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RESPOSTAS ANTIGAS ENTOMOLOGIA APLICADA p1

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1) Qual é o nome científico, ordem e família da Broca da cana-de-açúcar, que é uma praga-chave desta 
cultura? Descreva morfologicamente a fase de desenvolvimento desse inseto que causa danos a 
cultura da cana-de-açúcar? Descreva os danos causados por essa praga à cultura da cana-de-
açúcar. No controle dessa praga, cite duas medidas para o controle da população desse inseto 
nessa cultura? (1 ponto) 
 
 
Diatraea saccharalis 
Lepdoptera 
Crabidae 
 
No desenvolvimento desse inseto a fase que causa dano é a larval. Nessa fase, no primeiro instar as 
larvas possuem coloração do corpo branca com a cabeça mais escura e à medida que vão se 
desenvolvendo vão ganhando pigmentação e manchas ao longo do corpo. O primeiro instar ocorre todo 
do lado de fora onde elas se alimentam raspando o parênquima das folhas e, em seguida se movimenta 
até a bainha da folha. Ainda do lado de fora, após a primeira ecdise, ela perfura (penetra) o colmo 
(tolete) da cana, já passando para o segundo instar, e assim abre galerias de baixopara cima 
(longitudinalmente). 
 
A broca da cana gera diversos danos diretos e indiretos para a cultura, porém p principal dano da cana é 
o indireto, pois as larvas quando abrem as galerias, facilitam a entrada de fungos. Como diretos 
podemos citar a morte de gemas, ao abrir galeria as larvas destroem as gemas dando problema na 
brotação (consome as brotações gerando falha na germinação; tombamento de Cana Vento, quando as 
larvas abrem galerias elas podem influenciar nesse tombamento; Cana Nova, pode gerar o secamento 
ponteiros (coração Morto), a broca abre galerias e como a cana é nova ela chega no meristema apical 
consumindo-o destruindo o meristema e secando a planta de cima para baixo. Como dano indireto, que 
é o principal, podemos citar a penetração dos fungos Colletotichum falcatum e Fusarium moniliforme, 
que causam a doença conhecida como podridão vermelha do colmo. Esses fungos invertem a sacarose 
em glicose e levulose tornando-as moléculas mais simples para eles se alimentarem. Diminuem a 
pureza do caldo, com essa quebra da sacarose temos uma diminuição do rendimento e da pureza desse 
caldo, produção de caldo e etanol menor. 
 
Como controle dessa praga podemos citar o dois controles biológicos, um utilizando parasita de ovos, 
Trichogramma galloi, que inviabiliza o ovo da broca depositando ovos dentro dos ovos das brocas e, 
outro como controle de larvas utilizando parasitoides de larvas, Cotesia flavipes, onde os ovos são 
depositados nas larvas de primeiro instar e início de segundo instar. 
 
 
2) Qual é o nome científico, ordem e família da lagarta do cartucho do milho, que é uma praga-chave 
desta cultura? Descreva morfologicamente a fase de desenvolvimento desse inseto que causa 
danos a cultura do milho? Descreva os danos causados por essa praga à cultura do milho. 
Proponha o Manejo Integrado para o controle de infestação dessa praga do milho. (1 ponto) 
 
Spodoptera frugiperda 
Lepidoptera 
Noctuidae 
 
No desenvolvimento desse inseto a fase que causa dano é a larval. Elas possuem coloração cinza escuro 
a marrom, cabeça com sutura adfrontal. Em seu primeiro instar as larvas, recém eclodidas, raspam as 
folhas novas se alimentando do parênquima da folha, causando uma clorose na mesma. 
Morfologicamente, a partir do segundo instar, com o aparelho bucal desenvolvido, as lagartas começam 
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a fazer furos nas folhas centrais bem esféricos, até destruir tudo. Destruindo as folhas centrais, ao 
aparecer as folhas do cartucho, elas atacam as folhas do cartucho também, fazendo furos e destruindo 
completamente. Consequentemente não há desenvolvimento de espiga, e se a espiga começa a se 
desenvolver elas ficam pequenas, não se desenvolvem. Essas larvas são canibais, ou seja, as mais 
velhas comem as mais novas, o que diminui o número de lagartas chegando ao último instar. 
Geralmente encontramos no cartucho apenas uma representando de cada instar por cartucho. 
 
Os danos são que essas larvas raspam folhas centrais do milho, perfuram as centrais e destroem todas 
causando clorose. Ao longo do seu desenvolvimento partem para o cartucho até destruir completamente 
(desfolhando) e não formando espiga, deixando um grande dano na produção. 
 
No manejo integrado dessa cultura utilizamos protocolos parecidos com a broca da cana, o que muda é 
o tipo de amostragem que utilizamos, ou seja, para essa praga também podemos utilizar parasitoides de 
ovos Trichogramma spp. E Telenomus sp. que vão inviabilizar os ovos depositando ovos dentro dos 
ovos da lagarta. 
 
 
 
3) As cigarrinhas são pragas-chave das pastagens. Qual a Ordem, subordem e Família da Classe 
Insecta as quais essas pragas pertencem? Qual o nome científico de cada cigarrinha que ataca as 
pastagens e descreva as principais características morfológicas que as diferenciam? (1 ponto) 
 
 
Hemiptera 
Auchenorrhyncha 
Cercopidae 
 
Notozulia entreriana 
Coloração preta brilhante com asas anteriores com faixa transversal branca amarelada no final do 
primeiro par de asa. 
 
Deois flavopicta 
Coloração preta amarronzada com asas anteriores com duas faixas transversais amarelas e uma faixa 
longitudinal amarelada (clavo amarelado), pernas e abdomens vermelhos. 
 
Deois schach 
É preto esverdeada, com partes avermelhadas e asa anteriores com faixa transversal alaranjada. 
 
Mahanarva posticata 
Machos marrom-avermelhado e femeas mais escuras, machos apresentam duas manchas vermelhas no 
terço apical das assas anteriores e fêmeas cores de beringela. 
 
 
4) Descreva o nome científico (ordem e família) e os danos provocados pelos percevejos que são 
pragas chave na cultura soja e Proponha o Manejo Integrado para o controle de infestação dessas 
pragas caso a densidade populacional desses percevejos chegue ao N.C.? (1 ponto) 
 
Nezara viridula (Hemiptera: Pentatomidae) 
Piezodorus guildinii (Hemiptera: Pentatimidae) 
Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae) 
Edessa meditabunda (Hemiptera: Pentatomidae) 
Dichelops furcatus (Hemptera: Pentatomidae) 
 
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Os danos causados pelos percevejos são sucção de seiva de hastes, ramos ou folhas (injeção de 
toxinas): sua saliva entra em contato com vasos condutores das plantas provocando efeito toxicogênico 
nas plantas, pois as enzimas desses percevejos causam uma certa “alergia” nas plantas. Chamamos esse 
efeito de soja louca ou retenção foliar, onde a planta entra na fase reprodutiva e não perde carga 
vegetativa, não diminui o número de folhas, diminuindo o número de vagens por planta. Diminuição 
das vagens por planta devido ao grande índice de folhas. Além disso, causa um problema mecânico nas 
colheitadeiras. (Fase vegetativa) Vagens: a sucção de seiva provoca uma vagem murcha ou vagem 
chocha, onde ela fica escurecida, grãos mal formados. Reduz o número de grãos. (Fase reprodutiva) 
Grãos: ao sugar seiva dos grãos, a saliva dos percevejos serve como substrato para o crescimento de 
uma levedura chamada de Neaatospora corylli. Os grãos ficam com manchas escuras, que foram 
provocadas pelas leveduras que estão crescendo ali no grão, e ficam com uma redução no teor de óleo e 
proteína. (Fase reprodutiva) Os três danos são altamente prejudiciais a soja. 
 
O nível de controle é produção de grãos com nível maior ou igual a 4 percevejos/amostragem. Caso 
chegue a esse nível podemos fazer controle químico, cultural ou microbiano. Para o realizar o controle 
reparamos os períodos antes da floração que possuam maior ou igual a 30% de desfolhamento com 40 
lagartas grandes para mais/amostragem; e após floração maior ou igual a 15% desfolhamento com 40 
lagartas grande para mais/amostragem. 
No controle químico podemos fazer pulverização com inseticida piretroides, carbamatos ou 
organofosforados. Pode ser aplicação aérea que deve ser feita com óleo mineral (aumenta a capacidade 
de fixação na planta, de dispersão eaumenta o peso da gota que cai, diminuindo a taxa de evaporação) 
+ água + inseticida. 
No controle microbiano é chamada de doença preta, a lagarta fica toda preta. Feito com Bacillus 
thuringiensis, obedecendo o tamanho da lagarta, ate 2,5 cm. 
Lagartas com nível de controle entre 10% e 40%, se o nível de controle for maior, não é indicado, pois 
não vai ser eficiente. A aplicação do bacillus é por avião também, onde também se adiciona óleo. 
Lagarta da soja (só serve para ela) – Controle microbiano com baculovirus anticarsia (pulveriação) que 
controla todas as outras lagartas. 
Ele provoca a doença-preta na lagarta, onde as linhas longitudinais da lagarta somem e ela fica com a 
coloração toda preta e corpo mole. A morte das lagartas é após 7 dias de aplicação e obedece o critério 
de 3cm de comprimento das lagartas. Até 3 cm é recomendado aplicação, que é aérea. Controle 
Cultural Feijão,tomate, algodão, milho, são hospedeiras alternativas, não fazer rotação de cultura com 
essas culturas. 
 
 
5) Dentre as lagartas que atacam as folhas da cultura da soja, quais lagartas (nome científico, comum, 
ordem, família e caracterização morfológica) danificam as folhas completamente e quais lagartas 
(nome científico, comum, ordem, família e caracterização morfológica) danificam somente o 
mesófilo das folhas, ou seja, não atacam as nervuras? (1 ponto) 
 
Lagartas que danificam as folhas: 
Helicoverpa armigera. Lagarta armigera (Lepidoptera: Noctuidae. São brancas com cabeça marrom 
escurecendo no segundo ínstar 
 
Urbanus protetus. Lagarta cabeça de fósforo (Lepidoptera- Hesperiidae). Borboletas do entardecer, de 
coloração marrom com manchas amarelas, com reflexos azulados na base das asas anteriores, um 
prolongamento caudal na asa posterior e antenas fusiformes . Antena fusiforme (forma de foice). Asa anterior 
com manchas em forma de retângulos, branco amarelados. Prolongamento caldal da asa posterior. 
 
Anticarsia gemmatalis. lagarta da soja (Lepidoptera: Noctuidae) . Mariposa, marrom-pardo-acizentada; asas 
anteriores cobrem o corpo todo e possui linha horizontal que a divide ao meio quando fechada. Possui hábito 
notorno assim como todas as outras Noctuidae. 
 
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Lagartas que danificam somente o mesófilo das folhas: 
 
Chrysodexis includens. Falsa medideira I (Lepidoptera: Noctuidae). Tem pernas abdominais, mas se desloca 
como mede-palmo, por isso é chamada de falsa medideira. As assas anteriores de coloração marrom com 
brilho cúpero, além de um pequeno desenho prateado e como a asa posterior também de coloração marrom-
acinzentada. 
 
Rachiplusia nu. Falsa medideira II (Lepdoptera: Noctuidae). Marrom opaco, com mancha em forma de Y assim 
como a outra. Coloração da asa diferente e segundo par de asas amarelo escuro. 
 
 
 
6) Qual é o nome científico, ordem e família do Moleque da Bananeira, que é uma praga-chave desta 
cultura? Descreva morfologicamente as fases de desenvolvimento desse inseto que causam danos 
a cultura da banana? Descreva os danos que esta praga causa a cultura da banana? Proponha o 
Manejo Integrado para o controle de infestação dessa praga nos cultivos de banana. (1 ponto) 
 
Cosmopolites sordidus 
Coleoptera 
Curculionidae) 
 
As larvas possuem cabeça marrom, corpo branco amarelado, enrugado encurvado e apoda. Elas eclodem 
dentro do rizoma e abrem galerias consumindo esse rizoma. Chegando perto de pupa, abrem galerias 
mais perto do coleto, fazendo uma galeria mais superficial. Na inserção da primeira folha com o 
rizoma, perto do coleto, ele perfura a região com o bico e em cada furo ele coloca o ovo. 
 
Eles causam danos diretos e indiretos. Como danos diretos podemos citar a fase larval, onde abre 
galerias destruindo o rizoma e pseudocaule (partes inferiores), causando o coração morto, reduzindo 
peso de frutos, produção. Como dano indireto podemos citar o tombamento das bananeiras, que facilita 
a entrada do fungo Fusarium oxysporum f.sp cubense, Mal-do-panamá, devido as galerias abertas, 
lesões causadas pelo moleque. Esse mal-do-panamá provoca o secamento completo da bananeira. 
 
Quando o nível de controle chegar a 5 adultos/isca/mês podemos fazer controle cultural, 
comportamental, biológico ou químico. 
No controle cultural fazemos a eliminação de plantas daninhas, seleção de mudas insentas de pragas e 
desbaste do excesso de rebentos. 
No controle comportamental fazemos isca + inseticida granulado (5g), instalamos no mínimo 150 iscas 
por ha no mínimo, substituimos iscas a cada 15-20 dias. Também temos a opção do feromônio sexual 
Cosmolure em armadilha do tipo alçapão, utilizando 4 armadilhas por ha, com distância mínima de 
20m. Cosmolure + pseudocaule. 
No controle biologico utilizamos iscas com fungos entomopatogenicos (Beauveria bassiana). 
No controle químico utilizamos iscas com inseticidas, tratamos as mudas com rizoma e calda inseticida 
(mergulha de 10 a 15min). Podemos, também, aplicar granulado sistemico na cova (30 dias e 6 meses 
após o plantio), ou fazer aplicação mensal de granulado sistêmico no orifício de remoção da gema com 
desbaste. 
 
 
7) Qual é o nome científico, ordem e família do bicudo do algodoeiro, que é uma praga-chave desta 
cultura? Descreva morfologicamente a fase de desenvolvimento desse inseto que causa danos a cultura 
do algodoeiro. Denomine e descreva o sintoma que essa praga provoca ao atacar os botões florais? 
Denomine e descreva o sintoma que essa praga provoca ao atacar as maçãs do algodoeiro. Proponha o 
Manejo Integrado para o controle de infestação dessa praga do algodoeiro. (1 ponto) 
 
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Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae) 
 
 
O adulto possui marrom-acinzentado, textura aveludada, rostro bastante alongado, corresponde à metade do 
comprimento do corpo, apresenta dois espinhos no fêmur do primeiro par de per de pernas. Se alimenta das 3 
partes da planta: botão floral, flor e maçã, com preferencia pelo botão floral 
 
Ataque de botão floral influencia na abertura de bráctea, causando a queda anormal do botão floral antes do 
tempo. Acaba não tendo botão floral nem flor, consequentemente não tem maçã, logo não tem sintese de fibra, 
não há semente. 
 
 
O bicudo pode ser controlado através de catação dos botões florais e maçãs caídas no solo. Destruição de 
restos culturais, preparo do solo com antecedência deixando o solo limpo e livre de ervas daninhas. Desbaste, 
eliminando o excesso de plantas na linha de plantio. Rotação de cultura. 
 
Também pode ser controlado quimicamente atraves da pulverização; piretróides, organofosforados, ou fenil-
pirazol; e tambem com uso de feronomios 
 
 
 
8) Qual é o nome científico, ordem e família do Mandarová da mandioca, que é uma praga-chave desta 
cultura? Descreva morfologicamente a fase de desenvolvimento desse inseto que causa danos a cultura 
da mandioca? Descreva os danos que esta praga causa a cultura da mandioca? Proponha o Manejo 
Integrado para o controle de infestação dessa praga da mandioca. (1 ponto) 
 
Erinnyis ello 
Lepidoptera 
Sphingidae) 
 
Mariposas grandes muito atraídas pela a luz (fototrópicas positivas), cinza com faixas pretas no abdome, 
interrompidas no dorso, com sas anterior cinzas, alongadas e estreitas e as posterior alaranjado com os bordos 
pretos. 
Causam desfolhamento em todas as idades e partes da planta. Nas infestações elas atacam ate as hastes finas 
e disseminam a bacteriose. 
Nível de Controle: Adultos - maior ou igual a 20 adultos/armadilha/noite. Ovos - 0,5 ovos/planta. 
Cotrole Cultural: Catação de ovos, catação manual das largatas em pequenas culturas, aração antes de novo 
plantio, eliminação de plantas invasoras e rotação de cultural. 
Controle Biólogico: Dois parasitóides de ovos (Trichogramma pretiosum e Telenomus spp.). 
Controle Microbiano : Pulverização do vírus Baculovirus erinnyis ou Bacillus thuringiensis. 
Controle Químico :Por cobertura (piretroides, carbamatos, fosforados e reguladores decrescimento para 
largatas pequenas). 
 
 
9) Qual é o nome científico, ordem e família da Broca do café, que é uma praga-chave desta cultura? 
Descreva morfologicamente a fase de desenvolvimento desse inseto que causa danos a cultura do 
café? Descreva os danos que esta praga causa a cultura do café? Proponha o Manejo Integrado para o 
controle de infestação dessa praga do café. (1 ponto) 
 
Hypothenemus hampei (coleoptera: curculionidae) 
 
 
 
Larvas inicialmente alimentam-se desagregando pequenas particulas da câmara de postura, e posteriormente 
da semente. 
 
O broqueamento provoca perda de pureza do grão e a possibilidade de exportação, os frutos broqueados caem 
ao chão ainda verdes, perda de classificação de bebida 
 
 
 
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Manejo: controle biologico com Vespa-de-uganda (Prorops nasutra) e Chephalonomia stephanoderis que fazem 
o mesmo: mata o adulto dentro do fruto, parasitando larvas ou pupas. O controle cultural: Repasse, que é a 
catação de grãos caídos no chão, para diminuir a infestação e o também pode se utilizar o controle quimico 
atraves da Pulverização com Cyantraniliprole (diamidas) que em profundidade e atinge adultos, larvas e ovos. 
 
 
 
10) Quais insetos (ordem, família, nome científico e nome comum) causam o corte circular nas folhas 
do feijoeiro e também danos nas raízes, nódulos e sementes desta cultura. Descreva morfologicamente 
as fases de desenvolvimento desses insetos que causam danos à cultura do feijão e seus respectivos 
danos provocados? Proponha o Manejo Integrado para o controle de infestação desses insetos na 
cultura do feijão. (1 ponto) 
 
 
As vaquinhas causam o corte circular nas folhas. Dentre as vaquinhas temos: 
Cerotoma arcuatus e Diabrotica speciosa, da ordem Coleoptera e família Chrysomelidae. 
Lagria villosa da ordem Coleoptera e família Lagriidae. 
 
As larvas desses insetos atacam as raízes (são do tipo elateriforme), se alimentando delas, atacam 
nódulos e podem atacar as sementes. Os adultos atacam as folhas, removendo o mesófilo foliar, 
fazendo buracos circulares, perfurações ao longa da folha. 
 
Para o controle das vaquinhas temos o controle cultural onde aumentamos a densidade de plantas por 
ha e temos o controle químico, onde tratameos as sementes com Carbofuran (350 F) (1L – 50 a 60 kg 
sementes).

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