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CELSO FERRAMENTAS CURSO DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL MOTOR MWM SPRINTER 2.8 ELETRÔNICA Maringá - PR 2 ÍNDICE 4 Motores diesel 5 Bomba Injetora 6 Injeção Eletrônica Common Rail 7 Diesel S-10 9 Generalidades do Motor Sprinter 10 Volante Bi-Massa 11 Ventilador com Líquido Multiviscoso 12 Tubo Acumulador de pressão ou distribuidor “Rail” 14 Turbo 15 Unidade de Comando Eletrônica 17 Sistema de Imobilizador 18 Sensor de Rotação 19 Sensor de Fase 21 Sensor de Temperatura 22 Sensor do Rail 23 Sensor pressão do ar de admissão e sensor de temperatura do ar de admissão 24 Sinal de Velocidade do veículo 25 Sensor do pedal do acelerador 26 Circuito de Baixa Pressão 27 Bomba de combustível do tanque 28 Dispositivo AKR 29 Bomba Alimentadora de Engrenagem 30 Circuito de Alta Pressão 31 Bomba de Alta Pressão 3 35 Válvula Reguladora de Pressão 38 Válvula de segurança 39 Injetor 43 Válvula eletromagnética de controle de pressão de carga do turbo 44 Especificações Técnicas 45 Esquemas Elétricos Analisador de Opacidade Aprovação de módulo pelo INMETRO NA9000 O sistema NA-9000 é um analisador de opacidade de fluxo parcial provido de um módulo controlado por microprocessador. O programa de medição trabalha em um computador tipo IBM-PC , controlando o processo de medição, executando diagnósticos do próprio sistema com calibração automática. O conjunto ótico de medição atende ou excede os seguintes requerimentos e normas: - ISO (Worldwide) - PTB – AVII (Germany) - MOT (United Kingdom) - 1996 French Regulations - NBR 12897 / 13037 QUALIDADES - Controlado por PC Desktop, Notebook / Netbook - Banco ótico opacímetro robusto e portátil - Completo sistema integrado de medição - Módulo de alimentação e potência para a rede elétrica (220 VAC) ou opcionalmente (12 DC) http://www.napro.com.br/index.php/vendas/catal/category/4-opacimetro?download=5:na9000 4 Rudolf Diesel em 1893 desenvolveu o primeiro motor diesel que funcionava de forma precária e somente com óleo vegetal . Era extremamente poluente por não ter pressão na injeção de combustível. Sua taxa de compressão era de aproximadamente 8:1 5 Mas Rudolf Diesel não conseguia resolver um inconveniente: o motor não atingia rotações elevadas. Sua câmara de combustão exigia que o combustível fosse injetado, na quantidade e momentos certos, através de ar comprimido; um processo complicado, lento e viável apenas para motores grandes e de baixa rotação. É neste ponto que Robert Bosch dá a sua contribuição decisiva, viabilizando de uma vez por todas a limitação de combustível dos motores diesel de alta rotação. Em meados de 1923, após os primeiros testes, surgia um sistema de injeção pulverizado a pressão. Era mais compacto, mais leve e capaz de desenvolver maior potência. Em 1927, a primeira bomba injetora deixa a fábrica, fruto da experiência industrial que Robert Bosch acumulou no desenvolvimento do sistema de ignição do motor ciclo Otto. Bomba injetora reconstruída Bosch VP44 para Opel Vectra 2.0 Dti do ano 2002. 6 A partir de 2007 a bomba injetora foi substituída pelos sistemas de injeção eletrônica Diesel por força da Lei Euro lll tendo como objetivo dos governantes e leis ambientais a redução da poluição. Sistema COMMON RAIL – DIESEL ELETRÔNICO NAPRO – PC SCAN3000 Conecte seu computador PC ao PC-SCAN3000 e repare ou verifique os Sistemas de Eletrônica embarcada dos veículos em sua oficina, tais como Injeção Eletrônica, Imobilizador, ABS, Air Bag, Transmissão Automática, Painel de Instrumentos, Ar Condicionado Inteligente/Arrefecimento e outros. O mais poderoso, completo e compacto sistema do mercado conectado a computador PC. Conectado a Unidade de Controle do sistema em teste consegue identificar defeitos quando apresentados, individualizar os componentes defeituosos, auxiliar o técnico reparador mecânico na manutenção e regulagem de uma enorme quantidade de modelos de veículos nacionais e importados. 7 O Brasil está entrando em uma nova fase na produção e distribuição de combustíveis. Depois da gasolina E22 e E100 (etanol), agora é a vez do diesel S10. O diesel S10 tem apenas 10 partes por milhão de enxofre, nível que reduz em 80% a emissão de particulados e 60% de óxido de nitrogênio. Ele passa a ser obrigatório para uso em caminhões, picapes, ônibus e outros veículos diesel a partir de 2013. Estes utilizam duas novas tecnologias: EGR (recirculação de gases de exaustão) SCR (redução catalítica seletiva) Para esta última, é necessário o uso de aditivo à base de ureia, o famoso ARLA 32 ou Flua Petrobrás. http://www.noticiasautomotivas.com.br/petrobras-investe-us-736-bilhoes-para-fornecer-combustivel-limpo-o-diesel-s50/ 8 RESERVATORIO DE ARLA A tecnologia SCR está presente em alguns tipos de caminhões e ônibus pesados. Já os demais, incluindo as picapes lançadas recentemente e as futuras, bem como SUV e vans, utilizam a tecnologia EGR. Assim, atendem ao padrão de emissões Proconve O diesel S10 pode ser utilizado em veículos antigos, bem como os novos podem utilizar o diesel velho. Claro, existe um prejuízo nesse caso, visto que o diesel S10 reduz as emissões de particulados e fumaça branca, podendo assim reprovar o veículo em inspeção. Além disso, o diesel S10 melhora a partida a frio, diminui a formação de depósitos na câmara de combustão e reduz a contaminação do lubrificante. Esse novo diesel ainda possui 5% de biodiesel em sua composição. 9 MOTOR MWM 2.8 L TURBO DIESEL ELETRONIC – 4 CILINDROS Os motores diesel que até então possuíam sistema de injeção mecânico, somente era possível trabalhar com duas variáveis; débito de injeção e o avanço da injeção. Com o novo sistema common Rail, acrescenta-se uma nova variável, a pressão de injeção, este valor varia de 330 até 1600 bar, otimizando o uso do turbo compressor, melhorando a faixa de torque e atendendo as normas de controle da poluição. Numero de serie ao lado: 4 07 TCA 4 – numero de cilindros 07 – serie TCA – turbo alimentado Motor MWM Construção Motor Diesel em linha com turbo compressor e Intercooler Números de cilindros 4 Cilindrada 2798 cm³ Potência máxima 140 cv a 3500 RPM Torque máximo 340 Nm a 1800- 2400 rpm Curso 103 mm Diâmetro do cilindro 93 mm Relação de compressão 17,8:1 Gerenciamento do motor Injeção Direta por sistema Common-Rail com bomba de pressão Bosch CP 3 Ordem de injeção 1-3-4-2 Rotação de corte 4200 +/- 100 rpm Norma de emissões EURO III 10 Novidades Construtivas VOLANTE BI-MASSA O volante bi-massa tem a função de armazenar e distribuir oportunamente a energia acumulada, permite que o motor funcione em marcha lenta suavemente. Quanto mais pesado o volante mais suave a marcha lenta do motor. Esse tipo de volante e um conceito novo pois alem das funções usuais de um volante normal, tem como finalidade reduzir vibrações e ruídos do sistema motor- transmissão, através de um sistema de molas de amortecimento integradas. 11 Ventilador com acoplamento Viscoso Tem a função de forçar a passagem de ar pelo radiador para a troca do calor. O acoplamento substitui o elétrico e seu acionamento a através do atrito hidráulico em que o lado primário ( eixo rotor) liga o motor e o lado secundário da tampa da carcaça da ventoinha transmite o movimento para a hélice.12 Rail Para poder instalar o novo sistema Commom Rail no motor, houve mudanças e adaptações que foram necessárias em relação ao motor anterior. Instalação de um tubo de distribuição ou “Rail”. O tubo de distribuição se encontra perto dos injetores no cabeçote. Este componente é fabricado em aço forjado A sua função principal é distribuir uniformemente o combustível para todos os injetores Funcionamento Ele tem a função de armazenar combustível necessário para executar a injeção, sem que haja variações de pressão. As variações de pressão são geradas pela própria bomba de alta pressão e pelo processo abertura do injetor. No acumulador de pressão o combustível está constantemente sob alta pressão. Quando o combustível é injetado, a pressão no acumulador permanece constante devido ao grande volume que este possui. 13 Bomba CP3 Substituição da bomba injetora por uma bomba de alta pressão. A bomba de alta pressão possui um flange que permite sua montagem e ligação no sistema de distribuição do motor. A bomba de alta pressão tem a função de gerar pressão necessária para a pulverização do combustível 14 Sistema de distribuição No sistema de distribuição deste novo motor, foi modificada a inclinação dos dentes das engrenagens passando dos 15° para 3°. Esta mudança tem como objetivo diminuir o esforço axial conseqüente da própria inclinação dos dentes. Como conseqüência da substituição da bomba injetora pela bomba de alta pressão não é necessário à engrenagem pré-tensionadora, substituindo-a por outra engrenagem de características normais. Instalação de um novo turbo Foi substituído o turbo compressor Garret por outro modelo da Borg Warner 3 Graus 15 Unidade de comando Eletrônica A Unidade de Gerenciamento Eletrônico (ECM) recebe os sinais dos diversos sensores, gerencia estas informações e, através de cálculos e valores pré- determinados, comanda os atuadores que irão realizar as funções de injetar, controlar e avisar. Para atender os requisitos solicitados (vontade do motorista), governamental (índice de poluição –EURO III E CONAMA V) e condição de trabalho (temperatura, rotação do motor, velocidade, etc.), a ECM, através de processadores e memórias, efetua cálculos com o objetivo de determinar o momento e o volume exato que o combustível deve ser injetado. 16 Administração de defeitos Durante o processamento das inúmeras informações que a ECM é responsável, pode ser detectado um mal funcionamento de algum componente. Nestes casos, a ECM registra o defeito em uma memória específica e passa a adotar ações de forma a tentar minimizar os efeitos decorrentes deste defeito. Dependendo da severidade do defeito, o motor pode ser despotencializado. O processamento das informações é feito pela ECM através de três tipos de memória: Memória ROM ou EPROM: Recebe sinais já digitalizados com programas armazenados em forma fixa; Memória EEPROM: Memória do sistema onde ficam armazenados todos os dados de imobilização do veículo e mapas de calibração (não volátil ou seja, não se apaga); Memória RAM: Memória de recebimento e leitura para armazenamento de dados variáveis (volátil). Necessita da EEPROM para processar os dados. Ao se desligar a bateria, todas as informações contidas são apagadas. Armazena as falhas do sistema (Diagnóstico). Para acesso às informações disponíveis na ECM, existe um conector de diagnósticos. (informações disponíveis na apostila - Ferramenta de Diagnóstico). 17 Sistema de Imobilizador Sua função e antifurto. Quando a chave e ligada o modulo do imoilizador gera um campo magnético para o transponder da chave enviar um sinal para o modulo com código secreto que foi programado no mesmo. A central do imobilizador verifica se o código esta correto, se estiver ok manda um sinal para a ECU, em que ela permita o funcionamento do motor Modulo de injeção Modulo de imobilizador Transponder da chave ( sempre que for trocada a chave ou perder o código do transponder deverá ser substituído, pois ele só permite uma codificação Lâmpada pilotoCartão infocard 18 Sensores Sensor de posição da árvore de manivelas O sensor de posição da árvore de manivelas é um sensor indutivo posicionado no bloco do motor. O anel impulsor é montado na árvore de manivelas entre o volante e a engrenagem. A falta de dentes no anel de pulso, serve como marca referência para Módulo ECM. Aplicação do sinal: Pelo sinal são tomadas a rotação do motor e a posição exata da árvore de manivelas. Esta informação é usada pelo ECM para o controle de sincronismo de injeção. Efeitos da falta de sinal: O motor pára de funcionar. 19 Temperatura ºC Resistência (Ω) –30 688 20 860 50 963 Sensor do comando de válvulas O sensor de posição do comando de válvulas está localizado no próprio cabeçote. Um dente no eixo de comando serve como referência. O sensor reconhece a posição do eixo de comando. Aplicação do sinal: O sinal é solicitado pelo ECM para o reconhecimento da posição do primeiro cilindro do motor. Efeitos da falta de sinal: O motor continua funcionando. 20 O ECM usa o sinal do sensor de rotação e referência para continuar controlando o motor. Porém, uma nova partida não é possível. 21 Sensor de temperatura do líquido de Arrefecimento O sensor de temperatura do líquido de arrefecimento está localizado na lateral do bloco do motor. O sensor informa o ECM sobre a temperatura do líquido de arrefecimento corrente. Aplicação do sinal: A temperatura do líquido de arrefecimento é usada pelo comando eletrônico para o cálculo de correção do valor de injeção de combustível. Efeitos da falta de sinal: Com a falta do sinal o ECM adota um valor fixo. Temperatura ºC Resistência (Ω) 0 5k – 7 k 25 1700 – 2500 50 700 – 1000 75 300 – 450 100 150 – 220 22 Sensor de pressão do Rail O sensor de pressão do Rail está localizado no tubo de distribuição de pressão e monitora a pressão momentânea do combustível. Funcionamento Este sensor é formado por um diafragma de aço com resistores. A Pressão tem incidência direta sobre o valor da resistência do resistor. Altera-se cada vez que houver mudança no valor de pressão. Com mais ou menos pressão na linha de combustível haverá uma modificação na deflexão do diafragma, amplifica o sinal do resistor e converte para um sinal de tensão para o módulo de comando. Aplicação do sinal O sinal de tensão é usado no comando eletrônico para regular a pressão de combustível no circuito de alta pressão. Efeitos da falta de sinal Não é possível o funcionamento do motor. Caso um grande vazamento ou aumento de pressão no Rail for percebido pelo sensor, o motor é desligado imediatamente por segurança. Conexão elétrica Elemento sensor Diafragma 23 Sensor pressão do ar de admissão e sensor de temperatura do ar de admissão Os dois sensores estão alojados numa única caraça. Sensor de pressão de admissão O sensor de pressão de admissão coleta as variações de pressão dentro do coletor de admissão. O sinal do sensor é necessário para que o ECM ajuste o débito de injeção. Efeitos da falta de sinal Com a falta de sinal não há nenhuma outra função que o substitua, caso isto aconteça à estratégia do ECM é diminuir a pressãono Rail, consequentemente o desempenho do motor é reduzido. Sensor de temperatura de admissão O sensor de temperatura toma a temperatura atual do ar admitido. Aplicação do sinal O sinal serve para que o comando eletrônico corrija o valor do débito. A influência da temperatura é importante para a informação da densidade do ar. Efeitos da falta de sinal Com o cancelamento do sinal, o comando eletrônico admite um valor fixo teórico. Isso pode conduzir a um desempenho reduzido do motor. 24 Sinal de Velocidade do veículo Este sinal informa o comando eletrônico sobre a velocidade do veículo. Ele serve para as seguintes funções: - Restrição da velocidade máxima; - Redução de trancos nas mudanças de marcha; - Controle de velocidade – cruise control (piloto automático) Controle de velocidade de cruzeiro – Piloto automático Pelo sinal do interruptor o módulo de comando eletrônico de injeção reconhece se o controle de velocidade está ativado. Compressor de ar condicionado O sinal é usado para reduzir o efeito do compressor de ar condicionado em certas condições. O comando obtém o sinal do interruptor do ar condicionado. Isto aumenta a rotação do motor para evitar uma queda de rotação quando do acionamento do compressor. 25 Sensor do pedal do acelerador Devido à eletrônica embarcada presente neste motor, o pedal do acelerador não possui uma ação mecânica no fornecimento de combustível. Através de um potenciômetro e um interruptor instalados no conjunto do pedal, a ECM é informada quanto ao seu posicionamento. 26 Circuito de Baixa Pressão: No circuito de baixa pressão o combustível é succionado do tanque de combustível pela bomba de combustível elétrica e pela bomba de engrenagem passando pelo dispositivo AKR e pelo filtro para a bomba de alta pressão. A bomba elétrica não gera pressão, e sua função específica é manter o filtro de combustível sempre cheio evitando qualquer operação de sangria. O dispositivo AKR possibilita esta função da bomba elétrica recirculando constantemente o combustível do tanque ao filtro. O AKR também evita a cavitação da bomba de engrenagens caso o filtro esteja obstruído. Tubo de distribuição RAIL Injetor Bomba de Alta pressão Filtro Bomba elétrica AKR Válvula de segurança 27 Bomba de combustível do tanque A bomba de combustível está instalada internamente no tanque de combustível. Ela trabalha como uma bomba de sucção e alimenta a bomba de engrenagem integrada à bomba de alta pressão. Funcionamento Com o acionamento da ignição, a bomba de combustível do tanque é ligada. A bomba funciona durante aproximadamente 3 segundos. Depois que o motor é começa a funcionar, a bomba combustível passa a fornecer combustível ao circuito de baixa-pressão continuamente. A bomba de combustível succiona combustível do tanque para o filtro. 28 Dispositivo AKR O combustível fornecido pela bomba de combustível elétrica, passa pelo dispositivo AKR. Em seguida alcança o filtro de combustível e finalmente a bomba de alta pressão. O dispositivo AKR tem a função de manter a linha de entrada da bomba de engrenagens que está alojada na bomba de alta pressão estável, evitando oscilações. Funcionamento O combustível fornecido pela bomba de combustível chega ao dispositivo AKR. Mais adiante chega à bomba de alta pressão. Este dispositivo elimina as oscilações de pressão de combustível através do retorno do combustível excedente através de um tubo - T. No tubo - T, o combustível que retorna do motor se mistura com o combustível do retorno do dispositivo AKR. Desta maneira, o combustível de retorno ao tanque também é resfriado. Entrada Saída Retorno 29 Bomba alimentadora de engrenagem A bomba de engrenagem é uma bomba com um funcionamento puramente mecânico. Este recebe alimentação de combustível por meio da bomba elétrica que se encontra no tanque de combustível. Esta bomba alimentadora de engrenagem, mantém a bomba de alta pressão sempre alimentada em qualquer condição. A bomba de engrenagem está diretamente conectada à bomba de alta pressão. Ambas as bombas são acionadas pelo mesmo eixo. Funcionamento A construção dos lóbulos das engrenagens evita o retorno de combustível. Esta bomba gera uma pressão que vai de 6 bar até 8,9 bar Saída Entrada 30 Circuito de alta pressão Retorno Alta pressão 31 Bomba de alta pressão A bomba de alta pressão tem a função de gerar a pressão necessária para provocar a pulverização do combustível dentro da câmera de combustão por meio do injetor. Os principais componentes da bomba de alta pressão são: • Válvula reguladora de pressão • Regulador de pressão do combustível • Bomba alimentadora de engrenagens • Elementos da Bomba A alta pressão é gerada por três elementos dispostos radialmente em um ângulo de 120º entre si. Estes são alimentados pela bomba de engrenagens. O eixo da bomba de alta pressão movimenta os três elementos por meio de um excêntrico, como também aciona a bomba alimentadora de engrenagens. Conexão de alta pressão Retorno Válvula MPROP Disco acionador Carcaça Eixo Elemento Mola 32 Circuito de combustível na bomba de Alta pressão. O combustível entra na bomba de engrenagem através de canais internos. Na saída desta, o combustível passa por uma válvula cascata de três etapas. Esta válvula cascata limita a pressão gerada pela bomba alimentadora de engrenagens, controlando e estabilizando a pressão de entrada na válvula proporcionadora (MPROP) ou regulador de pressão. A válvula cascata também permite que uma parte dessa pressão que é gerada pela bomba de engrenagens contribua na lubrificação da bucha do eixo de mando da bomba de alta pressão. Válvula MPROP Válvula saída Válvula Entrada Bomba de engrenagens Válvula cascata 33 A válvula (MPROP) controla a entrada de combustível nos três elementos geradores de alta pressão, desta forma também é controlada a pressão de saída gerada por eles. A válvula reguladora (MPROP) permite que uma parte do combustível vá aos elementos da bomba de alta pressão e a pressão remanescente vá para o retorno. O elemento da bomba comprime o combustível gerando uma altíssima pressão. O combustível em alta pressão vá para o tubo de distribuição “Rail”. Funcionamento dos elementos da bomba. Em cada corpo do elemento da bomba está alojado um cabeçote que possui duas válvulas, uma de entrada e outra de saída, desta forma é possível gerar uma pressão que vai dos 330 até 1400 bar. Fase de Admissão: O Elemento se encontra com movimento descendente gera um desequilíbrio de pressão dentro da câmara de compressão. Desta forma a válvula de admissão abre permitindo a entrada de combustível vindo da bomba alimentadora de engrenagens. 34 Fase de compressão ou bombeamento O elemento se encontra com movimento ascendente, aumentando a pressão na câmara de compressão, portanto, a válvula de entrada se fecha. O elemento continua com movimento ascendente, gerando ainda mais pressão. Assim que a pressão do combustível na câmara de compressão excede a pressão na câmara de pressão, a válvula de saída se abre e o combustível é liberado para o circuito de alta pressão. 35 Válvula reguladora de pressão É responsável pelo controle de combustível destinado à bomba de alta pressão. Dessa forma, a bomba de alta pressão somente irá elevar apressão no tubo distribuidor (Common Rail) o suficiente para o volume e necessidades do motor. 36 Funcionamento Baixa Pressão Para baixa pressão de combustível o ECM envia sinais de pulso de curta duração. A Válvula MPROP reduz a entrada de combustível para a bomba de alta pressão. Assim, somente uma pequena quantidade de combustível chega ao elemento, por isso é criada uma baixa pressão de saída. O combustível excedente fornecido pela bomba de engrenagem é conduzido pela tubulação do retorno ao tanque de combustível. 37 Alta pressão Para se obter alta pressão de combustível ECM envia ao regulador de pressão de combustível sinais de pulso de larga duração.Assim, a válvula MPROP libera uma grande área de passagem da bomba de engrenagem à bomba de alta pressão. Com isso, uma grande quantidade de combustível chega ao elemento criando uma elevada pressão de saída. 38 Válvula de segurança A válvula de segurança está conectada ao acumulador de pressão. Tem a função de restringir a pressão máxima no acumulador e protegê-lo de excessos de pressão. Quando houver uma pressão maior de1450 bar no acumulador isto provocará a abertura da válvula de segurança e o combustível excedente retornará ao tanque de combustível. 39 Injetor Os bicos injetores têm a função de injetar combustível na quantidade e no tempo corretos diretamente na câmara de combustão. A principal vantagem que este tipo de injetor apresenta, é que a pressão de injeção e o tempo de injeção são totalmente independentes. Esta tecnologia permite que as injeções sejam feitas especialmente para cada condição, reduzindo consideravelmente o nível de emissões e o ruído característico do motor a diesel. Basicamente o injetor está dividido em três partes principais: Solenóide Corpo Bico Funcionamento: Este tipo de injetor trabalha principalmente por diferença de pressão entre a parte superior da agulha e a parte inferior da mesma. Os bicos injetores são controlados pelo módulo de injeção eletrônica de combustível. Quando é necessário injetar combustível, é energizado o solenóide, este descobre uma pequena passagem de retorno, gerando uma diferença de pressão nas extremidades da agulha, consequentemente se produz a injeção de combustível. Posição de repouso A posição de repouso do bico é fechada. Nesta posição a válvula solenóide do bico não é acionada. O atuador da válvula solenóide é pressionado pela força da mola da válvula solenóide em seu assento. A agulha do bico permanece fechada pela ação da alta pressão do combustível gerada pela bomba de alta pressão na haste do bico, que possui uma área maior em relação à área inferior do bico injetor. 40 Posição de repouso Conexão elétrica Retorno Atuador Solenóide Câmara de expansão ou superior Haste Conexão de alta pressão Câmara inferior Agulha do bico injetor 41 Posição injetando Quando O módulo energiza o solenóide, este gera uma força eletromagnética que movimenta o atuador, afastando-o de seu assento e liberando a pressão na câmara superior da agulha, criando se um desequilíbrio das pressões superior em relação a inferior produzindo assim a injeção pela saída principal do mesmo. A injeção se encerra quando o solenóide é desativado. O solenóide permanece desenergizado. A mola do solenóide pressiona o atuador novamente no seu assento fechando a passagem pela restrição. Na câmara superior, a pressão de combustível aumenta. A pressão na câmara superior está novamente tão alta quanto à da agulha. A agulha se fecha devido à relação de áreas de pressão. A injeção se encerra e o bico injetor retorna à posição de repouso. Atenção: Pessoas com marca-passo não devem debruçar-se sobre o motor em funcionamento, uma vez que válvula eletromagnética do injetor funciona com uma freqüência de 100 Hz. Não desligue o injetor quando funcionando, pois poderá causar danos ao módulo ou ao injetor. 42 43 Atuadores Válvula eletromagnética de controle de pressão de carga do turbo A válvula eletromagnética de controle de pressão de carga é montada em conjunto com uma válvula eletro-pneumática. Esta válvula é controlada pelo módulo de injeção e altera a pressão piloto de atuação da haste de controle de pressão do turbo de geometria variável. A pressão de carga é controlada pelo módulo de injeção. Efeitos da falta de sinal Caso haja alguma falha de funcionamento nesta válvula o motor tem seu desempenho reduzido. 44 45 Air Bag Sistema de Sonorização 46 RADIO 47 Limpador e Lavador Piloto Automático 48 CRUISE CONTROL 49 Travas Elétricas 50 Imobilizador 51 Tração 4X4 52 Sistema Elétrico Freios ABS 53 FREIOS ABS 54 Sistema de Injeção Eletrônica EDC 16C9 55 CONTINUAÇÃO Sistema de Injeção Eletrônica EDC 16C9 56 Painel de Instrumentos 57 Ar Condicionado 58
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