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João Goulart e o GOLPE civil-militar de 1964. AULA DE HISTÓRIA – 3° ANO ENSINO MÉDIO DATA: 28/10 João Goulart foi o 24º presidente do Brasil e seu governo estendeu-se de setembro de 1961 a abril de 1964. Muito conhecido como Jango, o político gaúcho assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros, em um cenário de grande crise política. O governo de João Goulart foi um dos mais atribulados da história republicana de nosso país. O governo de João Goulart, também conhecido como Jango, estendeu-se de 1961 a 1964 e foi marcado por grande tensão política, o governo de Jango pode ser dividido em duas fases, a parlamentarista e presidencialista. Os obstáculos encontrados por João Goulart surgiram desde antes de assumir a presidência, após a renuncia de Jânio Quadros e permaneceram, sobretudo, quando ele tentou implantar no Brasil as conhecidas Reformas de Base. Seu governo teve o fim antecipado com a realização do Golpe civil- militar entre 31 de março e 2 de abril de 1964. A governo de João Goulart pode ser dividido nas fases parlamentarista e presidencialista. Os principais acontecimentos dele estão relacionados com a discussão em torno das Reformas de Base, reformas estruturais propostas pelo presidente, e da conspiração golpista, que se realizou durante o mandato de Jango e resultou na sua destituição por meio do Golpe Civil-Militar de 1964. Contexto mundial: Guerra Fria “Capitalismo (EUA) X Socialismo (URSS)” As Reformas de Base eram um conjunto de medidas que objetivavam reestruturar as instituições políticas, jurídicas e econômicas do país. Pretendia-se, por meio dessas reformas, atenuar o quadro de desigualdade social do país, contudo, sem ultrapassar os marcos do liberalismo político e econômico. Entre as principais Reformas de Base estavam: a agrária, a administrativa, a constitucional, a eleitoral, a bancária, a tributária (ou fiscal) e a universitária (ou educacional). Resumidamente, segue abaixo o que se pretendia realizar com cada uma dessas reformas: Reforma Agrária: distribuição mais equitativa das propriedades rurais, desapropriando terras improdutivas; prioridade da produção agrícola que visasse o mercado interno; Reforma Administrativa: a reestruturação da administração pública federal. Reforma Eleitoral: garantir o direito do voto aos militares de baixas patentes e aos analfabetos; Reforma Bancária: controle da inflação por meio de um órgão central; Reforma Tributária: modernização da arrecadação tributária para evitar fraudes fiscais; Reforma Constitucional: a reforma constitucional era necessária para a viabilização das principais reformas como a agrária, a eleitoral e a universitária.
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