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LASERTERAPIA Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation = Amplificação da luz por estimulação da emissão da radiação FOTOTERAPIA Consiste em um tratamento baseado na interação da irradiação eletromagnética da luz com os tecidos biológicos A interação da luz com os tecidos biológicos se da por meio dos fótons que são pequenos pacotes de energia que não carregam matéria. Esses fótons são constituintes da luz. Uma forma de terapia que utiliza formas não ionizantes de fontes de luz, incluindo lasers, LEDS e luz de banda larga, no espectro visível e infravermelho. É um processo não térmico que envolve cromóforos endógenos desencadeando eventos fotofisicos e fotoquímicos em várias escalas biológicas. Este processo resulta em resultados terapêuticos benéficos incluindo, mas não se limitando, ao alivio da dor ou inflamação, imunomodulação e promoção de cicatrização de feridas e regeneração de tecidos. FOTOTERAPIA Interação da luz com o tecido alvo Fotons acionam cascata de efeitos celulares Cromóforos Eventos fotofisicos e fotoquímicos O que são os fótons? Fóton não é uma partícula e nem exatamente uma onda, ele é uma excitação de um campo eletromagnético Apesar do fóton não possuir massa, ele possui quantidade de movimento, já que ele é capaz de transferir energia para a matéria História Desde as civilizações antigas, a luz é utilizada com finalidade curativa Os antigos faziam uso de ervas que quando eram expostas a luz solar eram capazes de tratar lesões. Os gregos acreditavam que a luz do sol fortificava e curava. Existência de solários nos hospitais. Pitágoras, Platão e Aristóteles, Euclides e Arquimedes desde a antiguidade já estudavam a luz História do Laser 1801: Tomas Young: teoria ondulatória da luz 1876: Clark Maxwell: teoria da luz sendo uma onda eletromagnética 1887: Hertz: descobriu o efeito fototermico 1990: Max Plank: postulou a hipótese de corpo aquecido, hoje conhecida como fótons 1916: Albert Einstein: descreve o postulado de emissão estimulada 1951: Towner: desenvolveu o primeiro aparelho baseado no postulado de Einstein – amplificação da luz por emissão estimulada de radiação Luz comum Difusa Incoerente Policromática Luz laser Coerente Monocromático Colimada Classificação Os lasers são classificados de acordo com o nível de lesão histológica ocular ou na pele, sendo: Classe I – impressora laser Classe II – leitor de código de barras Classe IIIA – ponteiro laser Classe IIIB – laser terapêutico Classe IV – laser terapêutico e cirúrgico Comprimento de onda (nm) Diretamente relacionado as propriedades de absorção da luz Lasers terapêuticos emitem de 620nm a 120nm Ótima penetração no tecido requer comprimentos da onda que minimizam a dispersão e a reflexão na superfície do tecido e absorção por cromóforos indesejados Ação do laser na célula O laser infra-vermelho age na membrana plasmática melhorando as trocas celulares e aumentando a produção de ATP O laser vermelho visível age na mitocôndria aumentando a produção de ATP Após a liberação da energia lumínica, esta é absorvida pelos tecidos se transformando em energia bioquímica, promovendo efeitos biológicos e reações secundarias. Ação do laser Inflamação Dor Parestesia Sensibilidade Fraturas Cicatrização Cirurgias Edemas Efeitos fotosificos provocados pelo laser no organismo Aumento microcirculação arterial: vasodilatação + regeneração de vasos Aumento dos fluxos venosos e linfáticos: redução de edema Aumento de leucócitos (glóbulos brancos) para fagocitose (ato em que a célula e organismos unicelulares englobam e digerem os corpos estranhos). Aumento taxa de divisão celular Aumento na regeneração epitelial Aumento da taxa de formação de colágeno Aumento circulação periférica e na taxa de cicatrização Reduz a formação de cicatrizes e de queloides Estimulo do crescimento de pelos/cabelos Reduz inflamações e dores reumáticas Dosimetria Tipo de emissão de luz Calculada em joules Tipo de patologia Número de pontos Modo de aplicação Tipo de tecido Profundidade Grau de vascularização Potência do aparelho Efeitos fisiológicos das luzes Led azul: possui ação bactericida, fungicida e de hidratação. É importante no combate a bactéria da acne, favorece o controle da oleosidade, age aumentando a hidratação tecidual e iluminação facial. Além disso, tem efeito clareador Laser e led vermelho: atua na microcirculação e angiogênese, combatem radicais livres, por isso tem ação antioxidante, estimulam também a síntese de colágeno, importante nos processos de reparo e regeneração tecidual, possui efeito anti-inflamatório e ativa biomodulares celulares, luz utilizada para terapia TLIB Radicais livres São átomos ou grupos de átomos que apresentam elétrons desemparelhados, apresentam poder oxidante podendo emparelhar seu elétron a moléculas importantes como lipídeos de membrana, DNA e enzimas importantes do metabolismo ILIB/ELIB A ILIB tem o efeito de produzir a enzima SOD fundamental no combate gerado a partir do oxigênio Sua utilização também pode ser denominada como fotohemoterapia, responsável por desencadear 4 grandes ações: diminuição das prostaglandinas, aumento da SOD, mudança das características das hemácias, liberação de celuloplasmina REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AARESTRUP, F.M. Modulação da proliferação fibroblástica e da resposta inflamatória pela terapia a laser de baixa intensidade no processo de reparo tecidual. Anais Brasileiros de Dermatologia, v.81, n.2, p. 150-156, 2006.
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