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Microencapsulação: Inovação em diferentes áreas
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7 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Estudo de Sistemas de Poli(hidroxibutirato) e Policaprolactona triol e Poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) e Policaprolactona Triol View project
PhD thesis - Development of Self-Healing Hybrid Epoxy Systems View project
A. P. T. Pezzin
Universidade da Região de Joinville (Univille)
114 PUBLICATIONS   723 CITATIONS   
SEE PROFILE
Marcia Meier
Universidade do Estado de Santa Catarina
40 PUBLICATIONS   449 CITATIONS   
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by A. P. T. Pezzin on 01 July 2015.
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https://www.researchgate.net/publication/228663357_Microencapsulacao_Inovacao_em_diferentes_areas?enrichId=rgreq-acd6d0ef2e308554534b47b08d91c523-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODY2MzM1NztBUzoyNDY0MzgwOTMzODk4MjRAMTQzNTc2NjgyODA1NQ%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
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https://www.researchgate.net/profile/A-Pezzin?enrichId=rgreq-acd6d0ef2e308554534b47b08d91c523-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODY2MzM1NztBUzoyNDY0MzgwOTMzODk4MjRAMTQzNTc2NjgyODA1NQ%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf
– 12 –
Microencapsulação: Inovação em diferentes áreas
SUAVE, J.1; DALL’AGNOL, E. C.1; PEZZIN, A. P. T.1; SILVA, D. A. K.1; *MEIER, M. M.1; SOLDI, V.2
1 LIBECON – Liberação Controlada de Agentes Ativos – Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
Campus Universitário, s/nº – Bom Retiro – Caixa Postal 246
CEP 89201-972 – Joinville – SC – Brasil
2 POLIMAT – Grupo de Estudos em Materiais Poliméricos – Departamento de Química, Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC
CEP 88040-900 – Florianópolis – SC – Brasil
*e-mail: m3meier@gmail.br
Entrada: 5/5/06
Aceite: 8/12/06
Resumo: Os primeiros registros de tentativas de aplicação da técnica de microencapsulação datam da década de 1930.
Desde então, a microencapsulação vem sendo estudada e empregada em diversas áreas industriais, sobretudo no setor
farmacêutico, o qual permitiu o desenvolvimento de fórmulas de liberação controlada de fármacos que apresentam a
capacidade de liberar o agente ativo apenas no local ou órgão onde este deve agir. Outra área de intensa pesquisa é o setor
de agrotóxicos, que busca diminuir a toxicidade e a contaminação ambiental com a criação de fórmulas de liberação
controlada de defensivos agrícolas. A microencapsulação ainda encontra inúmeras aplicações nos setores alimentício, de
cosméticos, pigmentos, adesivos, encapsulação de células vivas, entre outros. Um ponto importante na produção de um
produto microencapsulado é a escolha do material encapsulante, geralmente um polímero, que deve ser selecionado em
função das propriedades físico-químicas do agente ativo, da aplicação pretendida e do método de formação das
micropartículas. A microencapsulação é vista como uma área estratégica no desenvolvimento da indústria. Além disso, o
uso das técnicas de microencapsulação exige a participação de profissionais com diferentes formações. Este trabalho traz
como proposta uma revisão sobre os principais aspectos da microencapsulação.
Palavras-chave: microencapsulação; liberação controlada; polímeros.
Abstract: The first applications of microencapsulation method date back to the 30th. Since then, the microencapsulation
has been studied and applied in several areas of the industry, like the pharmaceutical industry that allowed the development
of the controlled drugs release. The controlled release system (CRS) is able to release an active agent only in the right
place, which can be an organ or tissue. The microencapsulation proved to be an excellent tool for reducing the toxicity of
pesticide or herbicide for human, who manipulate this product, as well as the environment. The microencapsulation acts
as CRS. This method has other applications in areas like food, cosmetics, pigments, adhesives, alive cell encapsulation,
and others. The main point in the process of microencapsulation is the encapsulation material choice that is usually a
polymer. The material is selected due the physico-chemical properties of the active agent, the type of application and the
method used to form the microparticles. The microencapsulation method is seen as strategic method to industries. Besides,
the application of this technique demands a group of qualified professionals from different areas. The present article
proposes a review of the microencapsulation principles.
Keywords: microencapsulation; controlled release; polymers.
Introdução
A tecnologia associada à modificação da
liberação de princípios ativos, como fármacos e
pesticidas, corantes, aromatizantes etc., é vasta.
Entre essas tecnologias, os sistemas matriciais
poliméricos são amplamente aplicados na forma
de micropartículas.
As micropartículas são subdivididas em
microesferas e microcápsulas,segundo a sua
estrutura. São denominadas microesferas as
partículas compactas constituídas por uma rede
polimérica na qual a substância ativa se encontra
distribuída no seu estado sólido ou molecular. Já
as microcápsulas são as partículas constituídas por
um núcleo interno contendo o agente ativo
recoberto por uma camada de polímero de
espessura variável (Batycky et al., 1997; Linhard,
1988). A figura 1 representa a estrutura de uma
microesfera e de uma microcápsula.
Revista Saúde e Ambiente / Health and Environment Journal, v. 7, n. 2, dez. 06
– 13 –
Figura 1 – (A) microesfera – o agente ativo está distribuído
em uma matriz polimérica; (B) microcápsula – o agente ativo
está envolvido pelo agente encapsulante (polímero)
O conceito de microcápsula surgiu da
idealização do modelo celular. Neste, a membrana
que envolve e protege o citoplasma e os demais
componentes exerce ao mesmo tempo outras
funções, como controlar a entrada e a saída de
material na célula. De modo semelhante, a
microcápsula consiste em uma camada de um
agente encapsulante, geralmente um material
polimérico que atua como um filme protetor,
isolando a substância ativa (gotículas líquidas,
partículas sólidas ou material gasoso) e evitando o
efeito de sua exposição inadequada. Essa
membrana se desfaz sob estímulo específico,
liberando a substância no local ou momento ideais
(Ré, 2000).
De acordo com o seu tamanho, as cápsulas são
classificadas como nanopartículas ou micropartículas,
variando de 0,01 a 0,2 µm e de 1 a 100 µm (Martin,
1993). Acima de 100 µm elas são denominadas de
macropartículas (Santos et al., 2000).
Aplicação da técnica de
microencapsulação
Os primeiros registros de tentativas de
aplicação da técnica de microencapsulação datam
dos anos 1930, mas o primeiro produto com
material microencapsulado só surgiu em 1954. A
empresa norte-americana National Cash Register
(NCR) foi a pioneira, ao comercializar um papel
de cópia sem carbono, que revolucionaria a
indústria de formulários. Esse papel recebeu uma
fina camada de microcápsulas de tinta, contendo
solução de 2 a 6% de um pigmento adequado
disperso em partículas com diâmetro de 1 até 10
µm. A pressão da ponta do lápis na superfície do
papel rompia as microcápsulas, liberando o
pigmento, que, por contato direto com o
revestimento ácido aplicado na superfície frontal
da segunda via, mudava de cor em função do pH,
propiciando a obtenção da cópia (Ré, 2000).
As primeiras pesquisas na área farmacêutica
também aconteceram na década de 50. Nesse
campo houve uma contribuição importante, pois
a microencapsulação permitiu o desenvolvimento
de fórmulas de liberação controlada, ou seja,
aquelas com a capacidade de liberar os agentes
ativos apenas nos órgãos onde devem agir ou onde
serão absorvidos. Em tais produtos, o princípio
ativo protegido é liberado gradativamente por meio
de estímulos adequados, tais como mudança de
pH, rompimento físico, intumescimento,
dissolução etc. Substâncias antiinflamatórias, por
exemplo, podem ter o seu tempo de atuação no
plasma sanguíneo aumentado pela
microencapsulação, prolongando seu efeito no
organismo (Ré, 2000; Freiberg e Zhu, 2004). Além
disso, mascarar odor e/ou sabor desagradável de
princípios ativos é outra aplicação do processo de
microencapsulação na indústria farmacêutica e
alimentícia (Ansel et al., 1999). Liberação
controlada é um dos termos atribuídos às formas
de liberação modificada, entretanto há a liberação
retardada, uma forma de dosagem na qual a
liberação do fármaco não se inicia imediatamente
após a administração (FDA, 2003; USP 2000).
Segundo a Farmacopéia Americana (USP, 2000),
sistemas de liberação prolongada são aqueles que
reduzem, pelo menos à metade, a freqüência de
tomada ou aumentam significativamente a adesão
ou a performance terapêutica, quando comparada
às formas de dosagens convencionais. A definição
do FDA (2003) é um pouco diferente, sendo
considerada uma forma de liberação prolongada
aquela que permite uma redução da freqüência de
dosagem, sem especificar o tamanho de tal
diminuição. Nesse contexto, é importante notar
que os termos “liberação controlada”, “liberação
estendida” e “liberação sustentada” são sinônimos
de “liberação prolongada”, sendo esse último
sugerido por Nöel et al. (2004) para a língua
portuguesa.
Segundo Vila Jato (1999), é importante
destacar que as micropartículas podem constituir
por si próprias uma fórmula farmacêutica ou então
A B
– 14 –
Microencapsulação: Inovação em diferentes áreas
ser acondicionadas em uma fórmula farmacêutica
secundária. É possível, portanto, administrá-las
sob a forma de suspensão ou incluí-las em uma
As micropartículas encontram aplicações
também no setor de agrotóxicos. Os sistemas de
liberação controlada de pesticidas de baixa massa
molar foram utilizados pela primeira vez na
agroindústria na década de 50. Já nos anos 70, novas
formulações capazes de liberar pesticidas de alta massa
molar foram desenvolvidas. Nos últimos anos, o
empenho em desenvolver novos sistemas de liberação
de pesticidas vem crescendo, em virtude do alto grau
de toxicidade dos defensivos agrícolas e seu uso
excessivo (Mogul et al., 1996; Scher, 1999).
O mercado mundial de agrotóxicos movimenta
atualmente 30 bilhões de dólares, e o Brasil é o
quinto maior consumidor de pesticidas do mundo,
fato associado ao agronegócio brasileiro que
atualmente representa cerca de 1/3 do PIB (Ueta et
al., 1999, 2003).
As formulações de pesticidas comumente
utilizadas apresentam-se na forma de pó, grânulos,
concentrados emulsificados e soluções. Dependendo
do método de aplicação e das condições climáticas,
mais de 90% do agrotóxico aplicado não atinge seu
alvo específico para produzir a resposta biológica
esperada. Esse excesso de agrotóxico tem potencial
para mover-se em diferentes compartimentos
ambientais, tais como solo, águas residuais e
subterrâneas (Bajpai e Giri, 2002a). Vários trabalhos
revelam a presença de elevados níveis de agrotóxicos
e seus produtos de degradação em solos e águas
(Franklin et al., 1994; William et al., 1997).
A microencapsulação de pesticidas torna a
aplicação do produto mais eficaz, minimizando a
perda do agrotóxico por degradação, evaporação ou
dissolução e escoamento para fontes de água,
prevenindo a contaminação ambiental (Kumbar e
Aminabhavi, 2002; Bajpai e Giri, 2002b). Além disso,
Tabela 1 – Características de alguns sistemas microencapsulados
cápsula ou comprimido. A tabela 1 mostra as
aplicações da microencapsulação para uma série
de princípios ativos.
ocorrem também um aumento da eficiência do agente
ativo por unidade de área de aplicação e um período
de proteção prolongado, quando se compara com a
mesma quantidade de pesticida aplicada de forma
convencional. Em questão de segurança, os pesticidas
encapsulados reduzem o perigo de intoxicação, pois
minimizam o tempo de exposição do usuário durante
o seu manuseio (Ré, 2000; Tsuji, 2001; Scher, 1999).
A microencapsulação tem inúmeras outras
aplicações, e uma delas está no setor alimentício: na
encapsulação de óleos essenciais para prevenir a
oxidação e a perda de substâncias voláteis e controlar
a liberação do aroma. A aplicação dessa tecnologia
estende-se à incorporação de corantes, temperos,
acidulantes, vitaminas e minerais. A técnica de
microencapsulação protege esses ingredientes contra
perdas nutricionais e preserva ou mascara cor e
sabores (inibindo a reação com outros materiais),
além de aumentar a vida de prateleira e incorporar
aos alimentos mecanismos de controle de liberação
de certos componentes (Ré, 2000).
Outras indústrias que desenvolvem formulações
com micropartículas são as de cosméticos, pigmentos,
adesivos, agentes de cura e encapsulação de células
vivas, incluindo enzimas e microrganismos (Santos
et al., 2000).
Materiais encapsulantes
O material encapsulante é selecionado em
função das propriedades físicas e químicas do
agente ativo, da aplicação pretendida e do método
utilizado para formar as micropartículas. Segundo
Santos et al. (2000), o encapsulante ideal deveRevista Saúde e Ambiente / Health and Environment Journal, v. 7, n. 2, dez. 06
– 15 –
apresentar baixa viscosidade em concentrações
elevadas e ser de fácil manipulação durante o
processo; possuir baixa higroscopicidade, para facilitar
a manipulação e evitar aglomeração; não ser reativo
com o material a ser encapsulado; ter habilidade de
selar e segurar o material ativo dentro da estrutura
da cápsula; liberar completamente o solvente ou
outros materiais utilizados durante o processo de
encapsulação; proporcionar máxima proteção ao
material ativo contra condições adversas, tais como
luz, pH, oxigênio e ingredientes reativos; ser solúvel
em solventes comumente usados; possuir as
propriedades desejadas de liberação do material ativo;
não apresentar sabor desagradável no caso de
consumo oral; e ser econômico.
Os materiais mais utilizados como encapsulantes
incluem:
• Carboidratos: amido, dextrinas, açúcar, xarope
de milho, celuloses;
• Gomas: goma arábica, alginato de sódio,
carragena;
• Lipídeos: cera, parafina, triestearina, ácido
esteárico, monoglicerídeos e diglicerídeos, óleos
e gorduras hidrogenadas;
• Poliésteres naturais: poli(hidroxialcanoatos), tais
como poli(3-hidroxibutirato) P(3HB), poli(3-
hidroxivalerato) P(3HV) e seus copolímeros;
• Polímeros sintéticos: poli(D, L-ácido láctico)
(PDLA), poliacrilatos, copolímeros de polietileno-
co-propileno, poli(ε-caprolactona) (PCL);
• Proteínas: glúten, caseína, gelatina, albumina;
• Quitosana: fonte alternativa extraída da casca de
crustáceos.
Polímeros biodegradáveis e blendas de polímeros
biodegradáveis naturais ou sintéticos são muito utilizados
na liberação controlada de fármacos (Cerini, 2004;
Hayashi, 1994). Já os poliésteres, como poli(ε-
caprolactona), poli(ácido láctico) e o poli(3-
hidroxibutirato) e outros polímeros obtidos de fontes
naturais, vêm se destacando na encapsulação de
agrotóxicos, em virtude da biodegradabilidade e de os
produtos da degradação desses polímeros serem atóxicos.
A figura 2 mostra microesferas de poli(ε-caprolactona)
(PCL), poli(3-hidroxibutirato) P(3HB) e de uma blenda
dos mesmos polímeros contendo o inseticida malation
microencapsulado.
Figura 2 – (A) microesferas de PCL (aumentadas 20 X);
(B) microesferas de P(3HB) (aumentadas 20 X); (C)
microesfera da blenda P(3HB) /PCL 90/10 (aumentada 200
X). Todas têm o pesticida malation retido em seu interior
(adaptado de Suave et al., 2005)
Métodos de microencapsulação
Atualmente, a quantidade de métodos de
microencapsulação patenteados ascende a várias
centenas, e é previsível que esse número
continue crescendo à medida que forem surgindo
novos materiais encapsulantes e novos princípios
ativos que requeiram processamentos específicos
para a sua microencapsulação (Vila Jato, 1999).
A escolha do método mais adequado depende
do tipo do material ativo, da aplicação e do
mecanismo de liberação desejado para a sua
ação. A diferença básica entre os métodos
existentes está no tipo de envolvimento ou
aprisionamento do material ativo pelo agente
encapsulante, visto que a combinação entre o
material e o agente ativo pode ser de natureza
física, química ou físico-química.
Métodos físicos: spray drying, spray cooling,
pulverização em banho térmico, leito fluidizado,
extrusão centrífuga com múltiplos orifícios, co-
cristalização e liofilização.
Métodos químicos: inclusão molecular e
polimerização interfacial.
Métodos físico-químicos: coacervação ou
separação de fases, emulsificação seguida de
evaporação do solvente, pulverização em agente
formador de reticulação e envolvimento
lipossômico (Santos et al., 2000).
– 16 –
Microencapsulação: Inovação em diferentes áreas
A técnica de microencapsulação mais antiga e
talvez mais utilizada envolve a separação de fases por
coacervação. O termo coacervação foi introduzido pela
primeira vez na química por Bungenberg de Jong e
Kruyt em 1929 para descrever o fenômeno de
agregação macromolecular formando um sistema
coloidal em que existem duas fases líquidas: uma rica
(coacervado) e a outra pobre em colóides
(sobrenadante) (Vila Jato, 1999). Essa técnica consiste
na deposição do polímero ao redor do agente ativo a
ser recoberto pela alteração das características físico-
químicas do meio, tais como a temperatura, a força
iônica, o pH ou a polaridade (Watts et al., 1990).
A coacervação pode ser realizada em meio aquoso
ou orgânico, dependendo das propriedades físico-
químicas do polímero que será empregado e do
material a ser encapsulado.
Um segundo método amplamente empregado
para a preparação de micropartículas é a
emulsificação seguida de evaporação do solvente.
Essa técnica tem sido freqüentemente empregada,
tendo em vista a simplicidade dos procedimentos
envolvidos na obtenção das partículas e as
possibilidades de modulação das características
físicas e físico-químicas das partículas por meio
da escolha dos componentes da formulação e das
condições de preparação (Bhardwaj et al., 1995;
Khidr et al., 1998; Zanetti, 2001). A denominação
emulsificação-evaporação do solvente é
normalmente usada para designar um conjunto
de procedimentos nos quais ocorre a formação de
uma emulsão que pode ser do tipo óleo/água (o/a)
e também óleo/óleo (o/o). Em ambos os casos, a
fase chamada interna, onde o polímero se encontra
dissolvido, é um solvente orgânico que apresenta
uma solubilidade limitada na fase externa da
emulsão, a qual pode ser água, formando uma
emulsão o/a, ou óleo, formando uma emulsão o/o.
Outros procedimentos que utilizam emulsões
De forma geral, o processo de microencapsulação
segue as seguintes etapas:
• Dispersão do agente ativo a ser encapsulado em
uma solução do polímero;
• Indução da coacervação por algum método descrito
anteriormente, formando gotículas de coacervado;
• Deposição das gotículas de coacervado em torno
dos núcleos contendo o princípio ativo;
• Coalescência das gotículas de coacervado para
formar uma camada polimérica;
• Endurecimento da camada polimérica por meio da
difusão do solvente, adição de um agente reticulante,
mudança de temperatura etc.
Finalmente, as microcápsulas ou microesferas
obtidas são separadas do sistema por centrifugação ou
filtração. A figura 3 representa as etapas do processo de
microencapsulação por coacervação.
Figura 3 – Representação esquemática das etapas do processo de microencapsulação por coacervação (adaptado de Vila Jato, 1999)
múltiplas também têm sido reportados na
literatura, tais como os processos água/óleo/água
(a/o/a), água/óleo/óleo (a/o/o), água/óleo/
água/óleo (a/o/a/o) e ainda água/óleo/óleo/óleo
(a/o/o/o) (O’Donnell e McGinity, 1997).
Na microencapsulação por emulsificação-
evaporação do solvente, primeiramente o agente
ativo é disperso ou dissolvido na fase interna em
que há o polímero. Em seguida, a fase interna é
emulsificada na fase externa, que contém um
estabilizante da emulsão (tensoativo), para
prevenir a agregação e a coalescência. O solvente
orgânico é então removido por evaporação sob
agitação, favorecendo a formação de glóbulos
poliméricos compactos nos quais o agente ativo
se encontra encapsulado. As partículas formadas
passam posteriormente por operações
complementares, como separação, lavagem e secagem
(Vila Jato, 1999; Zanetti, 2001). A figura 4
representa esquematicamente o processo de
emulsificação-evaporação do solvente em uma
emulsão o/a.
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Figura 4 – Fluxograma do processo por emulsão o/a
(adaptado de Vila Jato, 1999)
Outro processo para microencapsulação
bastante usado é o spray drying. Nele, o material ativo
a ser encapsulado é misturado a uma solução do
composto que constitui o material encapsulante,
formando uma emulsão. Ao ser atomizado dentro
do secador, ocorre a evaporação do líquido da
solução do agente encapsulante com a formação
da membrana ao redor das gotas do material ativo
(Vila Jato, 1999). A figura 5 ilustra esquematicamente
o processo de microencapsulação por spray drying.
Figura 5 – Fluxograma do processo spray drying (baseadoem Scher, 1999)
Segundo Santos et al. (2000), esse processo
apresenta algumas vantagens sobre os outros
métodos: as propriedades e a qualidade do produto
são mais eficientemente controladas, podem ser
usados produtos sensíveis ao calor, há possibilidade
de grandes produções em operação contínua com
equipamento simples, produção de partículas
relativamente uniformes e esféricas, boa eficiência
e baixo custo do processo.
Cinética de liberação do agente ativo
A liberação do agente ativo (AA) pode ocorrer
através da ruptura mecânica, mediante ação da
temperatura e do pH, por meio da biodegradação,
pela solubilidade no meio e também por difusão.
A difusão do AA na matriz polimérica é definida
como um processo de transferência de massa de
moléculas individuais de uma substância por
intermédio de um movimento molecular aleatório
e associado a um gradiente de concentração
(Martin, 1993).
Um fator importante a ser considerado no
processo de difusão de um AA é a sua solubilidade
na matriz polimérica. Quando um AA se encontra
disperso na matriz, a difusão acontecerá à medida
que ocorrer sua solubilização no polímero. Já num
sistema em que o AA se encontra solubilizado na
matriz polimérica, essa etapa será suprimida,
permitindo uma difusão mais rápida.
A capacidade de intumescimento de um
polímero também influencia diretamente na
difusão do AA (Santos et al., 2000). Quando o
sistema de microencapsulação entra em contato
com a água, por exemplo, podem ocorrer a
hidratação do material e a progressiva gelificação
das cadeias poliméricas, formando uma camada de
alta viscosidade na interface água-polímero. Essa
camada viscosa aumenta de espessura à medida que
a hidratação ou o intumescimento progride. Por
conseqüência, a difusão do AA é determinada pela
velocidade de intumescimento do polímero.
Embora não exista um único tipo de curva de
liberação do AA que satisfaça todas as necessidades,
quatro modelos teóricos de curva de liberação
podem ser definidos. O primeiro considera um
mecanismo de disparo, que inicia a liberação. O
segundo mecanismo assume que a parede da
microcápsula atua como um reservatório, supondo-
se que a taxa de liberação seja constante. O terceiro
pressupõe a migração através da parede da
microcápsula. O quarto modelo considera a parede
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Microencapsulação: Inovação em diferentes áreas
como uma membrana semipermeável e seletiva de
diferentes massas molares (Santos et al., 2000).
Os modelos cinéticos de sistemas de liberação
podem ser lidos de forma similar àqueles de cinética
química (Martin, 1993). Entretanto a aplicação de
equações que descrevem a velocidade de liberação
de AA de matrizes hidrofílicas e hidrofóbicas é útil
na determinação de quais fatores podem ser
alterados para modificar a velocidade de liberação.
A fim de estabelecer a quantidade de agente ativo
Q liberado de uma matriz insolúvel por unidade
de área da superfície da cápsula, é possível utilizar
o modelo representado na equação 1.
(1)
em que D é o coeficiente de difusão do AA no meio
de liberação; Cs a solubilidade do AA no meio; ε a
porosidade da matriz; τ a tortuosidade da matriz; e
A a quantidade total de AA por unidade de volume
na matriz.
Se a matriz estiver saturada com uma solução
do AA e Co for a concentração da solução, a equação
apropriada será:
(2)
Isto é, para um AA e uma matriz específicos,
Q α t1/2. Quanto mais porosa a matriz, mais rápida a
liberação. Quanto mais tortuosos os poros, maior
será a difusão das moléculas e menor será Q.
A extensão dessas equações para matrizes
hidrofílicas é difícil, porque as condições mudam
conforme a água penetra. Caso o polímero não se
dissolva – simplesmente inche – e a droga não se
dissolva completamente no solvente que está
entrando, sua difusão começará de uma solução
saturada através da camada de gel e a quantidade
de AA liberado poderá ser determinada pela
seguinte equação:
(3)
A equação 3 é similar à equação 1, com exceção
de que o volume efetivo (V) da matriz hidratada
deve ser considerado, já que não é fixo, e Wo é a
dose de AA na matriz. Nos casos em que o AA se
dissolve completamente com a hidratação da
matriz, a equação 4 deve ser empregada.
(4)
Nos estágios iniciais do processo, acredita-se que
a velocidade de penetração da água na matriz seja
importante na determinação das características de
liberação (Florence e Attwood, 2003).
Destaques nacionais
No Brasil, verifica-se que os principais setores
que utilizam a tecnologia de sistemas de liberação
controlada se concentram nas áreas farmacêutica,
de alimentos e de agrotóxicos. Em todas o principal
objetivo é intensificar o efeito desejado, minimizar
a toxicidade e a degradação do agente ativo. Há
no país 109 grupos de pesquisa em diferentes áreas
do conhecimento que empregam técnicas de
controle de liberação e formação de
micropartículas. Entre eles, destacam-se grupos na
USP, UNICAMP, UFSCar, UFRJ, UFRGS, UFRN,
UFPE, UFG e UFPR, além do IBU, IPT e
EMBRAPA (CNPq, 2006). Em Santa Catarina há
grupos na UFSC, na UNISUL, na UNIVALI e dois
grupos jovens na UNIVILLE, um voltado aos
fármacos e outro aos agrotóxicos.
Conclusão
O uso de técnicas de microencapsulação exige
a participação dos mais diferentes profissionais,
tornando-se necessária a difusão desses conceitos
nas diferentes áreas do saber, assim como a
ampliação de estudos aplicando tais técnicas. Isso,
por si só, mostra o potencial desses sistemas em
uma sociedade que precisa otimizar os recursos e
minimizar os desperdícios sem perder a
efetividade.
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