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Análise de Solvência em Seguradoras

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Margem de Solvência 
 
Segundo Costa (2005, p.34), “solvência é a capacidade da entidade de cumprir 
com os riscos assumidos”. 
 
Conforme Silva (1999, p.58), diversas são as variáveis que servem para analisar a 
solvência de uma seguradora, dentre elas: 
 
 
• Dimensionamento das Provisões técnicas: a correta mensuração das 
provisões técnicas garantirá à seguradora a capacidade de honrar com a 
indenização em caso de sinistro; 
• Gestão financeira: um dos fatores mais importantes, na 
manutenção da solvência de uma entidade, pois se trata da gestão dos recursos 
provenientes da cobertura de provisões técnicas e dos ativos livres. É responsável 
por maior parte dos resultados de uma seguradora, tendo em vista que, no atual 
mercado, as seguradoras trabalham com uma margem operacional muito 
reduzida. 
• Duração do risco: parte dos riscos nos ramos de seguro tem pouca 
duração, geralmente 1 ano. Essa situação faz com que ocorra uma maior variação 
em relação aos riscos provenientes dos riscos de vida e previdência 
complementar, nos quais as vigências são, geralmente, por períodos superiores. 
• Gestão administrativa: É indispensável uma eficiente gestão de 
custos, bem como de um correto dimensionamento desse custo para uma fixação 
dos prêmios cobrados. 
• Gestão de comercialização: Os pagamentos de comissões aos 
corretores devem ser compatíveis com o carregamento da Nota Técnica 
Atuarial. 
• Gestão de risco: a utilização de pulverizadores de risco por meio da 
utilização de cosseguro e resseguro é uma forma de divisão do risco, além de 
evitar possíveis oscilações na carteira de seguro em função de vultosos sinistros. 
• Política de aceitação: Trata-se de uma análise criteriosa da 
aceitação de um risco, que deve ser implementado por meio underwrinting na 
ponta de captação de negócio. 
 
 
 
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• Tarifação: Os prêmios devem ser mensurados com o objetivo de 
suprimir as seguintes variáveis: sinistros esperados; despesas com 
comercialização; despesas administrativas esperadas; lucro a ser atingido; 
impostos a serem pagos; custo esperado na divisão de riscos; resultado 
financeiro esperado na oscilação do risco. 
• Volume de riscos assumidos: a massificação da carteira é um fator 
preponderante na estabilização do risco, de modo que quanto maior o número 
de risco da carteira, menor a variabilidade do sinistro em torno do sinistro 
médio (Lei dos Grandes Números). Por esse princípio, a seguradora tem 
capacidade de assumir o risco de forma limitada. Porém, apesar de haver uma 
redução relativa em torno da média, com o aumento da produção em função da 
média. Essa variação, em valores absolutos, é cada vez maior e pode levar à 
insolvência. 
• Risco Resseguro: Representa o risco do ressegurador em não honrar 
com seus compromissos.

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