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Aspectos fisiopatológicos do Diabetes

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Aldrey Raine de Morais
Daiane Rodrigues Costa
ASPECTOS
FISIOPATOLÓGICOS
DO DIABETES
Universidade do Estado de Minas Gerais
INTRODUÇÃO
Tipo 1
Tipo 2
Diabete gestacional.
O diabetes é um problema no corpo que faz com que os níveis de glicose no
sangue se elevam acima do normal. Isto também se chama hiperglicemia.
Quando você come, seu corpo transforma a comida em glicose (açucar) e a envia
para o sangue.
A insulina logo ajuda a elevar essa glicose do sangue para as células. Quando a
glicose entra nas células, é utilizada como combustível para produzir energia
imediata ou armazena para ser usada mais tarde.
Existem vários tipos de diabetes, as mais comuns são:
É uma condição de deficiência de insulina
em consequência da destruição das
células beta do pâncreas.
É mais comumente uma doença
autoimune, na qual o corpo falha em
reconhecer as células beta como
“próprias” e as destrói com anticorpos e
leucócitos.
DIABETES MELITO TIPO I
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES TIPO I
Na ausência de insulina, a glicose
permanece no sangue, causando
hiperglicemia. 
O fígado, impossibilitado de metabolizar
a glicose, inicia um processo de estado
de jejum das vias da glicogenólise e da
gliconeogênese.
• A ativação de ambas as vias
produz quantidade adicional de
glicose a partir de glicogênio, de
aminoácidos e de glicerol.
• Quando o fígado coloca toda essa
quantidade de glicose no sistema
circulatório, a hiperglicemia
aumenta significativamente.
A hiperglicemia diabética promove o
aumento da osmolaridade no sangue e
cria um estado conhecido como
hiperglicemia hiperosmótica.
•O resultado é a polifagia (excesso de
vontade de comer), um clássico sintoma
associado ao diabetes melito tipo 1 não
tratado.
No encéfalo os tecidos que não são
dependentes de insulina, como a
maioria dos neurônios do encéfalo,
continuam o metabolismo
normalmente. 
•Como consequência, na ausência de insulina, o
centro da saciedade é incapaz de captar a
glicose do plasma. 
•Esse centro percebe a ausência de glicose
intracelular como inanição e permite que o
centro da fome aumente a ingestão alimentar. 
Mas, os neurônios localizados no
centro da saciedade do cérebro são
sensíveis à insulina.
 Se a hiperglicemia (aumento na
concentração de glicose plasmática)
do diabetes ultrapassa o limiar renal
para a glicose, a reabsorção da
glicose no túbulo proximal do rim
torna-se saturada.
A presença de solutos adicionais
no lúmen do ducto coletor faz
com que menos água seja
reabsorvida e mais água seja
excretada.
Como resultado, alguns açúcares não são
filtrados e absorvidos, sendo, portanto,
excretados na urina (glucosúria).
Este efeito promove a produção de grandes
quantidades de urina (poliúria), a qual, se não
controlada, resulta em desidratação.
•A perda de água pela urina em função da não
absorção de solutos é um efeito conhecido como
diurese osmótica.
•A desidratação causada pela diurese osmótica
está ligada à redução do volume circulatório,
promovendo a queda da pressão arterial.
•A perda de água pela urina em
função da não absorção de
solutos é um efeito conhecido
como diurese osmótica.
•A baixa pressão arterial leva redução do fluxo de perfusão
de sangue tecidual e, consequentemente, promover a
inadequada oferta de oxigênio às células.
•A elevação da glicólise anaeróbia aumenta a síntese de
lactato, o lactato deixa as células e entra no sangue,
contribuindo para o estado de acidose metabólica.
•Se não for tratada, a combinação de cetoacidose e hipóxia
devido ao colapso circulatório pode causar coma e até
mesmo morte.
•O tratamento para o paciente com cetoacidose diabética é
a reposição de insulina, acompanhada por terapia líquida e
eletrolítica para repor a perda de volume e de íons.
DM TIPO II
 Representam de 85% a 90% dos casos de diabetes conhecidos. Existe, assim
como no DM tipo 1, uma associação entre a predisposição genética (90% dos
pacientes tem os genes HMF) e fatores ambientais para o desencadeamento da
doença. 
Na maioria dos casos seu início ocorre depois dos 30 anos de idade,
frequentemente entre os 50 e 60 anos, e a evolução da doença é gradual. Nos
últimos anos; porém, notou-se um aumento desse tipo de diabetes em
indivíduos menores de 20 anos, provavelmente devido a obesidade, que é o
fator de risco mais importante para o diabetes tipo II. 
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES 
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES 
 A diabetes do tipo 2 deve-se à produção
insuficiente de insulina pelas células beta no
âmbito da resistência à insulina. A resistência
à insulina, que é a incapacidade das células
em responder de forma adequada ao nível
normal de insulina, ocorre principalmente
nos músculos, fígado e tecido adiposo. Numa
situação normal, a insulina suprime a
libertação de glicose no fígado. 
No entanto, caso se verifique resistência à insulina, o fígado liberta
impropriamente glicose para o sangue. A proporção de resistência à
insulina e do nível de disfunção das células beta varia de indivíduo para
indivíduo. Enquanto que em alguns se verifica sobretudo resistência à
insulina e apenas uma lacuna ligeira na secreção de insulina, outros
apresentam apenas uma ligeira resistência à insulina ao mesmo tempo
que uma deficiência acentuada na secreção de insulina.
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES 
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES 
MANIFESTAÇÕES SINTOMAS
O diabetes mellitus tipo II, desenvolvem-
se de maneira mais lenta, e a seu
aparecimento é detectado
frequentemente nos exames médicos de
rotina ou quando o paciente procura
cuidados médicos por outras razões.
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES 
Entre outros mecanismos potencialmente associados com a diabetes do
tipo 2 encontra-se o aumento da separação de lípidos nas células adiposas,
a resistência a ou a falta de incretina, o nível elevado de hormonas
glicagina no sangue, o aumento da retenção de sal e água nos rins e a
regulação inadequada do metabolismo pelo sistema nervoso central.
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES 
Qualquer individuo está diariamente sujeito a oscilações na concentração
plasmática de glicose, pois os níveis glicémicos tendem a aumentar após uma
refeição diminuindo, então, progressivamente durante o intervalo entre
refeições. Apesar das oscilações de concentração, o organismo dispõe de um
complexo sistema de regulação e contra regulação, baseado em hormonas que
previnem situações extremas, mantendo uma concentração adequada de
glicose e assegurando a homeostase do organismo.
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES 
DIABETES GESTACIONAL
 As manifestações fisiopatológicas do diabetes gestacional
estão relacionadas às adaptações metabólicas ocorridas na
gravidez, decorrentes da solicitação contínua de glicose e de
aminoácidos essenciais pelo concepto acrescentando-se as
necessidades de ácidos graxos e colesterol e às modificações
hormonais (principalmente as determinadas pelo glucagon,
somatomamotropina coriônica, estrogênios, progesterona
glicocorticóides) (BERTINI, 2001).
REFERÊNCIAS
•https://www.google.com/searchq=ilhotas+de+langerhans&source=lnms&tbm=isch&sa=X
&ved=2ahUKEwiL3dKsvIf2AhVEq5UCHVsKCyUQ_AUoAXoECAkQAw&biw=1440&bih=7
00&dpr=1#imgrc=mTAnYFMLg_5vpM.
•https://www.google.com/searchq=HIPERGLICEMIA&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved
=2ahUKEwiP1Yv6vYf2AhWEqpUCHctXAbYQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1440&bih=700&
dpr=1#imgrc=FzOijjE2GA2dhM.
•https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/caffeine-upload-
production/app/public/assets/articles/424/balanca-caffeine.png?1588790826.
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES
https://www.google.com/search?q=ilhotas+de+langerhans&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiL3dKsvIf2AhVEq5UCHVsKCyUQ_AUoAXoECAkQAw&biw=1440&bih=700&dpr=1
https://www.google.com/search?q=HIPERGLICEMIA&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiP1Yv6vYf2AhWEqpUCHctXAbYQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1440&bih=700&dpr=1
https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/caffeine-upload-production/app/public/assets/articles/424/balanca-caffeine.png?1588790826
REFERÊNCIAS
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES1. American Diabetes Association. 1. Diabetes Care 2005; 28: S37-S42.
2. Oliveira EM, Alves GB, Barauna VG. Sistema renina-angiotensina: interação gene-exercício.
Ver Bras Hipertens 2003; 10(2):125-129.
3. Rigat B, Hubert C, Alhenc-Gelas F, Cambien F, Corvol P, Soubrier F. An insertion/deletion
polymorphism in the angiotensin I-converting enzyme gene accounting for half the variance of
serum enzyme levels. J Clin Invest 1990;86(4):1343-1346.
4. Moleda P, Majkowska L, Kaliszczak R, Safranow K, Adler G, Goracy I. Insertion/deletion
polymorphism of angiotensin I converting enzyme gene and left ventricular hypertrophy in
patients with type 2 diabetes mellitus. Kardiol Pol 2006;64(9):959-965.
REFERÊNCIAS
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO DIABETES
5. Silva CA, Lima WC. Efeito benéfico do exercício físico no controle metabólico do diabetes
mellitus tipo 2 à curto prazo. Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46(5):550-556.
 6. Consenso Brasileiro sobre Diabetes. Diagnóstico e classificação do diabetes melito e
tratamento do diabetes melito tipo 2. Sociedade Brasileira de Diabetes. Rio de Janeiro:
Diagraphic; 2002.
 7. Cavalheira JBC, Zecchin HG, Saad MJA. Vias de Sinalização da Insulina. Arq Bras Endocrinol
Metab 2002;46(4):419-425.

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