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Marinho Raso - Geologia em Área Sedimentar Estágio de Campo 0, S0 ou EC0

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MARINHO RASO
ALUNAS: RAFAELA NEVES 
VITÓRIA AZEVEDO
PROFESSOR: MARCUS BERAO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FGEL – FACULDADE DE GEOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
1. Ambiente Marinho Raso
2. Plataformas Continentais 
3. Litologia 
4. Processos Atuantes 
5. Ambiente Praial 
6. Plataforma Carbonática
7. Fósseis
8. Características de uma sucessão marinha rasa
9. Referências bibliográficas
Sumário
Ambiente Marinho Raso 
➢ São áreas de acúmulo de material clástico terrígeno e pode ter uma área de sedimentação carbonática. 
➢ Os mares rasos são ricos em vida marinha. 
➢ Estruturas sedimentares primárias nem sempre são preservadas nos sedimentos da plataforma devido aos efeitos da bioturbação.
➢ A área analisada é a plataforma continental, que se estende de dezenas a centenas de quilômetros mar adentro.
Figura 1: Marinho raso. Fonte: 
https://en.wikipedia.org/wiki/Shallow_water_ma
rine_environment 
➢ Localizam-se no topo da crosta continental, entre o continente e o oceanos.
➢ Relevos planos de natureza sedimentar.
➢ Perdem uma grande parte dos seus sedimentos para as águas profundas, os quais são carreados pelas correntes de tração, correntes de 
suspensão e movimentos de massa de gravidade.
➢ Ao longo do tempo geológico, os eventos de oscilação relativa do nível do mar tem exposto em parte ou totalmente as plataformas 
continentais, transformando-as em planícies costeiras, como por exemplo o ambiente praia.
Plataformas Continentais 
Figura 3: Plataforma continental. Fonte: https://www.flickr.com/photos/luiaurel/42672098144
Figura 2: Perfil esquemático das margens continentais. Fonte: TEIXEIRA, 
Wilson et al. Decifrando a terra. 2009.
Figura 4: Plataforma continental. Fonte: 
https://www.gov.br/anm/pt-br/centrais-de-conteudo/publi
cacoes/serie-sustentabilidade/plataforma-continental-cont
eudo
Litologia 
➢ Os principais constituintes terrígenos são formados por fragmentos de rochas e grãos de minerais leves (quartzo, 
feldspato, mica) e pesados (magnetita, ilmenita, zircão, etc.)
➢ Cascalho e areia formam os sedimentos grossos, enquanto o silte e a argila, agrupados sob a denominação de 
lama, constituem os sedimentos finos.
➢ Os componentes orgânicos são representados por folhas, micro raízes, sementes e outros tipos remanescentes de 
vegetais (sedimentação mista).
 Onda/tempestade e maré: 
➢ Ondas: são causadas pelo vento que chega na superfície do oceano, fazendo com que essa superfície se movimente de 
forma rápida, formando assim a onda. Tempestade: estão associadas em geral a tempestades, capazes de mobilizar 
sedimentos da plataforma externa, a profundidades de 200m.
➢ Marés: resulta da atração gravitacional exercida pela ação combinada entre a Terra, Sol e Lua. 
Processos Atuantes 
➢ As tempestades causam erosão dos sedimentos praiais que são transferidos para a plataforma.
➢ As áreas de plataforma que antes ficavam abaixo da base das ondas de tempestade, se tornam parte da zona de 
transição offshore.
➢ Os leitos de tempestades têm bases erosivas e mostram alguma estratificação cruzada hummocky-swaley.
Processos Atuantes: Tempestade/Onda 
Figura 5: Leito depositado pelo processo de tempestade. A 
laminação planar, estratificação cruzada. Fonte: 
https://digitalatlas.cose.isu.edu/geo/rocks/rockstxt/rckmain.htm
transition
 Shoreface 
➢ As partes mais rasas da plataforma, onde qualquer sedimento será retrabalhado pelo processo das ondas.
➢ As areias depositadas nessa zona podem preservar a marcas de ondas laminadas e a estratificação paralela.
 Offshore 
➢ Área da plataforma externa abaixo da base das ondas de tempestade.
➢ Região de deposição de lama.
➢ Os sedimentos são geralmente cinzentos, porque esta parte do fundo do mar é pouco oxigenada, permite 
preservação de matéria orgânica dentro da lama.
Figura 6: Zonas. Fonte: 
http://www.geta.geo.ufba
.br/GETA-Quiz-07corret
o.html
Processos Atuantes: Tempestade/Onda 
 Zona de transição offshore
➢ Ocorre entre as ondas de bom tempo e de ondas de tempestade, as areias são depositadas e retrabalhadas pelas 
tempestades.
➢ Estratificação Cruzada de Hummocky (HCS) consiste em pequenas elevações arredondadas de areia no fundo do 
mar. As cristas das elevações têm uma distância de dezenas de centímetros a um metro. A estratificação interna é 
convexa para cima e engrossa lateralmente.
➢ Entre as elevações da Hummocky encontram-se as camadas côncavas, podendo ser chamado de Estratificação 
Cruzada de Swaley (SCS).
➢ A estratificação cruzada de Hummocky e Swaley se formam como resultado do fluxo combinado, quando areias são 
depositadas pela ação de ondas e uma corrente, que é gerada por uma tempestade e ondas que atingem as 
profundezas.
Processos Atuantes: Tempestade/Onda 
Figura 7: Estratificação cruzada Hummocky-swaley. Fonte: 
https://link.springer.com/referenceworkentry/10.1007/978-1-4020-3609-5_112
Figura 8: Estratificação cruzada Swaley-Hummocky, depositados por influência da tempestade. Fonte: 
https://www.youtube.com/watch?v=nZiwsu7_Oy8
Processos Atuantes: Tempestade/Onda 
➢ Maré alta (sizígia): quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham. 
➢ Maré baixa (quadratura): quando a Lua e o Sol encontram-se a 90° da Terra.
Processos Atuantes: Maré 
Figura 9: Maré alta. Fonte: 
https://tabuademares.com/mares/tipos-mares
Figura 10: Maré baixa. Fonte: 
https://tabuademares.com/mares/tipos-mares
➢ É dividida em três regiões:
1. Supramaré: Ocorre apenas quando a maré está muito alta ou em condições de tempestade.
 Forma acamamento lenticular e lama. 
2. Intermaré: A corrente de maré age em dois sentidos, oscilando entre inframaré e supramaré. 
Apresenta flaser, estratificação cruzada espinha de peixe, linsen e wavy.
3. Inframaré: É o ambiente de maré baixa. No topo a plataforma tem estratificação cruzada espinha de peixe, 
estratificação cruzada ondular, linsen e argilas na plataforma, sempre embaixo da água. Apresenta intensa bioturbação.
Processos Atuantes: Maré 
Figura 11: Planície de maré. Fonte: Mariana Carvalho.
Processos Atuantes: Maré 
Figura 12: Espinha de peixe (maré enchente no sentido do 
continente e maré vazante no sentido do oceano). Fonte: 
https://stringfixer.com/pt/Herringbone_cross_bed.
Figura 15: Flaser. Fonte: Renata G. 2018.
Figura 14: Marcas de ondas. Fonte: 
http://www.criacionismo.com.br/2018/08/marcas-de-ondas-e-o-qu
e-elas-revelam.html
Figura 13: Estratificação Wavy. Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/
Figura 16. Estratificação Linsen. Fonte: Renata G. 2018.
➢ Praia = Ambiente sedimentar costeiro, ocorre quando há quando há processos de arrebentação de ondas.
➢ Formado quando há um abastecimento de areia e energia de ondas regulares, acumulando sedimentos. 
➢ A energia das ondas é forte, de forma que areias mais grossas podem continuar a serem retrabalhadas e desgastadas, sofrendo abrasão.
➢ Os clastos que vão resultar dessa dinâmica, possuem alto grau de arredondamento e são bem selecionados.
➢ O mineral predominante é o quartzo.
➢ Estratificação de baixo ângulo. 
Ambiente Praial
Figura 17: Areia de praia. Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Are
ia.
Figura 18: Praia. Fonte: Rafaela 
Neves.
➢ O limite externo da praia é no início da zona de arrebentação.
➢ Na parte intermediária tem a zona de surfe e após essa, a zona de espraiamento.
➢ O limite interno da praia é a berma, que precisa de ondas de tempestade.
Figura 19: Ambiente 
Transicional Praial. Fonte: 
http://www.periodicos.ufc.br/ar
quivosdecienciadomar/article/do
wnload/6482/4719
Ambiente Praial
➢ Pós-praia: apenas marés de tempestade. Suscetível ao retrabalhamento eólico.
➢ Ante-praia: zona ativa, lavada pela subida e descida da maré, está entre as marés.
➢ Face de praia: do nível da maré baixa até a zona de arrebentação, base das ondas normais.
transition
Figura 20: Zonas. 
Fonte: 
http://www.geta.geo.
ufba.br/GETA-Quiz-
07correto.html
Ambiente Praial
Plataforma Carbonática
➢ É chamada de plataforma carbonática,quando em um ambiente marinho raso há um acúmulo de sedimentos 
carbonáticos, também pode ter uma sedimentação mista. 
➢ Em altitudes mais baixas, no clima quente. 
➢ As fontes do material carbonático são biogênicas.
➢ Pode ser controlado pela profundidade da água, temperatura, salinidade e fornecimento de material clástico 
terrígeno. 
Figura 21: Bahamas. Fonte: 
https://www.google.com/search?q=bahamas+plataforma&sxsrf=
Figura 22: Península de 
Iucatã. Fonte: 
https://www.wikiwand.c
om/pt/Pen%C3%ADnsul
a_de_Iucat%C3%A3
Processos de precipitação biológico: rochas e sedimentos carbonáticos formam-se por acumulação e litificação de 
minerais carbonáticos, precipitados direta ou indiretamente por organismos. 
➢ Direta: são secretados como conchas por organismos que vivem próximos à superfície ou no fundo dos oceanos. 
Após a morte dos organismos, eles se quebram, produzindo conchas que formam partículas individuais de sedimentos 
carbonáticos. 
➢ Indireta: Parte da lama carbonática depositada é indiretamente precipitada da água do mar. Os microrganismos 
podem ajudar neste processo (de modo incerto), e com isso forma o carbonato de cálcio. 
Plataforma Carbonática
➢ Bancos de areia carbonática: misturas de detritos de concha quebrados ou podem ser acúmulos de 
foraminíferos bentônicos. O retrabalhamento por ondas e correntes de maré resulta em depósitos feitos de 
material bem classificado e arredondado quando litificado, eles formam camadas de grainstone ou, às vezes, 
packstone.
➢ Lama Carbonática (micrita): formam corpos de sedimento que consistem em carbonato cristalino fino sem 
estrutura ou grosseiramente acamado. Muitas lamas são feitas de restos de micróbios que tinham estruturas 
calcárias e esses micróbios cresceram no local para formar o corpo de sedimento.
➢ Recifes: são corpos carbonáticos formados por organismos bentônicos e sésseis que constroem estruturas, 
como os corais. Há recife de franja, recife de barreira e recife atol.
Outros tipos de depósito de carbonato
Plataforma Carbonática
Figura 23: Recife de franja (perto da costa). Fonte: 
https://stringfixer.com/pt/Fringing_reef
Plataforma Carbonática
Figura 25: Recife atol (ao redor de uma ilha vulcânica). Fonte: 
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2018/08/
a-xerife-do-mar-que-salvou-o-atol-das-rocas.html
Figura 24: Recife de barreira (paralelo a costa). Fonte: 
https://mood.sapo.pt/reserva-de-corais-da-barreira-do-belize-ja
-nao-esta-em-perigo/
Fósseis
➢ Boa parte do registro fóssil foi encontrada depois que o ambiente marinho raso foi litificado. 
➢ Esses fósseis foram depositados em épocas em que grande parte da Terra estava coberta por mares 
rasos, sustentando uma grande variedade de organismos, como skolithos, glossifungitos.
➢ O principal é o estromatólito que são fósseis de estruturas sedimentares laminadas, formados quando as 
cianobactérias geram tapetes microbianos que prendem sedimentos de argila e/ou lodo e materiais 
orgânicos.
Figura 26: Estromatólito. Fonte: 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Stromatolites_in_Sharkbay.jpg.
➢ A fácies offshore consiste principalmente em leitos de lamitos.
➢ Leitos arenosos de tempestitos intercalados com lamitos bioturbados.
➢ Os leitos de tempestitos (depósitos de areia) apresentam alguma estratificação cruzada 
hummocky-swaley.
➢ A espessura dos leitos de arenito geralmente aumenta ao longo da sucessão.
➢ A face costeira (shoreface) é caracterizada por leitos arenosos com wavy, estratificação paralela e SCS.
➢ Os leitos de arenito na face costeira (shoreface) podem mostrar uma forma de lente (linsen).
➢ O topo da sucessão pode ser coberto por fácies foreshore.
Características de uma sucessão marinha rasa
Figura 27: Gráfico esquemático de um registro sedimentar de uma sucessão dominada por tempestades. 
Fonte: https://slidetodoc.com/sedimentologi-kamal-roslan-mohamed-shallow-sandy-seas-introduction/
https://slidetodoc.com/sedimentologi-kamal-roslan-mohamed-shallow-sandy-seas-introduction/
Referências Bibliográficas
CHIOSSI, Nivaldo. Geologia de engenharia. Oficina de Textos, 2015.
GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para Entender a Terra-6. Bookman Editora, 2013.
NICHOLS, Gary. Sedimentology and stratigraphy. John Wiley & Sons, 2009.
PEDREIRA, Augusto J. Introdução ao reconhecimento de sistemas deposicionais. 1998
PEDREIRA, A. J. C. L.; FAGUNDES, A.; CAMPOS, A. Ambientes de sedimentaçao siliciclástica do Brasil. São Paulo: Ed. Beca-Ball, p. 17, 
2008.
SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. Editora Blucher, 2003.
SLIDE TOC. Sedimentologia. Disponivel em: https://slidetodoc.com/sedimentologi-kamal-roslan-mohamed-shallow-sandy-seas-introduction/. 
Acesso em: 15 jul. 2022.
https://slidetodoc.com/sedimentologi-kamal-roslan-mohamed-shallow-sandy-seas-introduction/

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