Buscar

TCC - A IMPORTANCIA DO DESENHO INFANTIL N AVALIAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

11
FACULDADE DA REGIÃO SERRANA
Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica
 SAMIRA SILVA DIAS
	
 A IMPORTÂNCIA DO DESENHO NA AVALIAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
 
 ANAGÉ 
2022
Declaro que sou Autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO
A pesquisa visa ressaltar a utilização do desenho infantil como instrumento na avaliação psicopedagógica para o desenvolvimento educacional das crianças, levando ao aprendizado e a criatividade.O desenho está presente no cotidiano infantil e tem identificação em diferentes etapas vivenciadas pela criança. Contudo um instrumento para realizar intervenções psicopedagógicas, transferindo através dos desenhos as suas próprias imaginações. Com busca em bases de dados eletrônicos foi utilizada a metodologia de revisão de literatura tendo os seguintes descritores:Desenho.Linguagem.Psicopedagogo.Criança.Comunicação.Portanto pode-se concluir que enquanto expressão a observar o desenho com as práticas pedagógicas, possibilita a reflexão. Diante disso, a psicopedagogia é muito importante para mostrar novos rumos para crianças, buscando meios para que possam através dos desenhos demonstrar o lado emotivo. 
PALAVRAS-CHAVE: Desenho. Linguagem. Psicopedagogo. Criança. Comunicação. 
Samira1987pop@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Dentro de um contexto escolar tem-se a importância da interpretação do desenho na avaliação pedagógica e psicopedagógica.
Desde muito pequena a criança até a fase adulta, geralmente é proposta o desejo em desenhar e ler, com isto postergar seus reflexos, compreensões, habilidades etc. Qualquer lugar que possa ser rabiscado, um cantinho vazio de papel, estará sendo demonstrado os sentimentos intrínsecos de uma pessoa.
Referentes as questões deve-se aprofundar quanto à avaliação e a interpretação do desenho por parte dos profissionais envoltos, tanto em consultórios quanto no ambiente escolar, visando que essa interpretação e avaliação auxiliam no desenvolvimento cognitivo, emocional e psicomotor do paciente/aluno.
Reconhece que a problemática que quando se faz uma boa interpretação dos desenhos ( rabiscos) que os educandos produzem, propriamente pode-se dizer que está indo bem além, pois pelos desenhos elas demonstram e exprimem todas as expressões e sentimentos interiores.
Contudo, o objetivo geral é as diferenças entre os tipos de abordagem que sistematizam a interpretação e a avaliação do desenho. O objetivo específico caracteriza e identifica as fases do desenho infantil; Verificar a relação entre o profissional e o aluno/paciente; Interpretar os desenhos a nível emocional, percebendo o funcionamento psicológico da criança.
Portanto este trabalho é de grande importância , pois com a busca de métodos que facilite aos educadores e profissionais psicopedagogos a compreensão das etapas do desenvolvimento infantil, onde com o domínio destas fases do desenho, o profissional vai estar preparado para dar qualquer relatório técnico num âmbito médico e no escolar saber entender a criança ajudando da melhor forma possível.
A metodologia utilizada foi por meio de pesquisas bibliográficas como artigos, literaturas, livros, onde contribuiu para possíveis dúvidas pertinentes ao tema.
2 DESENVOLVIMENTO 
O desenho é para a criança um modo muito significativo e prazeroso de expressão e de representação e que transita entre o real e o imaginário. Desenhar e rabiscar são formas de comunicação e expressão desde os primórdios da humanidade, mas para a criança nem sempre o importante é atribuir significados aos seus rabiscos, pois quando descobre as propriedades do giz, do lápis e da tinta os explora e diverte-se com as novas descobertas, quando rabisca está desenvolvendo sua criatividade e ampliando sua capacidade de expressar-se. Com o passar do tempo, esses rabiscos e desenhos passam a ser feitos intencionalmente e a criança começa a usar o desenho para comunicar seus pensamentos, desejos, emoções, exteriorizar seus sentimentos e brincar com a realidade, seu desenho ganha simbologia e significação potencializando sua capacidade de criar. O primeiro desenho simbólico em sua maioria é o da figura humana. “O desenho relaciona-se intimamente com o psiquismo e moral. Ele é uma representação mental que vem da intenção de desenhar os objetos e isto prepondera no espírito desenhador.” (LUQUET, apud, MERLEAU-PONTY, 1990, p.130).
Moreira (1999) relata ainda que quando se refere à definição de desenho, podemos afirmar que essa é uma ação ou atividade que possibilita que as crianças encontrem nas suas imaginações, o que elas realmente desejam diante do papel e dos materiais de desenho.
É de extrema importância que o educador tenha um “olhar pensante” em relação aos seus alunos, principalmente no que se refere ao desenho infantil. Infelizmente a escola se preocupa mais com a linguagem ensinada do que com a linguagem natural dos pequeninos, que é o desenho. Daí a necessidade de se investir primeiro na educação do educador, pois sem isso as crianças perderão o seu dom natural mais belo de se comunicar e expressar.
O papel do educador deve ser o de orientar, levar, mediar, encaminhar o aluno às descobertas que o mundo lhe oferece, ampliando suas capacidades e potencialidades e estabelecendo princípios que nortearão estas conquistas. Respeitar suas individualidades e seu processo de desenvolvimento, incentivar a estética e motivar são meios de auxiliar as relações que a criança vai estabelecer entre as suas conquistas e descobertas. Enfim o desenho dever ser visualizado como possibilidade de brincar, o de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio. Estes estágios definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade.
O ramo da psicopedagogia visa estudar o processo de aprendizagem e de suas dificuldades em caráter terapêutico e preventivo, atuando não apenas nas escolas, mas também nas famílias e na comunidade de forma generalizada, visando esclarecer as diferentes etapas do desenvolvimento, para que se possa assim entender e compreender suas características evitando-se as cobranças de pensamentos e atitudes que não são próprios da idade, devendo a mesma terapeuticamente, identificar, analisar, intervir e planejar através das etapas de tratamento e diagnóstico (DERDYK,1994).
Vários são os tipos de representação que têm relevância no desenvolvimento: a imitação diferida, o jogo simbólico, o desenho, a imagem mental e a linguagem falada. Todos os tipos de representação começam a se manifestar em torno dos 2 anos de idade. “E cada tipo é uma forma de representação no sentido de que qualquer coisa, que não os objetos e os eventos, são usados para representar (significante) os objetos e o eventos (o significado)” (Piaget apud WADSWORTH, 2001) referiu-se ao uso de símbolos ou signos como a função simbólica ou função semiótica.
De acordo com Moreira (2009 p. 26), no processo de desenhar, a criança se utiliza de diferentes tipos de linguagens, tais como, cantar, brincar, falar e outras formas de expressões e conforme elas vão crescendo, os seus desenhos vão se modificando e suas maneiras de desenhar não são iguais em todas as crianças, levando-se em conta a influênciabiológica, econômica, social e cultural das mesmas, levando-se em conta também as características individuais. Tais características tornam as especificidades do desenho infantil bastante complexas, o que fez com que se tornasse objeto de estudo de diferentes áreas do conhecimento, tais como: psicólogos, psicanalistas, pedagogos, sociólogos e outros especialistas.
No entanto, os psicólogos vão mais longe nesta matéria e defendem ainda a importância de não avaliar o desenho isoladamente, mas de considerar, para além da idade da criança, a sua personalidade, o seu desenvolvimento cognitivo e ainda o seu histórico de desenhos. Em adição, há, naturalmente, o contexto do desenho, ou seja, sugere-se que o adulto fale frequentemente com a criança sobre aquilo que desenha.
Deve estar atento a: Cores utilizadas e vivacidade das mesmas; Força ou interrupção do traço; Existência de sombras; Isolamento de determinadas figuras
(fechadas dentro de um quadrado ou de um círculo, por exemplo); Ausência de determinadas figuras ou representação das mesmas numa escala muito reduzida; Agressividade de determinadas figuras; A criança passa a desenhar, continuadamente, cenários de violência; Desenha repetidamente a mesma figura; Se alguma figura é riscada ou apagada, depois de desenhada; Desenha figuras sem cabeça ou sem rosto; Não consegue desenhar-se a si próprio, numa imagem de família; Desenha cenários que não são adequados à sua idade.
Simas (2011) aborda diferentes tipos de estágios para a classificação da evolução do desenho nas crianças. Relata que no primeiro estágio, denominado de realismo fortuito é dividido em duas etapas: o desenho involuntário (linhas e traços espontâneos ainda sem a intenção de representar a imagem de um objeto, mas sim de fazer movimentos com a mão) e o desenho voluntário (desenha inicialmente sem intenção de representar algo, mas depois interpreta seus traços atribuindo-lhes algum significado ou nome). 
No estágio do realismo falhado ou incapacidade sintética, a criança tenta ser realista ao desenhar determinado objeto, porém não consegue limitar seus movimentos gráficos exagerando nas dimensões em qualquer parte do mesmo (VYGOTSKY,1988).
No terceiro estágio, realismo intelectual, a criança consegue superar suas limitações e fazer um desenho realista, representando fielmente o que vê e também manifesta em seus desenhos “não só os elementos concretos invisíveis, mas mesmo os elementos abstratos que só tem existência no espírito do desenhador” (LUQUET, 1969, p.160).
Já Vygotsky (1988) relata que no último estágio, realismo visual, é o período no qual o desenho infantil assume características do desenho adulto, já que a criança passa a se preocupar em representar os detalhes e elementos do objeto que vai desenhar. No momento em que a criança faz representações sobre objetos, pessoas e características do que a rodeia, ainda que sem a organização necessária, verificamos que elas conseguem interagir com o mundo que está a sua volta, tornando seus desenhos mais ricos nas suas próprias produções.
O próximo estágio, esquemático, que começa por volta dos sete anos e vai até os nove (fase operatória concreta de Piaget), caracteriza-se por diferentes formas utilizadas pela criança para desenhar uma figura o que torna seus desenhos mais estruturados e com maiores detalhes. Nesse estágio a criança:
Desenvolve o conceito definido da forma. Seus desenhos simbolizam parte 
do seu meio, de um modo descritivo; habitualmente, ela repete uma e outra
 vez o esquema que criou para representar um homem. (LOWENFELD; 
 BRITTAIN, 1977, p.55).
É nesse estágio que a linha de base surge como primeiro conceito de espaço, mesmo sendo a figura humana um conceito definido pela criança, mas que aparecem os exageros, mudanças de símbolos, omissões, porém, detalhes importantes aparecem como roupas, cabelos, mãos e pés. Vem então a descoberta da relação objeto e cor, havendo sim um desvio emocional, buscando um certo realismo através das cores, tendo assim, temas clássicos do desenho infantil como casinhas, flores, paisagens, animais, veículos, entre outros (LOWENFELD; BRITTAIN, 1977, p.55).
É importante que a criança tenha oportunidade de desenhar livremente, em papéis e em tamanhos e texturas diferentes, em posições variadas, com materiais diversos. Quando a criança vai dominando seus movimentos e gestos, as propostas devem ser diferentes: desenhar em vários tempos e ritmos, fazer passeios e expressar o que observou no papel, incentivar o desenho coletivo, desenhar as etapas percorridas após uma brincadeira ou jogo e muitas outras podem ser feitas com a criança para ajudá-la a aprimorar suas capacidades de desenhar.
Os educadores que vivem diariamente com essas crianças devem também respeitar o ritmo de cada criança, a maneira como sua obra está evoluindo, porque cada criança tem um tempo e uma maneira de internalizar suas experiências. “A princípio, para a criança, o desenho não é um traçado executado para fazer uma imagem, mas um traçado executado simplesmente para fazer linhas”. (LUQUET, 1969, p.145)
Aprender a questionar os desenhos infantis é essencial para o acompanhamento dos avanços em relação à construção do pensamento infantil, é mediante aos questionamentos que aprendemos a compreender muitas coisas que as crianças representam através de seus desenhos e que muitas vezes podem ser interpretadas erroneamente.
Para Piaget (1971) o desenho é muito importante para o psicopedagogo onde o mesmo poderá diagnosticar sobre o aprendizado da criança e uma das principais ferramentas utilizadas no Diagnóstico Psicopedagógico é a análise de testes projetivos, cuja finalidade é a projeção de conteúdos presentes no inconsciente da criança de forma concreta, ou seja, por meio da utilização de figuras prontas ou de desenhos feitos pela mesma.
O desenvolvimento do desenho requer duas condições, primeiramente o domínio motor. Assim a criança começa a perceber que pode representar graficamente um objeto e a relação desenvolvida com a fala existente ao desenhar e a linguagem verbal é a base da linguagem gráfica (VYGOTSKY,2007, p.141).
A partir dessa análise é possível verificar e levantar hipótese sobre a modalidade de aprendizagem, o vínculo com o ser que ensina e com a família.
A criança, ao desenhar, tem uma intenção realista. O realismo evolui nas diferentes fases do desenho infantil até chegar ao realismo visual, que é o realismo do adulto. Para o adulto, o desenho tem que ser idêntico ao objeto. Já para a criança, o desenho, para ser parecido com o objeto, deve conter todos os elementos reais do objeto, mesmo invisíveis para os outros. Assim, a criança desenha de acordo com um modelo interno: a imagem que sabe do objeto que vê (PIAGET,1971, p.126).
	
Moraes (2010, p. 2) define a Psicopedagogia como “uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana, suas características, como se aprende, como a aprendizagem varia evolutivamente, como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecer, tratar e prevenir essas alterações”. Aragão (2010, p. 10) ressalta em relação a Psicopedagogia que “o objeto de estudo dela é compreender o aprender e o não -aprender. Onde existirem situações de aprendizagem, há espaço de reflexão psicopedagógica”.
 A Psicopedagogia é a área de estudo que se preocupa em investigar a maneira
 como o sujeito constrói seu conhecimento. Ela busca identificar as 
 dificuldades de aprendizagem para intervir de modo preventivo, bem como propor estratégias e ferramentas que auxiliem no aprendizado. Sua atuação está associada aos âmbitos do indivíduo, do grupo, da instituição e da sociedade. (CLARO, 2018, p. 18)
	
Nesta perspectiva de olhar globalizado, Bossa (2007) pondera que:
 A Psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E mais, procurando estudar a construção do conhecimento em toda sua complexidade,procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe são implícitos. (BOSSA, 2007, p. 39)
	
	A Psicopedagogia apresenta como áreas de atuação o contexto institucional e o contexto clínico. A atuação institucional apresenta caráter preventivo com o objetivo de evitar ou minimizar situações que corroborem com futuras dificuldades de aprendizagem, já a atuação clínica toma forma quando estas dificuldades já estão instaladas objetivando minimizar ou eliminar o insucesso existente.
	O objetivo primordial do Diagnóstico Psicopedagógico é identificar os desvios e os obstáculos básicos no Modelo de Aprendizagem do Sujeito que o impedem de crescer na aprendizagem dentro do esperado pelo meio social.
3 CONCLUSÃO
Através dos desenhos, os educadores e psicopedagogos conseguem interagir para ajudar tanto a criança, uma vez que a maneira como a criança desenha, retrata o que ela está vivendo e principalmente o que está sentindo.
Objetivou-se neste artigo, investigar as diferenças existentes entre os tipos de abordagem que sistematizam a questão da interpretação e avaliação do desenho gerando assim um maior esclarecimento aos novos psicopedagogos, aos recém-formados e aos psicopedagogos que já estão inseridos no contexto da educação, fomentando assim a verificação da relação entre o profissional e o aluno/paciente, até onde esta relação pode influenciar na avaliação e como é feita por parte dos profissionais.
Fica evidente que o desenho é um meio de expressão que toda criança possui em seu interior, retratando todo o seu crescimento, envolvendo sonhos, sentimentos, conflitos, entre outros.
O desenho infantil é base da análise importante do progresso da criança, o seu desenvolvimento contribui para a representação simbólica, para o desenvolvimento motor, emocional e para a aprendizagem como um todo
Portanto, a psicopedagogia é muito importante para redirecionar novos rumos para crianças, buscando meios que possam fazer com que as mesmas através dos desenhos, possam demonstrar o seu lado emotivo e também seus sonhos.
4 REFERÊNCIAS
ARAGÃO, C. G. Psicopedagogia clínica e as dificuldades de aprendizagem: diagnóstico e intervenção. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma, 2010.
BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2ªed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
CLARO, G. R. Fundamentos de Psicopedagogia. Curitiba: InterSaberes, 2018.
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Scipione 1994.
LOWENFELD, Viktor; BRITTAIN, W. Lambert. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo, Editora Mestre Jou, 1977.
LUQUET, G. H. O desenho infantil. Porto: Civilização editora, 1969.
MORAES, D. N. M. Diagnóstico e avaliação psicopedagógica. 15f. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-graduação em Psicopedagogia) – IDEAU. Alto Uruguai, 2010.
 MOREIRA, Ana Angélica Albano. O espaço do desenho: a educação do educador 8. ed. São Paulo: Loyola, 1999.
PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1971
SIMAS, Daiana Leão. Riscos e rabiscos: a contribuição do desenho infantil para a alfabetização. Salvador, 2011.
VYGOTSKY, Leotiev Lúria. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. SãoPaulo: Scipione, 1988.

Continue navegando