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FISIOLOGIA ANIMAL - sistema nervoso

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FISIOLOGIA ANIMAL – SISTEMA NERVOSO
É o estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, e seus processos físico-químico, compreendendo as células, tecidos, órgãos e sistemas.
Homeostase ou homeostasia é a tendencia a manutenção das condições internas de um organismo sempre dentro de parâmetros normais ou fisiológicos.
Desequilíbrio orgânico > mecanismos de homeostase > regulação, ou retorno à normalidade > regulação do pH corporal, termorregulação, circulação.
MECANISMOS REGULATÓRIOS
Sistema nervoso e sistema endócrino
Adaptação as condições do ambiente externo para manter constantes as suas condições internas
Regulação das osmolaridade plasmática; regulação térmica; regulação da glicemia; regulação do CO2; controle hídrico
CONTROLE DA OSMOLARIDADE
Regulação da osmolaridade plasmática
Concentração de água e eletrólitos entre o meio interno e externo da célula
Em uma escala maior no organismo, este processo se reflete na micção e na transpiração.
Aumento da osmolaridade plasmática
Osmoreceptores hipotalâmicos > hipotálamo > secreção de ADH (hormônio antidiurético) = evita a perda de água e aciona mecanismos da sede.
Após a ingestão de água a osmolaridade plasmática volta a níveis normais, a diurese permite a eliminação dos sais e o organismo retorna ao equilíbrio, ou seja, a homeostase.
Regulação térmica
O hipotálamo induz a musculatura esquelética para que produza tremores visando a geração de calor quando a temperatura corporal é muito baixa. Quando a temperatura é muito alta o suor arreferece o corpo por evaporação.
Os termorrepectores do organismo sinalizam para o hipotálamo a variação da temperatura corpórea para baixo ou para cima. Outra forma de gerar calor envolve o metabolismo de gordura.
Regulação da glicemia
O pâncreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açúcar no sangue (glicemia).
Quando ocorre aumento da concentração de glicose no sangue a insulina entra com sua ação hipoglicemiante.
Quando ocorre queda na concentração da glicose é a vez do glucagon atuar com sua ação hiperglicemiante.
As ações destes hormônios permitem manter a concentração de glicose dentro dos limites que chamamos fisiológicos, ou seja, mantem a homeostase da glicose.
Regulação do CO2
O CO2 é o produto final de muitas rotas de metabolismo essenciais para o organismo, no entanto é toxico para o mesmo, e precisa ser removido para garantir a sobrevivência do animal.
O órgão responsável pela eliminação do CO2 é o pulmão que se encarrega de fazer trocas com o meio ambiente, absorvendo o oxigênio rico no ar e devolvendo CO2.
Controle hídrico
Os rins excretam ureia e regulam as concentrações de água e de uma grande variedade de íons.
Os rins respondem ao ADH (hormônio antidiurético) produzido pelo hipotálamo, evitando a perda de água e desidratação.
Transporte através da membrana.
1. Difusão > simples ou facilitada
2. Osmose > h2O
3. Transporte ativo > gradiente de concentração
4. Endocitose/exocitose
SISTEMA NERVOSO
Sistema mais complexo e diferenciado do organismo.
É o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o ultimo a completar o seu desenvolvimento.
Funções básicas:
Função integradora, sensorial, motora, adaptativa. 
Base funcional (complexo estimulo-resposta)
A expressão da vida esta ligada ao complexo estimulo-resposta
Permite a adaptação entre meio externo e meio interno.
Base morfológica (arco reflexo)
Sequencia das estruturas neurais a serem percorridas pelo estimulo.
Divisão/ critério funcional
Sistema nervoso somático > aferente (sensitivo)
 eferente (motor)
Sistema nervoso visceral > aferente (sensitivo)
 eferente (motor) S.N.A
O sistema nervoso somático é chamado de sistema nervoso de vida de relação, pois permite que o animal se relacione com o meio ambiente com atitudes voluntarias – musculatura esquelética.
O sistema nervoso visceral é chamado de sistema nervoso de vida vegetativa, pois está relacionado com a constância do meio interno e corresponde a atitudes involuntárias, musculatura lisa, cardíaca e glândulas.
Corresponde as estruturas viscerais e garante a constância do meio interno.
Componentes do sistema nervoso
Unidade funcional SNC: neurônio
Impulso nervoso > dendritos > axônio
Neurônios
Componentes celulares, forma e estrutura adaptada a função
Corpo celular, neurotransmissores, corpúsculo de nissl, ribossomos, reticulo endoplasmático rugoso, substancia cinzenta.
Dendritos, maior superfície celular, entrada de impulso nervoso.
Axônio, prolongamento único, saída do impulso nervoso, terminal sináptico.
Classificação dos neurônios
Multipolar > 2 + prolongamentos, vários dendritos e um axônio
Bipolar > um dendrito e um axônio
Pseudo-unipolar > um axônio com dois prolongamentos
Aferentes (sensitivos)
Periféricos superficiais, corpo celular ganglionar
Captação, transformação, condução
Eferentes (motores)
Corpo celular central, axônio localizado no tecido muscular ou glandular
Internunciais (associação)
Totalidade central, transmissão no neuro-eixo
O IMPULSO NERVOSO
Propriedades fisiológicas principais são excitáveis (podem converter estímulos em um impulso nervoso) são condutivos (podem transmitir o impulso).
Os impulsos nervosos são baseados nos movimentos de íons, e não no movimento de elétrons.
Os impulsos nervosos são mais lentes que s elétricos
Os impulsos nervosos são ativos e auto-propagadores
Impulsos nervosos requerem energia ATP.
Gânglios nervosos
São agrupamentos de corpos celulares localizados fora do SNC.
Células da glia: suporte, proteção, atividade fagocítica e mielinização.
Fibras nervosas
Vários axônios, e estruturas associadas
Alta variação.
Nervos
São agregados de feixes de fibras nervosas reforçados por tecido conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos.
Epineuro, perineuro, endoneuro.
Sinapses
Local de conexão entre as células nervosas e entre as células efetoras (musculo ou glândula). Onde ocorre a comunicação e ação dos neurotransmissores.
De acordo com a localização, centrais e periféricas.
Excitatórias e inibitórias.
Neurotransmissores
São substancias encontradas em vesículas próximas as sinapses, de natureza química variada. Ao serem liberadas pela fibra pré-sináptica na fenda sináptica estimulam ou inibem a fibra pós-sináptica. 
Os mais importantes são a acetilcolina e adrenalina e podemos classificar as fibras como colinérgicas ou adrenérgicas em função do neurotransmissor liberado.
O L-glutamato é um aminoácido excitatório que atua na metade das sinapses do SNC.
O gaba é o principal inibitório do SNC.
Mecanismos de ação e liberação dos neurotransmissores
A chegada do sinal elétrico na terminação nervosa pré-sináptica leva a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica pelo mecanismo de exocitose.
É um mecanismo Ca++ dependente, que altera a permeabilidade da membrana.
Destino do neurotransmissor
Receptação – processo ativo
Difusão para o liquido circundante
Destruição enzimática.
Receptores pós-sinápticos
São proteínas existentes na membrana pós-sináptica responsáveis pela sensibilidade da fibra aos neurotransmissores.
Receptores de fixação e ionoforicos. 
O IMPULSO NERVOSO
Potencial de ação
A diferença de carga nos dois lados da membrana celular resulta em uma voltagem = potencial de repouso da membrana.
Um neurônio nesse estado é polarizado.
Eventos elétricos na célula nervosa
Potencial de repouso
É o potencial de membrana antes que ocorra excitação da célula nervosa.
Ele é gerado pela bomba de Na+K+
Etapa de despolarização
É a etapa em que a membrana se torna extremamente permeável aos íons Na+, ocorre, portanto, influxo de Na+ e aumento de carga positiva no interior da célula.
Sinapses excitatória: abertura dos canais de Na+ > entra Na+
Sinapses inibitória: abertura dos canais de K+ e Cl - > sai K+ e entra Cl -
A natureza excitatória ou inibitória está na dependência do neurotransmissor liberado e na natureza do receptor estimulado.
SISTRMA NERVOSO PERIFERICO
Constituído por nervos cranianos e espinhais com seus gângliosassociados e suas terminações nervosas.
Fibra aferentes somáticas > exteroceptoras (temperatura, dor, pressão, tato)
Proprioceptivas > conscientes e inconscientes
Nervos cranianos
São 12 pares que fazem conexão com o encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico), a maioria faz conexão com o tronco encefálico.
Fibras aferentes somáticas
Gerais – fibras de dor, pressão, frio
especiais – visão e audição
Fibras aferentes viscerais
Gerais – sensibilidade visceral
Especiais – gustação e olfação
Terminações nervosas sensitivas – receptores
Morfologia (gerais e especiais)
Gerais > estruturas morfologicamente mais simples e localizadas em todo corpo podendo ser classificadas como livres ou encapsuladas (capsula de tecido conjuntivo).
Terminações encapsuladas:
Corpúsculo de meissner: pele das mãos e pés
Corpúsculo de vater paccini: tecido celular subcutâneo das mãos e pés, peritônio, capsulas viscerais.
Localização
Exteroceptores
São sensíveis a variação do meio externo e estão localizados na superfície externa e ativados pelo frio, calor e pressão.
Interoceptores
São sensíveis a variação do meio interno e estão localizados nas vísceras e vasos sanguíneos, são chamados de visceroceptores.
Proprioceptores
Estão localizados profundamente nos músculos esqueléticos, tendões, fáscias, ligamentos e capsulas articulares. Dao origem a impulsos proprioceptivos conscientes e inconscientes. 
Tipos de reação
Mecanorreceptores
Fonorreceptores
Fotorreceptores
Termorreceptores
Osmorreceptores
Quimiorreceptores
Nociceptores
Terminações nervosas motoras – placas motoras
Somáticas – terminam em musculo estriado esquelético
Viscerais – terminam em musculo liso, cardíaco e glândulas
Arcos reflexos
É uma resposta do sistema nervoso a um estimulo qualitativamente invariável, involuntário.
Receptor: captam alguma energia ambiental e a transformam em potencial de ação
Nervo sensorial: conduz o potencial de ação do receptor ate a sinapse no SNC
Sinapse: pode ser mono ou poli
Nervo motor: conduz o P.A do SNC para o órgão efetuador, saindo da medula pela raiz ventral.
Órgão alvo ou efetuador – normalmente é um musculo.
CLASSIFICAÇAO DOS REFLEXOS
Reflexo segmentar, monosinaptico ou simples
Percorre um único segmento do SNC
Exemplos: reflexo patelar e miotatico.
Reflexo intersegmentar ou polissinaptico
Percorre múltiplos segmentos do SNC
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Medula espinhal
Conduz potenciais de ação dos estímulos motores do encéfalo para as porções distais
Bulbo ou medula oblonga
Contém vários núcleos motores de nervos cranianos e centros autônomos que controlam o coração, a respiração, pressão sanguínea.
Ponte
Contem grande quantidade de neurônios que retransmitem informações dos hemisférios cerebrais para o cerebelo garantindo assim a coordenação dos movimentos.
Mesencéfalo
Importante para o movimento ocular e o controle postural
Diencéfalo
Tálamo – estação de relé que processa os estímulos sensoriais
Hipotálamo – regula o SNA, hipófise, temperatura corporal, ingestão de alimentos e equilíbrio hídrico.
Hemisférios cerebrais
Formados pelo córtex, substancia branca e gânglios base
Contem estruturas associadas as funções sensoriais e motoras superiores e a consciência.
Sinais gerais de lesões do sistema nervoso
Perda da consciência:
O estado de consciência é mantido pelo bom funcionamento do sistema reticular que garante a regulação do ciclo sono/vigília.
Lesões nestas estruturas podem induzir ao sono cada vez mais profundo, podendo chegar ao coma. Não esquecer que as alterações de consciência podem ocorrer em consequência de distúrbios metabólicos gerais ou toxico.
Demência/incapacidade de reconhecimento e aprendizado – lesão do lobo frontal
Mioclonias: são contrações repetitivas e rítmicas de parte de um musculo, todo o musculo ou um grupo muscular restritos a uma área do corpo.
Diferencia do tremor pois neste ocorrem movimentos alternados de grupos opostos.
Ex: cinomose
REFERENCIAS
MORAES, I.A.; SIMAS, L.M. Apostila para a Disciplina Fisiologia Veterinária I da UFF. 118p. 2012.

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