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Questões- Artigos Definidos

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ARTIGOS DEFINIDOS – QUESTÕES 
 
1.(UEG GO/2006) EXPLOSIVOS, IDÉIAS NEM TANTO 
Sou uma nulidade no uso do celular. Mal conheço a senha para tirar as 
mensagens lá de dentro e, pelo que vejo, meu aparelho é forte candidato a uma 
dessas explosões que têm acontecido ultimamente. 
Pinóquio não primava pela responsabilidade nos compromissos assumidos, mas 
seu Grilo Falante, de cartola e guarda-chuva, conhecia as virtudes da polidez e 
da adequação. Não tomava a palavra antes de um minúsculo pigarro de 
advertência. 
Inseto mutante, o celular está para o grilo de Pinóquio um pouco como a guitarra 
elétrica para o antigo violão. Adota os tons mais estridentes, descabelados e 
imperativos, a que as pessoas obedecem numa coreografia alucinada. A pose 
mais estudada da grã-fina se estilhaça em aflição e pânico enquanto ela remexe 
na bolsa à procura do aparelho; o taxista mais inerte e distraído pula ao menor 
toque, como se tivesse uma aranha dentro do carro. E nem se sabia que aquilo 
era carregado de dinamite. 
COELHO, M. Folha de S. Paulo, São Paulo, 10 maio 2006, p. E 10. Ilustrada. 
[Adaptado]. 
 No texto, o artigo definido pode ser identificado em todas as orações 
abaixo, EXCETO em: 
a) “Não tomava a palavra” 
b) “ela remexe na bolsa à procura do aparelho” 
c) “Mal conheço a senha” 
d) “é forte candidato a uma dessas explosões” 
 
 
 
2. (EsPCEx/2015) Assinale a única opção em que a palavra “a” é artigo. 
a) Hoje, ele veio a falar comigo. 
b) Obrigou-me a arcar com mais despesas. 
c) Marquei-te a fronte, mísero poeta. 
d) Essa caneta não é a que te emprestei. 
e) Convenci-a com poucas palavras. 
 
 
 
3.( FCM MG/2016) 
A MENTE QUE TUDO PODE 
 
O médico me garante que a maioria de nossos males tem origem 
psicossomática. Talvez a totalidade, ele acrescenta. Do alto de sua longa 
experiência, garante que pessoas felizes não ficam de cama. Para comprovar a 
tese, relaciona tipos de personalidade com as doenças: os muito exigentes ficam 
hipertensos, os nervosos contraem dermatoses, os obsessivos desenvolvem 
câncer, os estressados sofrem acidentes cardiovasculares. A mente tudo pode. 
Mente? 
O médico não está sozinho. Muita gente acredita que a mecânica newtoniana – 
a ação e a reação – se aplica à saúde humana com a mesma precisão que às 
maçãs em queda livre. Li um artigo sobre os males que acometeram pessoas 
famosas a partir da análise de suas cabeças, do tipo fulano morreu assim porque 
era assado (assados morreram muitos, porque ousaram pensar). Até parece que 
nossos miolos são imutáveis e possuem uma característica única, sem direito à 
tristeza, estresse, euforia, obsessão ou felicidade de vez em quando. 
As listas de causa e efeito fazem as previsões de doenças a posteriori. Nunca 
antes dos sintomas. Que mal contrairá o desempregado que teme voltar para 
casa à noite e comunicar à família que nem biscate conseguiu? Como será 
hospitalizado o executivo que adora desafio e viciou em estresse? Posto de outra 
forma, por que uma senhora sem problemas familiares e financeiros, simpática, 
segura da vida eterna, contraiu um câncer que a matou com dores terríveis? Por 
que alguns bebês vêm ao mundo com leucemia? Por que indivíduos 
assumidamente infelizes chegam aos noventa anos infelizmente (para eles) bem 
de saúde? A satisfação, o amor e o sucesso vacinam contra o vibrião do cólera? 
Orgasmos múltiplos evitam a AIDS? 
Enquanto o psicotudo se alastra, outros médicos destrinçam o genoma e 
descobrem relações cada vez mais convincentes entre a herança genética e o 
futuro da pessoa. Ou desvendam as reações químicas que os parasitas usam 
para penetrar nas células. Ou fazem cirurgias nos fetos. 
A mente humana é poderosa, porém não pode tudo. Como disse Montaigne há 
séculos, ela cria milhares de deuses, mas não faz um rato. Com todo o arsenal 
de hoje, consegue mudar os roedores a partir do código genético existente. Criar 
mesmo, do nada, neca. Nem inteligência artificial. O mundo é bem maior do que 
a nossa imaginação. 
Olho para o doutor com desconfiança, ele insiste que as gripes surgem através 
da queda imunológica devida ao estresse dos dias atuais. Pergunto-lhe por que 
os vírus não padecem do mesmo mal – ou por que derrotam as mentes 
psicologicamente equilibradas, bem tranquilas. 
E mudo de médico. 
GIFFONI, Luiz. http://blogdoluisgiffoni.blogspot.com.br/2015/07/ 
a-mente-que-tudo-pode.html?spref=fb. Acessado em: 22/07/2015.) 
 
Na frase do texto “O médico não está sozinho.”, o uso do artigo definido “o” pode 
se justificar porque 
a) vulgariza esse simples especialista. 
b) generaliza essa classe profissional. 
https://blogdoluisgiffoni.blogspot.com.br/2015/07/
c) especifica uma categoria em ascensão. 
d) determina um profissional em particular. 
 
 
 
4.(UFAM/2015) 
 
Escolhi a mesinha que estava na calçada e pedi um suco de frutas naturais mas 
sabendo que viria um suco com sabor de frutas artificiais, as frutas de laboratório, 
os bebês de laboratório – mas onde estamos? Enfim, já anunciaram que temos 
usinas nucleares, um dia vai chegar um sergipano (ou um paulistano, não tenho 
preconceito de região) e vai apertar distraidamente o botão errado. Pronto. O 
Brasil vira memória. E as pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha na 
porta da loja de discos. Também vejo um homem engraxando o sapato. E, no 
prédio em frente, passam um filme certamente desinteressante: noto que apenas 
um casal está na fila do cinema. Vejo também um velho com o netinho jogando 
migalhas para os pombos. Chovem propagandas de produtos comerciais, 
poluindo a paisagem. Era bom antes, lembra? Quando as paisagens eram 
limpas. Mas agora é tarde. É tarde no planeta. (“É tarde no planeta”, de Lygia 
Fagundes Telles, no livro “A Disciplina do Amor”. Texto adaptado.) 
Assinale a opção em que o vocábulo UM funciona como numeral e não como 
artigo: 
a) “as pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha” 
b) “pedi um suco de frutas naturais” 
c) “um casal está na fila do cinema” 
d) “um dia vai chegar um sergipano e vai apertar o botão errado” 
e) “um velho com o netinho jogando migalhas para os pombos” 
 
 
5. (IBMEC SP/2015) 
 
Folha de S. Paulo: Em “Pecado”, canção de “Rua dos Amores”, você canta 
“Mesmo que o amor avance /perde-se em nuance/quase um Chile inteiro 
/quando você fala, fala, fala”. O que é o Chile neste caso? 
Djavan: Usei o Chile como advérbio de quantidade. São ousadias, não tenho 
satisfação a dar a ninguém. O Chile é aquela coisa comprida. É uma metáfora 
interessante. É preciso que você tenha alma para senti-la ou não. As pessoas 
da mídia têm que parar de achar que isso me atinge. 
 
Nessa entrevista, ao elucidar o sentido dos versos de sua canção, o músico 
Djavan refere-se ao advérbio. Do ponto de vista morfológico, essa explicação 
a) apresenta falhas, pois, levando em conta o contexto da canção, a palavra 
representa um adjetivo que caracteriza a relação amorosa mencionada nos 
versos. 
b) está adequada, pois, no contexto em que foi empregado, o termo “Chile” 
modifica o sentido do verbo “falar”, acrescentando-lhe uma circunstância. 
c) contém uma imprecisão, pois, no contexto da canção, ao vir 
acompanhado pelo artigo indefinido “um”, o vocábulo “Chile” assume a 
função de substantivo. 
d) é pertinente, pois a função dos advérbios e das palavras denotativas é 
conferir subjetividade ao texto, como ocorre na construção de figuras de 
linguagem como a metáfora. 
e) é inadequada, pois, no contexto da canção, equivale a um numeral, 
classe gramatical que expressa quantidade. 
 
 
GABARITO 
1- D 
2- C 
3- B 
4- C 
5- C

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