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TIPOS DE INFLAMAÇÃO

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Introdução
 Inflamação é uma reação dos tecidos a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício. A reação inflamatória representa um dos componentes mais importantes da execução das respostas imunitárias inata e adaptativa e, embora faça parte dos mecanismos defensivos contra inúmeras agressões, em muitos casos pode também causar danos ao organismo. Os seus sinais e sintomas típicos, considerados sinais cardinais são: calor, rubor (vermelhidão), dor, edema e perda de função.
 Inflamações podem ter curso agudo ou crônico. São consideradas agudas as inflamações que duram até seis meses (três meses para alguns, sendo consideradas subagudas as que duram entre três e seis meses) e crônicas as que persistem por mais de seis meses. Embora não existam características morfológicas que particularizem o tempo de duração das inflamações, alguns elementos podem indicar curso agudo ou crônico do processo.
Inflamação Aguda
 Confere uma rápida resposta do corpo, tem função de levar leucócitos e proteínas do plasma como anticorpos, para os locais da infecção. 
 Inflamação aguda contém 03 principais componentes:
1- Alteração do vaso que leva aumento de fluxo sanguíneo;
2- Mudanças estruturais que permitem que proteínas do plasma e leucócitos saiam da circulação;
3- Emigração do leucócito afim de eliminar o agente agressor.
 Uma reação inflamatória pode ser disparada por vários estímulos: Infecções (bacterianas, virais, fungicas, parasítica), necrose tecidual que pode ocorrer por motivos químicos ou físicos, corpos estranhos, e resposta de hipersensibilidade.
 Todas as reações inflamatórias possuem as mesmas características básicas, embora diversos estímulos induzem uma reação. Essas reações devem ser controladas afim de evitas dano tecidual, os mediadores da inflamação são produzidos em rápidas explosões, tem meia vida curta e são degradados após deixar o sangue. Esse tipo de inflamação tem muitas variáveis, como: a natureza, intensidade, local, tecido afetado e ação do hospedeiro, seguindo para 03 resultados:
- Resolução completa: quando há pouca destruição tecidual;
- Fibrose: substituição de tecido destruído;
- Inflamação crônica: quando a resposta aguda não resolve, torna-se crônica, uma inflamação pode ser crônica desde o início.
Tipos de Inflamação Aguda
Serosa - Predomina a exsudação de líquido amarelo-citrino, com composição semelhante à do soro sanguíneo. Exemplos: Pleurite, rinite serosa, bolha devido a queimadura.
Fibrinosa – Predomínio de exsudato fibrinoso que origina, aliado à presença de tecido necrótico, placas esbranquiçadas principalmente sobre as mucosas e as serosas. A inflamação fibrinosa é também chamada de “ inflamação pseudomembranosa”, quando presente nas mucosas, pois apresenta essa camada superficial esbranquiçada sobre a área inflamada, como se fosse uma membrana. Exemplos: Pericardite fibrinosa, inflamação diftérica.
Hemorrágica – Assim classificada quando se observa o predomínio do componente hemorrágico no tecido inflamado. Exemplo: Glomerulonefrite agudo hemorrágico.
Necrotizante ou Ulcerativo – Sempre presente nos focos inflamatórios como indicativo da irreversibilidade das lesões nos tecidos, apresentando exsudatos serosos, fibrinosos ou purulentos. A necrose pode ser causada pela agressão direta do agente ou pelos fatores citados quando na descrição da fase degenerativa - necrótica da inflamação. A ulceração se dá quando a necrose é superficial, levando a perda do revestimento epitelial.
Purulenta – Também denominada de supurativa, esse tipo de inflamação é composto de pus, líquido de densidade, cor e cheiro variáveis, constituído por soro, exsudato e células mortas: principalmente neutrófilos e macrófagos. Pode se apresentar sob várias formas como pústula (circunscrito na epiderme), furúnculo (circunscrito no derma, sendo de origem estafilocórica), abscesso e flegmão (ou celulite).
Inflamação Crônica
 É aquela na qual, devido à persistência do agente inflamatório, exposição prolongada a agentes tóxicos ou aparecimento de fenômenos auto imunitários, o processo se mantém por mais tempo, e seus sinais típicos podem não ser aparentes. Ao microscópio, a inflamação crônica caracteriza-se por áreas de atividade inflamatória, com exsudato celular de macrófagos e linfócitos e fenômenos alterativos ao lado de áreas de regeneração e/ou de reparação.
 Nas inflamações crônicas, modificações nas células de exsudato são frequentes. Dependendo da etiologia, linfócitos T ativados adquirem aspecto de linfoblastos, com citoplasma abundante, enquanto linfócitos B se diferenciam em plasmócitos. O exsudato pode organiza-se, simulando tecido linfoide, com folículos, centros germinativos e veias de endotélio alto. Macrófagos podem se organizar, adquirindo aspecto epitelióide e formas granulomas, o que caracteriza as inflamações granulomatosas.
 A inflamação crônica é a causa de dano tecidual em algumas das mais comuns e incapacitantes doenças humanas, tai como a artrite reumatoide, aterosclerose, tuberculose fibrose pulmonar. Ela também tem sido implicada na progressão do câncer e em doenças puramente degenerativas, tais como a doença de Alzheimer.
 3.1 Tipos de Inflamação Crônica
Inespecífica: Inflamação composta por células mononucleares associadas a outros tipos celulares e não há predominância de um tipo celular.
Específica: Quando os elementos da reação dispõem-se formando acúmulos nodulares de limites mais ou menos precisos, chamados de granulomas. As células predominantes são macrófagos e o processo é pouco vascularizado.
Produtiva: Há predomínio de grande quantidade de fibras colágenas e de células, podendo assim a inflamação crônica manifestar o sinal cardinal de tumos, ou aumento de volume local.
Exsudativa: É a inflamação crônica que pode manifestar a presença de pus, principalmente se o tecido não for adequado para o desenvolvimento de uma inflamação aguda, como é o caso do tecido ósseo. O pus é frequentemente visto em inflamação no osso, principalmente se a origem for infecciosa.
Granulomatosa: É um padrão distinto de inflamação crônica que é encontrado em um número limitado de condições infecciosas e não infecciosas. É um tipo de inflamação em que se observam os granulomas, formações especiais de células que permitem um diagnóstico da doença mesmo sem a visualização do seu agente causal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASILEIRO, F. G.; Bogliolo: patologia geral. 4. ed. Guanabara Koogan, p.189-220.
ROBBINS & COTRAN; Patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Saunders Elsevier, p.45-72.
XXXVIII turma de FARMÁCIA. Presidente Prudente- São Paulo. Patologia: classificação das inflamações. Disponível em http://farmaciapp.blogspot.com.br/2006/04/patologia-classificao-das-inflamaes.html?m=1. Arquivo capturado em 28 de ago. 2015.

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