nível (quant idade/ qualidade) da 
avaliação do processo. 
 
9 0 . CERTO. O PPBS, experiência am ericana, é t ido com o o grande 
predecessor da técnica de orçam ento-program a adotada 
am plam ente nos dias de hoje. 
 
9 1 . CERTO. O orçam ento-program a é um sistem a que parte das 
pr ior idades governam entais e das possibilidades de 
financiam ento para realizar um a correlação ent re os recursos e 
as necessidades. Além disso, integra tam bém processos de 
avaliação e cont role, de m odo a verificar o quanto são at ingidos 
os objet ivos inicialm ente fixados. Com um sistem a desses 
eficientem ente instalado, a at ividade de planejam ento 
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governam ental pode protagonizar efet ivam ente a condução das 
polít icas públicas. 
 
9 2 . CERTO. O grande diferencial do orçam ento-program a em relação 
aos estágios anteriores é a preponderância do planejam ento 
governam ental na elaboração dos planos e orçam entos. 
 
9 3 . ERRADO. O certo é justam ente o cont rár io: no orçam ento-
program a, os objet ivos são fixados previam ente, antes da 
alocação dos recursos. 
 
9 4 . ERRADO. Com o regist rado pelo professor Jam es Giacom oni 
(Orçam ento Público, ed. At las) , “a área federal ( .. .) j á a part ir de 
1967, passou a apresentar o orçam ento com a classificação 
funcional subst ituída por out ra form ada por programas e 
subprogram as, sendo estes últ im os subdivididos em projetos e 
at ividades” . 
 
9 5 . CERTO. Com o visto, as pr im eiras experiências brasileiras com o 
orçam ento baseado em program as datam da década de 60, com 
o progressivo am adurecim ento e expansão nas décadas 
posteriores. A CF/ 88, inst ituindo um sistem a orçam entário 
baseado no planejam ento de m édio prazo (m aterializado no PPA) 
e na definição de prior idades a cada ano (disciplina da LDO) , 
solidificou a técnica de orçam ento-program a. 
 
9 6 . ERRADO. Novam ente, o orçam ento-program

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