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Sistemas de transmissão são mecanismos responsáveis pela recepção, transformação e transmissão da potência do motor até os locais de sua utilização nos tratores. Nos tratores, a utilização de potência é na tomada de potência, sistema hidráulico do engate de três pontos e barra de tração Tipos de transmissão: mecânica: contato direto de engrenagens hidráulica: realizada por meio de fluxo de óleo hidromecânica: associa componentes das transmissões hidráulicas e mecânicas A transmissão mecânica é feita através do contato direto de engrenagens. N1=rotação motora; N2=rotação movida; D1=engrenagem motora, dentes; D2= engrenagem movida, dentes Embreagem: dispositivo mecânico responsável por transmitir potência do motor para a caixa de mudanças de marchas. Tem como funções básicas: transmitir do motor para os demais mecanismos da transmissão, de modo gradativo e suave, sem vibração ou deslizamentos; interromper a transmissão de potência do motor à transmissão permitindo a troca de marchas; Permitir a parada do motor ou de equipamentos acoplados a tomada de potência; Tipos de embreagem: Seca: Funciona de forma que o disco está em contato direto com o platô e o volante, sem ação de nenhum lubrificante. É o mais comum A banho de óleo: o conjunto funciona dentro da caixa de transmissão. O acionamento e funcionamento é mais suave Componentes da embreagem do volante: Volante do motor, platô, arvore de manivelas, pedal de embreagem, eixo primário, colar de embreagem, molas de pressão, placa de pressão e discos de embreagem Caixa de mudança de marchas ou de cambio: consiste em uma serie de engrenagens que serve para reduzir o movimento de rotação que recebe da árvore de manivelas (ADM) multiplicando o torque. Transforma o torque e rotação Movimento circular (giro motor): potencia = torque x rotação Movimento linear: força x velocidade. Câmbio caixa seca: para fazer a troca de marcha, deve-se parar o trator, pisar na embreagem e fazer a troca de marcha. Desvantagem: pobre escalonamento de marcha. (ex: determinada operação demanda velocidade entre 6 e 7. As marchas mais próximas que esse sistema de transmissão oferecem são 5 e 9. Cambio caixa sincronizada: permite fazer as marchas e trocas de grupos com o trator em movimento, bastando debrear o trator e efetuar a troca de marcha. Esse sistema é mais eficiente e produtivo que as caixas de cambio convencionais. Componentes do diferencial: gaiola do diferencial, engrenagem planetária, coroa, ponta de eixo, movimento em linha reta, pinhão cônico satélite No diferencial temos um conjunto de satélites e duas planetárias, sendo uma planetária para cada semieixo do trator Movimento relativo das engrenagens ao diferencial: em curva as engrenagens satélites também apresentam movimento de rotação. Esse movimento é que permite que uma roda gire com maior velocidade que a outra Redução final Produz grande redução de rotação e correspondente aumento de torque. É necessária em veículos que usam rodas de grande diâmetro por causa da necessidade de maior torque de acionamento Geralmente a relação de transmissão na redução final está na faixa de 4:1 a 5:1. Terceira redução do sistema de transmissão: aumento do torque no semieixo das rodas motrizes. Transmissão de potência: é a transmissão de força de velocidade de um eixo ao outro A estabilidade do trator Tem sido estudada por diversos pesquisadores Testes em pistas e simulações em sistemas computacionais Está correlacionada com o tombamento Os estudos da dinâmica de tratores utilizando modelos matemáticos têm sido muito úteis para o desenvolvimento de projetos de tratores mais seguros. A declividade é um fator limitante para o uso de tratores agrícolas com segurança. O conhecimento do limite de estabilidade de tratores, bem como o zoneamento das áreas que podem ser realizadas as operações agrícolas a fim de se evitarem acidentes são fatores importantes no auxílio da tomada de decisão Equilíbrio lateral estático Importante no estabelecimento da declividade limite para uso de tratores; A estabilidade, longitudinal e transversal, está relacionada com a capacidade de uma máquina subir, descer e trafegar lateralmente em curva de nível sem comprometer sua dirigibilidade . Entretanto, este fato não minimiza os efeitos causados à sua postura no posto de trabalho, proporcionando desconforto Variáveis da estabilidade lateral A bitola do trator Coordenada vertical do CG Variáveis da estabilidade longitudinal Coordenada longitudinal do CG Distância entre eixos O trator desliza os rodados do lado do tombamento ou perde a dirigibilidade dos pneus frontais antes de ocorrer o tombamento lateral. Esforço trator: é a força que o trator possui na barra de tração ou nas rodas moltrizes. Velocidade: Velocidade de deslocamento que depende do dispositivo de montagem (rodas ou esteiras) Características Aderência: Maior ou menor capacidade dos tratores de deslocar-se sobre os diversos tipos de terrenos; Flutuação: É a característica que permite ao trator deslocar-se sobre terrenos de baixa capacidade de suporte sem o afundamento excessivo. Balanceamento: Boa distribuição de massa e um centro de gravidade a pequena altura do chão. Comparação tratores de esteiras e pneus Trator de esteiras: trabalhos que requerem elevado esforço trator, com rampas de alta declividade ou em terrenos de baixa capacidade de suporte onde a velocidade não importa. Trator de rodas: Topografia favorável; boas condições de aderência e suporte. Velocidade elevada significando maior produtividade. A capacidade de tração depende de: condições físicas do solo; tipo e geometria do rodado; carga aplicada sobre o rodado de tração; pressão de insuflagem dos pneus. Tensões no solo e suas distribuições Solo – não contínuo (poros) hipótese de meio contínuo é utilizada em todas considerações tensões e distribuição (BALASTREIRE, 1987). σ – tensões normais (perpendiculares ao plano). τ – tensões de cisalhamento (paralelas ao plano). Meio granular pontos de contato dos grãos individuais. Pontos de contato espalhados distribuem as tensões Arqueamento Deformações no solo A aplicação de uma força ao solo produz deformação, movimento ou ambos. As deformações em um ponto são expressas através da posição e comprimento dos elementos lineares. Modificação do comprimento de um elemento linear = medida de uma deformação longitudinal. Tração ou compressão E = I-Io/Io Onde: I0 = comprimento inicial de um elemento I = comprimento final após deformação E= deformação unitária Cisalhamento - Expressas em função da modificação do ângulo entre duas linhas inicialmente y = tan.(90-Ψ) onde: y = deformação 90-Ψ = ângulo de deformação Relações Tensão-Deformação: Solos material trifásico (sólido + líquido + gasoso) meio descontínuo. Entretanto, em Mecânica dos solos, por simplificação, os solos são considerados materiais contínuos deformáveis, na maioria dos casos Teoria da Elasticidade e Plasticidade. Aplicação ao solo apenas em condições extremamente limitadas se comporta como um material elástico. Resistência do solo: - É a habilidade ou capacidade de um solo, em uma condição particular, de resistir à uma força aplicada. - O fator principal que afeta as relações específicas entre a resistência do solo e sua densidade é o teor de umidade do solo. - Densidade umidade resistência. - Índice de compactação resistência. Resistência ao cisalhamento: A resistência do solo ao cisalhamento é considerada uma das mais importantes propriedades dinâmicas na interação máquina-solo (Baver et al.,1972). Resistência à tração: A resistência à tração do solo é representada pela força necessária para romper o solo em tração (Gil & Vanden Berg,1968). Compressão e compactação • Compressão é uma condiçãode fratura do solo associada com uma mudança de volume; • Compactação refere-se à compressão do solo não saturado com redução do seu volume. Noções elementares sobre a teoria da tração: A magnitude do torque que o conjunto motor- transmissões é capaz de aplicar às rodas motrizes (T = Ft.r); limite de resistência do solo ao cisalhamento (Rs) sob as condições em que se desenvolve a força de tração; resistência ao rolamento Rr. Força na barra de tração É a força oriunda da interação entre rodado-solo. A condição ideal seria a conversão de todo o torque do motor em força na barra de tração. Duas forças principais se opõem ao movimento: força na barra de tração (Ft); resistência ao rolamento ( Rr). Em condições de equilíbrio, temos: 0=RFF rts Fs = força potencial do Ft = força na barra de tração; Rr = resistência ao rolamento. Coeficiente de tração Relação entre a força de tração na barra e a carga dinâmica atuante sobre os rodados de tração. solo; Trator de esteiras Trator de rodas Esforço trator Aderência Flutuação Balanceamento Velocidade Elevado Boa Boa Bom Baixa <10km/h Limitado Sofrível Regular a má Bom alta N2= N1x D1 D2
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