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POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SAÚDE - 2

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Políticas e Programas de Saúde 
 
Unidade II 
 
 
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE II 
 
 
2.3 Política Nacional de Vigilância em Saúde 
 
A vigilância em saúde no Brasil desenvolveu-se a partir das demandas e 
contexto histórico. Por essa razão, o seu arco normativo contempla dispositivos legais 
dos mais variados. 
As atribuições da vigilância em saúde no Brasil estão fundamentas nos 
preceitos institucionais relativos ao direito à saúde de acesso igualitário, universal e 
integral o qual deve ser garantido por meio de políticas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doença e de outros agravos. 
O artigo 200 da Constituição Federal estabelece as competências do Sistema 
Único de Saúde, conforme a seguir: 
 
I - Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem 
como as de saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - Participar da formulação da política e da execução das ações de 
saneamento básico; 
V - Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico 
e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o 
controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para 
consumo humano; 
VII - Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, 
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos; 
VIII - Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o 
do trabalho (BRASIL, 1988); 
 
Nesse sentido, com base nos preceitos constitucionais, a Lei Orgânica da 
Saúde (8.080/1990) que regulamenta todas as ações dos serviços de saúde, 
apresenta as definições de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica e a vigilância 
relacionada à saúde do trabalhador, conforme segue: 
 
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz 
de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. 
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações 
que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de 
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar 
as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. 
 
 
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um 
conjunto de atividades que se destina, através das ações de Lei 
vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção 
da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e 
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e 
agravos advindos das condições de trabalho. (BRASIL, 1990). 
 
A Lei 9782/1999 instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e cria a 
agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA) (BRASIL, 1999). 
A ANVISA é uma agência reguladora sob regime de autarquia, que está ligada 
ao Ministério da Saúde. Possui independência administrativa, financeira e estabilidade 
de seus dirigentes. A diretoria é um órgão colegiado, formado por 5 membros, 
incluindo o Diretor-Presidente (COSTA, 2013). 
A agência tem um papel fundamental para a proteção à saúde, pois é 
responsável pela criação e publicação de legislações e regulamentos técnicos para o 
controle sanitário de produtos alimentícios e farmacêuticos. 
A Portaria 1378/2013 que regulamenta as responsabilidades e define as 
diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela 
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de 
Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
 
Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e 
sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados 
sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a 
implementação de medidas de saúde pública para a proteção da 
saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e 
doenças, bem como para a promoção da saúde (BRASIL, 2013a). 
 
A Política Nacional de Vigilância à Saúde (PNVS) publicada por meio da 
Resolução CNS nº 588/2018, criada para orientar os modelos de atenção à saúde em 
todo território nacional, visa orientar todas as ações da vigilância em saúde em nível 
federal, estadual e municipal, definindo as diretrizes e estratégias que cabe a cada 
esfera. Trata-se de uma política de Estado e função essencial do SUS, de caráter 
universal, transversal, sendo de competência exclusiva do poder público, porém, sua 
efetivação precisa de ações que fortaleçam as articulações entre todas as instâncias 
do sistema de saúde (BRASIL, 2018). 
As diretrizes e bases para ações de promoção, proteção e prevenção de 
doenças e agravos relacionadas à vigilância epidemiológica, vigilância em saúde 
ambiental, em saúde do trabalhador e vigilância sanitária, tanto para o setor público 
como para o privado, estão definidas na PNVS. 
 
Art. 13 A PNVS compreende a articulação dos saberes, processos e 
práticas relacionados à vigilância epidemiológica, vigilância em saúde 
ambiental, vigilância em saúde do trabalhador e vigilância sanitária e 
alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, 
considerando a transversalidade das ações de vigilância em saúde 
sobre a determinação do processo saúde doença (BRASIL, 2013a). 
 
 A ampla implementação da vigilância em saúde no SUS, organizada de 
maneira a atender diferentes áreas, está dividida em: vigilância epidemiológica, 
vigilância sanitária, vigilância ambiental e vigilância à saúde do trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 Política de Saúde Mental 
 
 
 Com o objetivo de organizar o tratamento e a assistência na área de Saúde 
Mental, a Lei nº 10.216 de 2001 redirecionou o modelo de atenção em saúde mental, 
dispondo sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos 
mentais (BRASIL, 2001). 
 Considerando que as abordagens e condutas no SUS devem ser baseadas em 
evidências científicas atuais, a implantação de uma Rede de Serviços aos usuários 
deve ser plural, integral e contemplar diferentes graus de complexidade. 
 Nesse sentido, o arcabouço legal que compreende as ações, estratégias e 
diretrizes nacionais adotadas para atenção à saúde mental no âmbito do SUS é 
constituído também por demais atos legais, entre os quais a Resolução CIT nº 
32/2017, a Portaria nº 3.588/2017 e a Nota Técnica nº 11/2019 
(CGMAD/DAPES/SAS/MS) (BRASIL, 2017a, 2017b; BRASIL, 2019e). 
 As ações são voltadas a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos 
mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, 
transtorno obsessivo-compulsivo, dentre outros, incluindo aquelas com quadro de uso 
nocivo e dependência de substâncias psicoativas (álcool, maconha, cocaína, crack e 
outras drogas). A atenção deve ser voltada também às famílias. 
 A promoção da integração e participação social do indivíduo que apresenta 
transtorno mental corresponde a um dos objetivos da política. 
 O atendimento a essa população no âmbito do SUS é organizado por meio da 
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) (BRASIL, 2019e). 
 A implementação de uma política de saúde mental levou a uma profunda 
transformação do sistema nacional de saúde mental e a melhorias significativas na 
acessibilidade e qualidade dos cuidados dessa área. Apesar das conquistas até aqui, 
os desafios ainda são grandes e a superação dos mesmos depende, sobretudo, do 
entendimento pleno das prioridades das populações, tendo como base a ciência e os 
instrumentos internacionais de direitos humanos. 
 É necessário envolver todos os atores do campo da saúde mental,empreendendo esforços para a construção de um consenso que viabilize a 
continuidade dos progressos já alcançados com base na Lei que amparou o 
desenvolvimento da política de saúde mental e demais recomendações técnico-
científicas nacionais e internacionais de relevância (ALMEIDA, 2019). 
 
 
 
 
Conheça na íntegra a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), aprovada 
por meio da Resolução nº 588, de 12 de julho de 2018 em: 
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2019/02/Reso588.pdf 
 
Saiba mais 
 
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2019/02/Reso588.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5 Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) 
 
 
 No Brasil, as deficiências de micronutrientes e a desnutrição crônica, assim 
como o aumento expressivo do sobrepeso e da obesidade em todas as faixas etárias 
constituem realidades muito preocupantes no campo da Saúde Pública. 
 Grupos vulneráveis da população brasileira são gravemente atingidos pela 
prevalência das deficiências de micronutrientes e pela desnutrição crônica e o 
excesso de peso acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças 
brasileiras. 
 Esse cenário pode ser atribuído, em grande medida, à alteração no padrão 
alimentar da população, resultante de diversos aspectos que influenciam o 
comportamento e determinam a saúde de indivíduos e grupos. 
 Esse cenário deve ser enfrentado por meio de ações de promoção da saúde 
pautadas na autonomia e no empoderamento, bem como por meio da ampliação das 
ações intersetoriais que impactem positivamente sobre os diversos determinantes da 
saúde. 
 Nesse contexto, a primeira Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
(PNAN), instituída por meio da Portaria nº 710 de 10 de junho de 1999, foi atualizada 
 
 
 
Conheça na íntegra a legislação que regulamenta e ampara as ações voltadas à 
implementação da Política de Saúde Mental acessando: 
 
• Lei nº 10.216 de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos 
das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo 
assistencial em saúde mental: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm 
 
• Portaria nº 3.588 de 21 de dezembro de 2017 que dispõe sobre a Rede de 
Atenção Psicossocial: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.h
tml 
 
• Resolução CIT nº 32/2017 que Estabelece as Diretrizes para o 
Fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS): 
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/05/Resolu----
o-CIT-n---32.pdf 
 
• Nota técnica nº 11/2019-CGMAD/DAPES/SAS/MS que dispõe acerca de 
Esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental 
e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas: http://pbpd.org.br/wp-
content/uploads/2019/02/0656ad6e.pdf 
 
Saiba mais 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.html
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/05/Resolu----o-CIT-n---32.pdf
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/05/Resolu----o-CIT-n---32.pdf
http://pbpd.org.br/wp-content/uploads/2019/02/0656ad6e.pdf
http://pbpd.org.br/wp-content/uploads/2019/02/0656ad6e.pdf
 
 
por meio da Portaria 2.715 de 17 de novembro de 2011. Em 2013 foi realizada a 
primeira reimpressão do documento que propõe respeitar, proteger, promover e 
prover os direitos humanos à saúde e à alimentação adequada e saudável. 
 A PNAN está organizada em diretrizes que abrangem o escopo da atenção 
nutricional no SUS com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de 
agravos relacionados à alimentação e nutrição. 
 Tais atividades estão integradas às demais ações de saúde nas redes de 
atenção, tendo a atenção básica como ordenadora das ações. A implementação 
dessas diretrizes é compartilhada pelas três esferas de gestão do SUS, representadas 
pelo Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde dos estados, municípios e Distrito 
Federal, e é efetivada, também, por meio de diversas ações, estratégias e programas 
desenvolvidos nas Redes de Atenção à Saúde (RAS) (BRASIL, 2011e). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6 Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS) 
 
 
 A participação popular é um dos princípios do SUS que garante à população a 
participação nas decisões relativas às políticas públicas de saúde. Esse direito é 
baseado no preceito constitucional que instituiu a saúde como um direito social e um 
dever do estado, garantido por meio de políticas públicas. Nesse sentido, a 
Constituição Federal de 1988, uma conquista do processo de redemocratização do 
Brasil, corresponde ao primeiro e grande marco legal que permite a institucionalização 
da Educação Popular em Saúde (RAIMONDI, G. A. et al., 2018). 
 A Política Nacional de Educação Popular em Saúde foi instituída pela Portaria 
nº 2.761 de 19 de novembro de 2013, com o papel de reassumir o compromisso com 
os princípios do SUS de universalidade, integralidade, equidade e, principalmente, 
participação social (BRASIL, 2013b). 
 A Educação Popular em Saúde é defina na política como uma prática político-
pedagógica voltada às ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Tal 
prática deve ser constituída pelo diálogo, baseado na comunicação ativa e troca de 
saberes, viabilizando a construção de conhecimentos individuais e coletivos, 
propiciando o empoderamento de indivíduos e grupos para tomada de decisões 
acerca da sua vida e da sua comunidade e para a participação social ativa na 
construção e consolidação do SUS (RAIMONDI, G. A. et al., 2018). 
 
 
 
 
Conheça a Política Nacional de Alimentação e Nutrição na íntegra acessando: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutrica
o.pdf 
 
Saiba mais 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.7 Política Nacional para Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) 
 
De acordo com a Portaria nº 874/2013, a Política Nacional para a Prevenção e 
Controle do Câncer tem como objetivo a redução da mortalidade e da incapacidade 
causadas por esta doença e ainda a possibilidade de diminuir a incidência de alguns 
tipos de câncer, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos 
usuários com câncer, por meio de ações de promoção, prevenção, detecção precoce, 
tratamento oportuno e cuidados paliativos. 
Organizada para possibilitar o provimento contínuo de ações de atenção à 
saúde da população mediante a articulação dos distintos pontos de atenção à saúde, 
devidamente estruturados por sistemas de apoio, sistemas logísticos, regulação e 
governança da rede de atenção à saúde, a Política Nacional de Saúde é 
implementada de forma articulada entre o Ministério da Saúde e as Secretarias de 
Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
 Os princípios gerais da Política Nacional para a Prevenção e Controle do 
Câncer são: 
 
I - reconhecimento do câncer como doença crônica prevenível e 
necessidade de oferta de cuidado integral, considerando-se as 
diretrizes da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças 
Crônicas no âmbito do SUS; 
II - organização de redes de atenção regionalizadas e 
descentralizadas, com respeito a critérios de acesso, escala e escopo; 
III - formação de profissionais e promoção de educação permanente, 
por meio de atividades que visem à aquisição de conhecimentos, 
habilidades e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do 
cuidado nos diferentes níveis da atenção à saúde e para a implantação 
desta Política; 
IV - articulação intersetorial e garantia de ampla participação e 
controle social; e 
V - a incorporação e o uso de tecnologias voltadas para a prevenção 
e o controledo câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com 
 
 
 
Conheça na íntegra a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito 
do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS) por meio dos links: 
 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.
html 
 
• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.
html 
 
Saiba mais 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html
 
 
Doenças Crônicas no âmbito do SUS devem ser resultado das 
recomendações formuladas por órgãos governamentais a partir do 
processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) e da 
Avaliação Econômica (AE). (BRASIL, 2017a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.8 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) 
 
 Mediante a articulação interfederativa com os gestores estaduais e municipais, 
a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) é coordenada 
e implementada pela Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno 
(CGSCAM). 
 A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, originalmente 
instituída pela Portaria nº 1.130/2015, tem por objetivo promover e proteger a saúde 
da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e 
integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção, à primeira 
infância e populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da 
morbimortalidade e contribuir para um ambiente facilitador à vida com condições 
dignas de existência e pleno desenvolvimento (BRASIL, 2015; 2017a). 
 Como pode ser observado na figura 9, os princípios da PNAISC vão ao 
encontro dos compromissos do Brasil com os Objetivos de Desenvolvimento do 
Milênio e com o Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. 
 
 
 
 
 
Conheça a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de 
Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS), acessando os links: 
 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.h
tml 
 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.
html 
 
 
Saiba mais 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
 
 
Figura 9 – Princípios da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança 
 
 
Fonte: MACEDO (2016) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) na íntegra 
está disponível nos seguintes links: 
 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.h
tml 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.h
tml 
 
Para conhecer na íntegra as Orientações para implementação da Política Nacional 
de Atenção Integral à Saúde da Criança, acesse: 
 
• https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-
content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-
Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-
Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf 
 
Saiba mais 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf
 
 
 
2.9 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
 
Para responder às crescentes demandas da população brasileira, que 
envelhece de forma rápida e intensa, a legislação brasileira relativa aos cuidados da 
população idosa é considerada bastante avançada, no entanto, a prática ainda é 
insatisfatória. A vigência do Estatuto do Idoso e seu uso como instrumento para a 
conquista de direitos dos idosos, a ampliação da Estratégia Saúde da Família que 
revela a presença de idosos e famílias frágeis e em situação de grande vulnerabilidade 
social e a inserção ainda incipiente das Redes Estaduais de Assistência à Saúde do 
Idoso tornaram imperiosa a readequação da Política Nacional de Saúde da Pessoa 
Idosa (PNSPI). 
 A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, aprovada pela Portaria nº 2.528 
de 19 de outubro de 2006, tem como meta final uma atenção à saúde adequada e 
digna para os idosos e idosas brasileiras, principalmente para aquela parcela da 
população idosa que teve, por uma série de razões, um processo de envelhecimento 
marcado por doenças e agravos que impõem sérias limitações ao seu bem-estar. 
Cabe destacar, que a organização da rede do SUS é fundamental para que as 
diretrizes dessa Política sejam plenamente alcançadas. 
 A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é 
recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, 
direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância 
com os princípios e diretrizes do SUS. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã 
brasileiros com 60 anos ou mais de idade (BRASIL, 2016c). 
 
Considerando: 
a) o contínuo e intenso processo de envelhecimento populacional brasileiro; 
b) os inegáveis avanços políticos e técnicos no campo da gestão da saúde; 
c) o conhecimento atual da Ciência; 
d) o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de 
autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica; 
e) a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos por meio 
de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde; 
f) o compromisso brasileiro com a Assembleia Mundial para o Envelhecimento de 
2002, cujo Plano de Madri fundamenta-se em: (a) participação ativa dos idosos na 
sociedade, no desenvolvimento e na luta contra a pobreza; (b) fomento à saúde e 
bem-estar na velhice: promoção do envelhecimento saudável; e (c) criação de um 
entorno propício e favorável ao envelhecimento; e 
g) escassez de recursos socioeducativos e de saúde direcionados ao atendimento ao 
idoso; 
 
A necessidade de enfrentamento de desafios como: 
a) a escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS, ou seja, 
estruturas de suporte qualificado para idosos e seus familiares destinadas a promover 
intermediação segura entre a alta hospitalar e a ida para o domicílio; 
b) número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso frágil previsto no 
Estatuto do Idoso. Sendo a família, via de regra, a executora do cuidado ao idoso, 
evidencia-se a necessidade de se estabelecer um suporte qualificado e constante aos 
responsáveis por esses cuidados, tendo a atenção básica por meio da Estratégia 
Saúde da Família um papel fundamental; 
 
 
c) a escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em 
envelhecimento e saúde da pessoa idosa; e 
d) a implementação insuficienteou mesmo a falta de implementação das Redes de 
Assistência à Saúde do Idoso. 
 
 O envelhecimento é um processo natural que ocorre ao longo de 
toda a experiência de vida do ser humano, por meio de escolhas e de 
circunstâncias. O preconceito contra a velhice e a negação da 
sociedade quanto a esse fenômeno colaboram para a dificuldade de 
se pensar políticas específicas para esse grupo. Ainda há os que 
pensam que se investe na infância e se gasta na velhice. Deve ser um 
compromisso de todo gestor em saúde compreender que, ainda que 
os custos de hospitalizações e cuidados prolongados sejam elevados 
na parcela idosa, também aí está se investindo na velhice “Quando o 
envelhecimento é aceito como um êxito, o aproveitamento da 
competência, experiência e dos recursos humanos dos grupos mais 
velhos é assumido com naturalidade, como uma vantagem para o 
crescimento de sociedades humanas maduras e plenamente 
integradas (BRASIL, 2006c). 
 
 Conforme destaca a Política Nacional de Atenção à Saúde do Idoso, o processo 
de envelhecimento deve ocorrer com saúde, de forma ativa, livre de qualquer tipo de 
dependência funcional, o que exige promoção da saúde em todas as idades. Aa 
Política nos lembra que muitos idosos brasileiros envelheceram e envelhecem apesar 
da falta de recursos e da falta de cuidados específicos de promoção e de prevenção 
em saúde. Entre esses estão os idosos que vivem abaixo da linha de pobreza, 
analfabetos, os sequelados de acidentes de trabalho, os amputados por arteriopatias, 
os hemiplégicos, os idosos com síndromes demenciais, e para eles também é preciso 
achar respostas e ter ações específicas. 
 
 São apresentadas abaixo as diretrizes da Política Nacional de Saúde da 
Pessoa Idosa: 
a) promoção do envelhecimento ativo e saudável; 
b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; 
c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; 
d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da 
pessoa idosa; 
e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social; 
f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de 
saúde da pessoa idosa; 
g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para 
profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; 
h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à 
saúde da pessoa idosa; e 
i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. (BRASIL, 2017a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.10 Política Nacional para a População em Situação de Rua 
 
 A Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPR), foi instituída 
pelo Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009 para assegurar o acesso amplo, 
simplificado e seguro aos serviços e programas que integram as diversas políticas 
públicas desenvolvidas pelos nove ministérios que o compõem (BRASIL, 2009a). 
 Em 2019, o Decreto nº 9.894 de 27 de junho de 2019 alterou o Decreto nº 
7.053/2009 no que dispõe sobre o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e 
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (BRASIL, 
2019f). 
 A PNPR garante os processos de participação e controle social e possui entre 
seus princípios, além da igualdade e equidade, o respeito à dignidade da pessoa 
humana; o direito à convivência familiar e comunitária; a valorização e respeito à vida 
e à cidadania; o atendimento humanizado e universalizado; e o respeito às condições 
sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual 
e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência. 
 
 São diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua: 
I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, 
culturais e ambientais; 
II - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e 
financiamento; 
III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, 
municipais e do Distrito Federal; 
IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo; 
V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil 
para sua execução; 
VI - participação da sociedade civil, por meio de entidades, 
fóruns e organizações da população em situação de rua, na 
elaboração, acompanhamento e monitoramento das políticas 
públicas; 
VII - incentivo e apoio à organização da população em situação 
de rua e à sua participação nas diversas instâncias de 
formulação, controle social, monitoramento e avaliação das 
políticas públicas; 
 
 
 
Conheça na íntegra a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
acessando a Portaria nº 2, de 28 de setembro de 2017 em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html 
 
Saiba mais 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
 
 
VIII - respeito às singularidades de cada território e ao 
aproveitamento das potencialidades e recursos locais e 
regionais na elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e 
monitoramento das políticas públicas; 
IX - implantação e ampliação das ações educativas destinadas 
à superação do preconceito, e de capacitação dos servidores 
públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento 
deste grupo populacional; e 
X - democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços 
públicos. (BRASIL, 2009) 
 
 
Destacam-se as seguintes ações ocorridas após a Política Nacional para a População 
em Situação de Rua: 
 
2010: Inclusão da Pop Rua no Cadastro Único (Formulário Suplementar 2, Instrução 
Operacional, Guia de Cadastramento, cartilha de orientação); 
2011: Criação do CNDDH: Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos; 
2011: Acesso a serviços de saúde do SUS - Portaria nº 940, de 28 de abril de 2011 
(regulamenta o Sistema Cartão Nacional de Saúde e permite o acesso da Pop Rua 
mesmo sem comprovante de residência); 
2012: Consultórios na Rua - Portaria nº 122, de 25 de janeiro de 2012 (regula o 
funcionamento dos CR, previstos na Política Nacional de Atenção Básica - Portaria nº 
2.488, de 21 de outubro de 2011); 
2013: Início das adesões de estados e municípios à Política Nacional; 
2013: Possibilidade de priorização da Pop Rua no Programa Minha Casa, Minha Vida 
- Portaria nº 595, de 18 de dezembro de 2013; 
2014: PRONATEC Pop Rua - Portaria nº 693, de 25 de novembro de 2014 
(PRONATEC Direitos Humanos - modalidades SINASE, Pop Rua e Viver sem 
Limites). 
2016: Definição da moradia como prioridade (Housing First) – aprovação no CIAMP-
Rua. 
2018: Lei que garante o acesso ao SUS sem documentação. 
2019: Ação civil pública – inclusão da Pop Rua no Censo 2020 (domicílios coletivos e 
improvisados). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.11 Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) 
 
 A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) foi 
instituída por meio da Portaria nº 992 de 13 de maio de 2009 (BRASIL, 2009b). 
 O objetivo da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra 
(PNSIPN) é “garantir a equidade na efetivação do direito humano à saúde da 
população negra em seus aspectos de promoção, prevenção, atenção, tratamento e 
recuperação de doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis, incluindo 
aqueles de maior prevalência nesse segmento populacional, como por exemplo, a 
doença falciforme, miomatose, diabetes tipo 2, dentre outras”. A PNSIPN está entre 
as políticas de promoção da equidade voltadas ao combate e à redução das 
desigualdades em saúde. 
 Motivada por movimentos sociais, em busca de melhores condições de saúde 
e da maior equidade no Sistema Único da Saúde (SUS), como a “Marcha Zumbi dos 
Palmares”, em 1995, que preconizava o fim do racismo, melhores condições de vida 
à população negra e fim das desigualdades raciais, a PNSIPN foi aprovada no dia 20 
de novembro de 2007, no dia nacional da Consciência Negra (CHEHUEN NETO et. 
al, 2014). 
 
 A PNSIPN surge como uma medida compensatória na tentativade minimizar os efeitos da discriminação e da exploração sofridas 
pelos negros ao longo da história brasileira, já que esse histórico se 
reflete em vários aspectos, não sendo diferente em relação à saúde. 
Desse modo, o reconhecimento social e político ocorre em 
 
 
 
 
 
Acesse os links abaixo e para conhecer mais sobre os Decretos 7.053/2009 e 
9.894/2019 que regulamentam a Política Nacional para a População em 
Situação de Rua. 
 
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/decreto/d7053.htm 
 
• https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/decreto/d9894.htm 
 
Conheça o Regulamento da Política Nacional para População em Situação de 
Rua acessando a Portaria nº 2, de 28 de setembro de 2017 em: 
 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_201
7.html 
 
 
 
Saiba mais 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7053.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7053.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/d9894.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/d9894.htm
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
 
 
concordância com a análise dos aspectos de vida e saúde da 
população negra, sendo atrelados à possibilidade de benefícios 
decorrentes da execução de uma política de saúde organizada 
(CHEHUEN NETO et. al, 2014). 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.12 Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, 
Travestis e Transexuais 
 
 A lei nº 8.080/1990 que regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS), reafirma 
a saúde como direito e dispõe sobre as condições para a sua promoção, proteção e 
recuperação. No entanto, passados trinta nos da regulamentação do SUS, o acesso 
universal, integral e igualitário à saúde, como preconiza os seus princípios, ainda é 
um desafio nacional. 
 A população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foi por muito 
tempo mais um grupo desassistido, excluído, alvo de discriminação, preconceito, 
associado ao HIV/AIDS e à prostituição. Associações essas reforçados por um grande 
número de produções científicas. 
 Na tentativa de reparar a desassistência, promover saúde integral, equidade e 
ações para minimizar o preconceito e atender a essa população que possui 
necessidades específicas, a política nacional de saúde integral de lésbicas, gays, 
bissexuais, travestis e transexuais, Política Nacional de Saúde Integral LGBT, foi 
sancionada em 2011, com o intuito de que se voltassem os olhares, especificamente 
no âmbito da saúde, para as demandas desse universo (NOGUEIRA E ARAGÃO, 
2019). 
 O objetivo geral da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, 
Bissexuais, Travestis e Transexuais é “promover a saúde integral de lésbicas, gays, 
bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito 
 
 
 
 
 
Acesse os links abaixo para conhecer mais sobre a Política Nacional de Saúde 
Integral da População Negra. 
 
• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_po
pulacao_negra_3d.pdf 
 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt0992_13_05_200
9.html 
 
 
 
Saiba mais 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt0992_13_05_2009.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt0992_13_05_2009.html
 
 
institucional, bem como contribuindo para a redução das desigualdades e a 
consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo” (BRASIL, 2011f). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.13 Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil Sorridente) 
 
 Na ocasião da Reforma Sanitária brasileira, a Odontologia não constava entre 
as prioridades em saúde. Com uma atenção à saúde bucal limitada a poucos 
procedimentos, a demanda reprimida gerada, aliada à demora na procura pelo 
atendimento e aos poucos serviços odontológicos oferecidos, faziam da extração 
dentária o principal procedimento oferecido pela rede pública, reforçando a visão da 
odontologia mutiladora e do cirurgião-dentista com atuação apenas clínica. 
 Com a instituição da Política Nacional de Saúde Bucal - Programa Brasil 
Sorridente no ano de 2003, foram constituídas uma série de medidas que visam 
garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros, 
fundamental para a saúde geral e qualidade de vida da população, tendo com principal 
objetivo a reorganização da prática e a qualificação das ações e serviços oferecidos 
da rede, reunindo uma série de ações em saúde bucal voltadas para os cidadãos de 
todas as idades, com ampliação do acesso ao tratamento odontológico por meio do 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Constituem as principais linhas de ação do programa: 
. a reorganização da atenção básica em saúde bucal (principalmente com a 
implantação das equipes de Saúde Bucal eSB na Estratégia Saúde da Família ESF), 
. a ampliação e qualificação da atenção especializada (especialmente com a 
implantação de Centros de Especialidades Odontológicas CEO e Laboratórios 
Regionais de Próteses Dentárias); e 
 
 
 
 
 
Acesse os links abaixo para conhecer mais sobre a Política Nacional de Saúde 
Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política 
Nacional de Saúde Integral LGBT) 
 
• http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/Portaria-
n%C2%B0-2.836-2011-Minist%C3%A9rio-da-Sa%C3%BAde-Institui-a-
Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Sa%C3%BAde-Integral-de-
L%C3%A9sbicas-Gays-e-LGBTS.pdf 
 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_les
bicas_gays.pdf 
 
 
Saiba mais 
 
http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/Portaria-n%C2%B0-2.836-2011-Minist%C3%A9rio-da-Sa%C3%BAde-Institui-a-Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Sa%C3%BAde-Integral-de-L%C3%A9sbicas-Gays-e-LGBTS.pdf
http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/Portaria-n%C2%B0-2.836-2011-Minist%C3%A9rio-da-Sa%C3%BAde-Institui-a-Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Sa%C3%BAde-Integral-de-L%C3%A9sbicas-Gays-e-LGBTS.pdf
http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/Portaria-n%C2%B0-2.836-2011-Minist%C3%A9rio-da-Sa%C3%BAde-Institui-a-Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Sa%C3%BAde-Integral-de-L%C3%A9sbicas-Gays-e-LGBTS.pdf
http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/Portaria-n%C2%B0-2.836-2011-Minist%C3%A9rio-da-Sa%C3%BAde-Institui-a-Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Sa%C3%BAde-Integral-de-L%C3%A9sbicas-Gays-e-LGBTS.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf
 
 
. a viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de águas de 
abastecimento público. 
 O Brasil Sorridente também articula outras ações intraministeriais e 
interministeriais. 
 Os serviços são ofertados em Unidades de Saúde Família (USF), Unidades 
Básicas de Saúde (UBS), Unidades Odontológicas Móveis (UOM), Centros de 
Especialidades Odontológicas (CEO) e hospitais. Além desses serviços, o Brasil 
Sorridente conta com Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD), que 
colaboram com a confecção laboratorial de próteses dentárias, servindo de apoio para 
USF, UOM e CEO. 
 O Brasil Sorridente estabelece interface com diversas ações e programas do 
Ministério da Saúde, tais como: 
. Brasil Sorridente Indígena, 
. Programa Saúde na Escola, 
. Plano Nacional para Pessoas com Deficiência; e 
. Fluoretação das Águas de Abastecimento Público. 
 
 Ainda, o programa coopera com ações para a qualificação profissional e 
científica dos profissionais e para a educação em saúde da população (BRASIL, 
2020c). 
 
Figura 10 – Rede de Atenção Brasil Sorridente 
 
Fonte: BRASIL (2020c)Os Centros de Especialidades Odontológicas – CEO, estabelecimentos de 
saúde participantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, 
são classificados como Clínica Especializada ou Ambulatório de Especialidade. Os 
Centros de Especialidades Odontológicas estão preparados para oferecer à 
população, no mínimo, os seguintes serviços: 
- Diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca. 
- Periodontia especializada 
https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente
 
 
- Cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros 
- Endodontia 
- Atendimento a portadores de necessidades especiais 
 
 O tratamento oferecido é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de 
Atenção Primária e, no caso dos municípios que estão na Estratégia Saúde da 
Família, pelas equipes de Saúde Bucal. Os profissionais da Atenção Primária são 
responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos 
centros especializados apenas dos casos mais complexos. 
 Cada Centro de Especialidades Odontológicas credenciado recebe recursos do 
Ministério da Saúde. A implantação de Centros de Especialidades funciona por meio 
de parceria entre estados, municípios e o Governo Federal. 
 Os procedimentos de aparelho ortodôntico/ortopédico e implante dentário 
osteointegrado (incluindo a prótese sobre o implante), que passaram a ser financiados 
por meio da Portaria Ministerial nº 718/SAS de 20/12/2010, podem ser realizados nos 
Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) - Brasil Sorridente. 
 
 
Figura 11 - Linha cronológica do Brasil Sorridente
 
Fonte: BRASIL (2020c) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acesse os links abaixo para conhecer mais sobre a Política Nacional de Saúde 
Bucal e Brasil Sorridente: 
 
• http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/diretrizes_da_politica_
nacional_de_saude_bucal.pdf 
 
• http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/Passo_a_Passo_
Saude_Bucal_final.pdf 
 
• https://aps.saude.gov.br/politicas/pnsb 
 
• https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente 
 
 
Saiba mais 
 
https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/diretrizes_da_politica_nacional_de_saude_bucal.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/diretrizes_da_politica_nacional_de_saude_bucal.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/Passo_a_Passo_Saude_Bucal_final.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/Passo_a_Passo_Saude_Bucal_final.pdf
https://aps.saude.gov.br/politicas/pnsb
https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente/atencaoespecializada
 
 
 
 
2.14 Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) 
 
 
 Em 2006 o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas 
Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, por meio das portarias ministeriais 
nº 971, de 3 de maio de 2006 e nº 1.600, de 17 de julho de 2006, contemplando as 
áreas de homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, medicina tradicional 
chinesa/acupuntura, medicina antroposófica e termalismo social – crenoterapia, 
promovendo a institucionalização de tais práticas no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
 A demanda da população brasileira para formulação de políticas visando a 
integração de sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos (também 
chamados de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa MT/MCA ou Práticas 
Integrativas e Complementares) ao SUS é crescente, e está expressa por meio das 
Conferências Nacionais de Saúde e das recomendações da Organização Mundial da 
Saúde (OMS) aos Estados membros. Ainda, considerou-se a necessidade de 
normatização de tais experiências existentes no SUS. 
 
 A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares tem como 
objetivos: 
 
1. Incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares no SUS, na 
perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com 
ênfase na atenção básica, voltada ao cuidado continuado, humanizado e integral em 
saúde; 
2. Contribuir ao aumento da resolubilidade do Sistema e ampliação do acesso à 
PNPIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso; 
3. Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas 
inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de 
comunidades e; 
4. Estimular as ações referentes ao controle/participação social, promovendo o 
envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas 
diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde. 
 
 As diretrizes da Política propõem a estruturação e fortalecimento da atenção 
em PIC no SUS, mediante: 
 
1. Estruturação e fortalecimento da atenção em PIC no SUS; 
2. Desenvolvimento de estratégias de qualificação em PIC para profissionais o SUS, 
em conformidade com os princípios e diretrizes estabelecidos para educação 
permanente; 
3. Divulgação e informação dos conhecimentos básicos da PIC para profissionais de 
saúde, gestores e usuários do SUS, considerando as metodologias participativas e o 
saber popular e tradicional; 
4. Estímulo às ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o 
desenvolvimento integral das ações; 
5. Fortalecimento da participação social; 
 
 
6. Provimento do acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos na perspectiva 
da ampliação da produção pública, assegurando as especificidades da assistência 
farmacêutica nestes âmbitos na regulamentação sanitária; 
7. Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos da PNPIC, com qualidade e 
segurança das ações; 
8. Incentivo à pesquisa em PIC com vistas ao aprimoramento da atenção à saúde, 
avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança dos cuidados prestados; 
9. Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação da PIC, para 
instrumentalização de processos de gestão; 
10. Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências da PIC nos 
campos da atenção, da educação permanente e da pesquisa em saúde; 
11. Garantia do monitoramento da qualidade dos fitoterápicos pelo Sistema Nacional 
de Vigilância Sanitária. (BRASIL, 2017a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para conhecer mais sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e 
Complementares no SUS, acesse o link: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrati
vas_complementares_2ed.pdf 
 
 
Saiba mais 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf
 
 
3 AÇÕES E PROGRAMAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
 
 Para que as diretrizes e ações previstas nas Políticas Nacionais de Saúde 
sejam implementadas são elaboradas e instituídas estratégias e programas de saúde. 
 Com base na legislação vigente e nas informações disponibilizadas pelo 
Ministério da Saúde, nesse capítulo são apresentadas algumas estratégias, 
programas e ações do Sistema Único de Saúde. 
 Tais ações são dinâmicas, portanto, são frequentemente atualizadas, o que 
requer consulta permanente à legislação pertinente e ao portal oficial do Ministério da 
Saúde. 
 
 
3.1 Estratégia Saúde da Família (eSF) 
 
A Estratégia Saúde da Família (eSF) prioritária para expansão e consolidação 
da Atenção Primária, visa à sua reorganização no país a partir dos preceitos do SUS. 
Também existem outros modos de organização da Atenção Primária nos territórios 
que, assim como a ESF, devem seguir os princípios e diretrizes da Atenção Primária 
do SUS, configurando um processo progressivo e singular que considera e inclui as 
especificidades locorregionais, ressaltando a dinamicidade do território e a existência 
de populações específicas, itinerantes e dispersas, que também são de 
responsabilidade da equipe enquanto estiverem no território, em consonância, 
inclusive, com a política de promoção da equidade em saúde. 
É considerada como estratégiade expansão, qualificação e consolidação da 
Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior 
potencial de ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde das pessoas e 
coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 
 
 
Figura 12 – Logomarca da Estratégia Saúde da Família 
 
 
Fonte: Manual de identidade visual, 2012.1 
 
A Estratégia Saúde da Família teve origem em 1991, quando foi lançado o 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Com os bons resultados do 
PACS, principalmente na redução dos índices de mortalidade infantil, buscou-se uma 
ampliação e maior resolutividade das ações e, a partir de 1994, começaram a ser 
formadas as primeiras equipes de Saúde da Família. 
 
1 Disponível em: http://www.saude.gov.br/images/pdf/2013/outubro/21/d6-211013.pdf. Acesso em 15 jun 2020. 
http://www.saude.gov.br/images/pdf/2013/outubro/21/d6-211013.pdf
 
 
O Programa Saúde da Família, hoje, Estratégia Saúde da Família, foi 
introduzido pelo Ministério da Saúde em 1994. 
Objetivando consolidar as diretrizes e princípios do SUS como universalidade, 
integralidade e equidade, a Estratégia Saúde da Família (ESF) busca aliar a prática 
do cuidado individual à abordagem populacional na perspectiva da vigilância em 
saúde, integrar vigilância epidemiológica e sanitária, territorialização/distritalização, 
atenção clínica e políticas intersetoriais, ações programáticas e reorganização do 
atendimento à demanda espontânea com acolhimento centrado no usuário (TEIXEIRA 
CF, 2020; GIOVANELLA L e MENDONÇA M.H., 2012). 
A Estratégia Saúde da Família supera a antiga proposição de caráter 
exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas 
gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em 
equipes dirigidas às populações de territórios delimitados, pelos quais assumem 
responsabilidade. 
Mediante a adstrição de clientela, as equipes de Saúde da Família estabelecem 
vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a corresponsabilidade 
desses profissionais com os usuários e a comunidade. 
Seu desafio é ampliar suas fronteiras de atuação visando uma maior resolubilidade 
da atenção, em que a Saúde da Família é compreendida como a estratégia principal, 
que deverá sempre se integrar a todo o contexto de reorganização do sistema de 
saúde. 
Trata-se de uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, 
operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em Unidades 
Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF). Essas equipes são 
responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas 
em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da 
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, 
além da manutenção da saúde das comunidades. 
O trabalho das equipes de Saúde da Família é o elemento-chave para a busca 
permanente de comunicação, troca de experiências e conhecimentos entre os 
integrantes da equipe e desses com o saber popular do agente comunitário de saúde. 
A atuação das equipes ocorre nas USF, nas residências e na mobilização da 
comunidade, caracterizando-se como porta de entrada de um sistema hierarquizado 
e regionalizado de saúde por ter território definido e com uma população delimitada 
sob sua responsabilidade; por intervir sobre os fatores de risco aos quais a 
comunidade está exposta; por prestar assistência integral, permanente e de 
qualidade; por realizar atividades de educação e de promoção da saúde (BRASIL, 
2017a). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 Cartão Nacional de Saúde 
 
Figura 13 – Cartão Nacional de Saúde 
 
Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/cartao-nacional-de-
saude 
 
 O Cartão Nacional de Saúde (CNS) é o documento de identificação do usuário 
do SUS. O mesmo contém as informações dos indivíduos, como: dados pessoais 
(nome, nome da mãe, data de nascimento, etc), contatos (telefones, endereço, e-
mails) e documentos (CPF, RG, Certidões, etc). 
Quando o usuário procura pela primeira vez por uma unidade de saúde na 
Atenção Básica é realizado o cadastramento e a geração do Cartão Nacional de 
Saúde (CNS). Por meio desse cartão é possível acessar todas as informações 
referentes aos atendimentos no SUS. O CNS pode ser gerado também pelo sistema 
Conecte SUS criado pelo Ministério da Saúde para reunir todas as informações do 
usuário, via aplicativo para celular ou site. 
 
 
 
Conheça mais sobre a estratégia Saúde da Família acessando: 
 
 Política Nacional de Atenção Básica acessando a Portaria nº 2, de 28 de 
setembro de 2017 em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html 
 
 GOMES, C. B. S. et al. Política Nacional de Atenção Básica de 2017: 
análise da composição das equipes e cobertura nacional da Saúde da Família 
Rev. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p. 1327-38, apr. 2020. 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232020000401327&lng=en&nrm=iso 
 
Saiba mais 
 
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/cartao-nacional-de-saude
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/cartao-nacional-de-saude
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020000401327&lng=en&nrm=iso
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020000401327&lng=en&nrm=iso
 
 
 
 Atualmente, o número do CNS está inserido nos sistemas informatizados de 
saúde que demandam a identificação dos indivíduos, sejam usuários, operadores ou 
profissionais de saúde. Dessa forma, o CNS possibilita a criação do histórico de 
atendimento de cada cidadão no SUS, por meio do acesso às Bases de Dados dos 
sistemas envolvidos neste histórico, por exemplo: sistema de atenção básica, sistema 
hospitalar, sistema de dispensação de medicamentos, etc. 
 Neste sentido, é possível ao usuário do SUS conferir as informações de suas 
internações hospitalares, com dados sobre atendimento ambulatorial de média e alta 
complexidade e aquisição de medicamentos no programa Farmácia Popular. 
 O sistema do CNS coordena informações para humanizar o atendimento e 
padroniza os procedimentos para democratizar o uso do recurso público. 
 
São os benefícios de possuir o CNS: 
 Rapidez na identificação do usuário; 
 Localização do prontuário pelo número do cartão; 
 Vinculação de: profissional, usuário, estabelecimento de saúde e atendimento; 
 Registro dos atendimentos realizados; 
 Registro do agendamento e execução de consultas e exames; 
 Dispensação de medicamentos; 
 Atualização de dados cadastrais. 
 
 O CNS está inserido na política de e-Saúde do Ministério da Saúde que tem 
por finalidade prover a consulta às bases de dados: de pessoas, estabelecimentos, 
procedimentos e outras; e a vinculação dessas informações de maneira a possibilitar 
a proposição de ações estratégicas para a formulação de políticas de saúde de forma 
integrada, provendo a organização da rede de atenção à saúde e de gestão do SUS, 
facilitando o atendimento ao cidadão e qualificando o trabalho dos gestores e 
profissionais da área da Saúde. 
 Ainda, o acesso a essas informações favorece a possibilidade do cidadão de 
participar da fiscalização e do aprimoramento do SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por meio do Portal Saúde do Cidadão o usuário do SUS pode acessar sua área 
restrita, imprimir o cartão nacional de saúde, além de verificar o registro das 
ações e serviços de saúde. 
 
Conheça o Portal Saúde do Cidadão/ Conect SUS acessando: 
https://conectesus-paciente.saude.gov.br/menu/home 
 
 
Saiba mais 
 
https://conectesus-paciente.saude.gov.br/menu/home
 
 
3.3 Programa Nacional de Controledo Tabagismo 
 
 Pautada na ótica da promoção da saúde, a gestão e governança do controle 
do tabagismo no Brasil vêm sendo articulada pelo Ministério da Saúde por meio 
do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), desde o final 
da década de 80, constituindo um conjunto de ações nacionais que compõem o 
Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). 
 O Programa Nacional de Controle do Tabagismo tem como objetivo reduzir a 
prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo 
de derivados do tabaco no Brasil. 
 Trata-se de um modelo lógico no qual ações educativas, de comunicação, de 
atenção à saúde, junto com o apoio a adoção ou cumprimento de medidas legislativas 
e econômicas, se potencializam para: 
 
. prevenir a iniciação do tabagismo, principalmente entre crianças, adolescentes e 
jovens; 
. promover a cessação de fumar; e 
. proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco e reduzir o dano 
individual, social e ambiental dos produtos derivados do tabaco. 
 
 O PNCT articula a Rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa 
Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes 
livres do tabaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4 HumanizaSUS 
 
 O HumanizaSUS refere-se ao método utilizado pela Política Nacional de 
Humanização (PNH), existe desde 2003, para efetivar os princípios do SUS no 
cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e 
incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. Promover a 
comunicação entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção 
a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar 
o trabalho. 
 
 
 
 
 
Conheça o portal do INCA – Instituto Nacional de Câncer e mais ações do 
Programa Nacional de Controle do Tabagismo acessando: 
 
https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo 
 
 
Saiba mais 
 
https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo
 
 
 A PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e 
programas do SUS. 
 A humanização propõe a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores 
no processo de produção de saúde, oportunizando o desenvolvimento da autonomia 
e a consequente ampliação da capacidade de transformar a realidade em que vivem, 
através da responsabilidade compartilhada, criação de vínculos solidários e 
participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. 
 O estímulo à comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários produz 
mudanças nos modos de gerir e cuidar para construir processos coletivos de 
enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto, evitando atitudes e práticas 
desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais 
de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si. 
 O Humaniza SUS está vinculado à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério 
da Saúde, que a partir da articulação do núcleo técnico sediado em Brasília, equipes 
regionais de apoiadores e secretarias estaduais e municipais de saúde constroem, de 
forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações 
em saúde. 
 O HumanizaSUS tem sido experimentado em todo o país, a partir da análise 
dos problemas e dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência 
experiências bem-sucedidas de humanização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 
 
 
 O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é voltado ao 
atendimento de situações de urgência de natureza clínica, cirúrgica, traumática, 
obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras, e tem como objetivo chegar 
 
 
 
 
 
A Política Nacional de Humanização – HumanizaSUS, 1ª edição, 1ª 
reimpressão está disponível em: 
 
http://redehumanizasus.net/acervo-digital-de-humanizacao/ 
 
O Acervo digital de Humanização reúne documentos e registros históricos da 
humanização no Brasil, dos atores e acontecimentos que fizeram e fazem o 
movimento HumanizaSUS. Conheça acessando: 
 
http://redehumanizasus.net/acervo-digital-de-humanizacao/ 
 
 
Saiba mais 
 
http://redehumanizasus.net/acervo-digital-de-humanizacao/
http://redehumanizasus.net/acervo-digital-de-humanizacao/
 
 
precocemente à vítima para prestar atendimento, minimizando o sofrimento, as 
sequelas e/ou evitando a morte. 
 Realizando atendimentos em todos os lugares (residências, locais de trabalho 
e vias públicas), as equipes do SAMU 192 contam com médicos, enfermeiros, 
auxiliares de enfermagem e condutores socorristas. É um serviço gratuito, que 
funciona 24 horas, por meio da prestação de orientações e do envio de veículos 
tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número "192" e acionado por uma 
Central de Regulação das Urgências. Trata-se de um serviço pré-hospitalar, que visa 
conectar as vítimas aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade 
possível. 
 O SAMU 192 é componente fundamental da Política Nacional de Atenção às 
Urgências, a qual prioriza os princípios do SUS, com ênfase na construção de redes 
de atenção integral às urgências regionalizadas e hierarquizadas que permitam a 
organização da atenção, com o objetivo de garantir a universalidade do acesso, a 
equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.6 Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) 
 
 Com o objetivo de concentrar os atendimentos de saúde de complexidade 
intermediária, compondo uma rede organizada em conjunto com a atenção básica e 
a atenção hospitalar, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) faz parte da Rede 
de Atenção às Urgências (RAU), otimizando o atendimento à saúde, com menores 
filas nos prontos socorros de hospitais, e aumentando a capacidade de atendimento 
do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 A fim de possibilitar o melhor funcionamento da RAU, as UPAs, 
estabelecimentos de saúde de complexidade intermediária, estão articuladas com a 
Atenção Básica, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192, a Atenção 
Domiciliar e a Atenção Hospitalar. 
 A UPA 24h oferecerem estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, 
pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam 
com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. 
 O objetivo da UPA 24h é diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais, 
evitando que casos que possam ser resolvidos nas UPAS ou unidades básicas de 
saúde (UBS) sejam encaminhados para as unidades hospitalares, entre as quais os 
 
 
 
 
 
Conheça o artigo “O processo de implantação do Serviço de Atendimento Móvel 
de Urgência no Brasil: estratégias de ação e dimensões estruturais”, acessando: 
 
https://www.scielo.br/pdf/csp/v33n7/1678-4464-csp-33-07-e00043716.pdf 
 
 
Saiba mais 
 
https://www.scielo.br/pdf/csp/v33n7/1678-4464-csp-33-07-e00043716.pdf
 
 
hospitais de grande porte da rede de saúde, para realização de procedimento de alta 
complexidade, quando necessário. 
 As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e podem resolver 
grande parte das urgências e emergências. No geral, 97% das ocorrências são 
solucionadas na própria unidade. 
 Ao chegar na UPA o paciente é atendido pela equipe médica que presta 
socorro, controla o problema, detalha o diagnóstico e analisa a necessidade de 
encaminhamento a um hospital ou de mantê-lo em observação por 24h. 
 
São exemplos de casos que devem ser atendidos na UPA 24h: 
 
- Problemas relacionados à pressão arterial; 
- Fraturas e cortes com pouco sangramento; 
- Infarto e derrame 
- Queda com torsão e muita dor ou suspeita de fratura; 
- Febre alta 
- Cólicas renais 
- Intensa falta de ar 
- Convulsão 
- Dores no peito 
- Vômito constante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.7 Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) 
 
 Criado com o objetivo de oferecer mais uma alternativa de acessoda população 
aos medicamentos considerados essenciais, o Programa Farmácia Popular do Brasil 
(PFPB) cumpre uma das principais diretrizes da Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica. 
 
 O PFPB possui duas modalidades de acesso/ aquisição a medicamentos, 
sendo: 
 
 
 
 
 
 
Conheça mais sobre o modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de 
Pronto Atendimento como Componente da Rede de Atenção às Urgências, no 
âmbito do SUS, acessando a Portaria nº 10 de 3 de janeiro de 2017 no link: 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0010_03_01_2017.html 
 
 
Saiba mais 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0010_03_01_2017.html
 
 
 Rede Própria - em parceria entre o Ministério da Saúde e prefeituras 
 municipais e governos estaduais. As unidades próprias contam com um elenco 
 de 112 itens, entre medicamentos e o preservativo masculino, os quais são 
 dispensados pelo seu valor de custo, representando uma redução de até 90% 
 do valor de mercado. A condição para a aquisição dos medicamentos 
 disponíveis nas unidades, nesta modalidade do Programa, é a apresentação 
 de documento com foto, no qual conste seu CPF, juntamente com uma receita 
 médica ou odontológica. Importante ressaltar que somente a Rede Própria 
 aceita receitas prescritas por dentistas. 
 
 Aqui tem Farmácia Popular - Rede privada de farmácias e drogarias comerciais 
 credenciada com o intuito de levar o benefício da aquisição de medicamentos 
 essenciais a baixo custo a mais lugares e mais pessoas, aproveitando a 
 dinâmica da cadeia farmacêutica (produção x distribuição x varejo), por meio 
 da parceria entre o Governo Federal e o setor privado varejista farmacêutico. 
 O “Aqui Tem Farmácia Popular” adota o sistema de copagamento, em que o 
 usuário paga até 10% do valor de referência estabelecido pelo Ministério da 
 Saúde para cada um dos princípios ativos dos medicamentos que fazem parte 
 do elenco do Programa, além da possível diferença entre este valor e o valor 
 de venda praticado pelo estabelecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.8 Programa Nacional de Imunizações 
 
 A exemplo dos países desenvolvidos, o Calendário Nacional de Vacinação do 
Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, 
gestantes e povos indígenas. 
 
 
 
 
 
Conheça a Portaria de Consolidação (PRC) nº. 5/2017, onde o PFPB está 
regulamentado pelo Anexo LXXVII que dispõe sobre o programa e estabelece 
regras específicas para a sua operacionalização e seu funcionamento. Acesse: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/29/PRC-5-
Portaria-de-Consolida----o-n---5--de-28-de-setembro-de-2017.pdf 
 
Conheça a Nota Técnica nº 134/2020, que altera, em caráter excepcional e 
temporária, as regras do Programa “Aqui Tem Farmácia Popular”. Acesse: 
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/22/Nota-Tecnica-
134-2020-FARMACIA-POPULAR.pdf 
 
 
 
 
 
Saiba mais 
 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/29/PRC-5-Portaria-de-Consolida----o-n---5--de-28-de-setembro-de-2017.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/29/PRC-5-Portaria-de-Consolida----o-n---5--de-28-de-setembro-de-2017.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/22/Nota-Tecnica-134-2020-FARMACIA-POPULAR.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/22/Nota-Tecnica-134-2020-FARMACIA-POPULAR.pdf
 
 
 Nesse sentido, o Programa Nacional de Imunizações do Brasil tem alcançado 
constantes avanços no sentido de viabilizar melhor qualidade de vida à população a 
partir da prevenção de doenças. 
 As vacinas, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos e se estende por 
toda a vida, são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa 
contra doenças transmissíveis. 
 Quando adotada como estratégia de saúde pública, as vacinas são 
consideradas um investimento de ótimo o custo-benefício. 
 O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo. 
Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização 
da caderneta de vacinação. 
 Historicamente, o êxito das Campanhas de Vacinação contra a varíola nos anos 
sessenta mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O 
último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo em 1977 na 
Somália. 
 Em 1973 o Ministério da Saúde determinou a formulação do Programa Nacional 
de Imunizações (PNI), com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se 
caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela 
reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de 
documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle 
de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (CEME - 
Presidência da República) contou com a participação de renomados sanitaristas e 
infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições. 
 O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi institucionalizado em 1975, 
resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que 
convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando 
a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar 
as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços, 
traçando diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde 
Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede 
própria. 
 Após erradicação da varíola, iniciou-se em 1980 a 1ª Campanha Nacional De 
Vacinação Contra a Poliomielite, com a meta de vacinar todas as crianças menores 
de 5 anos em um só dia. Assim, o último caso de poliomielite no Brasil ocorreu na 
Paraíba em março de 1989. Em setembro de 1994 o Brasil, juntamente com os demais 
países da região das Américas, recebeu da Comissão Internacional para a 
Certificação da Ausência de Circulação Autóctone do Poliovírus Selvagem nas 
Américas, o Certificado que a doença e o vírus foram eliminados de nosso continente. 
 De 1990 a 2003, o PNI fez parte da Fundação Nacional de Saúde. A partir de 
2003, passou a integrar o DEVEP/SVS - Secretaria de Vigilância em Saúde, inserido 
na Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI). 
 Ao longo do tempo, a atuação do PNI alcançou consideráveis avanços ao 
consolidar a estratégia de vacinação nacional. As metas mais recentes contemplam a 
eliminação do sarampo e do tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras 
doenças imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, 
Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba em 
alguns Estados, bem como, a manutenção da erradicação da Poliomielite. 
 O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos imunobiológicos 
especiais, indicados para situações e grupos populacionais específicos, atendidos nos 
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). 
 
 
 A implantação do Sistema de Informação e a consolidação dos dados de 
cobertura vacinal em todo o país é também de responsabilidade da Coordenação do 
PNI. 
 O objetivo central do PNI é oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as 
crianças que nascem em nosso país, visando alcançar coberturas vacinais de 100% 
de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros. 
 É importante lembrar que, conforme o princípio da Universalidade no SUS, 
todas as pessoas em território brasileiro podem ser atendidas pelo PNI. 
 Atualmente o PNI faz parte do Programa da Organização Mundial da Saúde, 
com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF e contribuições do Rotary 
Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conheça a publicação “Programa Nacional de Imunizações (PNI): 40 anos” 
(Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de 
VigilânciaEpidemiológica), acessando: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_imunizacoes_p
ni40.pdf 
 
Sugestão de leitura 
Artigo “Cobertura vacinal do programa nacional de imunizações (PNI)”. 
Disponível no link: https://doi.org/10.34119/bjhrv3n4-053 
 
 
 
 
Saiba mais 
 
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