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aulasprontas_geografia_1

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Cartografia: uma forma 
de ler o mundo 
4 km 
Elementos do mapa 
Qual cor indica 
os distritos que 
apresentam renda 
mais elevada? 
Fonte: ATLAS ambiental do município de São Paulo. Disponível em: 
<http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br/conteudo/socioeconomia/socioeco_04.jpg>. Acesso em: março de 2011. 
SÃO PAULO: RENDA MÉDIA DOMICILIAR (1997) 
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4 km 
Fonte: ATLAS ambiental do município de São Paulo. Disponível em: 
<http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br/conteudo/socioeconomia/socioeco_04.jpg>. Acesso em março de 2011. 
SÃO PAULO: RENDA MÉDIA DOMICILIAR (1997) 
Esse mapa apresenta 
os mesmos dados 
que o mapa anterior? 
Elementos do mapa 
4 km 4 km 
Observe que se trata do mesmo dado e da mesma classificação. 
Fonte: ATLAS ambiental do município de São Paulo. Disponível em: 
<http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br/conteudo/socioeconomia/socioeco_04.jpg>. Acesso em março de 2011. 
Elementos do mapa 
SÃO PAULO: RENDA MÉDIA DOMICILIAR (1997) SÃO PAULO: RENDA MÉDIA DOMICILIAR (1997) 
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4 km 4 km 
A percepção que o leitor tem de cada um desses mapas pode variar? 
Fonte: ATLAS ambiental do município de São Paulo. Disponível em: 
<http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br/conteudo/socioeconomia/socioeco_04.jpg>. Acesso em março de 2011. 
Elementos do mapa 
SÃO PAULO: RENDA MÉDIA DOMICILIAR (1997) SÃO PAULO: RENDA MÉDIA DOMICILIAR (1997) 
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Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico escolar: espaço mundial. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2010. p. 147. 
BRASIL: REDE DE TRANSPORTES (2003) Título 
Legenda 
Escala 
Orientação 
Atributos do mapa 
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4 km 
Variáveis visuais 
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O aspecto qualitativo 
responde à questão 
“o quê?”, 
caracterizando relações 
de diversidade. 
O aspecto ordenado 
responde à questão 
“em que ordem?”, 
caracterizando relações 
de ordem. 
Variáveis visuais 
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O aspecto quantitativo 
responde à questão 
“quanto?”, 
caracterizando relações 
de proporcionalidade. 
Variáveis visuais 
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Mapas representam uma visão... 
A seguinte sequência de imagens mostra diferentes visões 
do Palácio das Indústrias, em São Paulo. 
... superior vertical. 
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Visão superior vertical 
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Visão lateral 
Mapas representam uma visão... 
A seguinte sequência de imagens mostra diferentes visões 
do Palácio das Indústrias, em São Paulo. 
... superior vertical. 
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Visão lateral 
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Visão superior oblíqua 
Mapas representam uma visão... 
A seguinte sequência de imagens mostra diferentes visões 
do Palácio das Indústrias, em São Paulo. 
... superior vertical. 
Mapas representam uma visão... 
... reduzida. 
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A seguinte sequência de imagens mostra o edifício em 
diferentes escalas de redução. 
Mapas representam uma visão... 
... reduzida. 
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A seguinte sequência de imagens mostra o edifício em 
diferentes escalas de redução. 
Mapas representam uma visão... 
... reduzida. 
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A seguinte sequência de imagens mostra o edifício em 
diferentes escalas de redução. 
Mapas representam uma visão... 
... reduzida. 
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A seguinte sequência de imagens mostra o edifício em 
diferentes escalas de redução. 
Mapas representam uma visão... 
... reduzida. 
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A seguinte sequência de imagens mostra o edifício em 
diferentes escalas de redução. 
Mapas representam uma visão... 
... reduzida. 
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A seguinte sequência de imagens mostra o edifício em 
diferentes escalas de redução. 
... proporcional. 
Mapas representam uma visão... 
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PALÁCIO DAS INDÚSTRIAS (SÃO PAULO, SP) 
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Mapas 
são 
representações de 
elementos e 
 fenômenos espaciais 
em visão 
superior 
vertical 
reduzidas 
apresentam 
variáveis 
visuais 
representam 
aspectos 
qualitativos 
título 
legenda 
proporcionais 
escala 
ordenados 
quantitativos 
A localização de um ponto na superfície terrestre depende 
de duas coordenadas: de sua distância até a Linha do 
Equador (latitude) e de sua distância até o meridiano 
principal (longitude). 
 
Como a Terra é esférica, essas distâncias são expressas 
em graus, pois trata-se da medição de ângulos. 
Coordenadas geográficas 
Coordenadas geográficas 
Latitude Longitude 
Fonte: TEMPO & Espaço. 4.ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 61. 
(Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As latitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 40. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As latitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 40. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As latitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 40. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As latitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 40. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As longitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4.ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 41. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As longitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4.ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 41. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As longitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4.ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 41. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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As longitudes 
Fonte: Elaborado com base em TEMPO & Espaço. 4.ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2003. p. 41. (Ciência Hoje na escola, v. 7). 
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Localizando um ponto na superfície 
terrestre 
Fonte: Elaborado com base em imagem do Google Earth. 
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Localizando um ponto na superfície 
terrestre 
Fonte: Elaborado com base em imagem do Google Earth. 
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Localizando um ponto na superfície 
terrestre 
Fonte: Elaborado com base em imagem do Google Earth. 
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Localizando um ponto na superfície 
terrestre 
Fonte: Elaborado com baseem imagem do Google Earth. 
 
 
Coordenadas 
geográficas 
latitudes 
medidas em grau são 
localização precisa 
de pontos sobre a 
superfície terrestre 
fornecem a 
longitudes 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação editorial: Fernando Carlo Vedovate e Ana Paula Ribeiro 
Elaboração: Daniella Barroso 
Edição de texto: Daniella Barroso e Ana Paula Ribeiro 
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini 
Iconografia: Camila D'Angelo, Camila Soufer, Daniel Cymbalista, Monica de Souza, Fernanda Siwiec, Marcia 
Mendonça e Yan Comunicação 
 
EDITORA MODERNA 
Diretoria de Tecnologia Educacional 
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida 
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio 
Editora: Marcela Mastrocola 
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin 
Editor de arte: Fabio Ventura 
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini 
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro e Valdeí Prazeres 
Revisores: Diego Rezende e Ramiro Morais Torres 
 
© Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 
Todos os direitos reservados. 
 
EDITORA MODERNA 
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho 
São Paulo – SP – Brasil – CEP: 03303-904 
Vendas e atendimento: Tel. (0__11) 2602-5510 
Fax (0__11) 2790-1501 
www.moderna.com.br 
2012 
http://www.moderna.com.br/
Região e regionalização 
Vidal de la Blache (1845-1918) 
influencia e molda certos gêneros de vida 
natureza sociedade 
dispõe dos recursos de acordo com sua cultura 
REGIÃO: 
 “resultado do trabalho humano em um 
determinado ambiente”; 
 síntese da ação humana; 
 possui uma “identidade”, que é desvendada 
por meio da descrição. 
 
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Fonte: Adaptado de VIDAL DE LA BLACHE, Paul. “Régions françaises”. In: La Revue de Paris, 15 dez. 
1910, p. 819. [Disponível em Bibliothèque nationale de France]. 
Um exemplo: a divisão regional 
da França 
Para Vidal de la Blache, o desenho 
das regiões segue alinhamentos 
já existentes, que estão latentes 
na vida social das populações. 
É preciso buscar as 
individualidades que marcam 
a “personalidade” dos espaços. 
 
Nessa divisão regional, la Blache 
identificou, nas cidades, nós de 
articulação econômica, como os 
meios de transporte e de 
comunicação, as atividades 
industriais e as redes de energia. 
90 km 
FRANÇA: AGRUPAMENTOS REGIONAIS (1910) 
FRANÇA: AGRUPAMENTOS REGIONAIS (1910) 
Fonte: Adaptado de VIDAL DE LA BLACHE, Paul. “Régions françaises”. In: La Revue de Paris, 15 dez. 
1910, p. 819. [Disponível em Bibliothèque nationale de France]. 
No início do século XX, a cidade 
viveu uma intensa industrialização, 
impulsionada pelo dinamismo de 
seu porto. Na mesma época, toda 
a região que essa cidade integra 
sofreu transformações, como a 
introdução de monoculturas em 
suas áreas agrícolas e intervenções 
ao longo do canal do Rio Ródano. 
Marselha 
Um exemplo: a divisão regional 
da França 
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FRANÇA: AGRUPAMENTOS REGIONAIS (1910) 
Fonte: Adaptado de VIDAL DE LA BLACHE, Paul. “Régions françaises”. In: La Revue de Paris, 15 dez. 
1910, p. 819. [Disponível em Bibliothèque nationale de France]. 
A região Lorena se destacava 
no fim do século XIX pela 
produção de ferro, que 
impulsionou o desenvolvimento 
industrial e a implementação 
de longas vias ferroviárias. 
Nancy 
Um exemplo: a divisão regional 
da França 
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A atual divisão administrativa 
da França 
FRANÇA: REGIÕES ADMINISTRATIVAS 
Fonte: Adaptado de CHARLIER, Jacques (Dir.). Atlas du 21e siècle. Paris: Nathan, 2010. p. 20. 
Há coincidências entre essa 
divisão e a de 1910? E diferenças, 
há muitas? 
 
Em que trecho do território 
francês há mais diferenças 
entre as duas divisões? 
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Outro caminho para pensar 
o território francês 
FRANÇA: TREM DE GRANDE VELOCIDADE 
Fonte: BOYER, Jean-Claude. Les capitales européennes. La documentation française, dossier n. 8020, 2001. Disponível em: 
<http://www.ladocumentationfrancaise.fr/cartotheque/place-capitales-europeennes-reseau-tgv-2000.shtml>. Acesso em outubro de 2011. 
Todo o território francês 
é conectado por linhas 
de trem de grande velocidade? 
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90 km 
Outro caminho para pensar 
o território francês 
FRANÇA: REDE URBANA 
Fonte: FOUCHER, Michel. Europe, Europes. La documentation française, dossier n. 8074, 2010. Disponível em: 
<http://www.ladocumentationfrancaise.fr/cartotheque/reseaux-urbains-hierarchie-villes-europeennes-2010.shtml>. Acesso em outubro de 2011. 
A população 
urbana está bem 
distribuída pelo 
território? 
90 km 
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A DOMINAÇÃO DE PARIS SOBRE O TERRITÓRIO FRANCÊS 
Fonte: CARBONNIER, Yourie. Paris: une géohistoire. La documentation française, dossier n. 8068, 2009. Disponível em: 
<http://www.ladocumentationfrancaise.fr/cartotheque/domination-paris-territoire-francais.shtml>. Acesso em outubro de 2011. 
O que esse mapa 
revela sobre 
o espaço francês? 
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90 km 
Outro caminho para pensar 
o território francês 
Geografia 
regional 
clássica crítica 
 Desvenda a “identidade” 
das regiões por meio da 
descrição; 
 Busca compreender os 
espaços com base em 
suas dinâmicas; 
 Lê na paisagem 
o resultado do trabalho 
humano → a região. 
 Constrói regionalizações 
sublinhando as relações 
existentes entre os 
conjuntos regionais. 
 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação editorial: Fernando Carlo Vedovate e Ana Paula Ribeiro 
Elaboração: Daniella Barroso 
Edição de texto: Daniella Barroso e Ana Paula Ribeiro 
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Iconografia: Camila D'Angelo, Camila Soufer, Daniel Cymbalista, Monica de Souza, Fernanda Siwiec, Marcia 
Mendonça e Yan Comunicação 
 
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Todos os direitos reservados. 
 
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O espaço geográfico 
Avenida Rio Branco, no Rio 
de Janeiro (RJ, 2008) 
Fixo 
A paisagem é constituída por 
conjuntos de fixos espaciais, 
que podem ser elementos 
naturais ou culturais. 
Fixo 
Fixo 
Os fixos são atravessados 
e abrigam fluxos, que 
resultam de ações humanas, 
como: 
Fixo 
O espaço geográfico 
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a circulação 
Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, 
em dia de trânsito intenso (RJ, 2010) 
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as festas públicas 
Carnaval na Avenida Rio Branco 
(RJ, 2012)D
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O modo de produção industrial é o principal “motor” 
de transformações espaciais, pois é responsável pela 
produção cada vez mais abundante de fixos... 
A seguir, veja uma sequência de imagens para entender a 
transformação de uma paisagem. 
Fonte: SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Edusp, 2004. 
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Cem anos ouvindo música 
... intensifica fluxos existentes e cria novos. 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: PAÍSES PIONEIROS 
Máquina a vapor, 
de J. Watt. 
Barco a vapor Clermont, 
de Robert Fulton. 
Telefone, inventado 
por Graham Bell. 
O primeiro carro Ford. 
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Fonte: DEVOS, E.; GEIVERS, R. Atlas histórico universal. Madri: Bruño, 2005. p. 73. 
Globalização 
Expansão 
dos 
mercados 
Fragmentação 
do processo 
industrial 
Desconcentração das 
unidades de produção 
Evolução 
técnica 
Concentração dos setores 
de gestão e de pesquisa 
Espaço 
geográfico 
Fixos Fluxos 
Redes 
(em 
múltiplas 
escalas) 
Globalização 
Escala local 
Centros de 
gestão 
Tecnopolos 
organizam-se 
em 
é constituído por 
como os 
articulam-se 
 em 
são 
acelerados 
são produzidos em 
abundância 
GEOGRAFIA 
A PRODUÇÃO DO ESPAÇO 
E SEUS CONTRASTES 
Capítulo 13 – O espaço geográfico 
8.1 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação editorial: Fernando Carlo Vedovate e Ana Paula Ribeiro 
Elaboração: Gustavo Nagib e Daniella Barroso 
Edição de texto: Daniella Barroso e Ana Paula Ribeiro 
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini 
Iconografia: Camila D'Angelo, Camila Soufer, Daniel Cymbalista, Monica de Souza, Fernanda 
Siwiec, Marcia Mendonça e Yan Comunicação 
 
EDITORA MODERNA 
Diretoria de Tecnologia Educacional 
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida 
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio 
Editora: Jaqueline Ogliari 
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin 
Editor de arte: Fabio Ventura 
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini 
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro e Valdeí Prazeres 
Revisores: Diego Rezende e Ramiro Morais Torres 
 
© Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 
Todos os direitos reservados. 
 
EDITORA MODERNA 
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho 
São Paulo – SP – Brasil – CEP: 03303-904 
Vendas e atendimento: Tel. (0__11) 2602-5510 
Fax (0__11) 2790-1501 
www.moderna.com.br 
2012 
 
http://www.moderna.com.br/
O território brasileiro 
Indígena 
Portugal 
(colonização) 
Federação 
uso propriedade integração 
Características 
Ocupação (articulações 
entre grupos locais) e 
apropriação (prescinde da 
dimensão material); 
Manejo e uso dos recursos 
(ciclos/hábitos); 
Construção e vivência 
culturalmente variável 
entre uma sociedade e sua 
base material. 
Características 
Estabelecimento de limites 
e fronteiras das áreas de 
soberania (exploração); 
Ciclos econômicos 
estabelecendo a lógica de 
povoamento e de 
exploração territorial. 
Características 
Modernização tecnológica 
da infraestrutura de 
interligação (transporte 
e telecomunicação); 
Indústria como eixo 
integrador da economia. 
Territorialidades na constituição do 
Brasil 
Os territórios indígenas eram definidos pelo uso que as 
diversas nações faziam das terras. 
Territorialidades indígenas 
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Aldeia Guarani Tenonde Porã, 
Etnia Guarani Mbyá. Parelheiros, 
São Paulo (SP, 2011). 
“O Guarani chamava de Ivyrupá, que 
significa ‘terra é uma só’, não tem a divisão 
geográfica. Não tinha também as fronteiras: 
Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, 
Bolívia... é uma coisa dos juruá [não 
indígenas]. 
[...] Então Guarani ocupava uma área 
imensa, e por isso muitas vezes falam 
assim: ‘os Guarani são originais do 
Paraguai, ou da Argentina, não são do 
Brasil’. Mas esse era o território guarani. 
Quem fez a divisão foram os brancos, não 
foi o índio que fez.” 
(Timóteo Verá Popyguá, In: Povos Indígenas no Brasil 
2001/2005, ISA, p. 33.) 
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Territorialidades indígenas 
Atualmente, as terras indígenas 
são propriedades da União, 
que delimita um território de 
uso das nações indígenas, 
como o Parque Indígena do 
Xingu. Nele, vivem diversas 
nações, que se apropriam das 
terras segundo suas culturas, 
constituindo diferentes 
territórios. Temos, assim, 
territórios de uso indígena 
dentro de uma área delimitada 
pelo poder público sob controle 
da União, ou seja, um território 
do Estado. 
Vista aérea da aldeia Aiwa Kalapalo, 
no Parque Indígena do Xingu, na cidade de 
Querência (MT, 2009) 
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Colonização portuguesa na América 
A sequência de mapas abaixo mostra a constituição dos 
domínios coloniais portugueses na América. 
Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício et al. Atlas histórico 
escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 14. 
460 km 
 TRATADO DE TORDESILHAS (1494) 
Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício et al. Atlas histórico 
escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 16. 
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS (1534) 
Colonização portuguesa na América 
A sequência de mapas abaixo mostra a constituição dos 
domínios coloniais portugueses na América. 
290 km 
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Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício et al. Atlas histórico 
escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 30. 
TRATADOS DE MADRI (1750) 
E SANTO ILDEFONSO (1777) 
Colonização portuguesa na América 
A sequência de mapas abaixo mostra a constituição dos 
domínios coloniais portugueses na América. 
430 km 
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Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício et al. Atlas histórico 
escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 36. 
 IMPÉRIO DO BRASIL (1822-1889) 
Colonização portuguesa na América 
A sequência de mapas abaixo mostra a constituição dos 
domínios coloniais portugueses na América. 
440 km 
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A federação brasileira 
O Estado brasileiro (União) se organiza sob a forma de uma 
federação, composta de 26 estados e o Distrito Federal. Os 
estados são divididos na menor unidade territorial político- 
-administrativa do Brasil: o município. 
Fonte: FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas 
geográfico: espaço mundial. 3. ed. São 
Paulo: Moderna, 2010. p. 119. 
FEDERAÇÃO BRASILEIRA 
500 km 
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A federação brasileira 
A União, as unidades federativas (estados e Distrito Federal) 
e os municípios legislam sobre seus territórios segundo 
limites estabelecidos em lei. Qualquer ponto sobre o território 
de um município, por exemplo, está sob o domínio dos 
poderes municipal, estadual e federal. 
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A federação brasileira 
A manutenção das vias 
urbanas é uma 
responsabilidade do poder 
executivo municipal. 
A publicidade nas áreas 
públicas é regulamentada 
pelo poder executivo 
municipal, que define 
regras e fiscaliza 
seu cumprimento. 
Na educação, as responsabilidadesestão distribuídas entre as esferas 
federal, estadual e municipal. 
A educação infantil e as primeiras séries 
do ensino fundamental são atribuições 
do poder executivo municipal. 
O ensino superior é atribuição 
do governo federal, embora 
exista uma importante rede 
de ensino superior estadual 
e até municipal. 
Na saúde, também há atribuições próprias 
a cada nível de poder. As unidades 
federativas devem prover seu território de 
unidades hospitalares, para o atendimento 
de saúde mais complexo. 
sociedade espaço 
 “Nenhuma sociedade existe sem imprimir ao espaço que 
ocupa uma lógica territorial.”1 
1GALLOIS, D. T. “Terras ocupadas? Territórios? Territorialidades?” Em: RICARDO, F. (org.) Terras Indígenas e Unidades de Conservação da Natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: 
Instituto Socioambiental, 2004. p. 37-41. 
 O contato entre duas ou mais sociedades implica o confronto 
entre essas diferentes lógicas territoriais. 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação editorial: Fernando Carlo Vedovate e Ana Paula Ribeiro 
Elaboração: Ana Paula Ribeiro 
Edição de texto: Daniella Barroso e Ana Paula Ribeiro 
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