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101736901-Formando-um-Lider-de-Exito-1-Modulo (1)

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1 
 
ESCOLA DE LIDERES 
 FORMANDO UM LÍDER DE ÊXITO 
 
Lição nº 01 – Uma Introdução aos Princípios Bíblicos – raciocinar, relacionar e aplicar 
 
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa 
mente, para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.” 
Romanos 12:2 
 
Introdução 
 
Viver por Princípios Bíblicos é a maneira mais perfeita que alguém pode ter para 
alcançar uma vida cheia de graça, alegria, satisfação e vitória. 
 
Os Princípios Bíblicos nos asseguram duas realidades: 
 
Não há nenhuma situação provocada pela carne, pelo mundo ou por Satanás que seja 
suficientemente forte a qual o nome e o sangue de Jesus não possam transformar (Rm 
8.31-37). 
Entraremos na batalha de maneira mais segura e vitoriosa. 
1. 
Viver por Princípios Bíblicos é uma manifestação sincera e pura de adoração ao Grande 
Rei que se renova a cada instante de nossas vidas. 
 
1- O QUE É PRINCÍPIO BÍBLICO? 
 
Princípio vem da palavra no grego ARKÊ que significa origem de tudo, aquilo de onde 
uma causa procede. Verdade primeira (Dt 28.1-2 / Js 1.8 / Mt 7.24 / Hb 5.14 ). 
 
Princípios Bíblicos são ensinamentos básicos, verdades eternas que estão na Palavra 
de Deus e devem ser aplicadas em todas as áreas da nossa vida: familiar, escolar etc. 
Eles treinam nossa mente para que possamos discernir o bem do mal, o certo do 
errado. Quando se praticam os Princípios Bíblicos, as bênçãos de Deus se estabelecem 
na vida do homem, assegurando-lhe uma trajetória próspera e bem sucedida. 
 
2- POR QUE PRECISO VIVER POR PRINCÍPIOS BÍBLICOS? 
É necessário conhecermos a história original escrita por Deus para cada um de nós e 
isto só é possível quando vivemos por Princípios Bíblicos, que são verdades eficazes e 
infalíveis para nos respaldar no cumprimento das promessas de Deus em nossas vidas. 
Princípios Bíblicos nos levam a viver a plenitude de Deus para nossa vida e nos 
asseguram o cumprimento de Suas promessas. 
 
3- CARACTERÍSTICAS DOS PRÍNCIPIOS BÍBLICOS 
Válidos para todos os que os praticam (Mt 7.24) 
Válidos em todo o tempo ( Mc 13.31) 
Válidos em todo lugar ( Dt 28.3) 
Válidos para todo o procedimento (II Tm 3.16) 
 
 
2 
 
 
4- RESULTADOS DE UMA VIDA POR PRINCÍPIOS BÍBLICOS. 
 
Mente renovada ( Rm 12.2) 
Discernimento espiritual ( Hb 5.13-14) 
Fluir do Espírito Santo ( Jo 14.15-17) 
Vida ajustada em todas as áreas (Sl 1.1-3) 
Mudança de estilo de vida ( I Pe 1.22-23) 
 
5- MUDANDO O SEU ESTILO DE VIDA 
 
Se possível uma mudança no estilo de vida se caminhamos passo a passo para a 
santidade. Para isso, precisamos compreender que o maior inimigo de uma vida santa 
e irrepreensível é a nossa própria carne e que há um complÔ maligno, uma espécie de 
conspiração satânica para afastar a todos do mover do Espírito. 
 
Trilhar o caminho da santificação é uma decisão pessoal que fala de sacrificar a carne e 
ter resultado a presença genuína de Deus.Santidade não é emoção. Santidade é fruto 
gerado pela atitude de todo aquele que decidiu viver por Princípios Bíblicos e está 
determinado em permanecer transformado. 
 
Começamos o processo de santificação quando decidimos nos separa do mundo, 
romper com velhas atitudes e comportamentos. Quanto mais estamos separados das 
corrupções mundanas, mais nos achegamos ao Pai e nos tornamos semelhantes a 
Cristo (Rm 12.1). 
 
A santidade fortalece, harmoniza e alimenta o nosso espírito, alma e corpo nos 
tornando como lugar agradável para a habitação do Pai e vasos perfeitos para o fluir 
da vida e poder de Deus. 
Deus oferece a sua ajuda e seu favor para todo aquele que deseja e luta pela sua 
santificação em Cristo Jesus (Fp 2.12-13; I Ts 4.3). 
 
6- QUAIS SÃO OS PRINCIPIOS BÍBLICOS? 
Caráter (Gn 1.26; Ipe 1.16) 
Mordomia (Gn 2.15) 
Semear e Colher (GN 2.16-17; GL 6.7) 
Autogoverno (Pv 25.28 ; Gn 4.7) 
Soberania (Ex 15.18) 
Individualidade (Gn 20.20 ; Rm 12.4-5) 
União, Aliança (Rm 12.4-5) 
 
6.1 – CARÁTER 
 
Texto base: Gn 1.26 / I Co 6.9; 11.1 / Gn 5.16-21 / Ipe 1.16. 
 
Inspiração: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;” (Gn 
1.26). 
Quando Deus criou o homem, tinha um sonho: formá-lo à Sua imagem e à Sua 
semelhança. 
3 
 
Ser imagem e semelhança de alguém é ser parecido a tal ponto de ser confundido com 
essa pessoa. Deus queria que a Sua obra prima fosse parecida com Ele em todas as 
coisas, inclusive no caráter. E quando terminou a Sua obra, olhou e viu que era muito 
bom. 
O QUE É CARÁTER? 
 
Caráter é o conjunto de qualidades, defeitos e hábitos que cada indivíduo tem. 
Geralmente ouvimos dizer: “Fulano não tem caráter” ou “Quem faz isso é alguém sem 
caráter”. Na verdade, caráter todo mundo tem, pois são qualidades e / defeitos, ou 
características próprias de cada pessoa. A questão é: o caráter é bom ou mau? 
 
CARACTERÍSTICAS DE UM MAU CARÁTER 
 
De maneira geral é o hábito da mentira, do engano, da rebeldia, da desobediência, da 
falta de respeito para com o próximo, da falta de amor, da falta de temor ao Senhor, 
da agressividade, da violência, do roubo, da inveja etc. podemos dizer que o 
ensinamento está ligado às obras da carne (Gn 5.16-21). 
 
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM CARÁTER 
 
Podemos associá-los ao fruto do espírito (Gl 5.22-23). São os hábitos de obediência, 
cordialidade, amabilidade, integridade, honestidade, mansidão, bondade, paz, alegria, 
amor, verdade, justiça, retidão em tudo o que faz. Esse deve ser o caráter do cristão, 
de alguém que conhece a Jesus e procura viver segundo a Palavra de Deus. 
 
O desejo de Deus é formar a imagem e a natureza de Jesus dentro de cada um de nós, 
tornando-nos a cada dia mais parecidos com Ele. Para isso, o caráter de Jesus tem que 
ser impresso. Imprimir é colocar em algo uma marca profunda, assim como quando 
levamos uma camiseta para que seja impressa uma gravura ou uma frase. O que Deus 
quer fazer é colocar dentro de nós o caráter de Jesus, é imprimir em nós uma marca 
única, para que os outros, ao olharem para nós, para o nosso comportamento, possam 
ver que somos filhos de Deus, que em nós brilha a glória do Pai, que a santidade está 
em nossa vida. 
 
6.2 – MORDOMIA 
 
Inspiração: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no Jardim do Éden 
para o cultivar e o guardar”. (GN 2.15) 
 
Mordomia: Administrar, cuidar, tomar para si a responsabilidade sobre algo ou 
alguém, preservar a integridade de. 
 
Antes de Deus criar o homem, preparou todo a terra para recebê-lo. Deus preparou a 
alimentação, a segurança, tudo que o homem precisava para viver na Terra. Depois de 
tudo pronto, criou o homem, obra prima da Sua criação, e colocou no Jardim do Éden, 
local que Ele preparou para receber a Sua imagem e semelhança. 
 
4 
 
E, como proprietário de todas as coisas no Universo, Deus deu ao homem a 
responsabilidade de cuidar de tudo o que ali havia, para cultivar e guardar a terra que 
havia sido preparado para ele. 
Essa mesma responsabilidade Deus deu a cada um de nós: 
 
De preservarmos a natureza, de não poluirmos o meio ambiente jogando lixo nos rios 
ou nas ruas; 
De administrarmos o nosso tempo, usando-o da melhor maneira possível, sem 
desperdiçá-las com coisas que não edificam. Devemos priorizar o tempo com o Senhor, 
orando e lendo a Palavra. 
De cuidarmos dos dons e talentos que ele nos deu. 
De cuidarmos dos discípulos,das células, e de tudo que envolve o Reino de Deus. 
 
Somos mordomos de Deus. Precisamos entender que tudo que temos foi Ele quem nos 
deu. Se quisermos comer o melhor desta terra, vamos ter que saber administrar tudo 
aquilo que nos é dado. Se formos fiéis ao Senhor, Ele nos suprirá em tudo, segundo as 
Suas riquezas em glória. 
 
6.3 – SEMEAR E COLHER 
 
Inspiração: Gl 6.7b 
 
Semear e Colher. Quando Deus colocou o homem na Terra, deu-lhe uma ordem: “de 
toda árvore do jardim comereis, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, 
não comereis...”(Gn 2.16-17). Mas op versículo continua:... “pois no dia em que 
comeres, certamente morrerás”.O Senhor estava dizendo ao homem que caso resolvesse desobedecer à ordem dada, 
receberia a conseqüência do seu ato: a morte. Se comesse, morreria. Essa é a lei da 
semeadura e da colheita. Tudo o que plantamos, certamente, colheremos, na mesma 
proporção. 
Se nós olharmos ao nosso redor, nosso dia-a-dia, veremos claramente este princípio. 
Por exemplo: 
 
Se estudarmos, aprendemos e tiraremos boas notas. 
Se respeitarmos as pessoas, seremos respeitados. 
Se buscarmos o reino de Deus e a sua justiça, todas as outras coisas nos serão 
acrescentadas. 
Se desobedecermos, receberemos correção. 
 
Em Oséias 8.7, lemos que aqueles que semeiam vento colhem tempestades. E o que é 
semear vento? É quando usamos palavras grosseiras, de desobediência, de atos 
agressivos. Por isso, precisamos tomar cuidado com tudo que falamos ou fazemos, 
porque vamos colher os frutos dos nossos atos. 
 
Um fariseu, doutor da lei, perguntou certa vez a Jesus qual era o grande mandamento. 
Jesus lhe respondeu que o primeiro grande mandamento é amar a Deus de todo 
coração, e de toda a alma e de todo entendimento. E o segundo, que vem ligado ao 
primeiro, é amar o próximo como a si mesmo (Mt 22.37-39). Qual a relação dessa 
5 
 
palavra com semear e colher? Simples: tudo o que eu quero que façam a mim, terei 
que fazer para os outros. 
 
Você quer ser amado? Ame 
Quer ser respeitado? Respeite 
Quer ser abençoado? Abençoe 
Quer ter prazer? Viva em paz com todos. 
 
Tudo o que você quiser que os outros lhe façam, faça você primeiro, pois tudo aquilo 
que você semear colherá o fruto segundo a sua espécie. O fruto é resultado da 
semente. Cuidado com o que você está semeando. 
 
6.4- AUTOGOVERNO 
 
Texto base: Pv 25.28 
 
Inspiração: “Tomou, pois o Senhor Deus ao homem e o colocou no Jardim do Éden 
para cultivar e o guardar.” (Gn 2.15) 
 
Governar : significa ter domínio e autoridade sobre algo ou alguém. 
Autogoverno. Domínio próprio. 
 
Quando Deus criou o homem, deu a ele uma capacidade que só o ser humano tem: 
raciocinar para poder decidir. Todos os animais criados por Deus são movidos pelo 
instinto de sobrevivência, de procriação, de alimentação etc. O homem pensa, raciona, 
decide. Tendo esse entendimento, podemos dizer que autogoverno é a capacidade 
que o homem tem de controlar o seu comportamento e as suas atitudes em casa, na 
escola, em qualquer lugar que estiver. 
 
Salomão, em toda a sabedoria que Deus lhe deu, disse que o homem que não sabe se 
controlar assemelha-se a uma cidade que não tem muros para guardá-la, isto é não 
tem proteção. Assim é o homem que não controla seus impulsos. 
 
Como podemos entender esse princípio na nossa vida diária? Simples. Quando não 
sabemos controlar as nossas atitudes, estamos expostos ao resultado das nossas 
ações. Por exemplo, se não sei controlar a minha língua, não levo desaforo para casa, e 
cada vez que alguém faz ou diz algo de que eu não gosto, respondo da mesma 
maneira, ou seja, transgredindo a Palavra de Deus que diz: “A palavra branda desvia o 
furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15.1) 
 
Autogoverno é uma obra do espírito Santo em nossa vida. É o fruto do domínio próprio 
(Gl 5.23). quando somos guiados pelo Espírito santo de Deus, Ele nos ensina como 
devemos agir em cada situação. Ele mesmo coloca as palavras em nossa boca. Quando 
o senhor colocou Adão e Eva na Terra, deu-lhes uma instrução: “De toda a árvore do 
jardim comereis, mas da árvore do conhecimento do bem e do mau não comereis”(Gn 
2.16-17). Esse era o teste para o autogoverno de Adão e Eva, mas eles não souberam 
dominar seu desejo e desobedeceram à instrução, trazendo, assim, o pecado e o 
afastamento de Deus. 
 
6 
 
Precisamos compreender que em todos os lugares existem regras que foram feitas 
para serem cumpridas: em casa, no trabalho, na Igreja, na faculdade, mesmo nas 
brincadeiras existem normas, não é verdade? E ninguém está isento de cumpri-la. 
Quando temos domínio próprio, quando temos Autogoverno somos capazes de 
cumprir as regras sem dificuldade, mesmo que, muitas vezes, não gostemos delas. Isso 
é obediência. 
 
A verdadeira obediência está em obedecermos exatamente quando não 
concordamos. Somos capazes de respeitar nossos pais, professores, pastores, bispos, 
apóstolos, mesmo que, às vezes, as atitudes deles não sejam o que esperamos. Somos 
capazes de dominar nossa língua para não falarmos o que não devemos. Autogoverno 
não se consegue sozinho. Precisamos do Espírito Santo de Deus para nos ajudar a 
vencer a nossa carne. 
 
6.5 – SOBERANIA 
 
Texto base : Ex 15.18 
 
Segundo o dicionário, soberania quer dizer: poder supremo, autoridade moral, 
autoridade do soberano, qualidade ou estado do que é soberano. 
 
O princípio da Soberania nos ensina que Deus é Senhor sobre todas as coisas. Ele é o 
supremo soberano de todo o universo. Ele é o Criador de todas as coisas, em todo o 
Universo. Tudo existe porque Ele as fez e elas continuarão a existir enquanto Ele 
sustentar. 
 
Por que nós nascemos? Por que o sol só aparece de dia? Por que as estrelas que estão 
no céu não caem na nossa cabeça? E quantas outras centenas e milhares de perguntas 
podemos fazer, para as quais os homens buscam um monte de resposta na ciência, 
mas a única resposta está na soberania de Deus. Deus assim o fez! Para quê? Para que 
pudéssemos contemplar as Suas maravilhas e reconhecêssemos o Seu poder e 
majestade. 
No Salmo 139, nos versículos 1-4, podemos nos maravilhar, com Davi, quando fala do 
poder e soberania de Deus nas nossas. Ele diz que o Senhor nos conhece desde o 
ventre da nossa mãe. Ele conhece o nosso pensamento, sabe quando nos deitamos e 
quando nos levantamos, conhece todos os nossos caminhos e, antes mesmo da 
palavra chegar à nossa boca, Ele sabe o que vamos falar. Ele sabe todas as coisas, pois 
é onisciente. 
 
Em Pv 15.3, Salomão nos fala que os olhos do senhor estão em todo lugar, 
contemplando a todos, tanto aos maus quanto aos bons. Esse deus que sabe todas as 
coisas, antes mesmo que elas aconteçam, é também esterno como diz o nosso 
versículo chave: Ele reina e reinará para sempre. Ele é o Senhor do tempo e do espaço. 
Ele está em todo lugar, pois é onisciente. 
 
Aprendemos, no primeiro princípio, que nosso caráter deve ser o caráter de Cristo. Se 
realmente, Cristo vive em nós, não teremos dificuldade em reconhecer que Deus é o 
Senhor de nossas vidas e, ao precisarmos tomar qualquer decisão, buscaremos 
7 
 
primeiro a direção nEle, pois já vimos que Jesus não fazia nada sem antes consultar a 
Deus, pois sabia que tudo estava debaixo do controle da Sua mão. 
 
6.6 – INDIVIDUALIDADE 
 
Inspiração: “Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem 
todos os membros tem a mesma função, assim também nós, conquanto muitos somos 
um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, tendo, porém diferentes dons a 
graça que nos foi dada...(Rm 12.4-8). 
 
Em Gênesis 2.20, a Bíblia diz que Adão deu nome a todos os animais que havia na 
Terra. Isto implica a individualidade de toda a criação, mesmo com uma imensa 
variedade de espécies. 
 
Então, o que é o individualismo? É a identidade de cada um. Deus criou todas as coisas 
com identidades distintas. Cada um é um. Identidade fala das características que são 
específicas de uma pessoa, de um ser ou de alguma coisa. 
Como podemos entender isso? O texto de Romanos 12.4-8 diz que em um corpo 
existem vários membros e cada um deles tem uma função específica. Assim somos nós 
como corpo de Cristo. Cada um tem o seu lugar, a sua função e o seu valor. 
 
Deus, quando criou o homem, deu-lhe características particulares que só ele tem. 
Diferente de todas as outras criaturas, o homem pensa, decide, sonha. E, embora 
todos nós, seres humanos, tenhamos uma estrutura física semelhante: cabeça, tronco, 
membros, coração, fígado, etc; tenhamos ações iguais: andamos, falamos, dormimos, 
comemos, somos totalmente diferentes uns dos outros. Temos personalidade 
diferentes, pensamos, reagimos de modo diferente uns dos outros.Isso é 
individualidade. 
 
Embora parecidos, somos únicos nesta Terra. Deus fez cada homem um universo 
único. Não existe ninguém igual a você. Diante de Deus. Você e eu somos pessoas 
distintas, alguém especial e Ele olha especificamente para mim e para você. Deus, em 
seu sublime trono, no meio de uma multidão, olha para cada um de nós como alguém 
único, especial. 
 
Precisamos, aprender, com isso, que as pessoas são diferentes umas das outras, têm 
histórias diferentes, algumas são mais rápidas, outras são mais lentas; umas falam 
mais, são mais sociáveis, outras mais caladas e retraídas, tímidas. Podemos levar ainda 
em consideração a cultura de cada povo, de cada região, pois os costumes são 
diferentes. Diante disso, precisamos respeitar a todos, compreendendo as dificuldades 
e os limites de cada um. 
 
 
6.7 – UNIÃO – PACTO – ALIANÇA 
 
Inspiração: “Finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, cheios 
de amor fraternal, misericordiosos, humildes” (I Pe 1.3-8). 
 
8 
 
União. Ato ou efeito de unir, adesão; confusão; contato; aliança; casamento. 
Aproximar; ligar; estabelecer comunicação entre; ligar afetivamente; conciliar. 
 
Você já parou para admirar como deus é criativo? Quantas espécies de animais 
existem? E os vegetais? As formas, as cores, os aromas, os sabores, são realmente 
fantásticos e nenhum é igual ao outro. Mas todos, para subsistirem, precisam estar em 
harmonia, vivendo em conjunto. Uns dependem dos outros para viver. 
 
Em Romanos 12.5, o apóstolo Paulo diz que, mesmo sendo muitos, somos um corpo 
em Cristo e membros uns dos outros. O que isso quer dizer? Que precisamos uns dos 
outros, que apesar se sermos diferentes, necessitamos uns dos outros e precisamos 
respeitar uns aos outros como parte do corpo de Cristo. 
 
O que é mais fácil? Carregar um peso sozinho ou dividi-lo com alguém? É claro que é 
mais fácil quando dividimos as cargas com alguém. Moisés descobriu isso na batalha 
contra Amaleque. Cada vez que Moisés levantava os braços, Israel vencia, mas quando 
seus braços cansavam e os abaixava, Israel era vencido. 
 
Vendo isso, Arão e Hur colocaram uma pedra para que ele se sentasse e ambos 
seguravam as suas mãos para que não baixassem (Ex 17.12) e assim Israel venceu a 
batalha. 
 
A união nos incentiva a realizar grandes obras, como Neemias, quando edificava os 
muros de Jerusalém e convocou o povo para trabalhar, todos juntos, um protegendo o 
outro, um ajudando o outro (Ne 4.16-17). 
Vimos anteriormente, no princípio de Semear e Colher, que tudo o que quisermos 
que os outros nos façam, temos que fazer primeiro. O princípio da União nos ensina 
que devemos procurar conviver com os outros em harmonia, tendo em nós o mesmo 
sentimento de amor, de paz, de misericórdia, como Jesus tinha, olhando para cada 
pessoa ao nosso redor com respeito, e vendo nelas a imagem e semelhança de Deus. 
 
Se estivermos unidos em Cristo, obedeceremos a todos os Princípios Bíblicos 
entendendo que neles seremos bem sucedidos em todos os projetos. 
 
7 – COMO VIVER POR PRINCÍPIOS BÍBLICOS? 
 
Os alunos precisam entender que alcançarão este estilo de vida se cumprirem os dois 
passos abaixo relacionados: 
 
Meditar 
Descobrir em Deus e na sua Palavra, qual(ais) o(s) Princípio(s) Bíblico(s) a ser(em) 
aplicados ( Sl 1.2). 
 
Aplicar 
Usar, praticar os Princípios Bíblicos identificados na meditação em sua vida diária (Mt 
7.24). 
 
O mestre deverá estabelecer, como estilo e método para o seu ensinar, o enfoque por 
Princípios Bíblicos que consistem em: 
9 
 
 
Pesquisar – pesquisar, investigar a Palavra de Deus para identificar os Princípios 
Bíblicos; 
 
Racionar – racionar com deus a aplicação dos princípios em tudo o que for ensinado; 
 
Relacionar – relacionar os Princípios Bíblicos em cada assunto do cronograma ou 
matéria curricular na vida prática do aluno a partir do raciocínio com Deus; 
 
Registrar – registrar ou anotar em forma escrita todas as aplicações dos Princípios 
Bíblicos relacionados com o assunto do cronograma ou matéria curricular, ministrados. 
 
CONCLUSÂO 
 
Princípios Bíblicos são ensinamentos básicos, verdades eternas que estão na Palavra 
de Deus e devem ser aplicadas em todas as áreas da nossa vida. 
 
Viver por Princípios Bíblicos é uma maneira mais perfeita que alguém pode ter para 
alcançar uma vida cheia de graça, alegria, satisfação e vitória. 
 
Viver por Princípios Bíblicos é uma manifestação sincera e pura de adoração ao grande 
Rei quer se renova a cada instante de nossas vidas. 
 
 
Referências Bíblicas: 
 
Ef 4.22-24 Jo 8.32 Is 7.15 Jo 7.38 Rm 13.14 
 III Jo 2 II Co 3.17-18 Gn 1.26 Sl 139 II Co 3.18 
 Ef 4.24 I Ts 3.13 Hb 12.10 
 
 
 
 
 ESCOLA DE LIDERES 
 
Lição nº 02 – Conhecendo a Palavra de Deus: a Bíblia 
 
 
“A tua Palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu 
caminho.” Salmo 119:105 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Bíblia é a voz de Deus para nós hoje. Devidamente compilada, ordenada, ela deve ser 
estudada e interpretada, privilégio que não tiveram gerações anteriores. Não podemos 
ignorar todo o caminho percorrido inicialmente pelos apóstolos e, depois, por outros 
santos de Deus, para que hoje pudéssemos praticar livremente a fé em Cristo. 
 
Este caminho tem o sangue dos justos, o sacrifício dos inocentes, a renúncia de muitas 
vidas. Todavia, nenhuns desses atos foram em vão, porque cada semente brotou, e a 
10 
 
seu devido tempo continuará brotando e operando segundo a dinâmica da Palavra de 
Deus, a qual prosperará naquilo para o que foi enviada- “Assim será a palavra que sair 
da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e 
prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55:11) 
 
Sabemos que cada palavra lançada é como uma semente que brotará no seu devido 
tempo, isso fala do Princípio Bíblico de semear e colher. Para semear uma boa 
semente, ou seja, as promessas de Deus para nossas vidas, precisamos conhecer a Sua 
Palavra. É fundamental conhecermos e retermos a confissão das promessas de Deus 
para nossas vidas. 
 
Não foi de homens a idéia de ordenar todos os fatos bíblicos num livro. Em Isaías 30:8, 
vemos Deus ordenando ao profeta: “Vai, pois, escreve isso numa tábua perante eles, e 
aponta-o num livro, para que fique registrado para os dias vindouros, para sempre e 
perpetuamente”. Ao profeta Daniel disse: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este 
livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se 
multiplicará”. (Dn 12:4). 
 
Vemos o princípio de Sabedoria de Deus sendo estabelecido na vida do homem. 
Também precisamos observar as ordenanças de Deus para nossas vidas para que 
sejamos bons mordomos de Sua obra. 
 
Que grande mistério há nesse livro, que fez Davi afirmar no salmo 119:105 “Lâmpada 
para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” e o escritor de Hebreus 
4:12 dizer: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que qualquer 
espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e 
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. 
 
Eis um livro que norteia, instrui, conforta, anima e admoesta! Não há outro mistério, 
senão o próprio Espírito Santo, fazendo parte de Hb 4:12 – PORQUE A PALAVRA DE 
DEUS É VIVA E EFICAZ. É o Espírito que dá vida à letra, dando à Bíblia essa maravilhosa 
característica de transformar vidas. 
 
A Bíblia não tem por finalidade provar a existência de Deus, pois Deus não se prova, 
DEUS É; entretanto, a história tem sustentado algumas argumentações, que 
comprovam a veracidade da Bíblia como Palavra de Deus. Dentre as mais discutidas, 
citamos: 
 
1. A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA 
 
A Bíblia é devidamente inspirada e tal inspiração que a diferença de todos os demaislivros do mundo, pois é a influência sobrenatural do Espírito Santo como um sopro, 
sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina 
sem mistura ou erros. A própria Bíblia reivindica a si a inspiração de Deus, pois a 
expressão “Assim diz o Senhor”, como carimbo de autenticidade divina, ocorre mais de 
2.600 vezes nos seus 66 livros. 
 
A teoria correta da inspiração da bíblia é a chamada Teoria da Inspiração Planetária ou 
Verbal, a qual ensina que todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas; o fato de 
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os escritores não agirem como se fossem robôs, mas usando de seu próprio 
vocabulário comprova que escreveram a Palavra de Deus sob uma influência poderosa 
do espírito Santo. 
 
2. A PERFEITA HARMONIA E UNIDADE DA BÍBLIA 
 
A chegada da bíblia até os nossos dias só pode ser explicada como um milagre, 
considerando-se que nela há 66 livros escritos por cerca de 40 escritores, num período 
de aproximadamente 16 séculos, principalmente quando levamos em conta que estes 
homens tinham as mais variadas ocupações, viveram em diferentes épocas e lugares e 
muitos deles nem mesmo se conheceram. Mas, apesar de toda esta diversidade, e de 
tantos estilos, verificamos que os escritores geraram um “produto” poderoso e 
coerente. A Bíblia, como um todo, não apresenta nenhuma contradição doutrinária, 
histórica ou científica. 
 
A perfeita harmonia desses livros é, para a mente humildade e sincera, uma prova 
incontestável de sua origem divina, e de que uma única mente via tudo e guiava os 
escritores: a mente de Deus. 
 
 
3. O TESTEMUNHO DO ESPÍRITO SANTO DENTRO DO CRENTE 
 
Quem de fato aceita Jesus aceita também a Bíblia como a Palavra de Deus, pois o 
espírito Santo põe na alma do crente a certeza quanto à autoridade desses livros. Esse 
testemunho do espírito Santo no interior do crente, no tocante às Escrituras, é 
superior a qualquer argumentação humana (Jo 7:17). 
 
4. A BÍBLIA: INFLUÊNCIA BENÉFICA, UNIVERSAL E ATEMPORAL 
 
A Bíblia é o livro mais lido do mundo. E não se pode negar a influência benéfica e 
transformadora que ela exerce sobre os indivíduos e as nações. Mesmo aqueles que 
não a aceitam, reconhecem o seu efeito sadio na civilização. 
 
É notável o seu caráter universal. Qualquer crente, ao lera Bíblia, recebe sua 
mensagem como se houvera sido escrita diretamente para ele. Todas as raças 
consideram a Bíblia como sua possessão; ninguém a considera como um livro alheio ou 
estrangeiro. 
 
A atemporalidade da bíblia é outro fato marcante que a distingue de qualquer outro 
livro: ela sempre nova e inesgotável. É o livro mais antigo do mundo e ao mesmo 
tempo o mais moderno. Em mais de 20 séculos o homem não pôde melhorá-lo. É o 
único livro que é lido seguidas vezes, sem que se perca por ele o interesse, 
independentemente da idade do leitor. 
 
Portanto, a leitura da Bíblia deve se tornar um estilo de vida para todo aquele que 
confessa Jesus como senhor e Salvador. Devemos entender que, quando lemos a 
Bíblia, estamos abrindo o nosso coração para receber de Deus alimento seguro e 
saudável, uma fonte inesgotável de sabedoria e conhecimento de Deus. 
5. ESTRUTURA DA BÍBLIA 
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A Bíblia é composta de 66 livros, sendo divididos em 39 livros no Antigo Testamento e 
27 livros no Novo Testamento. 
 
Os 39 livros do Antigo Testamento se classificam em 4 grupos: 
 
05 livros da Lei – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio 
Também chamado de Pentateuco, esses livros tratam da origem de todas as coisas, da 
Lei e do estabelecimento da nação israelita. 
 
12 livros Históricos – Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II 
Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. 
Ocupam-se da história de Israel nos seus vários períodos: a Teocracia, sob os juízes; a 
monarquia, sob Saul, Davi, Salomão; a Divisão do Reino e o cativeiro, contendo relato 
dos reinos de Judá e Israel, este sendo levado para a Asíria e aquele para a Babilônia; o 
pós-cativeiro sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas 
contemporâneos. 
 
05 livros poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares. 
São assim chamados pelo gênero do seu conteúdo; mas também são chamados de 
devocionais. 
 
17 livros proféticos 
 
Profetas Maiores – Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel 
 
Profetas Menores – Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, 
Sofanias, Ageu, Zacarias, Malaquias. 
 
As expressões maiores e menores não se refere a notoriedade ou ao mérito do 
profeta, mas sim ao tamanho dos livros e a extensão do respectivo ministério 
profético. 
 
Poderíamos enumerar várias outras composições que diferem das duas anteriormente 
apresentadas, como a das Bíblias de edição da igreja Romana, onde o total de livros 
não é 66, mas 73, com inserção de 7 livros apócrifos e 4 acréscimo; a da Igreja 
Ortodoxa Grega, que mantém 10 livros apócrifos e4 acréscimo. A edição católica de 
Matos Soares Figueiredo, que apresenta diferentes divisões nos Salmos, e assim por 
diante. 
 
No sentido religioso, apócrifo significa “não genuíno, espúrio” ou seja, não inspirado. 
 
Os 27 livros do Novo Testamento estão classificados em quatro grupos, conforme o 
assunto que abordam: Biografia (4 livros), História (1 livro), Epístola (21 livros) e 
Profecia (1 livro). 
 
Os 27 livros do Novo testamento também se classificam em 4 grupos: 04 livros 
biográficos – BIOGRAFIA (4) – São os quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e 
João. 
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Os três primeiros são chamados Evangelhos Sinópticos, devido a certo paralelismo que 
têm entre si. O quarto é chamado o evangelho da revelação. 
 
Os Evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia. Descrevem a vida terrena de 
Jesus e o seu glorioso ministério. Todos os livros que os precedem tratam da 
preparação para a manifestação de Jesus Cristo, e os que se lhes seguem são 
explicações da doutrina de Cristo. 
 
a) Mateus – é considerado por excelência o Evangelho da Igreja. Escrito para instruir o 
novo povo de Deus acerca de Jesus Cristo (judeus de língua grega), apresenta uma 
estrutura basicamente didática. Este evangelho é admiravelmente adaptado a uma 
igreja intimamente ligada ao Judaísmo; respira a atmosfera do Messianismo, apesar de 
ter uma mensagem para “todo o mundo”. Aceita-se que tenha sido escrito por volta do 
ano 70 d.C, pelo próprio apóstolo Mateus, em terras da Síria, provavelmente em 
Antioquia. Enfatiza o Reino de Deus (o reino dos céus) e a biografia de Jesus. 
 
b) Marcos – é o documento mais antigo sobre a vida e obra de Jesus. Por possuir 
apenas cinco passagens que não se encontram nos outros dois evangelhos sinópticos, 
Marcos foi relegado a um segundo plano durante longo tempo. Hoje sabemos da sua 
importância na preparação de Mateus e Lucas. É conciso, claro e direto, estilo este que 
agradaria à mentalidade romana, avessa a abstrações e fantasias literárias. Escrito por 
João Marcos, colaborador de Paulo e provável discípulo de Pedro, é o evangelho da 
ação e da vivacidade. Para origem do documento, aceita-se a data de 50 a 65 d.C, 
tendo como lugar, Roma. Enfatiza Jesus, o Filho de Deus e Sua obra. 
 
c) Lucas – é predominantemente histórico. Normalmente os trechos comuns aos 
outros dois evangelhos estão melhor colocados em Lucas, que demonstra uma grande 
aptidão literária, riqueza de vocabulário e excelente domínio da língua grega. O seu 
autor, que não dá o seu nome, fornece uma introdução literária que declara os seus 
objetivos ao escrevê-lo, os métodos que empregou e as afinidades com os seus 
contemporâneos que tinham empreendido a mesma tarefa. O conhecimento de Lucas 
abrangia todos os fatos de maior relevo e contém particularidades que não aparecem 
nos outros Evangelhos; é dentre os evangelistas, o que mais se aproxima do nosso 
conceito atual de historiador. Sua obra foi escrita para cristãos de procedência 
gentílica (não judeus), com data e local imprecisos aceitando-se o grande intervalo de 
60 a 95 d.C e locais como Corinto,Éfeso ou Roma. Enfatiza a doutrina de Jesus , o 
Messias que veio dar cumprimento perfeito ao plano salvador de Deus. 
 
d) João- é o Evangelho fortemente Teológico, que discute particularmente a pessoa de 
Jesus e a fé nEle. É o mais invulgar e talvez o mais valioso do quarteto dos Evangelhos, 
também chamado o Evangelho da Revelação. Escrito após os Evangelhos sinópticos, 
não contém parábolas e apresenta apenas sete milagres, cinco dos quais só aparecem 
nesse livro. João o escreveu na sua velhice, em Éfeso, provavelmente no final do 
primeiro século, apresentando-se como testemunha viva da revelação de Deus, no 
evangelho que leva o seu nome. Denominando-se “o discípulo amado”, João nos 
mostra a cada passo um Jesus como não encontramos nos demais evangelhos; é como 
se ele nos mostrasse a alma do mestre; Enfatiza a pessoa de Jesus e a sua figura como 
Salvador. 
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01 livro histórico – Atos dos apóstolos 
 
Esse livro registra a história da Igreja primitiva, seu modo de viver é a propagação do 
evangelho. É apontado como uma continuação do Evangelho de Lucas. Apresenta 
acontecimentos muitos significativos, como por exemplo, a descida do Espírito Santo 
(Pentecostes), o discurso de Pedro, a morte de Estevão, a conversão de Paulo, a 
unidade e a perseguição da Igreja, dentre outros. De todos os livros da Bíblia, diz-se 
que Atos dos Apóstolos é o único que continua sendo escrito até hoje, pelos santos de 
Deus, que somos nós. Foi escrito por volta dos anos 80 d.C. 
 
 
21 epístolas – São 21 as cartas ou epístolas, que vão de Romanos a Judas. 
 
Essas cartas contêm a doutrina da igreja. Classificação mais aceita: 
 
09 são dirigidas às Igrejas – Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Éfesios, 
Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses. 
 
04 são dirigidas a pessoas – I Timóteo, II Timóteo, Tito e Filemom. 
 
01 é dirigida aos hebreus cristãos – Hebreus. 
 
07 são dirigidas a todos os cristãos – Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João e 
Judas. 
 
Essas epístolas são também chamadas universais, católicas ou gerais, apesar de duas 
delas serem dirigidas a pessoas ( II João, III João). 
 
O Apóstolo Paulo se destaca como o mais famoso escritor do Novo Testamento, com 
13 epístola autênticas de sua autoria restando apenas oito para os demais escritores. 
Este fato é digno de maior relevância , principalmente quando consideramos que Paulo 
não fazia parte daqueles que acompanharam pessoalmente o ministério de Jesus. 
Como ele próprio afirma, o seu ministério foi dado diretamente pelo Espírito Santo. ( 
Gl 1: 11-12) 
 
01 livro profético – é o livro de Apocalipse, também chamado livro da Revelação 
 
 
 
 
6. O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA 
 
Jesus é o tema central da Bíblia. No Antigo Testamento, tudo apontava para a sua 
manifestação *e no Novo testamento, tudo conta sobre a sua maravilhosa obra, doutrina 
e volta gloriosa. (*aprofundar mais as manifestações ou sinais do Messias de Gênesis a 
Apocalipse.) 
 
Passando livro a livro sempre O encontramos; em Gênesis Ele é o mesmo descendente 
da mulher, em Apocalipse é o Alfa e o Ômega. 
15 
 
 
Tomando o Senhor Jesus como centro da Bíblia poderemos resumir o antigo e o novo 
testamento (66 livros) em cinco palavras que definem a sua história: 
 
� Preparação: todo o Antigo Testamento, 39 livros, preparam a humanidade para 
sua vinda. 
� Manifestação: os Evangelhos tratam da sua manifestação. 
� Propagação: o livro dos atos dos Apóstolos trata da propagação do seu 
Evangelho. 
� Exclamação: as epístolas são a explanação da sua doutrina. 
� Consumação: o apocalipse trata de todas as coisa preditas através de Cristo. 
 
. 
CONCLUSÃO 
 
A Bíblia é a palavra de Deus digna de toda aceitação. 
Seus ensinamentos são verdadeiros, regra de doutrina e fé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA DE LIDERES 
Lição nº 03 – MEDITAÇÃO BIBLICA 
 
“Como é feliz aquele que não consegue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos 
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Ao contrário, sua satisfação está 
nessa lei do Senhor e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de 
águas correntes. Dá o seu fruto no tempo certo e as suas folhas não murcham. Tudo o 
que ele fizer prosperará.” Salmo 1:1-3 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Senhor nosso Deus, após criar o homem, vinha diariamente na viração do dia, 
encontrar-se com Sua criação. Podemos imaginar como esses encontros deveriam ser 
prazerosos – homem e Deus – numa conversa de dia-a-dia, compartilhando grandes 
descobertas, pequenas experiências, gerando relacionamento. Mas um dia essa interação 
foi quebrada, devido à entrada do pecado. Adão certamente deve ter carregado, ao longo 
do resto dos seus 930 anos, a saudade daqueles momentos tão especiais e, muitas vezes, 
deve ter sentido um imenso vazio ao olhar o pôr-do-sol. 
 
Para nós, porém, nasceu o “Sol da justiça”, a resplandecente “Estrela da manhã”, e 
podemos, por causa dEle, Jesus Cristo, nos encontrar novamente, todos os dias, com o 
nosso Criador. A MEDITAÇÃO BÍBLICA é um dos modos que podemos utilizar para 
fazer com que esse encontro aconteça. Não deixemos Deus esperando por nós, nem o 
entristeçamos pela nossa ausência. Compareçamos pontualmente, pela MEDITAÇÃOP 
16 
 
BÍBLICA, para dividirmos com Ele o nosso dia, renovamo-nos e nos alegramos diante 
da Sua presença maravilhosa. 
 
1. O QUE É MEDITAÇÃO BÍBLICA? 
 
“Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1:2). 
Meditar vem da palavra hebraica hagah, que significa ler em silêncio ou falar consigo 
mesmo, à medida que se pensa; refletir; resmungar; ponderar; meditar ou contemplar 
algo repetindo palavras. Hagah representa algo tranqüilo, diferente, porém, do sentido 
de “meditação” enquanto exercício mental. No sentido hebraico, meditar nas Escrituras 
é repeti-las calmamente em som suave e baixo, abandonando interiormente as distrações 
exteriores. 
 
Meditar em o ato feito de ponderar, pensar, refletir, estudar, considerar, matutar sobre. 
Nota-se que o conceito diz: ato ou efeito, subentendendo ação e reação, ou seja, a 
meditação é uma atitude da qual se colhe um resultado. 
 
Meditação Bíblica, portanto, é uma atividade que envolve leitura e repetição da 
Palavra, refletindo-se sobre os caminhos de Deus para aplicá-los em cada aspecto de 
nossas vidas. 
 
A Meditação Bíblica não é um ato voluntário, é uma ordenança. “Não se aparte da 
tua boca o livro desta LEI; ante, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de 
fazer tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho, e, 
então prudentemente te conduzirás.” (Js 1:8); Examinai as Escrituras, porque vós 
cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. (Jo 5:39). 
 
Aqueles que procuram viver na bênção de Deus meditam na sua Palavra a fim de 
moldarem seus pensamentos, atitudes e ações. Lêem as palavras das Escrituras, 
meditam nelas e as comparam com outros trechos bíblicos. 
 
Fazer meditação bíblica é uma decisão de obedecer a Deus, refletindo sobre Sua 
Palavra, expondo-se a ela para receber seus benefícios. 
 
“Em teus preceitos meditarei e olharei para os teus caminhos. Alegrar-me-ei nos teus 
estatutos; não me esquecerei da tua palavra”. (Sl 119:15,16) 
 
“Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a 
tua face, Senhor, rocha minha e libertador meu !” (Sl 19:14) 
 
2. PARA QUE MEDITAR NA BÍBLIA 
 
Em Js 1:8 encontramos esta resposta: “...para que tenhas cuidado de fazer conforme 
tudo quanto está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, 
prudentemente te conduzirás.” 
 
2.1 Para a prática da palavra 
 
“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos 
discursos”. (Tg 1:22). A obediência à Palavra de Deus realiza a obra de Deus. Devemos 
ouvir a Palavra e realizar a obra. O objetivo de Deus é que experimentemos a Palavra 
para que haja uma transformação de vida que resulte no ministério. 
172.2 Para que haja prosperidade 
 
“Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamenbte: o Senhor 
que ama a prosperidade de seu servo, seja engrandecido” (Sl 35:27). Deus se alegra 
quando os seus servos prosperam! A Palavra hebraica traduzida aqui por “prosperidade” 
está carregada de significados: segurança, bem-estar, felicidade, saúde, paz”. Na 
verdade, essa palavra é normalmente traduzida por “paz”; quando suas necessidades 
estão satisfeitas, você esta em paz. Ademais, se Deus se agrada com a prosperidade de 
servos, como ele fica então em relação à prosperidade de seus próprios filhos – aqueles 
que foram comprados pelo sangue de Jesus e adotados por Ele? Pense em quão 
emocionante Deus fica quando nós – Seus próprios Filhos – prosperamos em todos os 
aspectos de nossas vidas. 
 
2.3 Para que haja prudência 
 
Não existe prudência sem sabedoria; e a sabedoria é adquirida no temor ao Senhor: “O 
temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo e prudência”; 
“Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e disponho de conhecimento e de conselhos.” 
(Respectivamente: Pv 9:10 e 8:12). Sabedoria é conhecer a verdade e saber como 
aplicar esta verdade em qualquer situação; Prudência é conhecimento temperado e 
modificado pela sabedoria e pelo discernimento. 
 
3.A IMPORTÃNCIA DA MEDITAÇÃO BÍBLICA 
 
Deus, na Sua soberana vontade, tem muitas formas de falar com o homem (Jó 33:14-
17), e uma delas é através da Sua Palavra revelada, a Bíblia. Neste tipo de comunicação, 
a meditação bíblica é um instrumento de grande importância. 
 
 
 
 
3.1 Para sermos regenerados 
 
“... sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível., pela 
Palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.” (I Pe 1:23). Como o pecado 
produziu a morte espiritual nas pessoas, a salvação em Cristo Jesus forneceu a vida 
espiritual. Esse texto nos fala da semente, que é a Palavra de Deus, que produziu a nova 
vida em nós e que nos gerou novamente através do poder do Espírito Santo, tornando-
nos membros da nova criação de Deus. (Ef 2:1-3 / Tg 3:5 / II Co 5:17). 
 
3.2 Para olharmos para a Palavra de Deus e nela vermo-nos a nós mesmos,como 
num espelho 
“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos 
discursos. Porque se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao 
varão que contempla no espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e 
foi-se, e logo se esqueceu de como era. Aquele, porém que atenta bem para a lei perfeita 
da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse 
tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tg 1:221-25). Aqui há uma lição. Devemos 
evitar a tentação de ver e julgar os outros, analisando o que eles devem fazer em vez do 
que nós precisamos fazer. 
 
18 
 
3.3 Para reconhecermos a autoridade da Palavra de Deus sobre as nossas vidas 
 
“Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu. A tua fidelidade estende-sede 
geração à geração; tu firmaste a terra, e firme permanece. Conforme o que tu ordenaste, 
tudo se mantém até hoje; porque todas as coisas te obedecem.” (Sl 119:89-91). Deus é 
fiel em aplicar o poder, a promessa e a bênção de Sua Palavra, juntamente com as suas 
exigências de justiça e julgamento sobre as nossas vidas. Como povo “espiritual”, 
devemos recusar as inclinações naturais do homem perdido, estando prontos para ouvir 
e aceitar a autoridade da Palavra do próprio Deus. 
 
3.4 Para fortalecermos a nossa alma 
 
“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: “Nem só de pão viverá o homem, mas de 
toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4:4). A mensagem evidente desta 
passagem é de que não há sobrevivência da alma sem a Palavra de Deus – diariamente. 
Não se trata de uma questão de dever legal, definindo a salvação de alguém, mas de 
responsabilidade pessoal, definindo a obediência de alguém no caminho do discipulado. 
Ninguém suponha que a sobrevivência espiritual seja possível por muito tempo sem se 
alimentar da palavra de Deus. O texto de I Pedro 2:2 (leia) declara que a Palavra de 
Deus é tão essencial para o crente quanto o leite para o recém-nascido. Tal qual o maná 
no deserto (Dt 8:3), uma porção regular e diária da Palavra de Deus deve ser procurada 
e usada como alimento pelo crente. 
 
3.5 Para sermos guiados pela Palavra de Deus 
 
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz para os meus caminhos.” (Sl 119:105). 
A palavra de Deus ilumina o caminho dando direção para cada passo e sabedoria para 
os planos de curto, médio e longo prazo. Já vimos nesta lição que Josué considera a 
aplicação regular da palavra de Deus, na vida, como o caminho mais seguro para o 
sucesso, ensinar e confirmar. Não se apresse em ir adiante sem isso – jamais. É através 
da Palavra que sabemos qual a vontade de Deus para nossa vida e assim nos 
envolvermos no seu propósito. 
 
 
3.6 Para crescermos espiritualmente 
 
“Eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a 
meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com alimentos sólidos, pois ainda não 
estáveis prontos para isso. Com efeito,ainda não estais prontos. Ainda sóis carnais. Pois 
havendo entre vós inveja, contendas, e dissensões (divergências), não sois, porventura, 
carnais e não andais segundo os homens?” (I Co 3:1-5). A verdade exigente desta 
passagem é que nenhuma quantidade de discernimento ou visão espiritual supostos, 
reflete um verdadeiro crescimento espiritual, se for separado de nosso crescimento 
básico no conhecimento da Palavra de Deus na Bíblia. 
 
Sem esse enraizamento na Palavra, podemos ser iludidos a respeito de nosso 
crescimento. Tal “enraizamento” é, na verdade e no amor, não simplesmente em 
aprender conhecimento ou estudo perfeito. Para experimentar o verdadeiro crescimento 
espiritual, devemos gastar um tempo com a palavra e nos separarmos dos obstáculos da 
insensibilidade, competitividade e rivalidade. 
 
3.7 Para amarmos a Palavra de Deus como discípulos de Jesus 
19 
 
 
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que 
me ama será amado de meu pai, e eu o amarei e me manifestarei nele.” *Jo 14:22). O 
nosso amor por Jesus está relacionado À vontade de guardar os seus mandamentos. Se o 
amamos, também guardaremos a Palavra de seu Pai. 
3.8 Para conhecermos as Suas promessas 
 
Para cada promessa há uma condição. Esse é o princípio de semeadura – semear e 
colher. 
 
3.9 Para gerarmos comunhão com espírito Santo 
 
Princípio de união. 
 
3.10 Para aprendermos a respeito de Deus e de seu Reino 
 
Princípio de soberania. 
 
3.11 Para crescermos espiritualmente 
 
Devemos crescer espiritualmente sabendo quem somos e qual a nossa missão neste 
Reino. Princípios de individualidade e mordomia. 
 
3.12 Para sermos transformados à semelhança de Cristo Jesus 
 
“Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, 
somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo espírito do 
Senhor.” (II Co 3:18). A Bíblia nos mostra a imagem de Cristo para que possamos 
medir nossa conduta e caráter em relação a ele e permitir que Deus nos molde de acordo 
com a imagem de Cristo. Na presente era, essa transformação é progressiva e parcial. 
Quando, porém, Cristo voltar, nós o contemplaremos face a face, e a nossa 
transformação será completa. 
 
À medida que nos expomos a Palavra de Deus recebemos cura, consolo, restauração e 
direção (Sl 19:7 ; Tg 1:21) 
 
4. PREPARE-SE PARA A MEDITAÇÃO BÍBLICA 
 
A meditação bíblica não deve ser realizada de qualquer jeito, pois as coisas pertinentes 
ao Reino de Deus devem ser realizadas com decência e ordem (I Co 14:40). Portanto, 
apresentamos a seguir princípios a serem cumpridos na preparação de uma meditação de 
êxito. (Am 4:12b). 
 
 Orar pedindo a Deus um coração limpo, para sermos santificados e para 
mantermos uma comunhão verdadeoira com ele. “Cria em ó Deus, um coração 
puro...” (Sl 51:10) “Bem aventuradosos limpos de coração porque eles verão a 
Deus.”(Mt 5:8) 
 Depender da orientação do espírito Santo “... esse vos ensinará todas as coisas, e 
vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” (Jo 14:26) 
 Calar a nossa vontade. “... seja feita a tua vontade...” (Mt 6:10) 
 Calar a voz de Satanás. “... o espírito imundo bradou...mas Jesus o repreendeu 
dizendo: Cala-te...” (Mc 1:23,25) 
20 
 
 Ouvir a voz de Deus. “Hoje se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos 
corações” (Hb 3:7) “Quem tem ouvido para ouvir, ouça o que o Espírito diz...” 
(Ap 2:29; 3:6,13,22) 
 Render-se a Deus para que Ele abra o entendimento. “Desvenda os meus olhos 
para que eu veja as maravilhas da tua lei.” (Sl 119:18). “Então lhes abriu o 
entendimento para compreenderem as escrituras.” (Lc 24:45) 
 Orar agradecendo a Deus. “...Graças te dou, ó Pai...porque revelastes estas 
coisas aos pequeninos.” (Mt 11:25) 
 
5. PASSOS PARA A MEDITAÇÃO BÍBLICA 
 
Ao se meditar num texto bíblico, devem vir à mente, perguntas como estas: 
 
 O Espírito de Deus está aplicando este versículo à minha condição no momento? 
 Há aqui uma promessa para eu te buscar? 
 Este texto revela um pecado específico que devo empenhar-me em evitar? 
 Deus está dando uma ordem para eu obedecer? 
 Meu espírito está harmonia com o que o espírito Santo está dizendo aqui? 
 Este texto revela uma verdade a respeito de Deus, da salvação, do mundo, ou da 
minha obediência pessoal a Deus, a respeito da qual preciso receber a 
iluminação do espírito Santo? 
 
E mais, você deve: 
 
 Memorizar o texto chave. 
 Extrair do texto a promessa de Deus para si, usando os pronomes sempre na 1ª 
pessoa do singular – eu – para auxiliar na tomada de posse do que Deus estiver 
prometendo. 
 Extrair a condição para o cumprimento da promessa. 
 Ver qual a aplicação prática da promessa para própria vida. 
 Agradecer, louvar, adorar a Deus e glorificar o Seu Nome. 
 
6. HÁBITOS A SEREMCULTIVADOS NAMEDITAÇÃO BÍBLICA 
 
 Manter um caderno para anotação diária sobre o que foi meditado. 
 Procurar, se possível, meditar no mesmo horário todos os dias. 
 Ter um local apropriado para a meditação, observando a comodidade e o 
silêncio. 
 Rever as anotações, assinalando as promessas alcançadas. 
 Considerar a meditação como o momento de um encontro marcado com Deus. 
 
CONCLUSÃO 
 
 Meditação bíblica é pensar, refletir, estudar a Palavra de Deus; 
 A meditação é uma decisão diária com local e hora marcada; 
 Através da meditação compreendemos quais as condições estabelecidas por 
Deus para recebermos os seus benefícios ou bênçãos. 
 
 
 
 
 
21 
 
ESCOLA DE LÍDERES 
FORMANDO UM LÍDER DE ÊXITO 
 
4ª Lição - A BÍBLIA NOS ENSINA QUEM É DEUS 
“Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há 
outro; Eu Sou o Senhor, e não há outro” Isaias 45:6 
 
Introdução: 
 
Nesta lição, teremos contato com o que a Bíblia nos ensina a respeito da pessoa de 
Deus. Num tempo em que tantas coisas são ditas a respeito de Deus, é importante saber 
o que Ele mesmo revela a cerca de Si em Sua Palavra. 
Como toda pessoa, Deus tem atributos ou qualidades que O distinguem de qualquer 
outra pessoa, ou seja que fazem dEle um ser singular. Existem dois conjuntos de 
qualidades que Deus possui. 
O primeiro deles diz respeito à natureza. Seria mais ou menos como dizer de alguém 
como é sua aparência, embora não possamos comparar Deus a nenhum ser humano na 
constituição física ou mesmo espiritual. A isto chamaremos de qualidades naturais ou da 
natureza de Deus. 
Outro conjunto de qualidades de Deus está relacionado ao Seu caráter ou, conforme a 
comparação citada anteriormente, como Deus seria por dentro. Isto diz respeito à Seu 
caráter e aquilo que move Seus atos. A isto chamamos de qualidades morais de Deus, 
Sua personalidade. 
 
1- QUALIDADE DA NATUREZA DE DEUS 
 
Como falamos acima, começaremos a descrever as qualidades de Deus pela Sua 
natureza. 
 
1.1 – Deus é Espírito 
 
esta é, talvez, a qualidade natural mais marcante de Deus. A Bíblia diz, em João 4.24, 
que Ele é espírito. Ou seja, Ele não é composto de matéria física. Nem tampouco possui 
uma natureza física. Isto também pode ser explicitado em outras passagens: Jo 1:18 ; I 
Tm 1.17; 6.15-16. 
Por causa desta qualidade, Deus não se limita as realidades humanas, nem muito menos 
às de tempo ou espaço. 
 
1.2 – Deus é fonte de toda a vida. 
 
Outra qualidade natural de Deus é o fato de estar vivo. Embora isto seja óbvio devemos 
perceber como esta qualidade é importante para nós. A Bíblia diz que Deus é o que é. 
Ou seja, nós seres humanos, existimos a partir de uma outra pessoa (nossos pais e 
parentes que geram nossa linhagem); Deus, porém não depende disto, pois é a fonte de 
toda a vida. Ex 3.14 ; Hb 11.6 ; Jr 10.10 ; I Ts 1.9. 
 
1.3- Deus possui uma personalidade 
 
Além de possuir qualidades como espirituais e vida, Deus possui uma personalidade. 
Ele é uma pessoa, um ser pessoal que tem autoconsciência. Deus possui vontade e é 
capaz de sentir, escolher e ter um relacionamento recíproco (que possui resposta) Ex 
3.14 ; 20.7 ; Sl 20.7 ; Gn 3 
22 
 
A implicação mais clara para esta realidade é o fato de que deus espera que nos 
relacionemos com ele pelo fato de sermos Sua imagem e Sua semelhança conforme nos 
diz a palavra. O detalhe é que Deus espera um relacionamento segundo os Seus padrões 
e não segundo nossos, que são corrompidos pelo pecado. 
 
1.4- Deus é infinito 
 
A última das qualidades naturais que iremos abordar se refere à infinitude. Dentro deste 
campo podemos dizer que há pelo menos três questões contidas nesta qualidade de 
Deus. Infinitude representa ausência de qualquer ordem. Ou seja, para Deus nada é 
impossível. Isto quer dizer que Deus: 
 
1.4.1 Está presente em todos os lugares. 
 
Ele está presente em todos os lugares a um só tempo. O salmista afirma que, não 
importa para onde formos Deus está ali (Sl 139.7-12). Confira com o texto de Jeremias 
23.23-24. deus observa tudo quanto fazemos; Isto porque, em resumo, Ele é maior que 
todas as coisas. Deus não é limitado pelo tempo ou o espaço, embora Ele os use 
segundo Sua vontade (Sl 90.1-2 ; Jd 25 ; Ef 3.21). 
Em outras palavras, é como se para Deus nossa vida fosse uma fotografia. Em uma foto, 
podemos contemplar todos os momentos daquele evento. Para nós, porém, vemos a vida 
como um filme, que tem começo, meio e fim. Se deixarmos de assistir a uma parte, 
poderemos perder a compreensão do todo, além do que, sem que vejamos todo o filme, 
nunca teremos o entendimento do fim. A partir desse exemplo, podemos ter uma idéia 
do que é esta qualidade de Deus (Is 44.6 ; Ap 1.8 ; 21.6 ; 22.13). 
 
1.4.2 Conhece tudo. 
 
Deus sabe todas as coisas (Sl 139.1-6; 147.5). ele conhece não somente nosso 
procedimento, mas também nossos próprios pensamentos (I Sm 16.7 ; Sl 44.21 ; Jr 
17.9-10). Jesus diz que nenhum fio de nossa cabeça cai sem que ele permita (Lc 12.7) e 
nem mesmo um pardal poderá cair no chão sem sua permissão (Mt 10.30). deus, tanto 
tem conhecimento dos fatos no passado, presente e futuro, assim como também detém 
toda a sabedoria à ciência (Rm 11.33). 
 
1.4.3 Tem todo poder. 
 
Ele é o Todo-poderoso e detém a autoridade total sobre todas as coisas e sobre todas as 
criaturas (Gn 17.1 ; Sl 147.13-18 ; Jr 23.17 ; Mt 19.26). Deus pode realizar tudo o que 
quiser porque está ao Seu alcance fazer isso. 
 
 
 
 
1.4.4 É transcendente 
 
Ele é diferente e independente da sua criação (Ê 24.9-18 ; Is 6.1-3). Seu ser e sua 
existência são infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada (I 
Rs 8.27 ; At 17.24-25). Ele subsiste de modo absolutamente perfeito e puro, muito além 
daquilo que Ele criou. Ele mesmo é incriado e existe à parte da criação (I Tm 6.16). A 
transcendência de Deus não significa, porém, que Ele não possa estar entre o Seu povo 
como seu Deus (Lv 26.11-12 ; Ez 37.27 ; II Co 6.16). 
23 
 
 
1.4.5 É eterno. 
 
Ele é de eternidade a eternidade (Sl 90.1-2 ; 102.12). Nuncahouve nem haverá um 
tempo, nem no passado nem no futuro, em que Deus existisse ou que não existirá; Ele 
não está limitado pelo tempo humano (Sl 90.4 ; II Pe 3.8), e é, portanto, melhor descrito 
como “EU SOU” (Ex 3.14 ; Jo 8.58). 
 
1.4.6 É imutável. 
 
Ele é inalterável nos Seus atributos, nas Suas perfeições e nos Seus propósitos para a 
raça humana (Num 23.19 ; Tg 1.17). Isso não significa, porém, que Deus nunca altere 
Seus propósitos temporários ante o proceder humano. Ele pode, por exemplo, alterar 
Suas decisões de castigo por causa do arrependimento sincero dos pecadores (Jn 3.6-
10). 
Além disso, Ele é livre para atender as necessidades do Seu povo. Em vários casos, a 
Bíblia fala de Deus mudando uma decisão como resultado das orações perseverantes 
dos justos (II Rs 20.2-6 ; Lc 18.1-8). 
 
1.4.7 É perfeito e santo. 
 
Ele é absolutamente isento de pecado e perfeitamente justo (Lv 11.44-45 ; Mt 5.48). 
Adão e Eva foram criados sem pecado (Gn 1.31), mas com a possibilidade de pecarem. 
Deus, no entanto, não pode pecar (Nm 23.19 ; II Tm 2.13). 
 
2- QUALIDADES DO CARÁTER DE DEUS 
 
Muitas características do Deus único e verdadeiro, especialmente Seus atributos morais, 
têm certa similitude com as qualidades humanas, sendo, porém, evidente que todos os 
Seus atributos existem em grau infinitamente superior aos humanos. 
Alíás, devemos ressaltar que a capacidade de ter essas características vem do fato de 
sermos criados à Sua imagem, mas Ele não é com o nós. Dentro do caráter e da 
personalidade de Deus, podemos dizer que Ele é: 
 
2.1. PLENAMENTE PURO 
 
Dentro da pureza moral, podemos dizer que Deus está plenamente distante de tudo que 
mau e perverso. Por isso, Ele é: 
 
 
a) Santo. 
 
Plenamente separado de tudo aquilo que manche o Seu caráter. Ou seja, o pecado. Isto 
quer dizer que Deus não aprova o pecado em nenhuma instância. (Ex 15.11 ; Is 6.1-4 ; 
Hb 1.13 ; Tg 1.13). 
 
b) Reto 
 
Deus cumpre e é fiel à Sua própria palavra. Ou seja, Deus vive exatamente aquilo que 
determinou parta os homens. Não há incoerências no comportamento de Deus. A Bíblia 
afirma que em Deus não há mudança nem sombra alguma da variação (Tg 1.17 ; Sl 
19.7-9 ; Gn 18.25). 
24 
 
 
c) Justo. 
 
Assim como Deus age em relação a Si mesmo, Ele age em relação a tudo o que está ao 
Seu redor, o que inclui o homem. Embora este aspecto desta qualidade moral de Deus 
seja próximo do anterior, é importante destacar que retidão refere-se a procedimento e 
justiça, à aplicação dos princípios de maneira uniforme. (Gn 2.17 ; 1Sm 8.3 ; Am 5.12 ; 
Tg 2.9 ; Rm 6.23). 
Deus é justo (Dt 32.4 ; 1 Jo 1.9). Ser justo significa que Deus mantém a ordem moral do 
universo, e é reto e sem pecado na sua maneira de tratar a humanidade (Ne 9.33 ; Dn 
9.14). A decisão de Deus de castigar com a morte os pecadores (Rm 5.12) procede da 
Sua justiça (Rm 6.23). Sua ira contra o pecado decorre do Seu amor e justiça (Rm 5.36). 
Ele revela a Sua ira contra todas as formas de iniqüidade (Rm 1.18). Note que a justiça 
de deus não se opõe ao seu amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a Sua justiça que Ele 
enviou Jesus a este mundo, como dádiva de amor e como Seu sacrifício pelo pecado em 
lugar do ser humano (1 Pe 3.18), a fim de reconciliar consigo mesmo (II Co 4.18-21). 
2.2. INTEGRO 
 
Quando falamos que Deus é íntegro, queremos dizer que Ele é plenamente verdadeiro, 
absoluto. Essa verdade pode ser expressa em pelo menos três momentos: 
 
a) Genuinidade 
 
Deus é único e verdadeiro. Quando falamos que algo é genuíno, dizemos que isto é 
original. Por exemplo, quando compramos uma roupa original com uma imitação, logo 
identificamos detalhes que, embora parecidos, levam à constatação se aquela peça é 
original e outra não (Jr 10.1-16 ; Jo 17.3 ; I Ts 1.9 ; I Jo 5.20 ; Ap 3.7 ; 6.10). 
 
b) Veracidade 
 
Deus é a verdade (I Sm 15.29 ; Tt 1.2 ; Hb 6.18 ; Dt 25.13-15 ; 32.4 ; II Co 4.2 ; Jo 
3.33). Jesus chamou-Se a Si mesmo “a verdade” (Jo 14.6) e o Espírito é chamado o 
“Espírito da Verdade”(Jo 14.17). Porque Deus é absolutamente fidedigno e verdadeiro 
em tudo o que diz e faz, a sua Palavra também é chamada “a verdade” (II Sm 7.28 ; Jo 
17.17). Em harmonia com este fato, a Bíblia deixa claro que Deus não tolera a mentira 
nem a falsidade alguma (Nm 23.19 ; Tt 1.2 ; Hb 6.18). Esta expressão da integridade de 
Deus diz respeito ao fato de que Ele apresenta as coisas da forma que elas são. 
 
C) Fidelidade. 
 
Deus nunca deixa de cumprir algo que ele tenha prometido (Nm 23.19 ; I Ts 5.24). Deus 
é fiel (Ê 34.6 ; Dt 7.9 ; Hb 10.23). Deus fará aquilo que Ele tem revelado na sua 
Palavra. Ele cumprirá tanto as Suas promessas, quanto as suas advertências (Nm 14.32-
35 ; II Sm 7.28 ; II Tm 2.13). A fidelidade de Deus é de consolo inexprimível para o 
crente, e grande medo de condenação para todos aqueles que não se arrependerem nem 
crerem no Senhor Jesus (Hb 6.4-8 ; 10.26-31). 
 
 
2.3. AMOR 
Quando falamos do amor de Deus, referimo-nos à atitude de compartilhar de Si mesmo 
e de tudo o que tem com Seus filhos e com aqueles a quem criou (Sl 145.16 ; 86.5 ; Ex 
34.6 ; Ef 2.8-9 ; I Jo 4.8-16 ; Jo 14.31 ; 15.14 ; Mt 6.26 ; Lc 15). Este atributo do caráter 
25 
 
de Deus é expresso pelo menos de três maneiras distintas: Deus é, em primeiro lugar, 
benevolente. Ou seja, é o bem em ação. É o amor altruísta que visa sempre o nosso bem. 
Em resumo, é a qualidade do amor de Deus que nos toca bem de perto. 
Outra manifestação do amor de Deus é a sua graça. Graça, por definição, é favor que 
não se merece. Então, graça é a atitude que Deus tem de nos dar as coisas (bênçãos 
materiais ou espirituais) sem que mereçamos. 
Aprender sobre Deus Pai, Filho e Espírito santo é compreender um pouco mais a 
respeito de nossa própria vida. Então, esperamos que o conhecimento destes conteúdos 
acrescentem à sua vida grandes vitórias. 
 
a) Deus é bom 
Tudo quanto Deus criou era bom, era uma extensão da Sua própria natureza (Gn 
1:4,10,12,18,21,25,31). Ele continua sendo bom para Sua criação, sustentando-a para o 
bem de todas as suas criaturas (Sl 104.10-28 ; 25.8 ; Mc 10.18). Ele cuida até dos 
ímpios (Mt 5.45 ; At 14.17). Deus é bom principalmente para os Seus, que O invocam 
de verdade 9Sl 145.18-20). 
 
b) Deus é misericordioso e clemente 
Ele não extermina o ser humano conforme merecemos devido aos nossos pecados 9Sl 
103.10), mas nos outorga o seu perdão como dom gratuito a ser concebido pela fé em 
Jesus Cristo (Ex 34.6 ; Dt 4.31 ; Sl 103.8). 
 
c) Deus é compassivo 
Ser compassivo significa sentir tristeza pelo sofrimento doutra pessoa, com desejo de 
ajudar (II Rs 13.23 ; Sl 68.15). Deus, por Sua compaixão pela humanidade, proveu-lhe 
perdão e salvação (Sl 78.38). Semelhantemente, Jesus, o filho de Deus, demonstrou 
compaixão pelas multidões ao pregar o evangelho aos pobres, proclamar libertação aos 
cativos, dar vistas aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4.18 ; Mt 9.36 ; Mc 
6.34). 
 
d) Deus é paciente e lento ao irar-se 
Deus é paciente (Ex 34.6 ; Nm 14.8 ; Rm 2.4 ; I Tm 1.16). Deus expressou essa 
característica pela primeira vez no jardim do Éden após o pecado de Adão e Eva, 
quando deixou de destruir a raça humana conforme era o Seu direito (Gn 2.16-17). Deus 
também foi paciente nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo construída ( I Pe 
3.20). E Deus continua demonstrando paciência com a raça humana pecadora; Ele não 
julga na devida ocasião, pois destruiria os pecadores, mas na sua paciência concede a 
todos a oportunidade de se arrepender e serem salvos (II Pe 3.9). 
A revelação que Deus faz de si mesmo está em Cristo Jesus. “Deus nunca foi visto por 
alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer”; em outras 
palavras, se quisermos entender completamente a pessoa de Deus,devemos olhar para 
Cristo, porque nEle habita a plenitude da divindade (Cl 2.9). 
 
Conclusão. 
 
Deus é espírito, infinito, poderoso, santo, reto, justo, íntegro, genuíno, verdadeiro, fiel e 
a própria essência do amor. Em Cristotemos a revelação plena de Deus. 
 
 
 
 
 
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ESCOLA DE LÍDERES 
Lição nº 05 – A BÍBLIA NOS ENSINA QUEM É JESUS 
 
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as 
coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a 
vida era luz dos homens.” Jo 1:1-3 
 
Introdução. 
 
O livro de João traz a revelação de quem é Jesus e de como Ele se torna a plenitude do 
poder de Deus entre nós. Nos versos 12 e 13 de João 1, também vemos o que nos 
tornamos em Cristo e as características que adquirimos diante de Deus por causa de Seu 
filho. 
Ainda nesse trecho de João, podemos identificar como Jesus e Deus são rigorosamente 
unidos, embora sendo duas pessoas distintas. Podemos ver destacada nesta realidade, o 
principio de união e, a partir deste conceito, concluir que o homem, mesmo sendo 
limitado, pode entrar numa aliança plena com Deus, e assim experimentar outro 
principio importante, que é o de individualidade. 
A sabedoria de Deus promove, através de Jesus, a manifestação do Seu poder salvífico, 
bem como o seu domínio sobre todas as coisas e sobre o homem, fazendo com que a 
coroa de Sua criação de torne consciente da necessidade de ter Jesus em sua vida a fim 
de ser feliz. Nesse momento, vemos expresso o princípio de Soberania. 
Em Cristo, por intermédio do sacrifício da cruz, temos o maior exemplo de submissão e 
obediência. Devemos ter a consciência de que segui-lo é uma necessidade. Devemos 
submeter nossa vontade a Deus, a fim de experimentar resultados bons, perfeitos e 
agradáveis (Rm 12.2) 
 
1- JESUS COMO DEUS 
 
Jesus como filho de Deus, como a Bíblia nos diz (Mq 5.2 ; Is 9.6 ; Jo 1.14 ; 8.58). como 
Deus, Ele possui todos os atributos da pessoa de Deus. Como modelo de filho 
obediente, aceitou completamente a tarefa que Deus lhe havia confiado e, por 
intermédio de seu sacrifício nos “reconciliou com Deus” (II Co 5.18). 
Para o cumprimento desta tarefa Ele precisou transicionar-se para uma outra realidade; 
que veremos a seguir: 
 
2- JESUS COMO HOMEM 
 
Embora creiamos que Jesus é plenamente Deus e que esteja completamente envolvido 
de Sua glória e de Suas qualidades, tanto naturais quanto morais, precisamos ver Jesus 
também na perspectiva da sua humanidade, uma vez que esta nos possibilitou o 
cumprimento de toda a vontade de Deus (Jo 1.14). Jesus, conforme nos diz a Bíblia, 
veio ao mundo da mesma forma que todos os homens: nasceu de uma mulher. O que o 
diferencia foi não vir da semente humana, mas do Espírito Santo de Deus (Gl 4.4 ; Mt 
1.18-25 ; 2.1-12). 
Nesse fato reside o grande trunfo da humanidade. Jesus não foi gerado pela semente de 
pecado, mas pela própria santidade de Deus. Aqui observamos seu total esvaziamento. 
Ele que, “embora sendo Deus, não se agarrou a isso como sendo algo de valor, antes se 
esvaziou, assumindo a forma de servo e tendo uma morte profética, morte de cruz”. (Fp 
2.5-11_. Devemos entender que Jesus teve uma humanidade tão efetiva quanto a sua 
santidade (Deidade), mas sem pecado. Isto nos remete aos fatos de que é possível ser 
santo e viver o padrão de santidade que Deus deseja para cada filho seu. 
27 
 
 
 
3-AS OBRAS DE JESUS CRISTO 
 
Quando falamos das obras de Jesus Cristo, precisamos observar dois aspectos: o 
primeiro diz respeito ao ato de redenção propriamente dito. O outro fala do que esse ato 
representa para nós. Neste momento, nos deteremos apenas ao primeiro aspecto. O texto 
que melhor relata a atitude redentora de Jesus está escrito na carta de Paulo aos 
filipenses, capítulo 2, versos 5 a 11. nesse texto, vemos um roteiro de vitória contendo 4 
passos que levaram Jesus do sofrimento à glória. 
 
3.1 “SUBSISTINDO EM FORMA DE DEUS” (Fp 2.5-6) 
 
Essa passagem mostra que Jesus, embora sendo Deus, não se agarrou a isso como algo 
que O impedisse de cumprir a vontade de Seu Pai. Ao contrário do que se possa 
imaginar, esse texto não fala de alguém que deixou de ser Deus, mas sim de alguém 
que, sendo Deus, não usou essa prerrogativa para cumprir seu ministério: a redenção da 
humanidade (Jo 1.1-2 ; 5.18 ; Hb 13.8) 
 
3.2- “TOMOU A FORMA DE SERVO” (Fp 2.7) 
 
Quando a Palavra do esvaziamento de Jesus não se refere à ausência de Sua glória, mas 
sim à Sua limitação na condição humana. Jesus, enquanto Deus, não caberia com todo o 
Seu poder e plenitude dentro do limitado homem. Então Ele decidiu torna-se servo e 
decidiu fazer isso de uma forma que qualquer pessoa entenderia: cumprir os princípios 
de Sua palavra a fim de que recebesse os resultados dessa escolha. 
 
3.3- “HUMILHOU-SE, SENDO OBEDIENTE ATÉ À MORTE (Fp 2.8) 
 
Jesus poderia usufruir seus privilégios, pois, sendo Deus, tinha prerrogativas para isso. 
Quando se tornou homem, Ele decidiu viver as limitações desta natureza. Ao ser 
crucificado, foi completamente exposto. Ficou nu, o que para um Judeu era uma grande 
ofensa. Tudo isso com o objetivo de cumprir o propósito de Deus para a humanidade. 
Jesus levou às últimas conseqüências a Sua obediência a Seu Pai. Ele mostrou que todos 
aqueles que são obedientes recebem um galardão segundo a sua obediência. 
 
3.4- “EXALTDO SOBERANAMENTE” (Fp 2.11) 
Quando Jesus decidiu cumprir os desafios dessa tarefa, estava consciente de que isto 
também lhe traria um grande privilégio. Todas as vezes que uma semente é plantada, e 
morrendo, dá fruto. O próprio Jesus disse: “Se um grão de trigo caindo na terra não 
morrer ele fica só, mas se morrer dá muito fruto.” (Jo 12.24) 
Devemos perceber que Jesus sabia exatamente o que representava uma morte terrível, 
pois na mesma intensidade da morte que o diabo queria levar Jesus a experimentar, 
Deus preparou uma exaltação sem precedentes. Jesus sabia, como filho conhecedor de 
Seu pai, que ninguém jamais superou a Deus na arte de dar. Como Deus supremo, Ele 
concedeu a Jesus a máxima exaltação que é compatível com o máximo sacrifício. 
 
4- RESULTADOS DA MORTE DE JESUS 
 
Esse sacrifício de Cristo nos trouxe resultados consideráveis para os quais devemos 
atentar! 
 
28 
 
4.1- RESGATE 
A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado. Toda “nota promissória” 
que o diabo tinha em seu poder contra nós foi rasgada e anulada (Cl 2.14 ; Mt 20.28 ; Ef 
1.7) 
4.2- RECONCILIAÇÃO 
 
A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo. Agora 
todos podem ser salvos, pois o relacionamento entre Deus e o homem, rompido pelo 
pecado, foi restaurado. Deus refez o processo de criação em Cristo, por isso, somos 
novas criaturas, novas pessoas (II Co 5.18-19 ;5.2). 
 
5- OS BENEFÍCIOS DA MORTE DE JESUS 
 
5.1- JUSTIFICAÇÃO 
 
Ser justificado significa tornar-se justo (Rm 3.24-28 ; 8.33). Em Jesus, Deus tomou 
sobre si todo o castigo que a nossa desobediência merece (Rm 3.24). Na cruz, Ele 
cumpriu tudo o que a justiça exigia. A Sua vida foi dada em troca da nossa; o Seu 
sangue pagou o preço da nossa justificação. Ele nos substituiu e em nosso lugar recebeu 
a condenação por um crime que nós cometemos. 
 
5.2- ADOÇÃO 
 
Agora, nós fomos introduzidos na família de Deus pelo sacrifício de Jesus e nos 
tornamos filhos e co-herdeiros de Jesus Cristo ( Jo 1.12 ; Rm 8.17 ; I Jo 3.1) 
 
5.3- SANTIFICAÇÃO 
 
Nós, que em outro tempo éramos escravos do pecado, agora fomos tornados puros pelo 
sacrifício de Jesus (I Co 6.11 ; Hb 10.10 ; I Pe 1.16 ; I Jo 3.1-3_. Deus nos gerou para 
um relacionamento com Ele e com nossos semelhantes (Mt 6.9-15). Mas, por causa do 
pecado, fomos afastados de Sua comunhão (GN 3.22-24) e a raça humana passou a 
viver por meio da escolha de Adão (Sl 51.5). por causa disso, Jesus assumiu o desafio 
de assumir a forma de homem (Fp 2.5-11) e assim estabelecer o modelo de comunhão 
com Deus que a humanidade deveria ter, nos mesmos moldes ditados para o primeiro 
Adão. 
Posteriormente, com Sua morte e ressurreição, Jesus decidiu morar dentro de nós, pois 
Deus compreendia que, se o pecado havia sido colocado para dentro do homem, alguém 
precisava tirá-lo de lá. Quando Jesus fezisso, estava cumprindo o sentido mais 
profundo da santificação, pois separou o homem exclusivamente para Deus. Uma das 
coisas que une o homem a Deus e nos torna semelhantes a Ele é o fato de termos um 
espírito, Ele decidiu assumir o controle do homem, por intermédio deste espírito 
recriado (II Co 5.17), direcionando-o a não mais ceder às “inclinações da carne” (Gl 
5.17). Santificação, portanto, é a separação do homem de toda a espécie de pecado; é o 
Senhorio pleno de Cristo Jesus na vida do crente. 
 
CONCLUSÃO 
 
• Jesus Cristo, sendo Deus, tornou-se homem para nos salvar e foi fiel ao Pai 
em tudo. 
• A morte e a ressurreição de Jesus Cristo nos trouxe: resgate, reconciliação, 
justificação, adoção e santificação. 
29 
 
 
ESCOLA DE LÍDERES 
LIÇÃO Nº 06- A BÍBLIA ENSINA QUEM É O ESPÍRITO SANT O 
 
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis 
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da 
terra” Atos 1:8 
 
INTRODUÇÃO 
 
É essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino 
da redenção. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o 
universo, nem a raça humana (Gn 1.2 /Sl 104.30). sem o Espírito Santo não haveria 
Bíblia (II Pe 1.21), nem o Novo Testamento (Jo 14.26 / I Co 2.10) e nenhum poder para 
proclamar o evangelho. Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, 
nem santidade e nenhum cristão neste mundo. 
Em Atos, identificamos o cumprimento da promessa de Deus feita através de Jesus (Jo 
14.15-19). O Seu Espírito foi enviado até nós, para nos conservar como Seus filhos e 
nos estabelecer como igreja. O Espírito de Deus se manifesta ao homem e no homem, 
como vimos em Pentecostes (At 2.14-47), através de dons, poder e unção e por meio da 
santidade, que é a semelhança do homem com Deus- o homem cuida e zela pela sua 
própria alma e corpo que agora são pertencentes a Deus. 
 
1- O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA 
 
- Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria 
individualidade( II Co 3.17-18 / Hb 9.14 / I Pe 1.2). 
 
- Ele é uma pessoa divina como o Pai e o Filho: Ele é eterno (Hb 9.14), onipresente (Sl 
139.7-10), onipotente (Lc 1.35) e onisciente (I Co 2.10-11). 
 
- Ele tem atributos pessoais: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (I Co 
12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão; é conselheiro, 
ensinador e ajudador (Jo 14.26). 
 
- Foi enviado pelo Pai para levar os crente à intima presença e comunhão com Jesus (Jo 
14.16-18,26); Ele se manifesta como aquele que interpreta a nossa oração junto a Deus 
(Rm 8.26). 
 
À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa que é, considerá-lo Deus vivo e 
infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (MC 1.11), pois 
Ele se relaciona com o homem de maneira muito particular. 
 
2- A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO 
 
2.1 No Antigo Testamento 
 
A palavra hebraica para “Espírito” é “ruah” que, às vezes, é traduzida por “vento” e 
“sopro”. Sendo assim, as referências no AT ao sopro de Deus e ao vento da parte de 
Deus (Gn 2.7 / Ez 37.9,10,14) também podem referir-se à obra do Espírito Santo. 
 
30 
 
A Bíblia descreve várias atividades do Espírito Santo no Antigo Testamento. Aqui 
citaremos algumas: 
 
- Na criação, o Espírito Santo teve papel ativo: “o Espírito de Deus se movia sobre a 
face das águas” (Gn 1.2) preparando tudo para que a palavra criadora de Deus desse 
forma ao mundo. 
- O Espírito Santo também é o autor da vida. Quando Deus criou Adão, foi o seu 
Espírito quem soprou no homem o fôlego de vida (Gn 2.7 /Jó 27.3). Ele continua a dar 
vidas às criaturas de Deus (Jó 33.4 / Sl 104.30). 
 
- O Espírito Santo estava ativo na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo. Era 
Ele, por exemplo, quem instruía os israelitas no deserto (Ne 9.20). os profetas eram 
inspirados pelo Espírito de Deus a declarar sua Palavra ao povo (Nm 11.29 / Is 61.1-3 / 
Zc 7.12). 
 
- A liderança do povo de Deus no AT era fortalecida pelo Espírito Santo. Moisés, por 
exemplo, estava em tão estreita harmonia com o Espírito de Deus, que compartilhava 
dos próprios sentimentos de Deus; sofria, quando Ele sofria, e ficava irado contra o 
pecado, quando ele se irava (Ex 32.19). 
 
- O Espírito Santo vinha também sobre indivíduos a fim de equipá-los para serviços 
especiais: por exemplo, José a quem foi outorgado o Espírito para capacitá-lo a gir de 
modo eficaz na casa de Faraó (Gn 41.38-40). 
 
Havia ainda, uma consciência no AT de que o espírito desejava guiar as pessoas no 
terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus salmos (Sl 51.10-13; 
143.10). O povo de Deus, que seguia o seu próprio caminho ao invés de ouvir a voz de 
Deus, recusava-se a seguir o caminho do Espírito (Gn 16.20). 
 
Ao longo da história bíblica, podemos ver que o Espírito Santo agiu no Antigo 
Testamento. Um exemplo disto está descrito em Atos 2.16-21, quando Pedro anuncia 
que o Pentecostes é um cumprimento da Profecia de Joel 2.28. 
 
2.2 NA VIDA DE JESUS 
 
Podemos encontrar a ação do espírito santo antes mesmo de Jesus nascer. Quando 
Maria recebeu a notícia de que em seu ventre seria gerado o Messias, as palavras ditas 
pelo anjo foram: “Descerá sobre ti o Espírito santo e o poder do altíssimo te envolverá 
com a sua sombra”. 
 
Por isso o “ente” santo que há de nascer será chamado filho de Deus. 
Um outro momento em que vemos a ação do Espírito Santo na vida de Jesus é em seu 
batismo, na forma de uma pomba, conforme descrito em Marcos 1.8 
 
2.3- NA VIDA DO CRENTE 
- O Espírito Santo é o agente da salvação. Nisto, Ele nos convence do pecado, do juízo e 
da justiça (Jo 16.7-8). 
 
- Revela-nos a verdade a respeito de Jesus (Jo 14.16-26). 
 
- Realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6). 
 
31 
 
- Faz-nos membros do corpo de Cristo (I Co 12.13). 
 
- Torna-nos participantes da natureza divina (I Pe 1.4). 
 
- O Espírito santo é o agente da nossa santificação (Rm 8.9 / I Co 6.19); Ele nos 
purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão do pecado 
(Rm 8.2-4 / Gl 5.16-17). 
 
- Ele testifica que somos filhos de Deus (Rm 8.16); ajuda-nos na adoração a Deus (Rm 
8.26-27). 
- Produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam (Gl 5.22-23 / I Pe 
1.2). 
3- O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO 
 
O fruto do Espírito Santo aparece no texto de Gálatas 5.22-26 em oposição direta à obra 
da carne que nada mais é do que uma disposição contínua de andar segundo a natureza 
corrompida do pecado. Nesse ambiente, esse fruto é decorrência de uma nova vida em 
Cristo Jesus (Gl 2.20). Se somos participantes dos benefícios de Sua morte e 
ressurreição, devemos compreender que precisamos assumir por completo o modo de 
vida de Jesus plenamente expressos pelo fruto do Espírito (Hb 3.14 ; 6.4-10). 
 
4- BATISMO NO ESPÍRITO SANTO 
 
4.1 O QUE É BATISMO NO ESPÍRITO SANTO? 
 
A palavra batismo tem sua origem na língua grega e literalmente quer dizer: deixar-se 
ser envolvido, mergulhar profundamente. 
 
Batismo no espírito Santo é, portanto, o pleno revestimento no crente que lhe confere 
autoridade e poder da parte de Deus para testemunhar de Cristo e trabalhar de modo 
eficaz na igreja e diante do mundo (At 1.8). 
 
4.2 QUEM PODE SER BATIZADO NO ESPÍRITO SANTO? 
 
A Bíblia diz quem pode ser batizado. Todo aquele que: 
- Nasceu de novo ( At 2.38-40). 
- Busca e obedece a Deus (At 5.38). 
 
4.3 COMO OBTER ESTE BATISMO? 
 
- desejar o batismo (Jo 7.37-38). 
- Pedir a Deus em oração (Lc 11.13) 
 
4.4 EVIDÊNCIA DO BATISMO NO ESPÍRITO 
A evidência mais importante desse batismo é o falar em outras línguas (At 2.4 / I Co 
14.14-15). Este falar em outras línguas, tanto pode representar outros idiomas 
desconhecidos na terra em que alguém está sendo batizado, quando pode representar 
línguas de anjos. Este sinal significa basicamente: 
 
a) A edificação do corpo de Cristo – a igreja ( I Co 14.5-6, 13-17). 
b) A devoção a Deus ou

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