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Cefalosporinas: Descoberta, Classificação e Mecanismo de Ação

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AULA FARMACOLOGIA APLICADA 15/02/22
CEFALOSPORINAS:
Descoberta pelo fungo Cephalosporium acremonium – isolado em 1948 por Giuseppe Brotzu;
Os filtrados não purificados desse fungo inibiam o Staphilococcus aureus.
Curava infecções estafilocócicas e Febre Tifóide;
Cefalosporinas P, N e C no líquido;
Isolamento do núcleo ativo, formando compostos semissintéticos muito mais ativos que a substância original.
São mais resistentes às betalactamases que as penicilinas, por isso não são associadas a inibidores de betalctamases.
Cefalosporinas de Primeira Geração: Esse tipo de classificação consiste na mudança do espectro de atuação dos fármacos. Apenas atinge bactérias GRAM + - Streptococcus e estafilococos (sensíveis à meticilina). Não pega pneumococo. Possui grande indicação para infecções que atingem a pele e seus anexos (foliculite, abcessos e etc.). Também é muito usada na profilaxia cirúrgica, desse modo juntamente com o sedativo é realizada uma dosagem de cefalosporina de primeira geração.
· Os componentes da primeira geração são: Cefazolina, cedroxila, cefalexina, cefalotina, cefapirina e cefradina.
Cefalosporinas de segunda geração: Bom espectro para GRAM +, estafilo sensíveis à meticilina, estreptococos e GRAM – comunitários (E. coli, salmonella, “shiguella”Haemophilus influenzae...). Indicada para infecções de trato urinário, gastrointestinal e vias aéreas superiores. (Além de pele).
· Ceflacor, cefamandol, cefonicida, cefuroxina, cefprozila, loracarbefe e ceforamida, cefoxitina, cefmetazol e cefotetana.
Cefalosporinas de Terceira Geração: Perde um pouco sua eficácia para estafilococos (deixa de ser eficaz para pele), mas abrange todos os GRAM – comunitários e alguns hospitalares (apenas ceftadizima). São ativas contra o Pneumococo, importante agente etiológico de pneumonia e meningite, o que principalmente a difere da segunda geração. Assim são ativas nas vias aéreas inferiores e sistema nervoso central (pneumococo, meningococo e Haemophilus influenzae).
· Cefoperazona, cefotaxima, ceftazidima (mesmo espectro que a quarta geração), ceftizoxima, ceftriaxona (para sistema nervoso central devemos dobrar a dose, até 4mg/dia), cefixina, cefpodoxima proxetila, cefdinir, cefditoreno pivoxila, ceftibuteno e moxalactam.
Cefalosporinas de quarta geração: Perde para GRAM + resistentes à meticilina e abrange GRAM – comunitários e hospitalares. Servem para todos os sítios indicados para as gerações anteriores, porém as infecções têm de ser hospitalares ou infecções comunitárias com paciente imunossuprimido.
· Cefepime
Cefalosporinas de quinta geração/ Cefalosporinas ativas contra estafilococos resistentes à meticilina: Cobre os GRAM + resistentes à meticilina resistentes e também para qualquer GRAM +. Também cobre os estafilococos resistentes à vancomicina.
· Ceftarolina fosamila.
Mecanismo de Ação:
Possui o mesmo mecanismo de ação dos outros betalactâmicos, portanto liga-se PBP e então inibe a criação do peptideoglicano, formador da parede celular, por atrapalhar enzimas constituintes da reação de traspeptidação, levando a bactéria à autolise. Lembrando que para GRAM – precisa se diluir à água para penetrar pelos canais de porina.
· As cefalosporinas são indutoras de betalactamase, principalmente me GRAM -, ou seja, a bactéria, após o contato com uma cefalosporina, pode começar a produzir uma beta-lactamase. Assim, esses beta-lactâmicos podem induzir a resistência das bactérias a si mesmos.
· A Klebsiella hoje pode apresentar resistência às cefalosporinas de terceira geração e até a carbapenêmicos. Além da Klebsiella, também apresenta resistência a E. coli (GRAM – “fraco”), apresentando 27% de resistência às cefalosporinas de 3ª geração. 
· Vale ressaltar que a Klebsiella era uma bactéria de origem comunitária e hoje é de caráter hospitalar.
Características Gerais:
São estáveis em meio ácido, o que permite a sua ingestão via oral com boa disponibilidade. Além disso sua absorção por via oral é rápida.
As vias de administração possíveis para as cefalosporinas são intramusucular, intravenosa e via oral.
Exceto a Cefpiramida e Cefoperazona, todas as outras cefalosporinas são excretadas pelos rins e não sofre metabolização.
	OBS.: olhar depois tabelas d página 890 katzung.
Reações Adversas:
· Exantema, febre e eosinofilia (uso prolongado) – paciente melhora e retorna com febre.
· Reação cruzada, 1 a 20% das pessoas que possuem alergia à penicilina também possuem alergia às cefalosporinas.
· Não há teste cutâneo.
· Hemólise, Coombs + (testa a produção de anticorpo anti-hemácia, pois alguns antibióticos podem induzir hemólise).
· Nefrotoxicidade (muito raro).
· Diarreia (comum, assim como para todo antibiótico com espectro para GRAM -)
· Trombocitopenia
· Hipersensibilidade (menor que 1%) tem maior manifestação na pele;
· Anafilaxia, broncoespasmos e urticária (muito raro)

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