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RELATÓRIO TÉCNICO LAUDO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E ÍNDICE DE DEBILIDADE ASPECTOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS BARRAGEM DO BURACO Cliente – CMOC Catalão – Goiás 2023 EQUIPE DE TRABALHO Coordenação geral e responsável pelo relatório: Carlos Augusto de Deus Administrador CRA – GO 16273 Coordenação da pesquisa de campo: Carlos Augusto de Deus Administrador CRA – GO 16273 Entrevistadores: Arley Gonçalves Armenio Rodrigues Vieira Lucilêda Arêda Santana Crítica e checagem Rafaela Rosa de Oliveira – Redatora Tabulação da pesquisa Carlos Augusto de Deus – Administrador Lucilêda Arêda Santana- Administradora Período de levantamento das informações: Abril/maio de 2023 RESUMO O objetivo deste relatório é apresentar os resultados da atualização de todas as entrevistas de identificação das condições socioeconômicas e índice de debilidade das famílias que residem em proximidade com a área de simulação do dam break (rompimento de barragem), da empresa CMOC, anteriormente, realizado em 2020. O estudo, que acontece de forma contínua, permite que a empresa demandante tenha maior entendimento sobre a quantificação e qualificação dos aspectos sociais, condições de saúde, lazer, rotina e qualidade vida, acesso à educação, dentre outros. O relatório apresenta ainda os dados gerais de identificação e localização dos vizinhos da CMOC, que vivem em proximidades da barragem, permitindo assim, maior conhecimento da realidade dos mesmos, visando customizar ações de cunho social, além de permitir a elaboração de planos de segurança preventiva de monitoramento de barragens, o que atende princípios de responsabilidade social e o cumprimento das normas vigentes. Palavras-chave: Famílias, segurança preventiva, comunidades. LISTA DE QUADROS Quadro 1: Classificação dos módulos fiscais ........................................................................... 29 Quadro 2: Legenda para conclusão do Índice de debilidade. ................................................... 35 Quadro 3: Legenda para os Indicadores de debilidade. ............................................................ 36 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Faixa etária da população residente por sexo ........................................................... 14 Tabela 2: Análise da distância das propriedades ...................................................................... 21 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Percentual de residentes e não residentes ................................................................ 11 Gráfico 2: Tempo de residência na propriedade ....................................................................... 13 Gráfico 3: Faixa etária dos entrevistados ................................................................................. 14 Gráfico 4: Profissão dos entrevistados ..................................................................................... 16 Gráfico 5: Grau de escolaridade dos entrevistados .................................................................. 17 Gráfico 6: Renda mensal familiar dos entrevistados ................................................................ 18 Gráfico 7: Propriedades distribuídas por município ................................................................. 18 Gráfico 8: Propriedades distribuídas por comunidades ............................................................ 19 Gráfico 9: Patologias dos entrevistados ................................................................................... 24 Gráfico 10: Deficiência para fins de locomoção e índice de debilidade .................................. 25 Gráfico 11: Origem da água consumida na propriedade .......................................................... 26 Gráfico 12: Destino dos dejetos sanitários ............................................................................... 27 Gráfico 13: Serviço público disponibilizados na propriedade rural ......................................... 28 Gráfico 14: Classificação dos imóveis rurais da região pesquisada ......................................... 30 Gráfico 15: Atividades desenvolvidas nas propriedades .......................................................... 31 Gráfico 16: Renda anual das propriedades mapeadas .............................................................. 32 Gráfico 17: Principais dificuldades nas propriedades rurais .................................................... 33 Gráfico 18: Produção de alimentos para subsistência na propriedade ..................................... 34 Gráfico 19: Percentual de debilidade........................................................................................ 37 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Mapa da área pesquisada........................................................................................... 12 SUMÁRIO 1. ASPECTOS METODOLÓGICOS ............................................................................... 9 2. APRESENTAÇÃO DOS DADOS ............................................................................... 10 2.1 Identificação/perfil dos entrevistados ............................................................................. 10 2.2 Questões relacionadas à saúde ........................................................................................ 23 2.3 QUESTÕES RELACIONADAS COM A PROPRIEDADE RURAL ..................... 28 2.4 Indicadores de riscos ...................................................................................................... 34 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 38 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 42 ANEXOS ................................................................................................................................. 44 Anexo 01: Lista das propriedades que possuem residentes ...................................................... 44 Anexo 02: Lista das propriedades que não possuem residentes ............................................... 46 Anexo 03: Índice de Debilidade por família/propriedade ........................................................ 47 Anexo 04: Lista demográfica dos entrevistados ....................................................................... 49 Anexo 05: Questões relacionadas à saúde ................................................................................ 56 Anexo 06: Questões relacionadas a propriedade rural ............................................................. 61 9 1. ASPECTOS METODOLÓGICOS A metodologia utilizada neste estudo foi de caráter exploratório, buscando informações de cunho quantitativo e qualitativo, o que possibilitou a identificação das condições socioeconômica e índice de debilidade social de cada família entrevistada. Para a consolidação deste relatório foi desenvolvido e aplicado um roteiro de entrevista (anexo), para facilitar o entendimento da situação atual de cada família, e os possíveis riscos em relação aos indicadores aplicados. O universo da pesquisa foi de 37 (trinta e sete) famílias, entrevistadas no período de abril e maio de 2023. As propriedades mapeadas, foram aquelas que estavam dentro ou muito próximas da simulação da delimitação geográfica georreferenciada das áreas potencialmente afetadaspor eventual vazamento ou ruptura da barragem e seus possíveis cenários associados, dentro do trecho da ZAS (Zona de Autossalvamento), no trecho a jusante da barragem em que não há (dentro da simulação) tempo suficiente para intervenção da autoridade competente em situação de emergência, conforme mapa de inundação. A dimensão da Zona de Autossalvamento é definida pela maior das seguintes distâncias: 10 km ou a extensão que corresponda ao tempo de chegada da onda de inundação igual a trinta minutos (estimativa). Metodologia de abordagem: A CMOC está atualizando/realizando o cadastro das propriedades e moradores vizinhos às suas operações, como parte do Plano de Atendimento a Emergências com Barragens de Mineração (PAEBM), atendendo à Portaria nº 70.389 de 17 de maio de 2017 e suas atualizações. O PAEBM é realizado como uma ação preventiva para situações de emergência com barragem e é conduzido em parceria com o Corpo de Bombeiros/Defesa Civil de Catalão e região. O presente trabalho, visa levantar informações sobre propriedades que estão na área potencialmente afetada, direta ou indiretamente, em caso de emergência com barragem para efetivação do plano de segurança preventivo. Além disso, as informações coletadas podem auxiliar a CMOC na compreensão do cenário vivenciado nas proximidades da empresa para subsidiar a elaboração de projetos sociais, entre outras ações relacionadas. 10 A CMOC tem total confiança em seu sistema de Gerenciamento de Barragens, que opera com controles preventivos com alto nível de segurança e equipe especializada. Praticamos todas as ações de controle de segurança de barragem necessárias e temos sistema de acompanhamento e monitoramento contínuo da estrutura, atendendo à legislação vigente e buscando formas de inovar em seus processos. 2. APRESENTAÇÃO DOS DADOS Esta seção é destinada a apresentação de todos os dados detalhados e compilados provenientes das entrevistas, cujo quais, foram utilizados para a parametrização e identificação das condições socioeconômicas, bem como, o índice de debilidade atual das famílias entrevistadas, além de proporcionar a avaliação de riscos e demais encaminhamentos para a empresa demandante. 2.1 Identificação/perfil dos entrevistados Analisando o perfil amostral do estudo, 51,35% (19 ao todo) das propriedades mapeadas possuem residentes, enquanto 48,65% (18 ao todo) não possuem residentes. (GRAF.1). A definição de morador residente ou não, segue o mesmo padrão utilizado pelo IBGE (2023), onde o morador entrevistado é convidado a refletir em qual residência passa mais tempo, ou que considera residir, visto que na maioria dos casos pesquisados o proprietário rural possui além da residência na propriedade, a casa na cidade, onde também passa parte do tempo. 11 Gráfico 1: Percentual de residentes e não residentes Fonte: Instituto Alpha, (2023). No gráfico 2, verifica-se o tempo médio que às famílias residem nas propriedades objeto de estudo, nas quais, 16,67% (03 propriedades) das famílias residem nas propriedades entre 0 até 01 ano e 38,89% (07 propriedades) de 01 a 03 anos. De 03 até 05 anos, residem 5,56% (01 propriedade), e entre 05 a 10 anos, também 5,56% (01 propriedade). O total das famílias que residem há mais de 10 anos, somam 33,33% (06 propriedades), das famílias entrevistadas. No Brasil, o êxodo rural ocorreu de forma mais intensa em um espaço de três décadas: entre 1960 e 1990. O rápido deslocamento da população ocorreu em razão da industrialização do país, e principalmente pelas dificuldades da época, de se obter renda e acesso às questões básicas (alimentação, saúde, educação, etc.) na zona rural. Percebe-se, que algumas famílias se mantem na zona rural, mesmo diante das dificuldades que atravessaram as décadas, principalmente a população de idade mais avançada, o que não se observa no público mais jovem. 12 Figura 1: Mapa da área pesquisada Fonte: Instituto Alpha, (2023). 13 Na figura 01, disponibilizada logo acima, apresenta-se o mapa da área mapeada, com a localização de todas as 37 propriedades pertencentes a ZAS, juntamente com as estradas de acesso. A região inicia-se na barragem do buraco e estende-se entre comunidades rurais em parte de Ouvidor e Catalão. A metodologia de abordagem incluiu propriedades que estão dentro ou muito próximo da mancha de inundação. Gráfico 2: Tempo de residência na propriedade Fonte: Instituto Alpha, (2023). O gráfico 3, faz uma análise do perfil amostral das famílias residentes, com relação a sexo e faixa etária. O público feminino, tanto quanto o masculino, manifesta-se em destaque na faixa etária de 60 a 64 anos. Nota-se ainda que, entre os jovens abaixo de 10 anos, o número recai expressamente. Com relação aos não respondentes, 01pessoa não soube informar a data de nascimento e/ou idade. Conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (2017), a população rural está envelhecendo e os mais jovens continuam a migrar para centros urbanos. Pessoas com mais de 65 anos representam 21,4% dos moradores de áreas rurais, sendo que em 2006, quando foi realizado o último levantamento representavam 17,52%. 14 Enquanto isso, os mais jovens, com idade entre 25 anos e 35 anos, são 9,48% do contingente, bem abaixo dos 13,56% do censo anterior. O grupo entre 35 e 45 anos de idade encolheu para 18,29%, quando em 2006 era de 21,93%. Na faixa de 55 a 65 anos houve aumento de quatro pontos percentuais, passando de 20% para 24%. Gráfico 3: Faixa etária dos entrevistados Fonte: Instituto Alpha, (2023). A tabela 1. resume a faixa etária da população residente por sexo. Tabela 1: Faixa etária da população residente por sexo Faixa etária distribuída por sexo Faixa etária Quantidade de Homens Quantidade de Mulheres 0 a 04 anos 0 0 05 a 09 anos 0 1 10 a 14 anos 1 0 15 a 19 anos 1 1 20 a 24 anos 4 0 25 a 29 anos 3 3 30 a 34 anos 0 1 15 Faixa etária distribuída por sexo Faixa etária Quantidade de Homens Quantidade de Mulheres 35 a 39 anos 3 0 40 a 44 anos 4 2 45 a 49 anos 5 2 50 a 54 anos 3 5 55 a 59 anos 3 1 60 a 64 anos 4 5 65 a 69 anos 2 2 70 a 74 anos 5 0 75 a 79 anos 2 3 80 anos e mais 2 3 Não soube informar 1 0 Fonte: Instituto Alpha, (2023). No gráfico 4. observa-se, o percentual das profissões de todos os 72 entrevistados, sendo que, 26,76% (19 pessoas) são aposentadas ou pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, 13,89% (10 pessoas) são donas de casas (do lar), 6,94 % (05 pessoas), são estudantes, 16,67% são lavradores/agricultores (12 pessoas), 8,33% são pecuaristas (06 pessoas), 6,94 % são autônomos (5 pessoas), 18,06% são empregados do setor privado (13 pessoas) e 02 pessoas (2,78%), possui como profissão o setor público (outros). 16 Gráfico 4: Profissão dos entrevistados Fonte: Instituto Alpha, (2023). Com relação ao grau de escolaridade dos residentes, 4,17% (03 pessoas) são analfabetos, a maior parte, 34,72% (25 pessoas) possui ensino fundamental incompleto e 6,94% (05 pessoas) possui ensino fundamental completo. Referente ao ensino médio, 5,56 % (04 pessoas), possui ensino médio incompleto e 30,56% (22 pessoas), têm ensino médio completo. (GRAF.5). Observa-se ainda, que 16,67% (12 pessoas), possui ensino superior completo e 1,36% (01 pessoa) possui ensino superior incompleto. Segundo o IBGE (2019), no Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais de idade que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio, passou de 47,4%, em 2018, para 48,8%, em 2019, um avanço mínimo, mas ainda assim, maior do que a taxa identificada pelo público da zona rural, objeto deste estudo. Também em 2019, 46,6% da população brasileira de 25anos ou mais de idade estava concentrada nos níveis de instrução até o ensino fundamental completo ou equivalente; 27,4% tinham o ensino médio completo ou equivalente; e 17,4%, o superior completo. O nível de instrução foi estimado para as pessoas de 25 anos ou mais de idade, pois pertencem a um grupo etário que já poderia ter concluído o seu processo regular de 17 escolarização. No Brasil, 6,6% da população brasileira com mais de 15 anos não sabem ler ou escrever. Gráfico 5: Grau de escolaridade dos entrevistados Fonte: Instituto Alpha, (2023). No gráfico 6. observa-se que 32,43% das famílias entrevistadas, possui renda de 0 até 02 salários-mínimos, 24,32% possui renda acima de 02, até 04 salários mínimos, 21,62% possui renda acima de 04, até 06 salários mínimos, 5,41% possui renda acima de 06, até 08 salários mínimos, semelhantemente, 5,41% possui renda acima de 15 salários mínimos e 5,41% das famílias, não soube ou não quis informar. Vale ressaltar que questões que envolvam renda familiar, ganhos e investimentos, costumam em suma maioria, ser informados de forma parcial ou minimizado, visto que às famílias possuem certo receio de que os dados possam lhes prejudicar de alguma forma. Portanto, a renda familiar pode ser sensivelmente maior do que a informada. A Medida Provisória 1172/23 reajustou o salário-mínimo para R$ 1.320 a partir de 1º de maio de 2023. O valor diário corresponde a R$ 44,00, e o valor horário, a R$ 6,00 18 Gráfico 6: Renda mensal familiar dos entrevistados Fonte: Instituto Alpha, (2023). O estudo realizado possui como base os moradores vizinhos das barragens da CMOC. O gráfico 7. apresenta que 89,19% (33 propriedades) das 37 propriedades pesquisadas estão localizadas no município de Ouvidor - Go, e 10,81% das propriedades (04 propriedades) estão localizadas no município de Catalão – Go. Gráfico 7: Propriedades distribuídas por município Fonte: Instituto Alpha, (2023). 19 O gráfico 8. apresenta a distribuição das propriedades pesquisadas por comunidade/região, sendo que a comunidade Ouvidor dos Cláudios se encontra com 30 propriedades, já a comunidade Ouvidor da Taquara, possui 02 propriedades, a comunidade Santo Antônio do Ouvidor, possui 04 propriedades e a comunidade Boa Vista, possui 01 propriedade. Vale ressaltar que em várias regiões do Brasil, utiliza-se a terminologia “comunidade rural” para designar um grupo de pessoas que vive em regiões rurais, que muitas vezes partilham dos mesmos eventos, tradições e costumes, e que estão geograficamente muito próximas. Porém, não há um limite formal de fronteiras e suas extensões são muitas vezes definidas empiricamente. Na região pesquisada, o que se chama localmente de comunidade rural, é na verdade, uma certa extensão de terras, que são oriundas de uma mesma fazenda, que ao longo dos anos foi sendo dividida em propriedades menores, por questões de herança e/ou venda direta, onde essa região acabou recebendo o nome dessa fazenda “mãe”, que hoje somam diversas propriedades menores, dando origem popular às “comunidades”, que aqui são relatadas (GRÁF. 08). Fato comprovador é que o nome das propriedades que constam nas escrituras, é o nome dessa fazenda “mãe”, que também recebe o nome da comunidade, aqui mencionada, o que diverge das definições atuais do que é comunidade rural. Gráfico 8: Propriedades distribuídas por comunidades Fonte: Instituto Alpha, (2023). 20 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão que desempenha um papel crucial na classificação e coleta de dados sobre diferentes tipos de povoamentos no Brasil, define comunidades rurais, aglomerados rurais subnormais e aldeias, da seguinte maneira: Comunidades rurais são grupos de pessoas que vivem em áreas geográficas isoladas, geralmente marcadas por atividades econômicas agrícolas. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, o Brasil possuía cerca de 5,07 milhões de estabelecimentos agropecuários, ocupando uma área de 350,253 milhões de hectares. Essas comunidades rurais são caracterizadas pela baixa densidade populacional, amplos espaços abertos e grande distância das cidades (IBGE, 2017). "Aglomerados rurais subnormais" é uma denominação do IBGE para áreas de assentamento ilegal constituídas por no mínimo 51 unidades habitacionais, localizadas em terrenos de terceiros (públicos ou privados), desordenadas e densamente ocupadas, muitas vezes em condições insalubres e com 50 metros ou menos de distância entre si. De acordo com o último censo, há mais de 6.329 aglomerados subnormais no Brasil, totalizando quase 11,425 milhões de habitantes. Embora esses aglomerados estejam mais frequentemente associados a áreas urbanas, também podem ser encontrados em áreas rurais (IBGE, 2010). Aldeias, por outro lado, são pequenas comunidades rurais ou grupos de casas no campo, muitas vezes com uma estrutura social e econômica simples e tradicional, contendo um conjunto de casas ou malocas, que são entendidas como morada, que serve de habitação para o indígena e aloja diversas famílias em um único espaço. O censo demográfico de 2010 registrou a existência de 5.565 aldeias indígenas no Brasil, embora o termo "aldeia" possa se referir a qualquer pequeno agrupamento humano em uma área rural (FUNAI, 2020). Estas definições e estatísticas foram utilizadas para definir o perfil da região rural mapeada e estudada. 21 Tabela 2: Análise da distância das propriedades Legenda no Mapa: Proprietário: Distância da propriedade mais próxima (metros) Distância de Catalão (quilômetros) Distância de Ouvidor (quilômetros) 1 Carlos Sérgio Stoppa 312 6,54 5,92 2 Wilson Moreira Castro 377 7,04 5,75 3 Wederson Antônio da Silva 824 7,4 4,47 4 Divino Marques Borges 74,3 7,25 3,73 5 Edmilson Vaz Ribeiro 74,3 7,1 3,87 6 Marcos Alcântara de Resende 87,65 7,1 3,94 7 Wanderlei Machado Nascimento 368,11 6,81 4,52 8 Fábio Machado do Nascimento 513 6,95 4,54 9 Eurípedes Ferreira Goulart 611 6,69 3,74 10 Selma Aparecida Pires Rodrigues 221 7,12 3,17 11 Celinho Machado do Nascimento 230,66 7,33 2,94 12 Gaspar Ferreira da Silva 219,59 7,6 2,72 13 Wilson Neto Tartuci 219,59 7,7 2,75 14 Paulo Machado da Silva 352 7,62 3,1 15 Luiz Mauro Costa Filho 458 7,22 3,56 16 Miriam Regina do Nascimento 379,8 7,2 5,78 17 Nivaldo Pereira Machado 445,9 6,78 3,58 18 Vilmar Moisés da Silva 471,52 7,17 3,28 19 João Batista 267,15 6,74 3,55 20 Ana Cláudia Rosa 506,31 6,06 4,2 21 Mauricio Teodoro 155,86 5,72 4,68 22 Paulo Henrique dos Santos Leonel 510,2 6,02 4,37 23 Suely Ferreira de Oliveira 70,43 5,61 4,99 24 Avezuar Batista Rosa 90,04 4,97 5,02 25 Elisabel Ferreira Calaça Santos 90,6 5,49 5,23 26 Joêmia Rosa Pires 149,45 5,06 5,89 27 Luciene Rosa Rodrigues 136,15 5,04 5,9 28 Rosâna Alves da Silva 128,24 4,88 5,98 22 Legenda no Mapa: Proprietário: Distância da propriedade mais próxima (metros) Distância de Catalão (quilômetros) Distância de Ouvidor (quilômetros) 29 Cristiano Ribeiro Barbosa 631,03 5,46 3,37 30 Divino João Fernandes 631,03 4,99 3,86 31 Ney Coelho de Sousa 547,1 4,72 4,42 32 Ailton Aparecido Vieira Costa 261 6,59 3,92 33 José Alves de Assunção 73,34 5,25 5,58 34 Batista Inácio 317,51 6,7 5,72 35 Rubens Fernandes Leão 70,88 5,14 5,66 36 Joao Horácio de Araújo 585,53 7,24 3,9 37 Benvinda Hórcio da Silva 158,7 7,75 3,76 Distância média 314,05 6,43 4,36 Fonte: Instituto Alpha, (2023). Através da análise da tabela 02, disponibilizada logo acima, percebe-se que a região rural pesquisada, não se enquadra como “Comunidade Rural”, visto que o critério de áreas geográficas isoladas e grande distância de cidades, não é observado em questão. A distância média das propriedades, em linhareta, da cidade de Catalão-Go, é de apenas 6,43 quilômetros e de Ouvidor-Go, é de 4,36 quilômetros. Semelhantemente, a região não se enquadra como "Aglomerados rurais ou subnormais", onde o critério predominante de existência de áreas de assentamento ilegal constituídas por no mínimo 51 unidades habitacionais, localizadas em terrenos de terceiros (públicos ou privados), desordenadas e densamente ocupadas, muitas vezes em condições insalubres e com 50 metros ou menos de distância entre si, não é de fato a realidade do público identificado em campo. A região mapeada possui em suma maioria, áreas legalizadas e com posse definida, não há locais com grande densidade populacional e a distância média entre as propriedades, em linha reta é de 314,05 metros. Por fim, não houve identificação de “Aldeias”, na região da ZAS, ou ainda, conjunto de casas ou malocas, entendidas como morada. O Público predominante na ZAS, é composto por proprietários de terras regulamentadas ou em fase de regularização fundiária, que tem como objetivo principal a atividade agropecuária, portanto, considerada apenas como região rural. 23 2.2 Questões relacionadas à saúde Este tópico é destinado a apresentar todas as condições de saúde dos pesquisados, tais como as patologias enfrentadas, acesso e uso de água, destino dos dejetos sanitários, deficiência física e/ou mental e o acesso a serviços públicos. O gráfico 09. apresenta todas as patologias, que os 72 entrevistados das 37 propriedades objeto deste estudo enfrentam, independentemente de serem ou não residentes. O gráfico leva em consideração mais de uma doença por pessoa, portanto, o número de doenças não representa exatamente o número de pessoas entrevistadas. As patologias que foram mencionadas apenas uma vez foram: Mal de Parkinson, obesidade, refluxo, glaucoma, câncer e fibromialgia. Já as patologias que foram mencionadas duas vezes foram: Debilidade em função da idade, depressão e/ou ansiedade, artrite, artrose e/ou problemas de coluna. As entrevistas ainda identificaram que três entrevistados são deficientes físicos e outros três, são cardiopatas. As patologias de diabetes e problemas respiratórios, foram mencionados sete vezes cada, e a patologia mais mencionada foi a hipertensão (12 vezes). O número de entrevistados que informaram não possuir nenhuma patologia, foi de 41. As doenças comuns chamadas de DCNT estão entre as principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o IBGE, as doenças crônicas devem ser consideradas o maior problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O perfil do brasileiro em relação às principais doenças crônicas do país: Destacam que 7,4% das pessoas têm diabetes, 24,5% tem hipertensão e 20,3% estão obesos, com o seguinte ranqueamento: 1° Diabetes; 2° Alzheimer; 3° Hipertensão; 4°Asma; 5°AIDS; 6°Câncer; 7° Depressão e 8° Acidente Vascular Cerebral (AVC). 24 Gráfico 9: Patologias dos entrevistados Fonte: Instituto Alpha, (2023). O gráfico 10. aponta que do total dos 72 entrevistados das 37 propriedades objeto deste estudo, 16,67%% (12 pessoas) possuem algum tipo de deficiência para fins de locomoção e 83,33% (60 pessoas) não possui nenhum tipo de deficiência. As deficiências aqui descritas, são alterações completas ou parciais de um ou mais segmentos do corpo humano, que acarretam o comprometimento da mobilidade e da coordenação geral, podendo também afetar a fala, e a inaptidão para o exercício da própria segurança, em caso de emergências. Já a lei n° 13.146/2015. Art. 2o define que pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo (pelo menos 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Os impedimentos podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. 25 Gráfico 10: Deficiência para fins de locomoção e índice de debilidade Fonte: Instituto Alpha, (2023). Sabemos que desde a antiguidade a água poluída por dejetos e resíduos podem transmitir doenças em virtude da quantidade de poluição nela presente. (CAVINATTO, 1992). Assim sendo, A presença de coliformes fecais é indicação de contaminação fecal. Quando se observa presença de bactérias do grupo coliforme, considera-se a água como contaminada por fezes. Estes coliformes também podem ser encontrados no solo, nos alimentos. Essas bactérias são oriundas da presença de animais que utilizam o rio para dessedentação ou de esgotos sanitários que são lançados diretamente no rio, tornando a água imprópria para o consumo (RIBEIRO & ROOKE, 2010). O gráfico 11. e 12. São destinados aos dados de origem da água consumida e destinos dos dejetos sanitários. 26 Conforme o gráfico 11. apresenta, 62,16% (23 propriedades) utilizam água para consumo proveniente de um poço artesiano, 5,41% (02 propriedades) captam água de uma mina ou nascente local, já 18,92% (07 propriedades), realiza a captação de um córrego local e 13,51% (05 propriedades), usam água de uma cisterna local. Gráfico 11: Origem da água consumida na propriedade Fonte: Instituto Alpha, (2023). O gráfico 12. evidencia os dados referente ao destino dos dejetos sanitários, onde 94,54% (35 propriedades) utilizam como destino dos dejetos sanitários uma fossa rudimentar, e 5,41% (02 propriedades), não possuem escoamento dos dejetos sanitário, pelo fato de não ter residência no local. Destaca-se que as fossas rudimentares (fossa "negra", poço, buraco, etc.), podem ser definidas como um buraco no solo, para onde são direcionados os dejetos sem tratamento. Não conta com nenhum tipo de tratamento do efluente; O efluente não tratado infiltra no solo, contaminando o solo e o lençol freático. 27 Gráfico 12: Destino dos dejetos sanitários Fonte: Instituto Alpha, (2023). O direito aos serviços públicos é garantido ao cidadão pela Constituição de 1988, porém, muitas pessoas ainda não conseguem se beneficiar dos mesmos. Nas comunidades rurais a oferta de serviços públicos básicos é bastante limitada, ou mesmo sem nenhum atendimento público. No gráfico 13. verifica-se todas os serviços públicos disponibilizados nas 37 propriedades objeto deste estudo. O estudo apontou que 59,46% das propriedades, não são assistidas por nenhum serviço público, 5,41% dos entrevistados, relata que são beneficiados, de forma esporádica com a disponibilização de maquinários (trator e patrola), por parte da prefeitura, já 24,32% dos entrevistados, são atendidos pela manutenção de estradas, porém, ainda sim, com diversos relatos na demora na manutenção das vias, onde a maior parte do ano as mesmas estão em péssimas qualidades de tráfego. 10,81% dos entrevistados, afirma que o único serviço público que é ofertado na propriedade é a visita esporádica do agente de saúde. 28 Gráfico 13: Serviço público disponibilizados na propriedade rural Fonte: Instituto Alpha, (2023). 2.3 Questões relacionadas com a propriedade rural Este tópico é destinado para apresentar os dados das 37 propriedades rurais pesquisadas, tais como: Tamanho das propriedades, atividades desenvolvidas, renda com a propriedade, empregados, dificuldades, etc. O tamanho das propriedades é classificado em minifúndio, pequena, média e grande propriedade. Para facilitar a compreensão destes conceitos foi levado em consideração a definição pelo módulo fiscal. O módulo fiscal foi introduzido pela Lei nº 6.746/1979, que alterou alguns dispositivos do Estatuto da Terra (Lei nº 4.504/1964), o qual regula os direitos e obrigações concernentes aos bens imóveis rurais para os fins de execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola. Seu valor expressa a área mínima necessária para que uma unidade produtiva seja economicamenteviável. O número de módulos fiscais de um imóvel é utilizado na aplicação da alíquota no cálculo do ITR (Imposto Territorial Rural) (Lei no 6.746/1979; Decreto no 84.685/1980). Sua utilização na classificação dos imóveis rurais está presente na Lei nº 8.629/1993 (Art. 4, II e III), na definição de pequena propriedade (imóvel de área compreendida entre 1 e 29 4 módulos fiscais) e média propriedade (imóvel rural de área superior a 4 e até 15 módulos fiscais), ficando entendido que o minifúndio é o imóvel rural com área inferior a 1 módulo fiscal, e a grande propriedade aquela de área superior a 15 módulos fiscais. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA o módulo fiscal da região mapeada é de 40 hectares convertidos corresponde a 8,26 alqueires. Quadro 1: Classificação dos módulos fiscais Classificação Módulo fiscal (Lei n° 6.746/1979) Módulo fiscal convertido em alq. Obs.: Minifúndio Menor que 01 módulo fiscal Menor que 8,26 alqueires O módulo fiscal na região mapeada é de 8,26 alqueires Pequena propriedade Entre 01 e 04 módulos fiscais Maior que 8,26 alqueires até 33,04 alqueires Média propriedade Superior a 04 até 15 módulos fiscais Maior que 33,04 alqueires até 123,9 alqueires Grande propriedade ou latifundiário Acima de 15 módulos fiscais Acima de 123,9 alqueires Fonte: Adaptado, EMBRAPA (2023). O quadro 01. apresenta os critérios quantitativos para a definição de minifúndio, pequena propriedade, média propriedade e a grande propriedade e o módulo fiscal convertidos em alqueires. Conforme apresenta o gráfico 14. das 37 propriedades mapeadas, 75,68% (28 propriedades) são consideradas minifúndio, 24,32% (09 propriedades) são pequenas propriedades. Não há na região mapeada, médias ou grandes propriedades. De acordo com o IBGE (2023), existem hoje, no Brasil, 5,3 milhões de imóveis rurais ocupando 442 milhões de hectares. ¼ desta terra agrícola é ocupada por 0,3% do total de propriedades rurais no Brasil (15,6 mil grandes propriedades); enquanto outro ¼ é ocupado por 77% de propriedades rurais menores (3,8 milhões), que são os minifúndios, em suma maioria, oriundos da agricultura familiar. 30 Gráfico 14: Classificação dos imóveis rurais da região pesquisada Fonte: Instituto Alpha, (2023). Conforme informa o gráfico 15. das 37 propriedades mapeadas, 45,95% (17 propriedades), possuem como atividade principal a pecuária, 10,81% (04 propriedades) a agropecuária, 21,62% (8 propriedades), a agricultura, 5,41% (02 propriedades), tem como atividade principal o lazer, 8,11% (03 propriedades), arrendam a terra para a agricultura, 2,70% (01 propriedade), alugam o pasto para pecuária, semelhantemente 2,70% (01 propriedade), alugam a propriedade para lazer. Também, 2,7% (01 propriedade) não exerce atividade econômica. 31 Gráfico 15: Atividades desenvolvidas nas propriedades Fonte: Instituto Alpha, (2023). No gráfico 16, pode-se observar que 5,41% das propriedades, possuem renda anual de até 10 mil reais, 13,51% renda acima de 10, até 24 mil reais, semelhantemente, 13,51% registram renda acima de 50 mil, até 100 mil reais ao ano, já 8,11% acima de 100 mil reais ao ano. Vale ressaltar que 43,24% dos entrevistados, não quiseram ou não souberam informar os dados de renda de suas propriedades. O maior desafio das pequenas propriedades rurais, sem dúvidas, é a elevação da renda anual. A dificuldade em acessar linhas de crédito e tecnologias, impede a rentabilidade dessas propriedades e principalmente a competitividade frente aos grandes latifúndios. Do total de estabelecimentos agropecuários do país, 77% (3.897.408) foram classificados como de agricultura familiar, sendo responsáveis por 23% do valor da produção e ocupando uma área de 80,89 milhões de hectares, ou seja, 23% da área total. Em 2017, a agricultura familiar ocupa 10,1 milhões de pessoas, 67% do total de trabalhadores nos estabelecimentos agropecuários. (IBGE, 2017). 32 Gráfico 16: Renda anual das propriedades mapeadas Fonte: Instituto Alpha, (2023). O gráfico 17. Demonstra as principais dificuldades das propriedades rurais, com destaque para a falta de assistência técnica (01 menção), ausência de maquinário (03 menções), ausência de água (01 menção), custos de insumos agrícolas (03 menções), falta de capital (01 menção), condições das estradas (01 menção). A grande maioria dos entrevistados (27 menções), informaram que não há dificuldades. Dados da 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA, apontam que os principais desafios enfrentados pelos produtores rurais no Brasil, estão ligados aos problemas com o clima, que preocupa 24% dos abordados na pesquisa, seguido de 11% que citam pragas e doenças como desafio a ser superado e escassez de mão de obra, também com 11%. Outros desafios, como infraestrutura de armazenagem, logística e acesso à tecnologia, foram identificados. 33 Gráfico 17: Principais dificuldades nas propriedades rurais Fonte: Instituto Alpha, (2021). O gráfico 18. apresenta que do total de 37 propriedades mapeadas, 84% (31 propriedades) realizam produção de alimentos para subsistência (horta orgânica, frutos típicos da região, galinhas e porcos caipira, são destaque) e 16% (6 propriedades) não produzem alimentos para subsistência. 34 Gráfico 18: Produção de alimentos para subsistência na propriedade Fonte: Instituto Alpha, (2023). 2.4 Indicadores de riscos O índice de debilidade, aqui aplicado, refere-se ao registro do grau de fragilidade que as famílias em zona de risco possuem em caso de rompimento da barragem, ou seja, apresenta todos os fatores limitantes ao plano de segurança preventiva, plano de emergência e ou ações corretivas pós-ruptura de reservatório. Para tanto foi desenvolvido 06 (seis) eixos de risco: 1° Pessoas com deficiência: • 1 ponto = 10% • 2 pontos = 20% • 3 pontos = 30% 2° Problemas de saúde/em tratamento médico: • 1 ponto = 1,66% • 2 pontos = 3,32% • 3 pontos = 5 % 35 3° Existência de idosos • 1 ponto = 3,33% • 2 pontos = 6,66% • 3 pontos = 10 % 4° Existência de crianças • 1 ponto = 1,66% • 2 pontos = 3,32% • 3 pontos = 5 % 5° Tempo de chegada da onda • 1 ponto = 6,66% • 2 pontos = 13,33% • 3 pontos = 20 % 6° Casa dentro da zona de impacto • 1 ponto = 10% • 2 pontos = 20% • 3 pontos = 30 % Através da aplicação dos indicadores (com base no quadro 03) é possível identificar o índice de debilidade de cada família, e estabelecer assim, as devidas tratativas em consonância com sua realidade e necessidade. Para definição do índice de debilidade foi utilizado o seguinte peso. Quadro 2: Legenda para conclusão do Índice de debilidade. VERDE (Debilidade baixa) AMARELO (Debilidade média) VERMELHO (Debilidade alta) 0% a 33% 34% a 66% 67% a 100% Fonte: Adaptado da empresa Samarco Mineração S.A 36 Quadro 3: Legenda para os Indicadores de debilidade. Indicador Variável Peso 1 Ponto 2 Pontos 3 Pontos Pessoas com deficiência Nenhuma pessoa com deficiência 10% 1 pessoa com deficiência 20% Acima de 1 pessoa com deficiência 30% 30% Problemas de saúde/em tratamento médico Nenhuma pessoa com problema de saúde 1,66% 1 pessoa com problema de saúde 3,32% Acima de 1 pessoa com problema de saúde 5% 5% Idosos Nenhum idoso 3,33 1 idoso 6,66 Acima de 1 idoso na propriedade 10% 10% Crianças Nenhuma Criança ou Crianças acima de 10 anos 1,66% 1 ou mais crianças entre 6 e 9 anos de idade 3,32% 1 ou mais crianças entre 0 e 5 anos de idade 5% 5% Tempo de Onda De 30 a ≤60 minutos 6,66%De 15 a ≤30 minutos 13,33% ≤ 15 minutos 20% 20% Casa dentro da Zona de Impacto Não 10% Até 500 metros da área de impacto 20% Dentro da área de impacto 30% 30% Fonte: Adaptado da empresa Samarco Mineração S.A 37 Em resumo o Índice de debilidade permite a priorização de políticas de segurança de acordo com a necessidade individual de cada família residente na zona de impacto da barragem. Gráfico 19: Percentual de debilidade Fonte: Instituto Alpha, (2023). Conforme aponta o Gráfico 19, a maior parte das propriedades, representadas por 64,86% do total (24 em números absolutos) apresentaram o índice de debilidade médio e 35,14% (13 em números absolutos) apresentam o índice de debilidade alto. Vale ressaltar que o índice de debilidade é uma ferramenta de gestão de riscos, onde, às políticas de medidas de segurança, podem ser customizadas e/ou priorizadas. A sugestão aqui descrita é conduzir a construção do Plano de Atendimento a Emergências com Barragens de Mineração (PAEBM) que é feita em parceria com o Corpo de Bombeiros/Defesa Civil, em consonância com o perfil de debilidade de cada família, assim sendo, proporcionará maior eficácia nas ações propostas. 38 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo do trabalho proposto pela CMOC, foi a realização de mapeamento das propriedades rurais, que estão localizadas ao longo das manchas de inundação em casos de situação de emergência com o rompimento de barragens das operações da CMOC, gerando informações sobre os públicos que serão treinados e monitorados pela empresa nos procedimentos de auto salvamento em situações de emergência para cumprimento da Resolução 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM). O serviço compreendeu ainda, subsidiar à empresa demandante com informações relevantes sobre as condições socioeconômicas e o índice de debilidade, localização e meios de contato de todas as famílias que residem próximas às barragens da empresa. O estudo permitirá a empresa demandante maior entendimento sobre a quantificação e qualificação dos aspectos sociais, condições de saúde, lazer, rotina de vida, acesso à educação, qualidade de vida, dentre outros, além de, customizar ações de cunho social, subsidiar plano de aquisição de terras e reassentamento, e a elaboração de plano de segurança preventiva e plano de emergência em barragens de mineração, que atenda os princípios de responsabilidade social e o cumprimento de normas legais. A pesquisa em questão foi composta pela aplicação de 02 metodologias, sendo a primeira na realização de um cadastro geral das famílias e das propriedades, com fins de conhecer o perfil socioeconômico local e as principais características destes vizinhos, o que proporciona entre outras avaliações a customização de projetos sociais, as tratativas com a gestão social de comunidades e o acompanhamento de dúvidas, sugestões e/ou reclamações, ou seja, estar próximo destes vizinhos e maximizar o engajamento local. A segunda metodologia foi composta pela aplicação de indicadores de debilidade, que tem como finalidade exclusiva identificar de forma quali-quanti, os riscos que as famílias podem ter em relação ao possível cenário de rompimento de barragem, proporcionando ações mais precisas de natureza de segurança preventiva. 39 A percepção com relação às entrevistas foi vista com positividade, visto a cordialidade e a compreensão dos entrevistados com relação à importância do estudo em questão, onde 100% dos moradores da ZAS, participaram da pesquisa. Com relação aos resultados, destaca-se que a maioria das propriedades possuem moradores, (51,35%), mas que o percentual de moradores fixos reduz a cada ano. Os moradores que ainda permanecem nas propriedades, são aqueles com idade mais elevada, e que já residem há mais de 10 anos em média, ou seja, há poucas pessoas do público jovem e há incidência no público idoso, em suma maioria com baixo nível de escolaridade, ensino fundamental incompleto. Dentre a população pesquisada, destaca-se a atividade de agropecuária, voltada para produção de leite, gado de corte, milho, mandioca e um crescente movimento de soja (via arrendamento). Como a ZAS é sumariamente predominante em Ouvidor, a maioria das propriedades também são localizadas no município (89,19%), além de parte em Catalão (10,81%). A maioria das famílias possui renda de 02 salários-mínimos, o que mostra que o desafio da renda, ainda persiste no público monitorado. Conforme demonstrado na tabela 02, a região pesquisada não possui comunidade rural definida, visto que sua definição se refere a um grupo de pessoas que vive em uma área rural específica e têm uma identidade comum, compartilhando valores, questões culturais e interesses semelhantes. O que é observado, no entanto, são propriedades rurais, de pequeno, médio e grande porte, que são independentes e buscam de alguma forma, obtenção de receita com atividades rurais. Nesse sentido há pouca ou nenhuma ação de coletividade, com princípios de cooperativismo e associativismo rural. Referente às questões de saúde, destaca-se que as principais patologias observadas nas regiões mapeadas são: Hipertensão, diabetes e problemas relacionados ao coração. A origem da água consumida é em suma maioria proveniente de poço artesiano, minas e nascentes locais. A maioria das propriedades mapeadas são minifúndio (75,68%), sendo que a maioria destas, produzem alimentos para a subsistência, e tem como destino de comercialização a cidade local. 40 No que tange aos principais desafios encontrados pelos produtores locais, destaca-se a dificuldade em acessar o recurso água e capital de giro, além dos altos custos de insumos de produção. Recomenda-se, que este estudo seja atualizado no mínimo de forma anual, pois em função da característica das propriedades (valor das terras e localização privilegiada), se tem um enorme fluxo de “entrantes” na área de risco de barragem, além, do processo natural de alterações (mudanças, nascimentos, vendas e aquisições de propriedades). Em relação ao índice de Debilidade, destaca-se que não há (dentro da metodologia aplicada) nenhuma propriedade/morador com grau baixo, onde 64,86% das propriedades, estão vinculadas ao indicador médio e 35,14% vinculadas ao indicador alto. O que conota maior necessidade de atenção durante a construção do PAEBM. Em caso de disponibilidade para realização de projetos sociais, sugere-se ações que visem minimizar a ausência dos fatores relevantes para promoção social e financeira, tais como: Parcerias estratégicas que visam melhorar a capacitação técnica, conscientização e tratamento das principais doenças, projetos de inserção de arranjos produtivos locais, que visem à inserção do manuseio integrado (região composta basicamente de pecuária e agricultura de subsistência), expansão de comercialização e consequentemente a maximização da renda, desenvolvimento do cooperativismo e empreendedorismo local. Algumas características básicas que possam ser funcionais a futuros projetos sociais: -Principais Características: • Pequenas propriedades (minifúndios); • Baixa escolaridade; • Ausência de público jovem; • Sistema predominante pecuária, hortaliças e agricultura de subsistência; • Chácaras e sítios de lazer com pouco aspecto produtivo; • Constante redução populacional. -Necessidade local: • Ampliação do faturamento; • Apoio técnico (agropecuária); 41 • Dificuldades logísticas (beneficiar, armazenar, embalar, entregar); • Dificuldades de comercialização; • Dificuldades em gestão; • Dificuldades em acessar tecnologias; • Dificuldade de estruturar as propriedades (cercas, implementos, reformas etc.); • Inexistência de cooperativismo e associativismo; • Falta de capacitação. Por fim, vale ressaltar que este estudo, visa tão somentea busca pela “fotografia” das diversas variáveis úteis à construção dos aspectos de segurança e demais tratativas legais, não abordando de forma técnica nenhuma tratativa em relação à segurança preventiva, e sim um conjunto de informações que vão subsidiar, juntamente com as instituições e parceiros, os devidos tratamentos e priorização de segurança. 42 REFERÊNCIAS AGUIAR, Júlio César de. (2012) Constituição das competências de liderança dos acadêmicos de administração: um estudo no curso de administração da Unijuí. Disponível em:<http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1163/TCC%20 -%20Julio%20C%C3%A9sar%20de%20Aguiar.pdf?sequence=1>.Acesso em: 23 fev. 2021. CAVINATTO, V. M. Saneamento básico: fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Ed. Moderna, 1992. EMBRAPA. Módulos Fiscais. Disponível em: <https://www.embrapa.br/codigo- florestal/area-de-reserva-legal-arl/modulo-fiscal>Data de acesso: 24 fev. 2021. FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI). (2020). Censo demográfico - aldeias indígenas. Disponível em: https://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras- indigenas. Data de acesso 29 de maio de 2023. HÁBITOS DO PRODUTOR RURAL - ABMRA. Disponível em Pesquisa aponta os principais desafios enfrentados pelo produtor rural no Brasil | Especial Publicitário - Jacto Agrícola | G1 (globo.com). Data de acesso 29 de maio de 2023. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). (2010). Censo demográfico: Aglomerados subnormais. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2100803. Data de acesso 05 de agosto de 2023. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). (2017). Censo agropecuário. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e- pecuaria/9107-censo-agropecuario.html?=&t=o-que-e . Data de acesso 05 de agosto de 2023. 43 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA. Disponível em https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/populacao-rural-envelhece-e-jovens- sao-minoria-no-campo.. Data de acesso 22 de maio de 2023. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em https://www.geap.org.br/blog/doencas-mais-comuns-entre-os-brasileiros/. Data de acesso 28 de maio de 2023. RIBEIRO, J. W.; ROOKE, J. M. S. Juiz de Fora 2010. Saneamento básico e sua relação com o meio ambiente e a saúde pública. Faculdade de Engenharia da UFJF. Curso de especialização em Análise Ambiental, 2010. 44 ANEXOS Anexo 01: Lista das propriedades que possuem residentes Legenda no Mapa: Nome: (Entrevistados): Tempo que reside no imóvel: 1 Carlos Sérgio Stopa 24 anos 2 Mauricio Ramos Pereira 02 anos Louriene Calaça 6 Marcos Alcântra de Resende Cerca de 04 anos Ana Roberta Melo de Jesus Luiz Miguel Melo de Alcântara Marcos Vinicius Melo de Alcântara 8 Fábio Machado do Nascimento 64 anos (reside na cidade e na propriedade) 10 Selma Aparecida Pires Rodrigues 10 anos (reside na cidade e na propriedade) Leonardo Cândido Pires Leandro Cândido Pires 12 Gaspar Ferreira da Silva 14 anos Daluz Alves Marcelo Alves 13 Lucas Marques dos Santos 1 mês (também passa parte do tempo na cidade) 15 Alex da Cruz Pinheiro 03 dias Maria Cleonilda do Nascimento Ronivan Ferreira do Nascimento Yorrana do Nascimento Pinheiro 17 Ademilson Ribeiro de Castro 1 ano e 2 meses Alaércio Cândido Ferreira de Lima 18 Vilmar Moisés da Silva E Iolanda Maria Fernandes 44 anos 25 Elisabel Ferreira Calaça Santos 30 anos (reside na cidade e na propriedade) Osvaldino Pereira dos Santos 26 Joêmia Rosa Pires 3 Anos 27 Clauber Pereira de Oliveira 02 anos Antônio Pereira de Oliveira 45 Legenda no Mapa: Nome: (Entrevistados): Tempo que reside no imóvel: 28 Rosâna Alves da Silva 33 anos Aparecida Alves da Silva Sebastião da Silva Ana Maria da Silva 32 Ailton Aparecido Vieira Costa 3 anos Doraci Heloísa Sousa Costa 33 José Alves de Assunção 3 anos 34 Ronaldo Barbosa Pires 3 meses (passa o dia na propriedade e a noite na cidade) 35 Rubens Fernandes Leão 1,5 anos (reside na propriedade e na cidade) Gláucia Sebastiana Correia Leão 36 João Horácio de Araújo 30 anos Valdeni Bauduino dos Santos Seme Horácio de Araújo Fonte: Instituto Alpha, (2023). 46 Anexo 02: Lista das propriedades que não possuem residentes Legenda no Mapa: Nome: (Entrevistados): 3 Wederson Antônio da Silva Saria Borges da Fonseca Victor Augusto Fonseca da Silva Amanda Fonseca da Silva 4 Welder Donizete da Silva Bernadete Borges Da Silva 5 Edmilson Vaz Ribeiro 7 Ivanildo Goncalves de Moura Romário Euselio de Sousa 9 Eurípedes Ferreira Goulart 11 Rosirene de Melo Machado Celinho Machado do Nascimento 14 Paulo Machado da Silva 16 Fábio Rodrigues Araújo Miriam Regina do Nascimento 19 Alberto Pereira dos Santos Elza Oneide Rodrigues Santos 20 Ana Cláudia Rosa 21 Fabiana Teodoro de Jesus 22 Paulo Henrique dos Santos Leonel 23 Simone Ferreira de Oliveira Suely Ferreira de Oliveira 24 Débora Cristina do Rosário Balduino Mateus Rosa Sucupira Nicolle do Rosário Sucupira Avezuar Batista Rosa 29 Cristiano Ribeiro Barbosa 30 Divino João Fernandes 31 Ney Coelho de Sousa 37 Benvinda Hórcio da Silva Maria Conceição Pereira Fonte: Instituto Alpha, (2023). 47 Anexo 03: Índice de Debilidade por família/propriedade Legenda no mapa Pessoas com deficiência Problemas de saúde/em tratamento médico Existência de Idosos Existência de crianças Tempo de Onda Casa dentro da Zona de Impacto Índice de debilidade 1 10,00% 1,66% 6,66% 1,66% 20,00% 30,00% 69,98% Debilidade alta 2 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 20,00% 20,00% 56,65% Debilidade média 3 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 20,00% 20,00% 56,65% Debilidade média 4 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 13,33% 20,00% 54,97% Debilidade média 5 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 13,33% 20,00% 54,97% Debilidade média 6 10,00% 1,66% 3,33% 3,32% 13,33% 20,00% 51,64% Debilidade média 7 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 59,98% Debilidade média 8 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 13,33% 30,00% 64,97% Debilidade média 9 20,00% 1,66% 6,66% 1,66% 13,33% 30,00% 73,31% Debilidade Alta 10 10,00% 5,00% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 63,32% Debilidade média 11 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 12 30,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 89,99% Debilidade alta 13 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 59,98% Debilidade média 14 10,00% 1,66% 6,66% 1,66% 6,66% 30,00% 56,64% Debilidade média 15 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 6,66% 30,00% 53,31% Debilidade média 16 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 20,00% 10,00% 51,64% Debilidade média 17 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 20,00% 49,98% Debilidade média 18 30,00% 5,00% 6,66% 1,66% 13,33% 30,00% 86,65% Debilidade alta 19 10,00% 3,32% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 68,31% Debilidade alta 20 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 20,00% 49,98% Debilidade média 48 Legenda no mapa Pessoas com deficiência Problemas de saúde/em tratamento médico Existência de Idosos Existência de crianças Tempo de Onda Casa dentro da Zona de Impacto Índice de debilidade 21 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 20,00% 49,98% Debilidade média 22 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 59,98% Debilidade média 23 20,00% 1,66% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 76,65% Debilidade alta 24 10,00% 3,32% 6,66% 3,32% 13,33% 30,00% 66,63% Debilidade Alta 25 10,00% 3,32% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 68,31% Debilidade alta 26 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 27 20,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 71,64% Debilidade alta 28 30,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 20,00% 79,99% Debilidade alta 29 10,00% 1,66% 3,33%1,66% 6,66% 20,00% 43,31% Debilidade média 30 20,00% 3,32% 6,66% 1,66% 6,66% 30,00% 68,30% Debilidade alta 31 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 6,66% 20,00% 48,30% Debilidade média 32 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 33 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 34 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 20,00% 30,00% 68,31% Debilidade alta 35 10,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 20,00% 46,66% Debilidade média 36 20,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 20,00% 69,99% Debilidade alta 37 20,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 10,00% 59,99% Debilidade média Fonte: Instituto Alpha, (2023). 49 Anexo 04: Lista demográfica dos entrevistados Legenda no Mapa: Nome: (Entrevistados): Gênero: Grau de Parentesco com o Entrevistado: Idade Contato/WhatsApp: Profissão: 1 Carlos Sérgio Stoppa M Entrevistado (a) 71 (64) 9 92406221 Aposentado/Pecuarista 2 Mauricio Ramos Pereira M Entrevistado (a) 27 (62) 9 8268-6284 Lavrador Louriene Calaça F Cônjuge 25 (64) 9 9971-2440 Do lar 3 Wederson Antônio da Silva M Entrevistado (a) 50 (64)9 9959-2729 Técnico de laboratório Saria Borges da Fonseca F Cônjuge 51 (64)9 9943-8174 Auxiliar administrativo Victor Augusto Fonseca da Silva M Filho 28 (64) 9 9617-1154 Engenheiro elétrico Amanda Fonseca da Silva F Filha 25 (64) 9 9962-0906 Engenheira química 4 Welder Donizete da Silva M Entrevistado (a) 52 (64) 9 9627-6146 Motorista Bernadete Borges Da Silva F Cônjuge 61 (64) 9 9607-4438 Do lar 5 Edmilson Vaz Ribeiro M Entrevistado (a) 78 (64) 98434-2533 Aposentado 6 Marcos Alcântra de Resende M Entrevistado (a) 40 (64) 98125-6474 Gerente de transportes 50 Ana Roberta Melo de Jesus F Cônjuge 41 (64) 99907-2467 Do lar Luiz Miguel Melo de Alcântara M Filho 12 Estudante Marcos Vinicios Melo de Alcântara M Filho 20 Estudante 7 Ivanildo Goncalves de Moura M Entrevistado (a) 42 (64) 98169-5609 Agricultor Romário Euselio de Sousa M Amigo 22 64 9 8168-0678 Agricultor 8 Fábio Machado do Nascimento M Entrevistado (a) 64 64 9 9956-3545 Lavrador 9 Eurípedes Ferreira Goulart M Entrevistado (a) 82 (64) 99996-6652 Aposentado 10 Selma Aparecida Pires Rodrigues F Entrevistado (a) 52 (64) 99951-5266 Aposentada e lavradora Leonardo Cândido Pires M Filho 24 (64)996764682 Lavrador Leandro Cândido Pires M Filho 18 (64)999633908 Estudante 11 Rosirene de Melo Machado F Cônjuge 49 (64) 99643-4328 Servidora Pública Celinho Machado do Nascimento M Entrevistado (a) 58 (64) 99984-6466 Lavrador 12 Gaspar Ferreira da Silva M Pai 80 (64) 99962-6237 Aposentado Daluz Alves F Cônjuge 77 (64) 99948-7050 Aposentado 51 Marcelo Alves M Entrevistado (a) 57 (64) 99948-7050 Lavrador 13 Lucas Marques dos Santos M Entrevistado (a) 35 (64) 98115-0137 Lavrador 14 Paulo Machado da Silva M Entrevistado (a) 70 (64) 98126-2591 Lavrador 15 Alex da Cruz Pinheiro M Entrevistado (a) 43 (67) 99945-1776 Tratorista Maria Cleonilda do Nascimento F Cônjuge 50 (41)991634584 Do lar Ronivan Ferreira do Nascimento M Filho 22 (67) 99945-1776 Estudante Yorrana do Nascimento Pinheiro F Filha 15 (67) 99945-1776 Tratorista 16 Fábio Rodrigues Araújo M Entrevistado (a) 67 (64)99932-9333 Aposentado Miriam Regina do Nascimento F Cônjuge 51 (64)99601-4537 Produtora rural 17 Ademilson Ribeiro de Castro M Entrevistado (a) 35 (34) 98811-3315 Lavrador Alaércio Cândido Ferreira de Lima M Caseiro 49 (34) 99951-2421 Do lar 18 Vilmar Moisés da Silva M Entrevistado (a) 45 (64) 9 9960-6191 / (64) 9 9206-7096 Agricultor 52 Iolanda Maria Fernandes F Mãe 88 Não possui Aposentada 19 Alberto Pereira dos Santos M Entrevistado (a) 77 (64) 99959-8834 Aposentado Elza Oneide Rodrigues Santos F Cônjuge 65 (64) 99288-5451 Do lar 20 Ana Cláudia Rosa F Entrevistado (a) 31 (64)999362033 /(64) 999846274 Veterinária 21 Fabiana Teodoro de Jesus F Entrevistado (a) 42 (64)99602-3750/(64)99929- 5857/(64)999196370 Pedagoga 22 Paulo Henrique dos Santos Leonel M Entrevistado (a) 37 (64)996952830/(64)34413336 Motorista 23 Simone Ferreira de Oliveira F Entrevistado (a) 60 (64) 9 9252-3850 Do lar 53 Suely Ferreira de Oliveira F Mãe 79 (64) 99907-5525 Aposentada 24 Débora Cristina do Rosário Balduino F Nora 27 (64) 99916-1556 Autônoma Mateus Rosa Sucupira M Cônjuge 27 (64) 99648-2369 Autônomo Nicolle do Rosário Sucupira F Filha 8 Não possui Estudante Avezuar Batista Rosa M Entrevistado (a) 72 (64)99982-9991 Aposentado 25 Elisabel Ferreira Calaça Santos F Cônjuge 67 (64)98120-4625 Professora/empresária Osvaldino Pereira dos Santos M Entrevistado (a) 69 (64) 9 8127-7155 Aposentado 26 Joêmia Rosa Pires F Entrevistado (a) 47 (64) 98112-6219 Contadora/empreendedora 27 Clauber Pereira de Oliveira M Irmão 45 (64) 99611-3982 Tratorista Antônio Pereira de Oliveira M Entrevistado (a) 45 (64) 9 9933-5596 Pecuarista 28 Rosâna Alves da Silva F Entrevistado (a) 60 (64) 98161-4917 Do Lar Aparecida Alves da Silva F Mãe 87 (64) 98161-4917 Aposentada Sebastião da Silva M Irmão 59 (64) 98161-4917 Lavrador Ana Maria da Silva F Irmã 57 (64) 98161-4917 Aposentada 54 29 Cristiano Ribeiro Barbosa M Entrevistado (a) 43 (64) 98401-3195 Contador 30 Divino João Fernandes M Entrevistado (a) 73 (64) 99675-7826 Aposentado 31 Ney Coelho de Sousa M Entrevistado (a) 62 (64) 3411-7276 / (64) 99988-5973 Professor 32 Ailton Aparecido Vieira Costa M Entrevistado (a) 53 (64) 99933-5579 Agricultor Doraci Heloísa Sousa Costa F Cônjuge 53 (64) 99605-6650 Do lar 33 José Alves de Assunção M Entrevistado (a) 62 (64) 99658-5470 Tratorista aposentado 34 Ronaldo Barbosa Pires M Entrevistado (a) 46 (64) 99609-0156 Agropecuarista 35 Rubens Fernandes Leão M Entrevistado (a) 64 (64) 98156-4444 Aposentado Gláucia Sebastiana Correia Leão F Cônjuge 60 (64)984251720 Aposentada 36 João Horácio de Araújo M Entrevistado (a) 72 (64) 9 8113-3305 Pecuarista 55 Valdeni Bauduino dos Santos F Cônjuge 75 (64)9 8120-0379 Do lar Seme Horácio de Araújo M Filho Não soube informar Não possui Pecuarista 37 Benvinda Hórcio da Silva F Entrevistado (a) 85 (64) 99924-9622 Aposentada Maria Conceição Pereira F Filha 61 (64) 99600-6576 Produtora rural Fonte: Instituto Alpha, (2023). 56 Anexo 05: Questões relacionadas à saúde Legenda no Mapa: Nome: (Entrevistados): Origem da água consumida: *Destino do lixo doméstico Destino dos dejetos sanitários: Patologias: Tratamento/ Uso de medicação: Deficiência para fins de locomoção e índice de debilidade: 1 Carlos Sérgio Stoppa Córrego Local Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 2 Mauricio Ramos Pereira Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Louriene Calaça Não possui Não Não possui 3 Wederson Antônio da Silva Córrego local Entregue na cidade Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Saria Borges da Fonseca Não possui Não Não possui Victor Augusto Fonseca da Silva Não possui Não Não possui Amanda Fonseca da Silva Não possui Não Não possui 4 Welder Donizete da Silva Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Hipertensão Sim Não possui Bernadete Borges Da Silva Não possui Não Não possui 5 Edmilson Vaz Ribeiro Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Hipertensão Sim Não possui 57 6 Marcos Alcântra de Resende Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Ana Roberta Melo de Jesus Não possui Não Não possui Luiz Miguel Melo de Alcântara Não possui Não Não possui Marcos Vinicios Melo de Alcântara Não possui Não Não possui 7 Ivanildo Goncalves de Moura Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Nãopossui Romário Euselio de Sousa Não possui Não Não possui 8 Fábio Machado do Nascimento Córrego local Queimado Fossa rudimentar hipertensão Sim Não possui 9 Eurípedes Ferreira Goulart Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Diabetes, cardiopatia(acabou de implantar um marca- passo) e Hipertensão Sim Sim, idade avançada 10 Selma Aparecida Pires Rodrigues Mina (nascente) Entregue na cidade Fossa rudimentar Cardiopatia e hipertensão Sim Não possui Leonardo Cândido Pires Asma Não Não possui Leandro Cândido Pires Asma Não Não possui 11 Rosirene de Melo Machado Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Problemas cardíacos, hipertensão e diabetes Sim Não possui Celinho Machado Não possui Não Não possui 58 12 Gaspar Ferreira da Silva Cisterna Queimado Fossa rudimentar Refluxo, problemas pulmonares Sim Sim, idade avançada Daluz Alves Depressão, problemas pulmonares e debilidade por conta da idade avançada Sim Sim, idade avançada Marcelo Alves Deficiente (Pescoço encurtado), dores no pé Não Não possui 13 Lucas Marques dos Santos Cisterna Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 14 Paulo Machado da Silva Córrego Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 15 Alex da Cruz Pinheiro Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Maria Cleonilda do Nascimento Não possui Não Não possui Ronivan Ferreira do Nascimento Não possui Não Não possui Yorrana do Nascimento Pinheiro Não possui Não Não possui 59 16 Fábio Rodrigues Araújo Mina (nascente) Entregue na cidade Não se aplica (não há residência) Glaucoma Sim Não possui Miriam Regina do Nascimento Não possui Não Não possui 17 Ademilson Ribeiro de Castro Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Alaércio Cândido Ferreira de Lima Não possui Não Não possui 18 Vilmar Moisés da Silva Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Acidentado Não Sim, perna quebrada dificuldade para andar Iolanda Maria Fernandes Debilidades decorrentes da idade avançada Sim Sim, idade avançada 19 Alberto Pereira dos Santos Leva água da cidade Entregue na cidade Não possui Não possui Não Não possui Elza Oneide Rodrigues Santos Diabetes e hipertensão Sim Não possui 20 Ana Cláudia Rosa Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 21 Fabiana Teodoro de Jesus Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 60 22 Paulo Henrique dos Santos Leonel Cisterna Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 23 Simone Ferreira de Oliveira Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Suely Ferreira de Oliveira Mal de Parkinson, diabetes Sim Sim, idade avançada 24 Débora Cristina do Rosário Balduino Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Mateus Rosa Sucupira Não possui Não Não possui Nicolle do Rosário Sucupira Não possui Não Não possui Avezuar Batista Rosa Diabetes e obesidade Sim Não possui 25 Elisabel Ferreira Calaça Santos Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Osvaldino Pereira dos Santos Entregue na cidade Fossa rudimentar Diabetes e hipertensão Sim Não possui 26 Joêmia Rosa Pires Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Fibromialgia e asma. Sim Não possui 61 27 Clauber Pereira de Oliveira Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Sim, perna quebrada Antônio Pereira de Oliveira Doenças emocionais Sim Não possui 28 Rosâna Alves da Silva Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui Aparecida Alves da Silva Recém-operada (prótese femoral), problemas respiratórios , debilidade por conta da idade Sim Sim, idade avançada Sebastião da Silva Não possui Não Não possui Ana Maria da Silva Problemas mentais Sim Sim, problemas mentais 29 Cristiano Ribeiro Barbosa Poço artesiano leva para cidade Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 30 Divino João Fernandes Cisterna Entregue na cidade Fossa rudimentar Problemas no joelho, dificuldade de andar, debilidade em decorrência de um tratamento de câncer Sim Sim, dificuldade de andar 31 Ney Coelho de Sousa Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Hipertensão Sim Não possui 32 Ailton Aparecido Vieira Costa Cisterna Queimado Fossa rudimentar Asma Sim Não possui Doraci Heloísa Sousa Costa Não possui Não Não possui 62 33 José Alves de Assunção Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 34 Ronaldo Barbosa Pires Córrego local Queimado Fossa rudimentar Não possui Não Não possui 35 Rubens Fernandes Leão Poço artesiano Entregue na cidade Fossa rudimentar Hipertensão Sim Não possui Gláucia Sebastiana Correia Leão Hipertensão Sim Não possui 36 João Horácio de Araújo Poço artesiano Queimado Fossa rudimentar Hipertensão Sim Sim, perna operada e dificuldades para andar Valdeni Bauduino dos Santos Hipertensão Sim Não informado Seme Horácio de Araújo Não possui Não Não possui 37 Benvinda Hórcio da Silva Córrego local (gado) Não gera resíduos Não se aplica Artrose, problemas na coluna e dificuldades para andar Sim Sim, fragilidades pela idade avançada Maria Conceição Pereira Depressão e diabetes Sim Não possui Fonte: Instituto Alpha, (2023). 63 Anexo 06: Questões relacionadas a propriedade rural Proprietário: Contato: Legenda no Mapa: Tamanho: Atividades desenvolvidas na propriedade Renda da propriedade Principais dificuldades na propriedade: Carlos Sérgio Stoppa (69) 99240-6221 1 3,5 alqueires Pecuária: Gado de corte R$ 20.000 ao ano Assistência técnica Wilson Moreira Castro (64) 98111-4103 2 25 alqueires Pecuária: Gado de corte (Cria e recria) Não soube informar Nenhum relato Wederson Antônio da Silva (64) 99959-2729 3 02 alqueires Pecuária: Gado de corte e de leite R$ 1.000 ao mês Ausência de água (precisa de um poço artesiano) Divino Marques Borges (64) 99972-8970 4 01 alqueire Pecuária: Gado corte R$ 500 ao mês Nenhum relato Edmilson Vaz Ribeiro (64) 98434-2533 5 4,56 hectares Micro Agropecuária Não informado Nenhum relato 64 Marcos Alcântara de Resende (64) 98125-6474 6 0,5 alqueires Pecuária: Gado de corte (Cria e recria), criação de peixes Não informado Nenhum relato Wanderlei Machado Nascimento (64) 99983-5187 7 7,5 alqueires Agropecuária: Gado de corte e de leite, plantação de milho e piscicultura Não soube informar Nenhum relato Fábio Machado do Nascimento (64) 99956-3545 8 8,4 alqueires Pecuária: Gado de corte e de leite R$ 2.500 ao mês Nenhum relato Eurípedes Ferreira Goulart (64) 99996-6652 9 20 alqueires Arrendamento para plantio soja R$ 66.000 ao ano Nenhum relato Selma Aparecida Pires Rodrigues (64) 999515266 10 4,8 alqueires Agropecuária: Mandioca, milho, quiabo, abóbora e gado de corte R$ 100.000 ao ano Reforma dos pastos e confecção de cercas Celinho Machado do Nascimento (64) 99984-6466 11 9,29 alqueires Não informado Não informado Nenhum relato 65 Gaspar Ferreira da Silva (64) 99962-6237 12 0,5 alqueires Agricultura: Mandioca, farinha e açafrão e viveiro de mudas de reflorestamento. RS 500,00 ao mês Custos dos insumos e falta de estrutura para produzir Wilson Neto Tartuci (64) 98421-7837 13 09 alqueires Agricultura: Cria e recria,plantio de milho. pecuária. Não soube informar Nenhum relato Paulo Machado da Silva (64) 98126-2591 14 14 alqueires Arrendamento para plantio de soja 15 sacas por hectare Ausência de água (Poço artesiano) Luiz Mauro Costa Filho - Proprietário ((64) 9 9995-1919/ Ricardo da Honda -Arrendatário (64) 98120-0379 (64) 99995-1919 15 06 alqueires Propriedade foi arrendada recentemente, para plantio de soja, a terra está sendo preparada, ainda não há produção Ainda não teve retorno Nenhum relato Miriam Regina do Nascimento (64) 99601-4537 16 19,3 hectares Pecuária de corte Não informado Falta de capital Nivaldo Pereira Machado (64) 99918-8903 17 2,5 alqueires Agricultura: Plantação de tomate e milho Não soube informar Nenhum relato Vilmar Moisés da Silva (64)9 9960-6191 /(64)99206-7096 18 8 alqueires Aluguel de pasto. R$ 3.000 ao mês Nenhum relato 66 João Batista (64) 98187-5252 19 06 alqueires Agricultura: Gado de corte R$ 300.000 ao ano Nenhum relato Ana Cláudia Rosa (64) 99936-2033 20 04 alqueires Pecuária: Gado de corte R$ 300.000,00 anual Falta de maquinário e um brete no curral Mauricio Teodoro (64) 99919-6370 21 0,5 alqueires Lazer Não se aplica Nenhum relato Paulo Henrique dos Santos Leonel (64) 99695-2830 22 02 alqueires Pecuária: Gado de corte e criação de cavalos R$ 70.000 ao ano Nenhum relato Suely Ferreira de Oliveira (64) 99907-5525 23 0,5 alqueires Somente lazer Não se aplica Nenhum relato Avezuar Batista Rosa (64) 99982-9991 24 2 hectares Não exerce Não se aplica Nenhum relato Elisabel Ferreira Calaça Santos (64) 98120-4625 25 01 alqueire Agricultura: Feijão, milho, mandioca, criação de galinhas, porcos e carneiros e locação de lazer. Não informado Nenhum relato Joêmia Rosa Pires (64) 98112-6219 26 1,2 hectares Aluguel da propriedade para eventos R$ 70.000 ao ano Nenhum relato Luciene Rosa Rodrigues (64) 98118-0684 27 01 alqueire Pecuária de leite R$ 1.500 ao Nenhum 67 mês relato Rosâna Alves da Silva (64) 98161-4917 28 01 alqueire Agropecuária: Plantação de mandioca e criação de gado de leite R$ 1.000 ao mês Nenhum relato Cristiano Ribeiro Barbosa (64) 98401-3195 29 9,5 alqueires Pecuária: Gado de corte Não informado Nenhum relato Divino João Fernandes (64) 99675-7826 30 5,5 alqueires criação de gado Ainda teve retorno Nenhum relato Ney Coelho de Sousa (64) 99988-5973 31 7,5 alqueires Pecuária: Gado de corte R$ 3.000 ao mês Nenhum relato Ailton Aparecido Vieira Costa (64) 99933-5579 32 04 alqueires Agricultura: Plantação de maracujá R$ 180.000,00 ao ano Nenhum relato José Alves de Assunção (64) 99658-5470 33 1,3 hectares Agricultura: Milho e mandioca Não soube informar Nenhum relato Batista Inácio (proprietário)/ Lázaro Domingues Júnior (64981187010) - (Arrendatário) (64)996278172 34 4 alqueires Agricultura - tomates e gado recria R$ 3.500 ao mês Ausência de maquinário Rubens Fernandes Leão (64)981564444 35 01 alqueire Pecuária R$ 60.000 ao ano Ausência de maquinário 68 Joao Horácio de Araújo (64)98113-3305 36 5,25 Alqueires Pecuária de leite e corte R$ 5.000 ao mês Péssimas condições das estradas Benvinda Hórcio da Silva (64) 99924-9622 37 29 hectares Pecuária - Cria e recria R$ 30.000 ao ano Adubação do pasto Fonte: Instituto Alpha, (2023). 69 Responsável técnico: Carlos Augusto de Deus Administrador/Especialista em pesquisas mercadológicas CRA/GO – 16273 Empresa responsável: Razão Social: Alpha Inteligência Empresarial Ltda Nome Fantasia: Instituto Alpha CNPJ: 13.639.035/0001-17 Endereço: Av. Ricardo Paranhos, n° 1255, Margon III, CEP 75713-085, Catalão Goiás Telefone: (64) 3442-1082
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