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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
A política pública pode ser compreendida como a tradução de propósitos de governos e de anseios da sociedade, segundo Souza, 2003, não existe uma única, nem melhor, definição sobre o que seja política pública, a formulação de uma política pública deve ser compreendida como um processo por meio do qual os governos traduzem seus propósitos em programas e ações, que produzirão resultados ou as mudanças desejadas no mundo real.
Então podemos entender como sendo um conjunto de medidas e procedimentos que orientam as atividades governamentais, sendo medidas tomadas baseadas no interesse público, são atividades diretas de produção de serviços pelo próprio Estado. 
Portanto políticas públicas em saúde convergem para a melhoria das condições de saúde da população e dos ambientes onde o indivíduo transita seja natural, social ou do trabalho, consiste ainda em organizar e dirigir as ações governamentais para a promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da coletividade.
Neste contexto, a Constituição Federal de 1988, no artigo 196, assegura que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”. (Brasil, 1988)
‘Promover’ significa “dar impulso a; fazer com que se execute; que se ponha em prática; propor; fomentar; desenvolver; causar: originar; gerar”, assim a promoção da saúde é bem mais ampla que a prevenção, pois relaciona-se com medidas mais abrangentes, e não se limita apenas a uma determinada doença ou desordem, mas visa a melhor da saúde e o bem-estar da comunidade. Baseia-se em estratégias em que se enfatiza a transformação das condições de vida e de trabalho em conformidade aos problemas de saúde 
A Organização Mundial de Saúde definiu promoção da saúde, como sendo o “processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde incluindo uma maior participação no controle deste processo”, além disso também identifica algumas estratégias fundamentais para a promoção da saúde: a defesa da saúde, a capacitação (proporcionar meios para) e a mediação, cita também ações importantes a serem cumpridas pelo Estado e pela comunidade, como elaborar a implementação de políticas públicas saudáveis; criação de ambientes favoráveis à saúde; esforço da ação comunitária desenvolvimento de habilidades pessoais; reorientação do sistema de saúde (OMS, 1988). 
O termo prevenir significa “advertir, preparar, precaver, informar, tentar evitar; chegar antes de; dispor de maneira que evite (dano, mal); impedir que se realize”, desta mentira, a prevenção em saúde exige antecipação de ações baseadas na história natural da doença na tentativa de controlar o progresso da doença. 
Ações preventivas são intervenções com o objetivo de evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência, tendo como base conhecimento epidemiológico. Projetos de prevenção tem forte fundamentação na educação em saúde, pois ações de divulgação de informação e de recomendações normativas levam a de mudanças de hábitos na população. 
Por último e não menos importante, temos a recuperação ou reabilitação, que consiste na recuperação parcial ou total das capacidades no processo de doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e na sua atividade profissional. Sempre deve visar a reeducação e o treinamento, objetivando o reemprego ou à colocação do reabilitado na sociedade, assim, as ações de recuperação da saúde devem ser integradas às ações promotoras e protetoras, todas regidas pelas necessidades da comunidade.
Referências 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 16. ed. Organização de Alexandre de Moraes. São Paulo: Atlas, 2000.

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