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No ARREPENDIMENTO EFICAZ, depois de já praticados todos os atos executórios que estão à sua disposição, o agente adota providência aptas a impedir a consumação do crime. Dessa forma, se o crime, ainda assim se consuma, o agente responderá pelo resultado produzido, não se aplicando o arrependimento eficaz. Contudo, neste caso, vale ressaltar, que o agente será beneficiado com atenuante genérica prevista no art 65, III, "b", CP. Na DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, o agente, por ato voluntário, interrompe o processo executório do crime, abandonando a prática dos demais atos necessários e que estavam à sua disposição para a consumação. Portanto, verifica-se que o agente adota uma conduta negativa, pois desiste de prosseguir com a execução. ARREPENDIMENTO POSTERIOR reparado o dano (STJ: de forma integral) ou restituída a coisa nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, até o recebimento da denúncia/queixa. Possui natureza objetiva: uma vez reparado o dano integralmente por um dos autores do delito, a causa de diminuição de pena do arrependimento posterior estende-se aos demais coautores e partícipes que não tenham participado da restituição da coisa ou da reparação do dano. Se a reparação do dano ou restituição do bem ocorrer após o recebimento da denúncia e antes do julgamento, trata-se de circunstância atenuante genérica (art. 65, III, b).
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