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Moldagem anatômica A moldagem anatômica, preliminar ou de estudo visa à obtenção de um modelo anatômico, que contém informações sobre o rebordo residual e servirá como base para a confecção de moldeiras individuais, utilizadas nas moldagens funcionais. Além disso, os modelos anatômicos podem revelar, durante sua análise, a necessidade de correção cirúrgica de exostoses, frênulo próximo à crista do rebordo ou grandes áreas de retenção no rebordo. 
O material de moldagem à base de hidrocoloide irreversível, mais conhecido como alginato, é o material de escolha para a moldagem anatômica, por ser de fácil manipulação e apresentar boa fidelidade de cópia. Em rebordos inferiores, especialmente muito reabsorvidos, sugere-se a moldagem com silicona de condensação pesada, pois sua maior consistência permite o afastamento dos tecidos que circundam a área chapeável. Nesses casos, para refinar a cópia das estruturas bucais, realiza-se uma nova moldagem com alginato ou silicone de consistência leve sobre o molde obtido com silicona pesada.
O passo inicial para a moldagem anatômica é a seleção adequada da moldeira de estoque para desdentados totais, que deve apresentar uma menor profundidade (ser mais rasa) e apresentar, nas bordas, a anatomia semelhante ao que é encontrado na região de fundo de vestíbulo oral, com os recortes correspondentes às inserções musculares. Por apresentar essa conformação, a moldeira se adapta à cavidade bucal do paciente sem causar distorções na mucosa ou desconforto, facilitando o ato da moldagem. A sua seleção é feita de acordo com a largura da sua porção posterior, centralizando-se as tuberosidades da maxila nas partes mais profundas das moldeiras superiores e a crista do rebordo inferior nas porções mais distais da moldeira inferior (TELLES, 2009; ZARB, 2006). Após a correta seleção Parte I – Prótese total removível convencional 23 da moldeira, esta deve ser individualizada perifericamente com cera utilidade, para que dê suporte ao alginato no espaço que corresponde ao fundo de vestíbulo.
Moldagem funcional – Arco superior A moldeira individual deve ser ajustada na boca antes dos procedimentos de impressão, com a utilização de uma broca maxicut, disco carborundum ou disco diamantado e com o auxílio de um lápis cópia. O limite deve ficar 2 a 3 mm aquém da região de fundo de vestíbulo, livrando inserções musculares e freio labial, possibilitando a moldagem da região do selado periférico com godiva; na região posterior da moldeira superior, a moldeira deve ter como limite a região da linha vibrátil localizada entre palato mole e palato duro. Para isso, o paciente é orientado a repetir o “ah” por algumas vezes até que o profissional delimite com um lápis cópia, a região onde se localiza essa linha vibrátil. A técnica de moldagem inicia-se pela determinação da extensão das bordas da moldeira através da moldagem periférica, também chamada de vedamento periférico, com godiva de baixa fusão em bastão, sendo plastificada com calor seco e, em seguida, adaptada e uniformizada na borda da moldeira.
Esta impressão deve ser feita por etapas, realizando-se tracionamento dos lábios do paciente de modo a simular os movimentos fisiológicos musculares (Figura 42). Em seguida, realiza-se a moldagem da região do selado posterior . Após a moldagem, deve-se observar uma aparência fosca do material, com espessura adequada, contorno arredondado e com ausência de dobras. Caso esses requisitos sejam atendidos, remove-se o excesso de godiva que escoou para o interior da moldeira, a fim de evitar áreas de compressão durante a moldagem. Para garantir a estabilidade do molde, é importante que durante as etapas de moldagem do selado periférico, a moldeira seja mantida estável com pressão bilateral na região dos pré-molares ou no centro do palato.

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