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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 PROGRAMAS DE ACOLHIMENTO Fundamento legal: artigos 19 e 90 e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente. Conceito: trata-se de medida protetiva, aplicada em caráter excepcional diante da impossibilidade de manutenção na família, seja ela natural ou não, por situação de risco para a criança ou adolescente. Estes programas, são medidas assecuratória, visando proteger as crianças e os adolescentes de eventuais riscos que eles cortam no seio familiar, retirar da família é sempre excepcional, deve haver algum risco. Quem pode mandar para o acolhimento é apenas o juiz, não podendo ser decretado pelo Conselho Tutelar, tendo em vista a inexistência de jurisdição por este. Exceção: em caso de urgência, poderá haver o acolhimento da criança ou adolescente sem decisão do juiz, passada a urgência, o juiz deve ser comunicado em até 24h. O acolhimento busca retirar da situação de risco, mas não de afastar da família, devendo ser concedida a possibilidade de visita, buscando estimular o retorno ao seio familiar. Para tanto, devem ser atendida algumas regras: I. O acolhimento deve ser feito no lugar mais próximo da residência dos pais ou responsável legal, como parte do processo de reintegração familiar, sendo o contato facilitado e até mesmo estimulado; II. O prazo do acolhimento é certo, assim, a cada no máximo 3 meses, o juiz fará a reavaliação, verificando a necessidade de manutenção ou não do acolhimento, podendo então ser prorrogado se verificar que há progressos, mas ainda não o suficiente para o retorno ao lar. Ainda, não havendo nenhum progresso, a criança ou adolescente será encaminhado à uma instituição ou família substituta (há necessidade de fundamentação em todas as situações). ATENÇÃO: essa prorrogação não pode ser indefinida, colocando o ECA, o prazo máximo de 18 meses, salvo por comprovada necessidade que atenda o superior interesse da criança e do adolescente.
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