Buscar

LAUDO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E ÍNDICE DE DEBILIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RELATÓRIO TÉCNICO 
 
 
LAUDO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E ÍNDICE DE DEBILIDADE 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS 
BARRAGEM DO BURACO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cliente – CMOC 
Catalão – Goiás 2023 
 
 
 
 
 
 
EQUIPE DE TRABALHO 
 
Coordenação geral e responsável pelo relatório: 
 
Carlos Augusto de Deus Administrador 
CRA – GO 16273 
 
 
 
Coordenação da pesquisa de campo: 
 
Carlos Augusto de Deus Administrador 
CRA – GO 16273 
 
 
Entrevistadores: 
 
Arley Gonçalves 
Armenio Rodrigues Vieira 
Lucilêda Arêda Santana 
 
 
Crítica e checagem 
 
Rafaela Rosa de Oliveira – Redatora 
 
 
Tabulação da pesquisa 
 
Carlos Augusto de Deus – Administrador 
Lucilêda Arêda Santana- Administradora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período de levantamento das informações: 
Abril/maio de 2023 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O objetivo deste relatório é apresentar os resultados da atualização de todas as entrevistas de 
identificação das condições socioeconômicas e índice de debilidade das famílias que residem 
em proximidade com a área de simulação do dam break (rompimento de barragem), da 
empresa CMOC, anteriormente, realizado em 2020. O estudo, que acontece de forma 
contínua, permite que a empresa demandante tenha maior entendimento sobre a quantificação 
e qualificação dos aspectos sociais, condições de saúde, lazer, rotina e qualidade vida, acesso 
à educação, dentre outros. O relatório apresenta ainda os dados gerais de identificação e 
localização dos vizinhos da CMOC, que vivem em proximidades da barragem, permitindo 
assim, maior conhecimento da realidade dos mesmos, visando customizar ações de cunho 
social, além de permitir a elaboração de planos de segurança preventiva de monitoramento de 
barragens, o que atende princípios de responsabilidade social e o cumprimento das normas 
vigentes. 
 
Palavras-chave: Famílias, segurança preventiva, comunidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1: Classificação dos módulos fiscais ........................................................................... 29 
Quadro 2: Legenda para conclusão do Índice de debilidade. ................................................... 35 
Quadro 3: Legenda para os Indicadores de debilidade. ............................................................ 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Faixa etária da população residente por sexo ........................................................... 14 
Tabela 2: Análise da distância das propriedades ...................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1: Percentual de residentes e não residentes ................................................................ 11 
Gráfico 2: Tempo de residência na propriedade ....................................................................... 13 
Gráfico 3: Faixa etária dos entrevistados ................................................................................. 14 
Gráfico 4: Profissão dos entrevistados ..................................................................................... 16 
Gráfico 5: Grau de escolaridade dos entrevistados .................................................................. 17 
Gráfico 6: Renda mensal familiar dos entrevistados ................................................................ 18 
Gráfico 7: Propriedades distribuídas por município ................................................................. 18 
Gráfico 8: Propriedades distribuídas por comunidades ............................................................ 19 
Gráfico 9: Patologias dos entrevistados ................................................................................... 24 
Gráfico 10: Deficiência para fins de locomoção e índice de debilidade .................................. 25 
Gráfico 11: Origem da água consumida na propriedade .......................................................... 26 
Gráfico 12: Destino dos dejetos sanitários ............................................................................... 27 
Gráfico 13: Serviço público disponibilizados na propriedade rural ......................................... 28 
Gráfico 14: Classificação dos imóveis rurais da região pesquisada ......................................... 30 
Gráfico 15: Atividades desenvolvidas nas propriedades .......................................................... 31 
Gráfico 16: Renda anual das propriedades mapeadas .............................................................. 32 
Gráfico 17: Principais dificuldades nas propriedades rurais .................................................... 33 
Gráfico 18: Produção de alimentos para subsistência na propriedade ..................................... 34 
Gráfico 19: Percentual de debilidade........................................................................................ 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Mapa da área pesquisada........................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. ASPECTOS METODOLÓGICOS ............................................................................... 9 
2. APRESENTAÇÃO DOS DADOS ............................................................................... 10 
2.1 Identificação/perfil dos entrevistados ............................................................................. 10 
2.2 Questões relacionadas à saúde ........................................................................................ 23 
2.3 QUESTÕES RELACIONADAS COM A PROPRIEDADE RURAL ..................... 28 
2.4 Indicadores de riscos ...................................................................................................... 34 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 38 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 42 
ANEXOS ................................................................................................................................. 44 
Anexo 01: Lista das propriedades que possuem residentes ...................................................... 44 
Anexo 02: Lista das propriedades que não possuem residentes ............................................... 46 
Anexo 03: Índice de Debilidade por família/propriedade ........................................................ 47 
Anexo 04: Lista demográfica dos entrevistados ....................................................................... 49 
Anexo 05: Questões relacionadas à saúde ................................................................................ 56 
Anexo 06: Questões relacionadas a propriedade rural ............................................................. 61 
 
 
 
 
9 
 
1. ASPECTOS METODOLÓGICOS 
 
A metodologia utilizada neste estudo foi de caráter exploratório, buscando 
informações de cunho quantitativo e qualitativo, o que possibilitou a identificação das 
condições socioeconômica e índice de debilidade social de cada família entrevistada. Para a 
consolidação deste relatório foi desenvolvido e aplicado um roteiro de entrevista (anexo), para 
facilitar o entendimento da situação atual de cada família, e os possíveis riscos em relação aos 
indicadores aplicados. O universo da pesquisa foi de 37 (trinta e sete) famílias, entrevistadas 
no período de abril e maio de 2023. 
As propriedades mapeadas, foram aquelas que estavam dentro ou muito próximas da 
simulação da delimitação geográfica georreferenciada das áreas potencialmente afetadaspor 
eventual vazamento ou ruptura da barragem e seus possíveis cenários associados, dentro do 
trecho da ZAS (Zona de Autossalvamento), no trecho a jusante da barragem em que não há 
(dentro da simulação) tempo suficiente para intervenção da autoridade competente em 
situação de emergência, conforme mapa de inundação. A dimensão da Zona de 
Autossalvamento é definida pela maior das seguintes distâncias: 10 km ou a extensão que 
corresponda ao tempo de chegada da onda de inundação igual a trinta minutos (estimativa). 
Metodologia de abordagem: A CMOC está atualizando/realizando o cadastro das 
propriedades e moradores vizinhos às suas operações, como parte do Plano de Atendimento a 
Emergências com Barragens de Mineração (PAEBM), atendendo à Portaria nº 70.389 de 17 
de maio de 2017 e suas atualizações. O PAEBM é realizado como uma ação preventiva para 
situações de emergência com barragem e é conduzido em parceria com o Corpo de 
Bombeiros/Defesa Civil de Catalão e região. 
O presente trabalho, visa levantar informações sobre propriedades que estão na área 
potencialmente afetada, direta ou indiretamente, em caso de emergência com barragem para 
efetivação do plano de segurança preventivo. Além disso, as informações coletadas podem 
auxiliar a CMOC na compreensão do cenário vivenciado nas proximidades da empresa para 
subsidiar a elaboração de projetos sociais, entre outras ações relacionadas. 
 
 
 
10 
 
A CMOC tem total confiança em seu sistema de Gerenciamento de Barragens, que 
opera com controles preventivos com alto nível de segurança e equipe especializada. 
Praticamos todas as ações de controle de segurança de barragem necessárias e temos sistema 
de acompanhamento e monitoramento contínuo da estrutura, atendendo à legislação vigente e 
buscando formas de inovar em seus processos. 
 
2. APRESENTAÇÃO DOS DADOS 
 
Esta seção é destinada a apresentação de todos os dados detalhados e compilados 
provenientes das entrevistas, cujo quais, foram utilizados para a parametrização e 
identificação das condições socioeconômicas, bem como, o índice de debilidade atual das 
famílias entrevistadas, além de proporcionar a avaliação de riscos e demais encaminhamentos 
para a empresa demandante. 
 
2.1 Identificação/perfil dos entrevistados 
 
Analisando o perfil amostral do estudo, 51,35% (19 ao todo) das propriedades 
mapeadas possuem residentes, enquanto 48,65% (18 ao todo) não possuem residentes. 
(GRAF.1). A definição de morador residente ou não, segue o mesmo padrão utilizado pelo 
IBGE (2023), onde o morador entrevistado é convidado a refletir em qual residência passa 
mais tempo, ou que considera residir, visto que na maioria dos casos pesquisados o 
proprietário rural possui além da residência na propriedade, a casa na cidade, onde também 
passa parte do tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Gráfico 1: Percentual de residentes e não residentes 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 No gráfico 2, verifica-se o tempo médio que às famílias residem nas 
propriedades objeto de estudo, nas quais, 16,67% (03 propriedades) das famílias residem nas 
propriedades entre 0 até 01 ano e 38,89% (07 propriedades) de 01 a 03 anos. De 03 até 05 
anos, residem 5,56% (01 propriedade), e entre 05 a 10 anos, também 5,56% (01 propriedade). 
O total das famílias que residem há mais de 10 anos, somam 33,33% (06 propriedades), das 
famílias entrevistadas. 
No Brasil, o êxodo rural ocorreu de forma mais intensa em um espaço de três décadas: 
entre 1960 e 1990. O rápido deslocamento da população ocorreu em razão da industrialização 
do país, e principalmente pelas dificuldades da época, de se obter renda e acesso às questões 
básicas (alimentação, saúde, educação, etc.) na zona rural. Percebe-se, que algumas famílias 
se mantem na zona rural, mesmo diante das dificuldades que atravessaram as décadas, 
principalmente a população de idade mais avançada, o que não se observa no público mais 
jovem. 
 
 
 
12 
 
Figura 1: Mapa da área pesquisada 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023).
 
 
 
13 
 
Na figura 01, disponibilizada logo acima, apresenta-se o mapa da área mapeada, com a 
localização de todas as 37 propriedades pertencentes a ZAS, juntamente com as estradas de 
acesso. A região inicia-se na barragem do buraco e estende-se entre comunidades rurais em 
parte de Ouvidor e Catalão. A metodologia de abordagem incluiu propriedades que estão 
dentro ou muito próximo da mancha de inundação. 
 
Gráfico 2: Tempo de residência na propriedade 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
O gráfico 3, faz uma análise do perfil amostral das famílias residentes, com relação a 
sexo e faixa etária. O público feminino, tanto quanto o masculino, manifesta-se em destaque 
na faixa etária de 60 a 64 anos. Nota-se ainda que, entre os jovens abaixo de 10 anos, o 
número recai expressamente. 
Com relação aos não respondentes, 01pessoa não soube informar a data de nascimento 
e/ou idade. 
Conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (2017), a população rural 
está envelhecendo e os mais jovens continuam a migrar para centros urbanos. Pessoas com 
mais de 65 anos representam 21,4% dos moradores de áreas rurais, sendo que em 2006, 
quando foi realizado o último levantamento representavam 17,52%. 
 
 
 
14 
 
Enquanto isso, os mais jovens, com idade entre 25 anos e 35 anos, são 9,48% do 
contingente, bem abaixo dos 13,56% do censo anterior. O grupo entre 35 e 45 anos de idade 
encolheu para 18,29%, quando em 2006 era de 21,93%. Na faixa de 55 a 65 anos houve 
aumento de quatro pontos percentuais, passando de 20% para 24%. 
 
Gráfico 3: Faixa etária dos entrevistados 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
A tabela 1. resume a faixa etária da população residente por sexo. 
Tabela 1: Faixa etária da população residente por sexo 
Faixa etária distribuída por sexo 
Faixa etária 
Quantidade de 
Homens 
Quantidade de 
Mulheres 
0 a 04 anos 0 0 
05 a 09 anos 0 1 
10 a 14 anos 1 0 
15 a 19 anos 1 1 
20 a 24 anos 4 0 
25 a 29 anos 3 3 
30 a 34 anos 0 1 
 
 
 
15 
 
Faixa etária distribuída por sexo 
Faixa etária 
Quantidade de 
Homens 
Quantidade de 
Mulheres 
35 a 39 anos 3 0 
40 a 44 anos 4 2 
45 a 49 anos 5 2 
50 a 54 anos 3 5 
55 a 59 anos 3 1 
60 a 64 anos 4 5 
65 a 69 anos 2 2 
70 a 74 anos 5 0 
75 a 79 anos 2 3 
80 anos e mais 2 3 
Não soube informar 1 0 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
No gráfico 4. observa-se, o percentual das profissões de todos os 72 entrevistados, 
sendo que, 26,76% (19 pessoas) são aposentadas ou pensionistas do Instituto Nacional do 
Seguro Social – INSS, 13,89% (10 pessoas) são donas de casas (do lar), 6,94 % (05 pessoas), 
são estudantes, 16,67% são lavradores/agricultores (12 pessoas), 8,33% são pecuaristas (06 
pessoas), 6,94 % são autônomos (5 pessoas), 18,06% são empregados do setor privado (13 
pessoas) e 02 pessoas (2,78%), possui como profissão o setor público (outros). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Gráfico 4: Profissão dos entrevistados 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
Com relação ao grau de escolaridade dos residentes, 4,17% (03 pessoas) são 
analfabetos, a maior parte, 34,72% (25 pessoas) possui ensino fundamental incompleto e 
6,94% (05 pessoas) possui ensino fundamental completo. Referente ao ensino médio, 5,56 % 
(04 pessoas), possui ensino médio incompleto e 30,56% (22 pessoas), têm ensino médio 
completo. (GRAF.5). 
Observa-se ainda, que 16,67% (12 pessoas), possui ensino superior completo e 1,36% 
(01 pessoa) possui ensino superior incompleto. 
Segundo o IBGE (2019), no Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais de 
idade que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino 
médio, passou de 47,4%, em 2018, para 48,8%, em 2019, um avanço mínimo, mas ainda 
assim, maior do que a taxa identificada pelo público da zona rural, objeto deste estudo. 
Também em 2019, 46,6% da população brasileira de 25anos ou mais de idade estava 
concentrada nos níveis de instrução até o ensino fundamental completo ou equivalente; 27,4% 
tinham o ensino médio completo ou equivalente; e 17,4%, o superior completo. 
O nível de instrução foi estimado para as pessoas de 25 anos ou mais de idade, pois 
pertencem a um grupo etário que já poderia ter concluído o seu processo regular de 
 
 
 
17 
 
escolarização. No Brasil, 6,6% da população brasileira com mais de 15 anos não sabem ler ou 
escrever. 
Gráfico 5: Grau de escolaridade dos entrevistados 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
No gráfico 6. observa-se que 32,43% das famílias entrevistadas, possui renda de 0 até 
02 salários-mínimos, 24,32% possui renda acima de 02, até 04 salários mínimos, 21,62% 
possui renda acima de 04, até 06 salários mínimos, 5,41% possui renda acima de 06, até 08 
salários mínimos, semelhantemente, 5,41% possui renda acima de 15 salários mínimos e 
5,41% das famílias, não soube ou não quis informar. Vale ressaltar que questões que 
envolvam renda familiar, ganhos e investimentos, costumam em suma maioria, ser 
informados de forma parcial ou minimizado, visto que às famílias possuem certo receio de 
que os dados possam lhes prejudicar de alguma forma. Portanto, a renda familiar pode ser 
sensivelmente maior do que a informada. 
A Medida Provisória 1172/23 reajustou o salário-mínimo para R$ 1.320 a partir de 1º 
de maio de 2023. O valor diário corresponde a R$ 44,00, e o valor horário, a R$ 6,00 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Gráfico 6: Renda mensal familiar dos entrevistados 
 
 Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
O estudo realizado possui como base os moradores vizinhos das barragens da CMOC. 
O gráfico 7. apresenta que 89,19% (33 propriedades) das 37 propriedades pesquisadas estão 
localizadas no município de Ouvidor - Go, e 10,81% das propriedades (04 propriedades) estão 
localizadas no município de Catalão – Go. 
Gráfico 7: Propriedades distribuídas por município 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
19 
 
O gráfico 8. apresenta a distribuição das propriedades pesquisadas por 
comunidade/região, sendo que a comunidade Ouvidor dos Cláudios se encontra com 30 
propriedades, já a comunidade Ouvidor da Taquara, possui 02 propriedades, a comunidade 
Santo Antônio do Ouvidor, possui 04 propriedades e a comunidade Boa Vista, possui 01 
propriedade. 
Vale ressaltar que em várias regiões do Brasil, utiliza-se a terminologia “comunidade 
rural” para designar um grupo de pessoas que vive em regiões rurais, que muitas vezes 
partilham dos mesmos eventos, tradições e costumes, e que estão geograficamente muito 
próximas. Porém, não há um limite formal de fronteiras e suas extensões são muitas vezes 
definidas empiricamente. Na região pesquisada, o que se chama localmente de comunidade 
rural, é na verdade, uma certa extensão de terras, que são oriundas de uma mesma fazenda, 
que ao longo dos anos foi sendo dividida em propriedades menores, por questões de herança 
e/ou venda direta, onde essa região acabou recebendo o nome dessa fazenda “mãe”, que hoje 
somam diversas propriedades menores, dando origem popular às “comunidades”, que aqui são 
relatadas (GRÁF. 08). Fato comprovador é que o nome das propriedades que constam nas 
escrituras, é o nome dessa fazenda “mãe”, que também recebe o nome da comunidade, aqui 
mencionada, o que diverge das definições atuais do que é comunidade rural. 
Gráfico 8: Propriedades distribuídas por comunidades 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
20 
 
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão que 
desempenha um papel crucial na classificação e coleta de dados sobre diferentes tipos de 
povoamentos no Brasil, define comunidades rurais, aglomerados rurais subnormais e aldeias, 
da seguinte maneira: 
Comunidades rurais são grupos de pessoas que vivem em áreas geográficas isoladas, 
geralmente marcadas por atividades econômicas agrícolas. Segundo o Censo Agropecuário de 
2017, o Brasil possuía cerca de 5,07 milhões de estabelecimentos agropecuários, ocupando 
uma área de 350,253 milhões de hectares. Essas comunidades rurais são caracterizadas pela 
baixa densidade populacional, amplos espaços abertos e grande distância das cidades (IBGE, 
2017). 
"Aglomerados rurais subnormais" é uma denominação do IBGE para áreas de 
assentamento ilegal constituídas por no mínimo 51 unidades habitacionais, localizadas em 
terrenos de terceiros (públicos ou privados), desordenadas e densamente ocupadas, muitas 
vezes em condições insalubres e com 50 metros ou menos de distância entre si. De acordo 
com o último censo, há mais de 6.329 aglomerados subnormais no Brasil, totalizando quase 
11,425 milhões de habitantes. Embora esses aglomerados estejam mais frequentemente 
associados a áreas urbanas, também podem ser encontrados em áreas rurais (IBGE, 2010). 
Aldeias, por outro lado, são pequenas comunidades rurais ou grupos de casas no 
campo, muitas vezes com uma estrutura social e econômica simples e tradicional, contendo 
um conjunto de casas ou malocas, que são entendidas como morada, que serve de habitação 
para o indígena e aloja diversas famílias em um único espaço. O censo demográfico de 2010 
registrou a existência de 5.565 aldeias indígenas no Brasil, embora o termo "aldeia" possa se 
referir a qualquer pequeno agrupamento humano em uma área rural (FUNAI, 2020). 
Estas definições e estatísticas foram utilizadas para definir o perfil da região rural 
mapeada e estudada. 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Tabela 2: Análise da distância das propriedades 
Legenda 
no 
Mapa: 
Proprietário: 
Distância da 
propriedade 
mais próxima 
(metros) 
Distância de 
Catalão 
(quilômetros) 
Distância de 
Ouvidor 
(quilômetros) 
1 Carlos Sérgio Stoppa 312 6,54 5,92 
2 Wilson Moreira Castro 377 7,04 5,75 
3 Wederson Antônio da Silva 824 7,4 4,47 
4 Divino Marques Borges 74,3 7,25 3,73 
5 Edmilson Vaz Ribeiro 74,3 7,1 3,87 
6 Marcos Alcântara de Resende 87,65 7,1 3,94 
7 
Wanderlei Machado 
Nascimento 
368,11 6,81 4,52 
8 
Fábio Machado do 
Nascimento 
513 6,95 4,54 
9 Eurípedes Ferreira Goulart 611 6,69 3,74 
10 
Selma Aparecida Pires 
Rodrigues 
221 7,12 3,17 
11 
Celinho Machado do 
Nascimento 
230,66 7,33 2,94 
12 Gaspar Ferreira da Silva 219,59 7,6 2,72 
13 Wilson Neto Tartuci 219,59 7,7 2,75 
14 Paulo Machado da Silva 352 7,62 3,1 
15 Luiz Mauro Costa Filho 458 7,22 3,56 
16 
Miriam Regina do 
Nascimento 
379,8 7,2 5,78 
17 Nivaldo Pereira Machado 445,9 6,78 3,58 
18 Vilmar Moisés da Silva 471,52 7,17 3,28 
19 João Batista 267,15 6,74 3,55 
20 Ana Cláudia Rosa 506,31 6,06 4,2 
21 Mauricio Teodoro 155,86 5,72 4,68 
22 
Paulo Henrique dos Santos 
Leonel 
510,2 6,02 4,37 
23 Suely Ferreira de Oliveira 70,43 5,61 4,99 
24 Avezuar Batista Rosa 90,04 4,97 5,02 
25 
Elisabel Ferreira Calaça 
Santos 
90,6 5,49 5,23 
26 Joêmia Rosa Pires 149,45 5,06 5,89 
27 Luciene Rosa Rodrigues 136,15 5,04 5,9 
28 Rosâna Alves da Silva 128,24 4,88 5,98 
 
 
 
22 
 
Legenda 
no 
Mapa: 
Proprietário: 
Distância da 
propriedade 
mais próxima 
(metros) 
Distância de 
Catalão 
(quilômetros) 
Distância de 
Ouvidor 
(quilômetros) 
29 Cristiano Ribeiro Barbosa 631,03 5,46 3,37 
30 Divino João Fernandes 631,03 4,99 3,86 
31 Ney Coelho de Sousa 547,1 4,72 4,42 
32 
Ailton Aparecido Vieira 
Costa 
261 6,59 3,92 
33 José Alves de Assunção 73,34 5,25 5,58 
34 Batista Inácio 317,51 6,7 5,72 
35 Rubens Fernandes Leão 70,88 5,14 5,66 
36 Joao Horácio de Araújo 585,53 7,24 3,9 
37 Benvinda Hórcio da Silva 158,7 7,75 3,76 
Distância média 314,05 6,43 4,36 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
Através da análise da tabela 02, disponibilizada logo acima, percebe-se que a região 
rural pesquisada, não se enquadra como “Comunidade Rural”, visto que o critério de áreas 
geográficas isoladas e grande distância de cidades, não é observado em questão. A distância 
média das propriedades, em linhareta, da cidade de Catalão-Go, é de apenas 6,43 quilômetros 
e de Ouvidor-Go, é de 4,36 quilômetros. Semelhantemente, a região não se enquadra como 
"Aglomerados rurais ou subnormais", onde o critério predominante de existência de áreas de 
assentamento ilegal constituídas por no mínimo 51 unidades habitacionais, localizadas em 
terrenos de terceiros (públicos ou privados), desordenadas e densamente ocupadas, muitas 
vezes em condições insalubres e com 50 metros ou menos de distância entre si, não é de fato a 
realidade do público identificado em campo. A região mapeada possui em suma maioria, 
áreas legalizadas e com posse definida, não há locais com grande densidade populacional e a 
distância média entre as propriedades, em linha reta é de 314,05 metros. 
Por fim, não houve identificação de “Aldeias”, na região da ZAS, ou ainda, conjunto 
de casas ou malocas, entendidas como morada. O Público predominante na ZAS, é composto 
por proprietários de terras regulamentadas ou em fase de regularização fundiária, que tem 
como objetivo principal a atividade agropecuária, portanto, considerada apenas como região 
rural. 
 
 
 
23 
 
 
2.2 Questões relacionadas à saúde 
 
Este tópico é destinado a apresentar todas as condições de saúde dos pesquisados, tais 
como as patologias enfrentadas, acesso e uso de água, destino dos dejetos sanitários, 
deficiência física e/ou mental e o acesso a serviços públicos. 
O gráfico 09. apresenta todas as patologias, que os 72 entrevistados das 37 
propriedades objeto deste estudo enfrentam, independentemente de serem ou não residentes. 
O gráfico leva em consideração mais de uma doença por pessoa, portanto, o número de 
doenças não representa exatamente o número de pessoas entrevistadas. As patologias que 
foram mencionadas apenas uma vez foram: Mal de Parkinson, obesidade, refluxo, glaucoma, 
câncer e fibromialgia. Já as patologias que foram mencionadas duas vezes foram: Debilidade 
em função da idade, depressão e/ou ansiedade, artrite, artrose e/ou problemas de coluna. As 
entrevistas ainda identificaram que três entrevistados são deficientes físicos e outros três, são 
cardiopatas. As patologias de diabetes e problemas respiratórios, foram mencionados sete 
vezes cada, e a patologia mais mencionada foi a hipertensão (12 vezes). O número de 
entrevistados que informaram não possuir nenhuma patologia, foi de 41. 
As doenças comuns chamadas de DCNT estão entre as principais causas de morte no 
mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o IBGE, as 
doenças crônicas devem ser consideradas o maior problema de saúde pública no Brasil e no 
mundo. O perfil do brasileiro em relação às principais doenças crônicas do país: Destacam 
que 7,4% das pessoas têm diabetes, 24,5% tem hipertensão e 20,3% estão obesos, com o 
seguinte ranqueamento: 1° Diabetes; 2° Alzheimer; 3° Hipertensão; 4°Asma; 5°AIDS; 
6°Câncer; 7° Depressão e 8° Acidente Vascular Cerebral (AVC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Gráfico 9: Patologias dos entrevistados 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
O gráfico 10. aponta que do total dos 72 entrevistados das 37 propriedades objeto 
deste estudo, 16,67%% (12 pessoas) possuem algum tipo de deficiência para fins de 
locomoção e 83,33% (60 pessoas) não possui nenhum tipo de deficiência. 
As deficiências aqui descritas, são alterações completas ou parciais de um ou mais 
segmentos do corpo humano, que acarretam o comprometimento da mobilidade e da 
coordenação geral, podendo também afetar a fala, e a inaptidão para o exercício da própria 
segurança, em caso de emergências. 
Já a lei n° 13.146/2015. Art. 2o define que pessoa com deficiência é aquela que tem 
impedimentos de longo prazo (pelo menos 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou 
sensorial. Os impedimentos podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em 
igualdade de condições com as demais pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Gráfico 10: Deficiência para fins de locomoção e índice de debilidade 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
Sabemos que desde a antiguidade a água poluída por dejetos e resíduos podem 
transmitir doenças em virtude da quantidade de poluição nela presente. (CAVINATTO, 
1992). 
Assim sendo, 
A presença de coliformes fecais é indicação de contaminação fecal. 
Quando se observa presença de bactérias do grupo coliforme, 
considera-se a água como contaminada por fezes. Estes coliformes 
também podem ser encontrados no solo, nos alimentos. Essas 
bactérias são oriundas da presença de animais que utilizam o rio para 
dessedentação ou de esgotos sanitários que são lançados diretamente 
no rio, tornando a água imprópria para o consumo (RIBEIRO & 
ROOKE, 2010). 
O gráfico 11. e 12. São destinados aos dados de origem da água consumida e destinos 
dos dejetos sanitários. 
 
 
 
26 
 
Conforme o gráfico 11. apresenta, 62,16% (23 propriedades) utilizam água para 
consumo proveniente de um poço artesiano, 5,41% (02 propriedades) captam água de uma 
mina ou nascente local, já 18,92% (07 propriedades), realiza a captação de um córrego local e 
13,51% (05 propriedades), usam água de uma cisterna local. 
Gráfico 11: Origem da água consumida na propriedade 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
O gráfico 12. evidencia os dados referente ao destino dos dejetos sanitários, onde 
94,54% (35 propriedades) utilizam como destino dos dejetos sanitários uma fossa rudimentar, 
e 5,41% (02 propriedades), não possuem escoamento dos dejetos sanitário, pelo fato de não 
ter residência no local. Destaca-se que as fossas rudimentares (fossa "negra", poço, buraco, 
etc.), podem ser definidas como um buraco no solo, para onde são direcionados os dejetos 
sem tratamento. Não conta com nenhum tipo de tratamento do efluente; O efluente não 
tratado infiltra no solo, contaminando o solo e o lençol freático. 
 
 
 
 
 
27 
 
Gráfico 12: Destino dos dejetos sanitários 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
O direito aos serviços públicos é garantido ao cidadão pela Constituição de 1988, 
porém, muitas pessoas ainda não conseguem se beneficiar dos mesmos. Nas comunidades 
rurais a oferta de serviços públicos básicos é bastante limitada, ou mesmo sem nenhum 
atendimento público. 
No gráfico 13. verifica-se todas os serviços públicos disponibilizados nas 37 
propriedades objeto deste estudo. O estudo apontou que 59,46% das propriedades, não são 
assistidas por nenhum serviço público, 5,41% dos entrevistados, relata que são beneficiados, 
de forma esporádica com a disponibilização de maquinários (trator e patrola), por parte da 
prefeitura, já 24,32% dos entrevistados, são atendidos pela manutenção de estradas, porém, 
ainda sim, com diversos relatos na demora na manutenção das vias, onde a maior parte do ano 
as mesmas estão em péssimas qualidades de tráfego. 10,81% dos entrevistados, afirma que o 
único serviço público que é ofertado na propriedade é a visita esporádica do agente de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Gráfico 13: Serviço público disponibilizados na propriedade rural 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
2.3 Questões relacionadas com a propriedade rural 
 
Este tópico é destinado para apresentar os dados das 37 propriedades rurais 
pesquisadas, tais como: Tamanho das propriedades, atividades desenvolvidas, renda com a 
propriedade, empregados, dificuldades, etc. 
O tamanho das propriedades é classificado em minifúndio, pequena, média e grande 
propriedade. Para facilitar a compreensão destes conceitos foi levado em consideração a 
definição pelo módulo fiscal. O módulo fiscal foi introduzido pela Lei nº 6.746/1979, que 
alterou alguns dispositivos do Estatuto da Terra (Lei nº 4.504/1964), o qual regula os direitos 
e obrigações concernentes aos bens imóveis rurais para os fins de execução da Reforma 
Agrária e promoção da Política Agrícola. Seu valor expressa a área mínima necessária para 
que uma unidade produtiva seja economicamenteviável. 
O número de módulos fiscais de um imóvel é utilizado na aplicação da alíquota no 
cálculo do ITR (Imposto Territorial Rural) (Lei no 6.746/1979; Decreto no 84.685/1980). 
 Sua utilização na classificação dos imóveis rurais está presente na Lei nº 8.629/1993 
(Art. 4, II e III), na definição de pequena propriedade (imóvel de área compreendida entre 1 e 
 
 
 
29 
 
4 módulos fiscais) e média propriedade (imóvel rural de área superior a 4 e até 15 módulos 
fiscais), ficando entendido que o minifúndio é o imóvel rural com área inferior a 1 módulo 
fiscal, e a grande propriedade aquela de área superior a 15 módulos fiscais. 
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA o 
módulo fiscal da região mapeada é de 40 hectares convertidos corresponde a 8,26 alqueires. 
Quadro 1: Classificação dos módulos fiscais 
Classificação Módulo fiscal (Lei n° 
6.746/1979) 
Módulo fiscal convertido 
em alq. 
Obs.: 
Minifúndio 
Menor que 01 módulo 
fiscal 
Menor que 8,26 alqueires 
O módulo fiscal na 
região mapeada é 
de 8,26 alqueires 
Pequena 
propriedade 
Entre 01 e 04 módulos 
fiscais 
Maior que 8,26 alqueires até 
33,04 alqueires 
Média 
propriedade 
Superior a 04 até 15 
módulos fiscais 
Maior que 33,04 alqueires 
até 123,9 alqueires 
Grande 
propriedade ou 
latifundiário 
Acima de 15 módulos 
fiscais 
Acima de 123,9 alqueires 
Fonte: Adaptado, EMBRAPA (2023). 
 
O quadro 01. apresenta os critérios quantitativos para a definição de minifúndio, 
pequena propriedade, média propriedade e a grande propriedade e o módulo fiscal convertidos 
em alqueires. 
Conforme apresenta o gráfico 14. das 37 propriedades mapeadas, 75,68% (28 
propriedades) são consideradas minifúndio, 24,32% (09 propriedades) são pequenas 
propriedades. Não há na região mapeada, médias ou grandes propriedades. 
De acordo com o IBGE (2023), existem hoje, no Brasil, 5,3 milhões de imóveis rurais 
ocupando 442 milhões de hectares. ¼ desta terra agrícola é ocupada por 0,3% do total de 
propriedades rurais no Brasil (15,6 mil grandes propriedades); enquanto outro ¼ é ocupado 
por 77% de propriedades rurais menores (3,8 milhões), que são os minifúndios, em suma 
maioria, oriundos da agricultura familiar. 
 
 
 
 
 
30 
 
Gráfico 14: Classificação dos imóveis rurais da região pesquisada 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
Conforme informa o gráfico 15. das 37 propriedades mapeadas, 45,95% (17 
propriedades), possuem como atividade principal a pecuária, 10,81% (04 propriedades) a 
agropecuária, 21,62% (8 propriedades), a agricultura, 5,41% (02 propriedades), tem como 
atividade principal o lazer, 8,11% (03 propriedades), arrendam a terra para a agricultura, 
2,70% (01 propriedade), alugam o pasto para pecuária, semelhantemente 2,70% (01 
propriedade), alugam a propriedade para lazer. Também, 2,7% (01 propriedade) não exerce 
atividade econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Gráfico 15: Atividades desenvolvidas nas propriedades 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
No gráfico 16, pode-se observar que 5,41% das propriedades, possuem renda anual de 
até 10 mil reais, 13,51% renda acima de 10, até 24 mil reais, semelhantemente, 13,51% 
registram renda acima de 50 mil, até 100 mil reais ao ano, já 8,11% acima de 100 mil reais ao 
ano. Vale ressaltar que 43,24% dos entrevistados, não quiseram ou não souberam informar os 
dados de renda de suas propriedades. 
O maior desafio das pequenas propriedades rurais, sem dúvidas, é a elevação da renda 
anual. A dificuldade em acessar linhas de crédito e tecnologias, impede a rentabilidade dessas 
propriedades e principalmente a competitividade frente aos grandes latifúndios. Do total de 
estabelecimentos agropecuários do país, 77% (3.897.408) foram classificados como de 
agricultura familiar, sendo responsáveis por 23% do valor da produção e ocupando uma área 
de 80,89 milhões de hectares, ou seja, 23% da área total. Em 2017, a agricultura familiar 
ocupa 10,1 milhões de pessoas, 67% do total de trabalhadores nos estabelecimentos 
agropecuários. (IBGE, 2017). 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Gráfico 16: Renda anual das propriedades mapeadas 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
O gráfico 17. Demonstra as principais dificuldades das propriedades rurais, com 
destaque para a falta de assistência técnica (01 menção), ausência de maquinário (03 
menções), ausência de água (01 menção), custos de insumos agrícolas (03 menções), falta de 
capital (01 menção), condições das estradas (01 menção). A grande maioria dos entrevistados 
(27 menções), informaram que não há dificuldades. 
Dados da 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA, apontam que os principais 
desafios enfrentados pelos produtores rurais no Brasil, estão ligados aos problemas com o 
clima, que preocupa 24% dos abordados na pesquisa, seguido de 11% que citam pragas e 
doenças como desafio a ser superado e escassez de mão de obra, também com 11%. Outros 
desafios, como infraestrutura de armazenagem, logística e acesso à tecnologia, foram 
identificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Gráfico 17: Principais dificuldades nas propriedades rurais 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2021). 
O gráfico 18. apresenta que do total de 37 propriedades mapeadas, 84% (31 
propriedades) realizam produção de alimentos para subsistência (horta orgânica, frutos típicos 
da região, galinhas e porcos caipira, são destaque) e 16% (6 propriedades) não produzem 
alimentos para subsistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Gráfico 18: Produção de alimentos para subsistência na propriedade 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
2.4 Indicadores de riscos 
 
O índice de debilidade, aqui aplicado, refere-se ao registro do grau de fragilidade que 
as famílias em zona de risco possuem em caso de rompimento da barragem, ou seja, apresenta 
todos os fatores limitantes ao plano de segurança preventiva, plano de emergência e ou ações 
corretivas pós-ruptura de reservatório. Para tanto foi desenvolvido 06 (seis) eixos de risco: 
 
1° Pessoas com deficiência: 
• 1 ponto = 10% 
• 2 pontos = 20% 
• 3 pontos = 30% 
 
2° Problemas de saúde/em tratamento médico: 
• 1 ponto = 1,66% 
• 2 pontos = 3,32% 
• 3 pontos = 5 % 
 
 
 
 
35 
 
 
 
3° Existência de idosos 
• 1 ponto = 3,33% 
• 2 pontos = 6,66% 
• 3 pontos = 10 % 
 
4° Existência de crianças 
• 1 ponto = 1,66% 
• 2 pontos = 3,32% 
• 3 pontos = 5 % 
 
5° Tempo de chegada da onda 
• 1 ponto = 6,66% 
• 2 pontos = 13,33% 
• 3 pontos = 20 % 
 
6° Casa dentro da zona de impacto 
• 1 ponto = 10% 
• 2 pontos = 20% 
• 3 pontos = 30 % 
 
Através da aplicação dos indicadores (com base no quadro 03) é possível identificar o 
índice de debilidade de cada família, e estabelecer assim, as devidas tratativas em consonância 
com sua realidade e necessidade. 
Para definição do índice de debilidade foi utilizado o seguinte peso. 
Quadro 2: Legenda para conclusão do Índice de debilidade. 
VERDE 
(Debilidade baixa) 
AMARELO 
(Debilidade média) 
VERMELHO 
(Debilidade alta) 
0% a 33% 34% a 66% 67% a 100% 
Fonte: Adaptado da empresa Samarco Mineração S.A 
 
 
 
 
 
36 
 
Quadro 3: Legenda para os Indicadores de debilidade. 
Indicador Variável Peso 
 1 Ponto 2 Pontos 3 Pontos 
Pessoas com 
deficiência 
Nenhuma pessoa 
com deficiência 
10% 
1 pessoa com 
deficiência 
20% 
Acima de 1 
pessoa com 
deficiência 
30% 
30% 
Problemas de 
saúde/em tratamento 
médico 
Nenhuma pessoa 
com problema 
de saúde 
1,66% 
1 pessoa com 
problema de 
saúde 
3,32% 
Acima de 1 
pessoa com 
problema de 
saúde 
5% 
5% 
Idosos 
Nenhum idoso 
3,33 
1 idoso 
6,66 
Acima de 1 
idoso na 
propriedade 
10% 
10% 
Crianças 
Nenhuma 
Criança ou 
Crianças acima 
de 10 anos 
1,66% 
1 ou mais 
crianças entre 6 
e 9 anos de 
idade 
3,32% 
1 ou mais 
crianças entre 0 
e 5 anos de 
idade 
5% 
5% 
Tempo de Onda 
De 30 a ≤60 
minutos 
6,66%De 15 a ≤30 
minutos 
13,33% 
≤ 15 minutos 
20% 
20% 
Casa dentro da Zona 
de Impacto 
Não 
10% 
Até 500 metros 
da área de 
impacto 
20% 
Dentro da área 
de impacto 
30% 
30% 
Fonte: Adaptado da empresa Samarco Mineração S.A 
 
 
 
 
37 
 
Em resumo o Índice de debilidade permite a priorização de políticas de segurança de 
acordo com a necessidade individual de cada família residente na zona de impacto da 
barragem. 
Gráfico 19: Percentual de debilidade 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
Conforme aponta o Gráfico 19, a maior parte das propriedades, representadas por 
64,86% do total (24 em números absolutos) apresentaram o índice de debilidade médio e 
35,14% (13 em números absolutos) apresentam o índice de debilidade alto. 
Vale ressaltar que o índice de debilidade é uma ferramenta de gestão de riscos, onde, 
às políticas de medidas de segurança, podem ser customizadas e/ou priorizadas. A sugestão 
aqui descrita é conduzir a construção do Plano de Atendimento a Emergências com Barragens 
de Mineração (PAEBM) que é feita em parceria com o Corpo de Bombeiros/Defesa Civil, em 
consonância com o perfil de debilidade de cada família, assim sendo, proporcionará maior 
eficácia nas ações propostas. 
 
 
 
 
 
38 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O objetivo do trabalho proposto pela CMOC, foi a realização de mapeamento das 
propriedades rurais, que estão localizadas ao longo das manchas de inundação em casos de 
situação de emergência com o rompimento de barragens das operações da CMOC, gerando 
informações sobre os públicos que serão treinados e monitorados pela empresa nos 
procedimentos de auto salvamento em situações de emergência para cumprimento da 
Resolução 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM). 
 O serviço compreendeu ainda, subsidiar à empresa demandante com informações 
relevantes sobre as condições socioeconômicas e o índice de debilidade, localização e meios 
de contato de todas as famílias que residem próximas às barragens da empresa. O estudo 
permitirá a empresa demandante maior entendimento sobre a quantificação e qualificação dos 
aspectos sociais, condições de saúde, lazer, rotina de vida, acesso à educação, qualidade de 
vida, dentre outros, além de, customizar ações de cunho social, subsidiar plano de aquisição 
de terras e reassentamento, e a elaboração de plano de segurança preventiva e plano de 
emergência em barragens de mineração, que atenda os princípios de responsabilidade social e 
o cumprimento de normas legais. 
A pesquisa em questão foi composta pela aplicação de 02 metodologias, sendo a 
primeira na realização de um cadastro geral das famílias e das propriedades, com fins de 
conhecer o perfil socioeconômico local e as principais características destes vizinhos, o que 
proporciona entre outras avaliações a customização de projetos sociais, as tratativas com a 
gestão social de comunidades e o acompanhamento de dúvidas, sugestões e/ou reclamações, 
ou seja, estar próximo destes vizinhos e maximizar o engajamento local. A segunda 
metodologia foi composta pela aplicação de indicadores de debilidade, que tem como 
finalidade exclusiva identificar de forma quali-quanti, os riscos que as famílias podem ter em 
relação ao possível cenário de rompimento de barragem, proporcionando ações mais precisas 
de natureza de segurança preventiva. 
 
 
 
39 
 
A percepção com relação às entrevistas foi vista com positividade, visto a cordialidade 
e a compreensão dos entrevistados com relação à importância do estudo em questão, onde 
100% dos moradores da ZAS, participaram da pesquisa. 
Com relação aos resultados, destaca-se que a maioria das propriedades possuem 
moradores, (51,35%), mas que o percentual de moradores fixos reduz a cada ano. Os 
moradores que ainda permanecem nas propriedades, são aqueles com idade mais elevada, e 
que já residem há mais de 10 anos em média, ou seja, há poucas pessoas do público jovem e 
há incidência no público idoso, em suma maioria com baixo nível de escolaridade, ensino 
fundamental incompleto. Dentre a população pesquisada, destaca-se a atividade de 
agropecuária, voltada para produção de leite, gado de corte, milho, mandioca e um crescente 
movimento de soja (via arrendamento). 
Como a ZAS é sumariamente predominante em Ouvidor, a maioria das propriedades 
também são localizadas no município (89,19%), além de parte em Catalão (10,81%). A 
maioria das famílias possui renda de 02 salários-mínimos, o que mostra que o desafio da 
renda, ainda persiste no público monitorado. Conforme demonstrado na tabela 02, a região 
pesquisada não possui comunidade rural definida, visto que sua definição se refere a um 
grupo de pessoas que vive em uma área rural específica e têm uma identidade comum, 
compartilhando valores, questões culturais e interesses semelhantes. O que é observado, no 
entanto, são propriedades rurais, de pequeno, médio e grande porte, que são independentes e 
buscam de alguma forma, obtenção de receita com atividades rurais. Nesse sentido há pouca 
ou nenhuma ação de coletividade, com princípios de cooperativismo e associativismo rural. 
Referente às questões de saúde, destaca-se que as principais patologias observadas nas 
regiões mapeadas são: Hipertensão, diabetes e problemas relacionados ao coração. A origem 
da água consumida é em suma maioria proveniente de poço artesiano, minas e nascentes 
locais. 
A maioria das propriedades mapeadas são minifúndio (75,68%), sendo que a maioria 
destas, produzem alimentos para a subsistência, e tem como destino de comercialização a 
cidade local. 
 
 
 
40 
 
No que tange aos principais desafios encontrados pelos produtores locais, destaca-se a 
dificuldade em acessar o recurso água e capital de giro, além dos altos custos de insumos de 
produção. 
Recomenda-se, que este estudo seja atualizado no mínimo de forma anual, pois em 
função da característica das propriedades (valor das terras e localização privilegiada), se tem 
um enorme fluxo de “entrantes” na área de risco de barragem, além, do processo natural de 
alterações (mudanças, nascimentos, vendas e aquisições de propriedades). 
Em relação ao índice de Debilidade, destaca-se que não há (dentro da metodologia 
aplicada) nenhuma propriedade/morador com grau baixo, onde 64,86% das propriedades, 
estão vinculadas ao indicador médio e 35,14% vinculadas ao indicador alto. O que conota 
maior necessidade de atenção durante a construção do PAEBM. 
Em caso de disponibilidade para realização de projetos sociais, sugere-se ações que 
visem minimizar a ausência dos fatores relevantes para promoção social e financeira, tais 
como: Parcerias estratégicas que visam melhorar a capacitação técnica, conscientização e 
tratamento das principais doenças, projetos de inserção de arranjos produtivos locais, que 
visem à inserção do manuseio integrado (região composta basicamente de pecuária e 
agricultura de subsistência), expansão de comercialização e consequentemente a maximização 
da renda, desenvolvimento do cooperativismo e empreendedorismo local. Algumas 
características básicas que possam ser funcionais a futuros projetos sociais: 
-Principais Características: 
• Pequenas propriedades (minifúndios); 
• Baixa escolaridade; 
• Ausência de público jovem; 
• Sistema predominante pecuária, hortaliças e agricultura de subsistência; 
• Chácaras e sítios de lazer com pouco aspecto produtivo; 
• Constante redução populacional. 
-Necessidade local: 
• Ampliação do faturamento; 
• Apoio técnico (agropecuária); 
 
 
 
41 
 
• Dificuldades logísticas (beneficiar, armazenar, embalar, entregar); 
• Dificuldades de comercialização; 
• Dificuldades em gestão; 
• Dificuldades em acessar tecnologias; 
• Dificuldade de estruturar as propriedades (cercas, implementos, reformas etc.); 
• Inexistência de cooperativismo e associativismo; 
• Falta de capacitação. 
 
Por fim, vale ressaltar que este estudo, visa tão somentea busca pela “fotografia” das 
diversas variáveis úteis à construção dos aspectos de segurança e demais tratativas legais, não 
abordando de forma técnica nenhuma tratativa em relação à segurança preventiva, e sim um 
conjunto de informações que vão subsidiar, juntamente com as instituições e parceiros, os 
devidos tratamentos e priorização de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGUIAR, Júlio César de. (2012) Constituição das competências de liderança dos acadêmicos 
de administração: um estudo no curso de administração da Unijuí. Disponível 
em:<http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1163/TCC%20
-%20Julio%20C%C3%A9sar%20de%20Aguiar.pdf?sequence=1>.Acesso em: 23 fev. 2021. 
 
CAVINATTO, V. M. Saneamento básico: fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Ed. 
Moderna, 1992. 
 
EMBRAPA. Módulos Fiscais. Disponível em: <https://www.embrapa.br/codigo-
florestal/area-de-reserva-legal-arl/modulo-fiscal>Data de acesso: 24 fev. 2021. 
 
FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI). (2020). Censo demográfico - aldeias 
indígenas. Disponível em: https://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras-
indigenas. Data de acesso 29 de maio de 2023. 
 
HÁBITOS DO PRODUTOR RURAL - ABMRA. Disponível em Pesquisa aponta os 
principais desafios enfrentados pelo produtor rural no Brasil | Especial Publicitário - Jacto 
Agrícola | G1 (globo.com). Data de acesso 29 de maio de 2023. 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). (2010). Censo 
demográfico: Aglomerados subnormais. Disponível em: 
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2100803. 
Data de acesso 05 de agosto de 2023. 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). (2017). Censo 
agropecuário. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-
pecuaria/9107-censo-agropecuario.html?=&t=o-que-e . Data de acesso 05 de agosto de 2023. 
 
 
 
43 
 
 
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA. Disponível em 
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/populacao-rural-envelhece-e-jovens-
sao-minoria-no-campo.. Data de acesso 22 de maio de 2023. 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em 
https://www.geap.org.br/blog/doencas-mais-comuns-entre-os-brasileiros/. Data de acesso 28 
de maio de 2023. 
 
RIBEIRO, J. W.; ROOKE, J. M. S. Juiz de Fora 2010. Saneamento básico e sua relação com 
o meio ambiente e a saúde pública. Faculdade de Engenharia da UFJF. Curso de 
especialização em Análise Ambiental, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
ANEXOS 
Anexo 01: Lista das propriedades que possuem residentes 
Legenda 
no Mapa: 
Nome: (Entrevistados): 
Tempo que reside no 
imóvel: 
1 Carlos Sérgio Stopa 24 anos 
2 
Mauricio Ramos Pereira 
02 anos 
Louriene Calaça 
6 
Marcos Alcântra de Resende 
Cerca de 04 anos 
Ana Roberta Melo de Jesus 
Luiz Miguel Melo de Alcântara 
Marcos Vinicius Melo de Alcântara 
8 Fábio Machado do Nascimento 
64 anos (reside na cidade e 
na propriedade) 
10 
Selma Aparecida Pires Rodrigues 
10 anos (reside na cidade e 
na propriedade) 
Leonardo Cândido Pires 
Leandro Cândido Pires 
12 
Gaspar Ferreira da Silva 
14 anos Daluz Alves 
Marcelo Alves 
13 Lucas Marques dos Santos 
1 mês (também passa parte 
do tempo na cidade) 
15 
Alex da Cruz Pinheiro 
03 dias 
Maria Cleonilda do Nascimento 
Ronivan Ferreira do Nascimento 
Yorrana do Nascimento Pinheiro 
17 
Ademilson Ribeiro de Castro 
1 ano e 2 meses 
Alaércio Cândido Ferreira de Lima 
18 Vilmar Moisés da Silva E Iolanda Maria Fernandes 44 anos 
25 
Elisabel Ferreira Calaça Santos 30 anos (reside na cidade e 
na propriedade) Osvaldino Pereira dos Santos 
26 Joêmia Rosa Pires 3 Anos 
27 
Clauber Pereira de Oliveira 02 anos 
 
 Antônio Pereira de Oliveira 
 
 
 
45 
 
Legenda 
no Mapa: 
Nome: (Entrevistados): 
Tempo que reside no 
imóvel: 
28 
Rosâna Alves da Silva 
33 anos 
Aparecida Alves da Silva 
Sebastião da Silva 
Ana Maria da Silva 
32 
Ailton Aparecido Vieira Costa 
3 anos 
Doraci Heloísa Sousa Costa 
33 José Alves de Assunção 3 anos 
34 Ronaldo Barbosa Pires 
3 meses (passa o dia na 
propriedade e a noite na 
cidade) 
35 
Rubens Fernandes Leão 
1,5 anos (reside na 
propriedade e na cidade) Gláucia Sebastiana Correia Leão 
36 
João Horácio de Araújo 
30 anos 
Valdeni Bauduino dos Santos 
Seme Horácio de Araújo 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Anexo 02: Lista das propriedades que não possuem residentes 
Legenda 
no 
Mapa: 
Nome: (Entrevistados): 
3 
Wederson Antônio da Silva 
Saria Borges da Fonseca 
Victor Augusto Fonseca da Silva 
Amanda Fonseca da Silva 
4 
Welder Donizete da Silva 
Bernadete Borges Da Silva 
5 Edmilson Vaz Ribeiro 
7 
Ivanildo Goncalves de Moura 
Romário Euselio de Sousa 
9 Eurípedes Ferreira Goulart 
11 
Rosirene de Melo Machado 
Celinho Machado do Nascimento 
14 Paulo Machado da Silva 
16 
Fábio Rodrigues Araújo 
Miriam Regina do Nascimento 
19 
Alberto Pereira dos Santos 
Elza Oneide Rodrigues Santos 
20 Ana Cláudia Rosa 
21 Fabiana Teodoro de Jesus 
22 Paulo Henrique dos Santos Leonel 
23 
Simone Ferreira de Oliveira 
Suely Ferreira de Oliveira 
24 
Débora Cristina do Rosário Balduino 
Mateus Rosa Sucupira 
Nicolle do Rosário Sucupira 
Avezuar Batista Rosa 
29 Cristiano Ribeiro Barbosa 
30 Divino João Fernandes 
31 Ney Coelho de Sousa 
37 
Benvinda Hórcio da Silva 
Maria Conceição Pereira 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
47 
 
Anexo 03: Índice de Debilidade por família/propriedade 
Legenda 
no 
mapa 
Pessoas com 
deficiência 
Problemas de 
saúde/em 
tratamento médico 
Existência de Idosos Existência de crianças Tempo de Onda 
Casa dentro da Zona 
de Impacto Índice de debilidade 
1 10,00% 1,66% 6,66% 1,66% 20,00% 30,00% 69,98% Debilidade alta 
2 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 20,00% 20,00% 56,65% Debilidade média 
3 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 20,00% 20,00% 56,65% Debilidade média 
4 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 13,33% 20,00% 54,97% Debilidade média 
5 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 13,33% 20,00% 54,97% Debilidade média 
6 10,00% 1,66% 3,33% 3,32% 13,33% 20,00% 51,64% Debilidade média 
7 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 59,98% Debilidade média 
8 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 13,33% 30,00% 64,97% Debilidade média 
9 20,00% 1,66% 6,66% 1,66% 13,33% 30,00% 73,31% Debilidade Alta 
10 10,00% 5,00% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 63,32% Debilidade média 
11 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 
12 30,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 89,99% Debilidade alta 
13 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 59,98% Debilidade média 
14 10,00% 1,66% 6,66% 1,66% 6,66% 30,00% 56,64% Debilidade média 
15 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 6,66% 30,00% 53,31% Debilidade média 
16 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 20,00% 10,00% 51,64% Debilidade média 
17 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 20,00% 49,98% Debilidade média 
18 30,00% 5,00% 6,66% 1,66% 13,33% 30,00% 86,65% Debilidade alta 
19 10,00% 3,32% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 68,31% Debilidade alta 
20 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 20,00% 49,98% Debilidade média 
 
 
 
48 
 
Legenda 
no 
mapa 
Pessoas com 
deficiência 
Problemas de 
saúde/em 
tratamento médico 
Existência de Idosos Existência de crianças Tempo de Onda Casa dentro da Zona 
de Impacto 
Índice de debilidade 
21 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 20,00% 49,98% Debilidade média 
22 10,00% 1,66% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 59,98% Debilidade média 
23 20,00% 1,66% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 76,65% Debilidade alta 
24 10,00% 3,32% 6,66% 3,32% 13,33% 30,00% 66,63% Debilidade Alta 
25 10,00% 3,32% 10,00% 1,66% 13,33% 30,00% 68,31% Debilidade alta 
26 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 
27 20,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 71,64% Debilidade alta 
28 30,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 20,00% 79,99% Debilidade alta 
29 10,00% 1,66% 3,33%1,66% 6,66% 20,00% 43,31% Debilidade média 
30 20,00% 3,32% 6,66% 1,66% 6,66% 30,00% 68,30% Debilidade alta 
31 10,00% 3,32% 6,66% 1,66% 6,66% 20,00% 48,30% Debilidade média 
32 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 
33 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 13,33% 30,00% 61,64% Debilidade média 
34 10,00% 3,32% 3,33% 1,66% 20,00% 30,00% 68,31% Debilidade alta 
35 10,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 20,00% 46,66% Debilidade média 
36 20,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 20,00% 69,99% Debilidade alta 
37 20,00% 5,00% 10,00% 1,66% 13,33% 10,00% 59,99% Debilidade média 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Anexo 04: Lista demográfica dos entrevistados 
Legenda 
no 
Mapa: 
Nome: (Entrevistados): Gênero: 
Grau de 
Parentesco com 
o Entrevistado: 
Idade Contato/WhatsApp: Profissão: 
1 Carlos Sérgio Stoppa M Entrevistado (a) 71 (64) 9 92406221 Aposentado/Pecuarista 
2 
Mauricio Ramos Pereira M Entrevistado (a) 27 (62) 9 8268-6284 Lavrador 
Louriene Calaça F Cônjuge 25 (64) 9 9971-2440 Do lar 
3 
Wederson Antônio da Silva M Entrevistado (a) 50 (64)9 9959-2729 Técnico de laboratório 
Saria Borges da Fonseca F Cônjuge 51 (64)9 9943-8174 Auxiliar administrativo 
Victor Augusto Fonseca da 
Silva 
M Filho 28 (64) 9 9617-1154 Engenheiro elétrico 
Amanda Fonseca da Silva F Filha 25 (64) 9 9962-0906 Engenheira química 
4 
Welder Donizete da Silva M Entrevistado (a) 52 (64) 9 9627-6146 Motorista 
Bernadete Borges Da Silva F Cônjuge 61 (64) 9 9607-4438 Do lar 
5 Edmilson Vaz Ribeiro M Entrevistado (a) 78 (64) 98434-2533 
Aposentado 
 
6 Marcos Alcântra de Resende M Entrevistado (a) 40 (64) 98125-6474 Gerente de transportes 
 
 
 
50 
 
Ana Roberta Melo de Jesus F Cônjuge 41 
(64) 99907-2467 
Do lar 
Luiz Miguel Melo de Alcântara M Filho 12 Estudante 
Marcos Vinicios Melo de 
Alcântara 
M Filho 20 Estudante 
7 
Ivanildo Goncalves de Moura M Entrevistado (a) 42 (64) 98169-5609 Agricultor 
Romário Euselio de Sousa M Amigo 22 64 9 8168-0678 Agricultor 
8 Fábio Machado do Nascimento M Entrevistado (a) 64 64 9 9956-3545 Lavrador 
9 Eurípedes Ferreira Goulart M Entrevistado (a) 82 (64) 99996-6652 
Aposentado 
 
10 
Selma Aparecida Pires 
Rodrigues 
F Entrevistado (a) 52 (64) 99951-5266 Aposentada e lavradora 
Leonardo Cândido Pires M Filho 24 (64)996764682 Lavrador 
Leandro Cândido Pires M Filho 18 (64)999633908 Estudante 
11 
Rosirene de Melo Machado F Cônjuge 49 (64) 99643-4328 Servidora Pública 
Celinho Machado do 
Nascimento 
M Entrevistado (a) 58 (64) 99984-6466 
Lavrador 
 
 
12 
Gaspar Ferreira da Silva M Pai 80 (64) 99962-6237 Aposentado 
Daluz Alves F Cônjuge 77 (64) 99948-7050 Aposentado 
 
 
 
51 
 
Marcelo Alves M Entrevistado (a) 57 (64) 99948-7050 Lavrador 
13 Lucas Marques dos Santos M Entrevistado (a) 35 (64) 98115-0137 Lavrador 
14 Paulo Machado da Silva M Entrevistado (a) 70 (64) 98126-2591 Lavrador 
15 
Alex da Cruz Pinheiro M Entrevistado (a) 43 (67) 99945-1776 Tratorista 
Maria Cleonilda do Nascimento F Cônjuge 50 (41)991634584 Do lar 
Ronivan Ferreira do 
Nascimento 
M Filho 22 (67) 99945-1776 Estudante 
Yorrana do Nascimento 
Pinheiro 
F Filha 15 (67) 99945-1776 Tratorista 
16 
Fábio Rodrigues Araújo M Entrevistado (a) 67 (64)99932-9333 Aposentado 
Miriam Regina do Nascimento F Cônjuge 51 (64)99601-4537 
Produtora rural 
 
 
 
 
17 
Ademilson Ribeiro de Castro M Entrevistado (a) 35 (34) 98811-3315 Lavrador 
Alaércio Cândido Ferreira de 
Lima 
M Caseiro 49 (34) 99951-2421 Do lar 
18 Vilmar Moisés da Silva M Entrevistado (a) 45 (64) 9 9960-6191 / (64) 9 9206-7096 Agricultor 
 
 
 
52 
 
Iolanda Maria Fernandes F Mãe 88 Não possui 
Aposentada 
 
 
 
 
 
 
19 
Alberto Pereira dos Santos M Entrevistado (a) 77 (64) 99959-8834 Aposentado 
Elza Oneide Rodrigues Santos F Cônjuge 65 (64) 99288-5451 Do lar 
20 Ana Cláudia Rosa F Entrevistado (a) 31 (64)999362033 /(64) 999846274 Veterinária 
21 Fabiana Teodoro de Jesus F Entrevistado (a) 42 
(64)99602-3750/(64)99929-
5857/(64)999196370 
Pedagoga 
22 
Paulo Henrique dos Santos 
Leonel 
M Entrevistado (a) 37 (64)996952830/(64)34413336 Motorista 
23 Simone Ferreira de Oliveira F Entrevistado (a) 60 (64) 9 9252-3850 Do lar 
 
 
 
53 
 
Suely Ferreira de Oliveira F Mãe 79 (64) 99907-5525 Aposentada 
24 
Débora Cristina do Rosário 
Balduino 
F Nora 27 (64) 99916-1556 Autônoma 
Mateus Rosa Sucupira M Cônjuge 27 (64) 99648-2369 Autônomo 
Nicolle do Rosário Sucupira F Filha 8 Não possui Estudante 
Avezuar Batista Rosa M Entrevistado (a) 72 (64)99982-9991 Aposentado 
25 
Elisabel Ferreira Calaça Santos F Cônjuge 67 (64)98120-4625 Professora/empresária 
Osvaldino Pereira dos Santos M Entrevistado (a) 69 (64) 9 8127-7155 Aposentado 
26 Joêmia Rosa Pires F Entrevistado (a) 47 (64) 98112-6219 Contadora/empreendedora 
27 
Clauber Pereira de Oliveira M Irmão 45 (64) 99611-3982 Tratorista 
Antônio Pereira de Oliveira M Entrevistado (a) 45 (64) 9 9933-5596 Pecuarista 
28 
Rosâna Alves da Silva F Entrevistado (a) 60 (64) 98161-4917 Do Lar 
Aparecida Alves da Silva F Mãe 87 (64) 98161-4917 Aposentada 
Sebastião da Silva M Irmão 59 (64) 98161-4917 Lavrador 
Ana Maria da Silva F Irmã 57 (64) 98161-4917 Aposentada 
 
 
 
54 
 
29 Cristiano Ribeiro Barbosa M Entrevistado (a) 43 (64) 98401-3195 Contador 
30 Divino João Fernandes M Entrevistado (a) 73 (64) 99675-7826 Aposentado 
31 Ney Coelho de Sousa M Entrevistado (a) 62 (64) 3411-7276 / (64) 99988-5973 
Professor 
 
 
 
32 
Ailton Aparecido Vieira Costa M Entrevistado (a) 53 (64) 99933-5579 Agricultor 
Doraci Heloísa Sousa Costa F Cônjuge 53 (64) 99605-6650 Do lar 
33 José Alves de Assunção M Entrevistado (a) 62 (64) 99658-5470 Tratorista aposentado 
34 Ronaldo Barbosa Pires M Entrevistado (a) 46 (64) 99609-0156 Agropecuarista 
35 
Rubens Fernandes Leão M Entrevistado (a) 64 (64) 98156-4444 Aposentado 
Gláucia Sebastiana Correia 
Leão 
F Cônjuge 60 (64)984251720 Aposentada 
36 João Horácio de Araújo M Entrevistado (a) 72 (64) 9 8113-3305 Pecuarista 
 
 
 
55 
 
Valdeni Bauduino dos Santos F Cônjuge 75 (64)9 8120-0379 Do lar 
Seme Horácio de Araújo M Filho 
Não soube 
informar 
Não possui Pecuarista 
37 
Benvinda Hórcio da Silva F Entrevistado (a) 85 (64) 99924-9622 Aposentada 
Maria Conceição Pereira F Filha 61 (64) 99600-6576 Produtora rural 
 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
Anexo 05: Questões relacionadas à saúde 
 
Legenda 
no Mapa: 
 Nome: (Entrevistados): Origem da água 
consumida: 
*Destino do lixo 
doméstico 
Destino dos 
dejetos 
sanitários: 
Patologias: 
Tratamento/
Uso de 
medicação: 
Deficiência para fins de 
locomoção e índice de 
debilidade: 
1 Carlos Sérgio Stoppa Córrego Local Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
2 
Mauricio Ramos Pereira 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Louriene Calaça Não possui Não Não possui 
3 
Wederson Antônio da 
Silva 
Córrego local Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Saria Borges da Fonseca Não possui Não Não possui 
Victor Augusto Fonseca 
da Silva 
Não possui Não Não possui 
Amanda Fonseca da Silva Não possui Não Não possui 
4 
Welder Donizete da Silva 
Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Hipertensão Sim Não possui 
Bernadete Borges Da 
Silva 
Não possui Não Não possui 
5 Edmilson Vaz Ribeiro Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Hipertensão Sim 
Não possui 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
6 
Marcos Alcântra de 
Resende 
Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Ana Roberta Melo de 
Jesus 
Não possui Não Não possui 
Luiz Miguel Melo de 
Alcântara 
Não possui Não Não possui 
Marcos Vinicios Melo de 
Alcântara 
Não possui Não Não possui 
7 
Ivanildo Goncalves de 
Moura 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Nãopossui 
Romário Euselio de Sousa Não possui Não Não possui 
8 
Fábio Machado do 
Nascimento 
Córrego local Queimado 
Fossa 
rudimentar 
hipertensão Sim Não possui 
9 
Eurípedes Ferreira 
Goulart 
Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Diabetes, 
cardiopatia(acabou de 
implantar um marca-
passo) e Hipertensão 
Sim Sim, idade avançada 
10 
Selma Aparecida Pires 
Rodrigues 
Mina (nascente) Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Cardiopatia e 
hipertensão 
Sim Não possui 
Leonardo Cândido Pires Asma Não Não possui 
Leandro Cândido Pires Asma Não Não possui 
11 
Rosirene de Melo 
Machado 
Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Problemas cardíacos, 
hipertensão e diabetes 
Sim 
Não possui 
 
 
 
 
Celinho Machado 
 
Não possui Não Não possui 
 
 
 
58 
 
12 
Gaspar Ferreira da Silva 
Cisterna Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Refluxo, problemas 
pulmonares 
Sim Sim, idade avançada 
Daluz Alves 
Depressão, problemas 
pulmonares e 
debilidade por conta da 
idade avançada 
Sim Sim, idade avançada 
Marcelo Alves 
Deficiente (Pescoço 
encurtado), dores no pé 
Não 
Não possui 
 
 
 
 
 
13 
Lucas Marques dos 
Santos 
Cisterna Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui 
 
Não Não possui 
 
14 Paulo Machado da Silva Córrego Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não 
Não possui 
 
 
 
15 
Alex da Cruz Pinheiro 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Maria Cleonilda do 
Nascimento 
Não possui Não Não possui 
Ronivan Ferreira do 
Nascimento 
Não possui Não Não possui 
Yorrana do Nascimento 
Pinheiro 
Não possui Não 
Não possui 
 
 
 
 
 
59 
 
16 
Fábio Rodrigues Araújo 
Mina (nascente) Entregue na cidade 
Não se aplica 
(não há 
residência) 
Glaucoma Sim Não possui 
Miriam Regina do 
Nascimento 
Não possui Não Não possui 
17 
Ademilson Ribeiro de 
Castro 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Alaércio Cândido Ferreira 
de Lima 
Não possui Não Não possui 
18 
Vilmar Moisés da Silva 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Acidentado Não 
Sim, perna quebrada 
dificuldade para andar 
Iolanda Maria Fernandes 
Debilidades decorrentes 
da idade avançada 
Sim Sim, idade avançada 
19 
Alberto Pereira dos 
Santos Leva água da 
cidade 
Entregue na cidade Não possui 
Não possui Não Não possui 
Elza Oneide Rodrigues 
Santos 
Diabetes e hipertensão Sim Não possui 
20 Ana Cláudia Rosa Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
21 Fabiana Teodoro de Jesus Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não 
Não possui 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
22 
Paulo Henrique dos 
Santos Leonel 
Cisterna Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
23 
Simone Ferreira de 
Oliveira 
Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Suely Ferreira de Oliveira 
Mal de Parkinson, 
diabetes 
Sim Sim, idade avançada 
24 
Débora Cristina do 
Rosário Balduino 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Mateus Rosa Sucupira Não possui Não Não possui 
Nicolle do Rosário 
Sucupira 
Não possui Não Não possui 
Avezuar Batista Rosa Diabetes e obesidade Sim Não possui 
25 
Elisabel Ferreira Calaça 
Santos 
Poço artesiano 
Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Osvaldino Pereira dos 
Santos 
Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Diabetes e hipertensão Sim Não possui 
26 Joêmia Rosa Pires Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Fibromialgia e asma. Sim 
Não possui 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
27 
Clauber Pereira de 
Oliveira 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Sim, perna quebrada 
Antônio Pereira de 
Oliveira 
Doenças emocionais Sim 
Não possui 
 
 
28 
Rosâna Alves da Silva 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
Aparecida Alves da Silva 
Recém-operada 
(prótese femoral), 
problemas respiratórios 
, debilidade por conta 
da idade 
Sim Sim, idade avançada 
Sebastião da Silva Não possui Não Não possui 
Ana Maria da Silva Problemas mentais Sim Sim, problemas mentais 
29 Cristiano Ribeiro Barbosa Poço artesiano leva para cidade 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
30 Divino João Fernandes Cisterna Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Problemas no joelho, 
dificuldade de andar, 
debilidade em 
decorrência de um 
tratamento de câncer 
Sim Sim, dificuldade de andar 
31 Ney Coelho de Sousa Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Hipertensão Sim Não possui 
32 
Ailton Aparecido Vieira 
Costa 
Cisterna Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Asma Sim Não possui 
Doraci Heloísa Sousa 
Costa 
Não possui Não 
Não possui 
 
 
 
 
 
62 
 
33 José Alves de Assunção Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não Não possui 
34 Ronaldo Barbosa Pires Córrego local Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Não possui Não 
Não possui 
 
 
 
 
35 
Rubens Fernandes Leão 
Poço artesiano Entregue na cidade 
Fossa 
rudimentar 
Hipertensão Sim Não possui 
Gláucia Sebastiana 
Correia Leão 
Hipertensão Sim Não possui 
36 
João Horácio de Araújo 
Poço artesiano Queimado 
Fossa 
rudimentar 
Hipertensão Sim 
Sim, perna operada e 
dificuldades para andar 
Valdeni Bauduino dos 
Santos 
Hipertensão Sim Não informado 
Seme Horácio de Araújo Não possui Não Não possui 
37 
Benvinda Hórcio da Silva 
Córrego local 
(gado) 
Não gera resíduos Não se aplica 
Artrose, problemas na 
coluna e dificuldades 
para andar 
Sim 
Sim, fragilidades pela 
idade avançada 
Maria Conceição Pereira Depressão e diabetes Sim Não possui 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
 
63 
 
Anexo 06: Questões relacionadas a propriedade rural 
 
Proprietário: Contato: 
Legenda 
no 
Mapa: 
Tamanho: 
Atividades 
desenvolvidas na 
propriedade 
Renda da 
propriedade 
Principais 
dificuldades 
na 
propriedade: 
Carlos Sérgio Stoppa (69) 99240-6221 1 3,5 alqueires 
Pecuária: Gado de corte R$ 20.000 ao 
ano 
Assistência 
técnica 
Wilson Moreira Castro (64) 98111-4103 2 25 alqueires 
Pecuária: Gado de corte 
(Cria e recria) Não soube 
informar 
Nenhum 
relato 
 
Wederson Antônio da Silva (64) 99959-2729 3 02 alqueires 
Pecuária: Gado de corte 
e de leite R$ 1.000 ao 
mês 
Ausência de 
água (precisa 
de um poço 
artesiano) 
Divino Marques Borges (64) 99972-8970 4 01 alqueire 
Pecuária: Gado corte R$ 500 ao 
mês 
Nenhum 
relato 
Edmilson Vaz Ribeiro (64) 98434-2533 5 4,56 hectares 
Micro Agropecuária 
Não 
informado 
Nenhum 
relato 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
Marcos Alcântara de Resende (64) 98125-6474 6 0,5 alqueires 
Pecuária: Gado de corte 
(Cria e recria), criação 
de peixes 
Não 
informado 
Nenhum 
relato 
 
Wanderlei Machado Nascimento (64) 99983-5187 7 7,5 alqueires 
Agropecuária: Gado de 
corte e de leite, 
plantação de milho e 
piscicultura 
Não soube 
informar 
Nenhum 
relato 
 
Fábio Machado do Nascimento (64) 99956-3545 8 8,4 alqueires 
Pecuária: Gado de corte 
e de leite R$ 2.500 ao 
mês 
Nenhum 
relato 
 
Eurípedes Ferreira Goulart (64) 99996-6652 9 20 alqueires 
Arrendamento para 
plantio soja R$ 66.000 ao 
ano 
Nenhum 
relato 
 
Selma Aparecida Pires Rodrigues (64) 999515266 10 4,8 alqueires 
Agropecuária: 
Mandioca, milho, 
quiabo, abóbora e gado 
de corte 
R$ 100.000 
ao ano 
Reforma dos 
pastos e 
confecção de 
cercas 
 
Celinho Machado do Nascimento (64) 99984-6466 11 9,29 alqueires 
Não informado 
Não 
informado 
Nenhum 
relato 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
Gaspar Ferreira da Silva (64) 99962-6237 12 0,5 alqueires 
Agricultura: Mandioca, 
farinha e açafrão e 
viveiro de mudas de 
reflorestamento. 
RS 500,00 ao 
mês 
Custos dos 
insumos e 
falta de 
estrutura para 
produzir 
Wilson Neto Tartuci (64) 98421-7837 13 09 alqueires 
Agricultura: Cria e 
recria,plantio de milho. 
pecuária. 
Não soube 
informar 
Nenhum 
relato 
Paulo Machado da Silva (64) 98126-2591 14 14 alqueires 
Arrendamento para 
plantio de soja 
15 sacas por 
hectare 
Ausência de 
água (Poço 
artesiano) 
Luiz Mauro Costa Filho - Proprietário 
((64) 9 9995-1919/ Ricardo da Honda 
-Arrendatário (64) 98120-0379 
(64) 99995-1919 15 06 alqueires 
Propriedade foi 
arrendada recentemente, 
para plantio de soja, a 
terra está sendo 
preparada, ainda não há 
produção 
Ainda não 
teve retorno 
Nenhum 
relato 
Miriam Regina do Nascimento (64) 99601-4537 16 19,3 hectares Pecuária de corte 
Não 
informado 
Falta de 
capital 
Nivaldo Pereira Machado (64) 99918-8903 17 2,5 alqueires 
Agricultura: Plantação 
de tomate e milho 
Não soube 
informar 
Nenhum 
relato 
Vilmar Moisés da Silva (64)9 9960-6191 /(64)99206-7096 18 8 alqueires Aluguel de pasto. 
R$ 3.000 ao 
mês 
Nenhum 
relato 
 
 
 
 
 
66 
 
João Batista (64) 98187-5252 19 06 alqueires 
Agricultura: Gado de 
corte 
R$ 300.000 
ao ano 
Nenhum 
relato 
Ana Cláudia Rosa (64) 99936-2033 20 04 alqueires Pecuária: Gado de corte 
R$ 
300.000,00 
anual 
Falta de 
maquinário e 
um brete no 
curral 
Mauricio Teodoro (64) 99919-6370 21 0,5 alqueires Lazer Não se aplica 
Nenhum 
relato 
Paulo Henrique dos Santos Leonel (64) 99695-2830 22 02 alqueires 
Pecuária: Gado de corte 
e criação de cavalos 
R$ 70.000 ao 
ano 
Nenhum 
relato 
Suely Ferreira de Oliveira (64) 99907-5525 23 0,5 alqueires Somente lazer Não se aplica 
Nenhum 
relato 
Avezuar Batista Rosa (64) 99982-9991 24 2 hectares Não exerce Não se aplica 
Nenhum 
relato 
Elisabel Ferreira Calaça Santos (64) 98120-4625 25 01 alqueire 
Agricultura: Feijão, 
milho, mandioca, 
criação de galinhas, 
porcos e carneiros e 
locação de lazer. 
Não 
informado 
Nenhum 
relato 
Joêmia Rosa Pires (64) 98112-6219 26 1,2 hectares 
Aluguel da propriedade 
para eventos 
R$ 70.000 ao 
ano 
Nenhum 
relato 
Luciene Rosa Rodrigues (64) 98118-0684 27 01 alqueire Pecuária de leite R$ 1.500 ao Nenhum 
 
 
 
67 
 
mês relato 
Rosâna Alves da Silva (64) 98161-4917 28 01 alqueire 
Agropecuária: 
Plantação de mandioca 
e criação de gado de 
leite 
R$ 1.000 ao 
mês 
Nenhum 
relato 
Cristiano Ribeiro Barbosa (64) 98401-3195 29 9,5 alqueires Pecuária: Gado de corte 
Não 
informado 
Nenhum 
relato 
Divino João Fernandes (64) 99675-7826 30 5,5 alqueires criação de gado 
Ainda teve 
retorno 
Nenhum 
relato 
Ney Coelho de Sousa (64) 99988-5973 31 7,5 alqueires Pecuária: Gado de corte 
R$ 3.000 ao 
mês 
Nenhum 
relato 
Ailton Aparecido Vieira Costa (64) 99933-5579 32 04 alqueires 
Agricultura: Plantação 
de maracujá 
R$ 
180.000,00 
ao ano 
Nenhum 
relato 
José Alves de Assunção (64) 99658-5470 33 1,3 hectares 
Agricultura: Milho e 
mandioca 
Não soube 
informar 
Nenhum 
relato 
Batista Inácio (proprietário)/ Lázaro 
Domingues Júnior (64981187010) - 
(Arrendatário) 
(64)996278172 34 4 alqueires 
Agricultura - tomates e 
gado recria 
R$ 3.500 ao 
mês 
Ausência de 
maquinário 
Rubens Fernandes Leão (64)981564444 35 01 alqueire Pecuária 
R$ 60.000 ao 
ano 
Ausência de 
maquinário 
 
 
 
68 
 
Joao Horácio de Araújo (64)98113-3305 36 5,25 Alqueires Pecuária de leite e corte 
R$ 5.000 ao 
mês 
Péssimas 
condições das 
estradas 
Benvinda Hórcio da Silva (64) 99924-9622 37 29 hectares Pecuária - Cria e recria 
R$ 30.000 ao 
ano 
Adubação do 
pasto 
Fonte: Instituto Alpha, (2023). 
 
 
 
 
69 
 
Responsável técnico: 
 
 
Carlos Augusto de Deus 
Administrador/Especialista em pesquisas mercadológicas 
CRA/GO – 16273 
 
Empresa responsável: 
 
Razão Social: Alpha Inteligência Empresarial Ltda 
Nome Fantasia: Instituto Alpha 
CNPJ: 13.639.035/0001-17 
Endereço: Av. Ricardo Paranhos, n° 1255, Margon III, CEP 75713-085, Catalão Goiás 
Telefone: (64) 3442-1082

Continue navegando