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ANTISSEPSIA DE MÃOS- MICROBIOTA RESIDENTE E TRANSITÓRIA

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
UNIDADE ITUIUTABA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ANTISSEPSIA DE MÃOS: MICROBIOTA RESIDENTE E TRANSITÓRIA 
ALDREY RAINE DE MORAIS 1501329 
ITUIUTABA-MG
JULHO 2022
1. INTRODUÇÃO
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos quando se fala em atendimento a pacientes, até no público geral mesmo como um simples aperto de mão, por isso, a transmissão de microrganismos e inclusive doenças por esse contato direto é tão frequente, sem falar na forma de contato indireto com objetos contaminado. A antissepsia de mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para evitar a propagação das infecções relacionadas à assistência e à saúde. Antes era muito utilizado o termo “lavagem das mãos”, porém, recentemente, foi substituído por “higienização das mãos” por dar maior abrangência ao procedimento.
Mas quando se descobriu que uma simples ação era tão importante? Antigamente, ir ao hospital para ter um bebê era uma praticamente uma sentença de morte. Ignaz Semmelweis era um médico húngaro que estava preocupado com a mortalidade por febre puerperal ou pós-parto, quando descobriu do que se tratava, chamou de ‘partículas cadavéricas’ que, aderidas às mãos dos médicos, estariam contaminando as pacientes. O fato se comprovou devido um acidente de um amigo com o bisturi de seus alunos, no qual o sintoma era o mesmo de mulheres pós parto. Depois disso, o médico húngaro conduziu, o primeiro estudo experimental relacionando à falta de higienização das mãos e de equipamentos à febre puerperal.
“Semmelweis ordenou que todos lavassem as mãos com uma solução de cal clorado antes de realizar qualquer exame e observou, em poucos meses, a taxa de mortes cair drasticamente, de 12,24% a 3,04%, ao fim do primeiro ano, e a 1,27% ao término do segundo, fato registrado na Enciclopédia Britânica (1956).”
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Os matérias utilizados para o procedimento foram:
• 1 Placa de TSA para;
• Álcool 70%;
• Detergente para lavagem de mãos;
• Papel toalha para secagem de mãos;
Primeiramente foi feita a divisão na placa de Petri contendo TSA em três partes com um pincel permanente, onde a 1ª indica a coleta com a mão suja, a 2ª logo após a lavagem com detergente e água corrente e a 3ª logo após a antissepsia com álcool 70%. Para realização da coleta da amostra foi usado o dedo indicador da mão direita passando ele sobre a placa na marcação determinada, foi feita a primeira coleta com a mão suja, em seguida foi realizada a lavagem das mãos de acordo com o passo a passo representado na figura 1 e na última coleta foi borrifado e espalhado álcool 70% sobre as mãos para realizar o recolhimento da amostra. Após essas etapas de recolhimento a placa de Petri foi incubada há 35°C durante 24 horas.
 Figura 1. Passos para lavagem correta das mãos. 
Fonte:WHO -World Health Organization. Hand Hygiene.
 Disponível: <https://www.who.int>. Acesso em: 08 jul 2022. 
3. RESULTADO E DISCUSSÃO
Como observado na imagem abaixo, na hora da realização da coleta ocorreu a troca dos lados na placa de Petri, onde provavelmente a coleta com a mão suja antes da lavagem foi depositada no nº 3, a coleta após a lavagem de acordo com a figura 1 usada como referência foi depositada no nº 2, e a coleta após a antissepsia com o álcool 70% foi depositada no nº 1, essa confusão na coleta pode ter sido causada na hora de virar a placa de Petri para recolhimento da amostra na mão. Foi possível observar a formação de fungos nos lados dos nº 2 e 3, como mostrado na imagem abaixo. 
4. CONCLUSÃO
Conclui-se que o experimento realizado nos deu uma noção importante de como as nossas mãos contém microrganismos. Grande parte das infecções comuns, tais como resfriados, gripes, intoxicação alimentar, entre outras, são transmitidos habitualmente por mãos contaminadas, inclusive as infecções respiratórias, que costumam ser transmitidas através da tosse ou espirro, também podem ser transmitidas por mãos que estejam contaminadas por secreções das vias respiratórias. A lavagem das mãos pode ser feita com água e sabão, ou, se quiser uma limpeza mais aprofundada, utiliza-se agentes antissépticos, como o álcool 70%.
5. REFERÊNCIAS
BOECHAT, Jacqueline et al. Ignaz Semmelweis: as lições que a história da lavagem das mãos ensina. Agência Fiocruz de Notícias. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/ignaz-semmelweis-licoes-que-historia-da-lavagem-das-maos-ensina#:~:text=Semmelweis%20ordenou%20que%20todos%20lavassem,na%20Enciclop%C3%A9dia%20Brit%C3%A2nica%20(1956)>. Acesso em 11 jul 2022.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007. 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE, Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/higienizacao-das-maos-na-assistencia-a-saude/#:~:text=Remo%C3%A7%C3%A3o%20de%20sujeira%2C%20suor%2C%20oleosidade,infec%C3%A7%C3%B5es%20causadas%20pelas%20transmiss%C3%B5es%20cruzadas>. Acesso em: 11 jul 2022.

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