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PROCEDIMENTOS OPERACIONAL PADRÃO ENSINO CLÍNICO ADULTO E IDOSOS Aracaju / SE 2022 Enf.a Dra Herifrania Tourinho Aragão Enf.a Esp. Bruna Emanulle Vasconcelos Santos Gama Enf.a Esp. Érica Fernanda Enf.a Me. Iane Brito Leal Enf.a Me. Rita de Cássia de Holanda Pessoa Porto Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 SUMÁRIO OXIGENIOTERAPIA ............................................................................................................. 3 COLOSTOMIA ...................................................................................................................... 20 SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO OU URETRAL FEMININO E MASCULINO ....... 25 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA FEMININO E MASCULINO .............................. 30 BANDAGEM ......................................................................................................................... 34 REALIZAÇÃO DE CURATIVO .......................................................................................... 35 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA EM ADULTOS ............................................................ 40 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR EM ADULTOS 43 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ....................................................................... 46 PROCEDIMENTOS PARA TEMPERARTURA, FREQUÊNCIA CARDÍACA E FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM SEMIOTÉCNICA TÉCNICA OXIGENIOTERAPIA INTRODUÇÃO A terapia com oxigênio é uma intervenção terapêutica para melhorar a oxigenação das células, no qual a administração de oxigênio ocorre numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia. O oxigênio precisa ser encarado como um medicamento, é caro, apresenta efeitos colaterais e exige controle permanente. Para liberação do oxigênio se necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado. FINALIDADE 1- Corrigir e reduzir os sintomas relacionados à hipoxemia e hiperoxia 2- Manter viabilidade tecidual 3- Minimizar a carga de trabalho cárdio-pulmonar 4- Manter PaO2 entre 80-100mmHg; Sat O2 de 90 a 100% INDICAÇÕES ✓ PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente) ✓ Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono em portadores de doenças cardiorrespiratórias. ✓ IAM ✓ Intoxicação por gases (monóxido de carbono) ✓ Envenenamento por cianeto ✓ Sinais de desconforto respiratório (taquipnéia e ou taquicardia, tiragem supra-clavicular e intercostal, cianose, batimento da asa do nariz) AVALIAÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE 1- EXAME FÍSICO ✓ Taquipnéia ✓ Respiração Laboriosa (retração intercostal, batimento da asa do nariz) ✓ Cianose progressiva ✓ Taquicardia (precoce) ✓ Bradicardia (tardia) ✓ Inquietação ✓ Confusão, prostração, convulsão, coma ✓ Palidez 2- OXIMETRIA DE PULSO Mede a saturação de oxigênio do sangue (SaO2) e a porcentagem de oxigênio aglutinada na hemoglobina. Utiliza-se de um aparelho chamado de oxímetro de pulso, composto por um sensor que emite uma luz intravermelha; este sensor é preso a um dos dedos da mão, do pé, Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 ao lóbulo da orelha ou à ponte nasal. O sensor detecta a quantidade de luz que é absorvida pela hemoglobina, o microprocessador computa a informação e mostra o percentual de oxigênio contido neste componente sanguíneo. Adultos normais saudáveis= 95% a 100% Nível inferior a 90% é motivo de preocupação, se faz necessário algum tipo de terapia. MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO ✓ Cânula/cateter Nasal- é empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2, de 24% a 44%. Indica-se usar fluxo de 1 a 6L 1L= 24% / 2L= 28% / 3L= 32% / 4L= 36% / 5L= 40% / 6L= 44% ✓ Máscara de Venturi- permite um fluxo de 5L a 15L Cor azul: 4l/min = 24% / Cor amarela: 4l/min = 28% / Cor branca: 6l/min = 31% / Cor verde: 8l/min = 35% / Cor rosa: 8l/min = 40% / Cor laranja: 10l/min = 50% ✓ Máscara Simples: Fluxo de 5L a 10L, até 50% ✓ Máscara de ressuscitação: Fluxo de 10L a 15L, quase 100% ✓ Tenda Facial: para paciente com trauma e queimaduras no rosto e por recém-nascidos. Quantidade de oxigênio administrada não é exata, 28 a 70% ✓ Ventilador Mecânico: respiração controlada, até 100% MATERIAL ✓ Fonte de oxigênio ✓ Intermediário (tubo extensor flexível) ✓ Umidificador ✓ Água destilada ✓ Cateter ou Cânula nasal, máscara de Venturi ou simples ✓ Esparadrapo ✓ Gaze ✓ Luvas de procedimento TÉCNICA PARA CÂNULA NASAL Ação Justificativa 1. Ver prontuário 2. Lavar as mãos • Reduzir a transmissão de organismo 3. Preparar o material em bandeja • Planejamento das atividades Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 4. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente • Reduzir a ansiedade e promover a cooperação 5. Colocar o paciente em posição de Fowler ou em posição alternativa • Promover a ventilação 6. Prender o fluxômetro a fonte de oxigênio • Propiciar um meio de regular a quantidade prescrita de oxigênio 7. Conectar a garrafa umidificadora ao fluxômetro • Umidificar as membranas da mucosa 8. Preencher a garrafa umidificadora com água destilada no nível indicado desta garrafa • Umidificar as membranas da mucosa 9. Acoplar a extremidade distal da extensão a garrafa umidificadora ou ao fluxômetro de oxigênio • Propiciar uma via pela qual o oxigênio será umidificado 10. Identificar o umidificador com etiqueta adesiva, anotando data e horário • Controlar o seguimento de troca dos dispositivos conforme norma institucional e da CCIH. 11. Colocar as luvas de procedimento • Reduzir a transmissão de organismo 12. Pedir para o paciente assuar e limpar a narina. Ou executar a limpeza pelo paciente • Retirar possíveis sujidades 13. Verificar o tamanho adequado da cânula • Promover conforto e eficácia terapêutica 14. Medir a cânula da ponta do nariz ao lóbulo inferior da orelha, ficando na altura da glote. Marcar o limite com uma tira de esparadrapo • Assegurar o posicionamento da sonda 15. Lubrificar a cânula e a segurar com uma gaze, a fim de introduzi-lá por uma narina em direção a faringe nasal posterior, até o ponto marcado • Facilitar a inserção da sonda e conforto 15. Fixar a cânula com esparadrapo sobre a face ou nariz do paciente • Assegurar o posicionamento da sonda 16. Conectar a cânula a extremidade do tubo extensor que está acoplado ao fluxômetro de oxigênio • Oferecer passagem do oxigênio de sua fonte para o paciente 17. Abrir e regular o fluxômetro conforme prescrição médica • Ofertar oxigênio na quantidade precisa para o paciente 18. Retirar as luvas e lavar as mãos 19. Recolher o material e anotar no prontuário a realização do procedimento, as reações do paciente e intercorrências • Recomenda-se: troca do umidificador e extensão plástica a cada 48 horas, troca da cânula diariamente e alterando as narinas a cada 8hr. TÉCNICA PARA CÂNULA NASAL Ação Justificativa 1. Ver prontuário 2. Lavar as mãos • Reduzir a transmissão de organismo 3. Preparar o material em bandeja • Planejamento das atividades 4. Explicar o procedimento e sua finalidade • Reduzir a ansiedade e promover a cooperação Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 ao paciente 5. Colocar o paciente em posição de Fowler ou em posição alternativa • Promover a ventilação 6. Prender o fluxômetro a fonte de oxigênio • Propiciar um meio de regular a quantidade prescrita de oxigênio 7. Conectar a garrafa umidificadora ao fluxômetro • Umidificar as membranasda mucosa 8. Preencher a garrafa umidificadora com água destilada no nível indicado desta garrafa • Umidificar as membranas da mucosa 9. Acoplar a extremidade distal da extensão a garrafa umidificadora ou ao fluxômetro de oxigênio • Propiciar uma via pela qual o oxigênio será umidificado 10. Identificar o umidificador com etiqueta adesiva, anotando data e horário • Controlar o seguimento de troca dos dispositivos conforme norma institucional e da CCIH. 11. Colocar as luvas de procedimento • Reduzir a transmissão de organismo 12. Pedir para o paciente assuar e limpar a narina. Ou executar a limpeza pelo paciente • Retirar possíveis sujidades 13. Verificar o tamanho adequado do cateter • Promover conforto e eficácia terapêutica 14. Posicionar primeiramente os orifícios do cateter na narina e após prender a extensão como um óculos por trás do pavilhão auricular 15. Conectar o cateter a extremidade do tubo extensor que está acoplado ao fluxômetro de oxigênio • Oferecer passagem do oxigênio de sua fonte para o paciente 16. Abrir e regular o fluxômetro conforme prescrição médica • Ofertar oxigênio na quantidade precisa para o paciente 17. Retirar as luvas e lavar as mãos 18. Recolher o material e anotar no prontuário a realização do procedimento, as reações do paciente e intercorrências • Recomenda-se: trocar o cateter nasal diariamente e do umidificador e extensão plástica a cada 48 horas TÉCNICA PARA MÁSCARA DE VENTURI OU SIMPLES (Nebulização) Ação Justificativa 1. Ver prontuário 2. Lavar as mãos • Reduzir a transmissão de organismo 3. Preparar o material em bandeja • Planejamento das atividades 4. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente • Reduzir a ansiedade e promover a cooperação 5. Colocar o paciente em posição de Fowler ou em posição alternativa • Promover a ventilação 6. Prender o fluxômetro a fonte de oxigênio • Propiciar um meio de regular a quantidade Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 prescrita de oxigênio 7. Colocar a água destilada no frasco do nebulizador (medida indicada), fechar bem e conectá-lo ao fluxômetro de oxigênio • Umidificar as membranas da mucosa • Oferecer passagem do oxigênio de sua fonte para o paciente 9. Acoplar a máscara a extensão plástica corrugada, e este ao nebulizador • Propiciar uma via pela qual o oxigênio será umidificado 10. Identificar o nebulizador com etiqueta adesiva, anotando data, horário e volume de água instalados • Controlar o seguimento de troca dos dispositivos conforme norma institucional e da CCIH. 11. Colocar as luvas de procedimento • Reduzir a transmissão de organismo 12. Verificar o tamanho adequado da máscara (adulto ou infantil). Se necessário o uso da máscara de Venturi, montar a válvula de porcentagem prescrita • 13. Colocar sobre a face do paciente, assegurando o posicionamento sobre o nariz e boca • Cuidado com as compreensões no rosto do paciente 15. Abrir e regular o fluxômetro conforme prescrição médica • Ofertar oxigênio na quantidade precisa para o paciente 16. Retirar as luvas e lavar as mãos • 17. Recolher o material e anotar no prontuário a realização do procedimento, as reações do paciente e intercorrências • • Recomenda-se: troca do umidificador e extensão plástica a cada 48 horas e trocar a água do nebulizador de 6/6 horas, desprezando totalmente a água restante no copo, e colocar uma nova etiqueta de identificação. ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (VAS) INTRODUÇÃO É o procedimento técnico utilizado para remover secreções do trato respiratório (oral e nasal), quando necessário. Procedimento indicado para pacientes com acúmulo de secreções em vias aéreas superiores. OBJETIVOS ➢ Remover por aspiração as secreções do trato respiratório sem que haja traumatismo ➢ Promover permeabilidade de vias aéreas superiores ➢ Fornecer adequada oxigenação ao paciente MATERIAIS ➢ Torpedo com ar comprimido ➢ Frasco de Aspiração ➢ Extensor para aspiração ➢ Sonda de aspiração ➢ Copo descartável ➢ Água destilada ou soro fisiológico ➢ Papel toalha ➢ Equipamento de proteção individual (EPI): avental, luva plástica ou de procedimento, óculos de proteção ou protetor facial; máscara descartável e/ou N95. PROCEDIMENTO Ação Justificativa Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Orientar o paciente/ acompanhante quanto ao procedimento a ser realizado; Promover segurança e tranqüilidade quanto a técnica Realizar higienização das mãos Evitar infecções Reunir o material necessário na bandeja Otimizar tempo e organização Paramentar-se com os EPIs indicados Biosegurança Posicionar o paciente em Fowler Facilitar a remoção de secreções e oxigenação Escolher a sonda de calibre adequado Colocar água destilada ou soro fisiológico no copo descartáve Para realizar a limpeza do cateter e extensor após a aspiração Conectar o extensor ao aspirador Conectar a sonda de aspiração no extensor Calçar a luva Abrir e controlar a fonte de aspiração Pegar o extensor com a mão não-dominante e com a mão dominante a sonda de aspiração Estimular o paciente a tossir, para Ajuda a soltar as secreções Lubrificar a sonda com água destilada, soro fisiológico ou gel lubrificante a base de água Evitar obstruções Introduzir a sonda na narina do paciente, mantendo o extensor clampeado com a mão não-dominante Liberar a compressão no extensor e proceder a aspiração com movimentos firmes e rotatórios da sonda Não exceder o tempo de 10 segundos em cada narina Limpar o intermediário aspirando no mínimo 20ml de água destilada Se necessário, repetir a aspiração Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado Realizar higienização das mãos Evitar infecções Realizar registro no prontuário OBSERVAÇÕES ➢ Durante a aspiração, manter pressão entre 80mmHg e 120mmHg, maior pode provocar traumas. Cada manobra de aspiração deve durar de 10 a 15 segundos; ➢ Deixar o usuário descansar de 20 a 30 segundos entre as aspirações; ➢ A retirada da sonda deve ser realizada com leve compressão do extensor ➢ Sempre observar presença de desvio de septo, pólipos, obstruções, lesões, epistaxe, edema de mucosa, etc; ➢ O registro do prontuário deve conter informações da qualidade do material aspirado (quantidade, cor, odor). Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Técnica ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS INFERIORES INTRODUÇÃO ➢ aspiração é a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para ajudá-lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias aéreas superiores e inferiores, quando o paciente não tem condições de removê-las sozinho. A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe. A aspiração das vias aéreas inferiores envolve basicamente a traqueia e, ocasionalmente, a aspiração profunda envolve os brônquios direito e esquerdo. ➢ A aspiração também possui seus riscos, compreendem: ➢ • Infecção das vias aéreas superiores; ➢ • Traumatismos de tecidos por sucção excessiva da camada de revestimento do trato respiratório; ➢ • Hipoxemia, devido à remoção de ar com secreções durante a aspiração; ➢ • A remoção de oxigenoterapia durante a execução da aspiração; ➢ • Broncoespasmo, estimulação vagal, que causam diminuição da freqüência cardíaca e possíveis arritmias; ➢ • Ansiedade e desconforto. Pode-se efetuar a aspiração através das narinas, da boca, cânula de traqueostomia e tubo endotraqueal. OBJETIVOS • Manutenção de uma via aérea permeável; • Promover conforto; • Prevenir infecções do trato respiratório; • Melhorar oxigenação. ORIENTAÇÕES GERAIS • A aspiração de secreção não pode ultrapassar 15 segundos em cada sucção e 15 vezes no total; • Monitorização contínua aos sinais vitais do paciente; • Realizar drenagempostural ou tapotagem nos pacientes em que não há contra-indicação, antes da aspiração; • Pacientes com tubo endotraqueal ou traqueostomia que contenha cuff, insuflar antes de aspirar; • Aspirar o paciente 1 hora após administração de dieta; • A extensão de borracha deve ser trocada a cada 6 horas; • Desprezar a secreção do frasco de aspiração após cada aspiração e lavá-lo com água e sabão; • A avaliação do estado do paciente, inclusive dos sons pulmonares, fornece dados referentes à presença de secreções no inferior das vias aéreas; • Manter SNG aberta durante aspiração. MATERIAL • Bandeja; • Frasco de vidro para aspiração com válvula; • Extensão de borracha esterilizada; • Campo para aspiração; • Sonda para aspiração (8,10,12 ou 14); • Luva estéril; Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 • Pacote de gazes; • Cuba rim; • 1 frasco de água destilada; • Máscara. PROCEDIMENTOS 1. Fazer planejamento; 2. Lavar as mãos; 3. Reunir o material na bandeja, levar a unidade do paciente, colocá-lo sobre a mesa de cabeceira; 4. Cercar a cama com biombo; 5. Conectar o frasco de aspiração na rede de vácuo; 6. Testar o funcionamento do aspirador; 7. Elevar a cabeceira da cama 30º; 8. Colocar água destilada na cuba, e colocá-la na mesa de cabeceira ao lado; 9. Abrir o pacote de extensão de borracha e uma das pontas e conectar ao aspirador; 10. Colocar máscara; 11. Abrir o campo de aspiração sobre o tórax do paciente sem contaminar. Abrir o pacote de gaze e colocar sobre o campo; 12. Abrir o pacote da sonda e colocar sobre o campo; 13. Abrir a válvula de aspiração; 14. Calçar luvas; 15. Pegar no dispositivo da sonda e adaptar a ponta da extensão de borracha; 16. Pegar na sonda, introduzir na narina do paciente com movimentos delicados até a traquéia; 17. Realizar a sucção intermitente; 18. Após a aspiração da traquéia, lavar a sonda de aspiração com água destilada da cuba rim; 19. Aspirar orofaringe do paciente; 20. Lavar a sonda de aspiração com água destilada da cuba rim; 21. Desligar o aspirador. Desconectar a extensão de borracha do dispositivo da sonda; 22. Retirar luva segurando a sonda e colocar na bandeja; 23. Retirar o campo do tórax do paciente, o frasco de aspiração e colocar na bandeja; 24. Reunir o material e levá-lo à sala de utilidades; 25. Anotar no prontuário: quantidade e aspecto da secreção. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 TÉCNICA SONDA NASOGRÁSTRICA E NASOENTERAL INTRODUÇÃO INDICAÇÕES ➢ Drenagem/Lavagem (principal objetivo): distensão abdominal; hipertimpanismo; vômitos freqüentes; hemorragia digestiva; intoxicação exógena; pós-operatório de cirurgias abdominais e grandes cirurgias. ➢ Alimentação: pacientes sem condições de se alimentar por via oral, mas com integralidade funcional e anatômica do tubo digestivo. FINALIDADES SONDA NASOGÁSTRICA. ➢ Remover substâncias venenosas (lavagem e drenagem). ➢ Aliviar distensão abdominal através da drenagem de gases e secreções do estômago. ➢ Controlar o sangramento gástrico. ➢ Preparar para cirurgias. ➢ Obter amostras de secreções para exames laboratoriais ➢ Proporcionar nutrição (gavagem) ➢ Administração de medicamentos e líquidos. SONDA NASOENTERAL. ➢ Proporcionar nutrição por gavagem. ➢ Melhorar aporte nutricional de pacientes debilitados através de dietas especiais ➢ Administrar líquidos e medicamentos.. ➢ Remover gases e drenagem de líquidos do intestino delgado. MATERIAL Materiais para Sondagem Nasogástrica: DRENAGEM Bandeja contendo: ➢ EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos ➢ Cuba com água filtrada /AD ➢ Cuba rim para vômito: SOS ➢ Toalha de rosto. ➢ Esparadrapo. ➢ Estetoscópio ➢ Saco para lixo que pode ser a embalagem da gaze (parte de plástico) ➢ 01 Seringa de 20 ml. ➢ Sonda gástrica (Levine) ➢ Solução hidrossolúvel ( Lidocaína) ➢ Gaze ➢ Latex ou equipo macrogotas ➢ Coletor para drenagem Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Materiais para Sondagem Nasoenteral: GAVAGEM Bandeja contendo: ➢ EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos ➢ Cuba com água filtrada /AD ➢ Cuba rim para vômito: SOS ➢ Toalha de rosto. ➢ Esparadrapo. ➢ Estetoscópio ➢ Saco para lixo que pode ser a embalagem da gaze (parte de plástico) ➢ 01 Seringa de 20 ml. ➢ Sonda nasoenteral : Doobbhoff ➢ Solução hidrossolúvel ( Lidocaína) ➢ Gaze ➢ Equipo macrogotas. ➢ Frasco com dieta ➢ Suporte de Soro TÉCNICA SONDAGEM NASOGÁSTRICA: DRENAGEM ATENÇÃO: O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. • Prevenir infecções. 3. Separar materiais • Se necessário Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 4. Lavar as mãos novamente • Prevenir infecções. 5. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. Colocar biombo, cortina ou fechar porta • Planejamento das atividades e otimizar tempo. • Manter privacidade 6. Explicar ao paciente o que será feito. • Manter conforto e padrão respiratório 7.Colocar o paciente em posição de Fowler (cama), com a cabeça levemente inclinada para frente. Em casos de impossibilidade da posição de Fowler mantê-lo em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente. • Facilita a passagem da sonda pelo esôfago, evitando a migração para a traquéia. 8. Preparar o esparadrapo para a marcação e para fixação da sonda. • Otimizar o tempo do procedimento. 9. Calçar as luvas de procedimento. • Bioproteção 10. Observar a integridade da sonda, • Ver furos 11. Escolher a narina que irá introduzir a sonda. Avaliar a narina (lesões e anatomia). Realizar a limpeza da pele. • Promover a limpeza nasal • Desengordurar a pele para melhor fixação 12. Proteger o tórax com toalha de rosto e cuba rim na lateral SOS • Manter o local protegido caso venha vomitar. 13. Medir a sonda do lóbulo da orelha ao ápice do nariz, descer até ao apêndice xifóide. • Medir com cuidado para não encostar no paciente 14. Marcar com um pedaço de esparadrapo o local até onde será inserida a sonda. • Proporcionar um guia durante a inserção, indicando o tamanho da sonda a ser introduzida. 15. Lubrificar a sonda com gel hidrossolúvel. • Promover a introdução suave e em movimentos da sonda e prevenir trauma. Caso haja dificuldade na passagem da sonda, não force a passagem. Retire a sonda, lubrifique e tente a passagem pela outra narina. 16. Posicionar a mão não dominante na região occipital do paciente e fletir a cabeça em direção a tórax, introduzir em uma das narinas fazendo movimentos para trás e para baixo até a marcação. • Facilitar a descida da sonda, estreitando a traquéia e abrindo o esôfago. 17. Após inserir na narina a sonda , retorna a cabeça do paciente no leito e inseri rápido Evitar que a sonda retorne pela boca. 18. Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispnéia (caso esteja consciente). RETIRAR IMEDIATAMENTE A SONDA. EM CASO DE SANGRAMENTO INTENSO PARA O PROCEDIMENTO E INFORMAR AO MÉDICO SE É PARA PROCEGUIR NO Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 PROCEDIMENTO. 17. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. Acalmar o paciente 18. Fixar a Sonda Observar para nunca fixar pressionando a asa do nariz para cima ou para o lado evitando a formação de úlceras. Fixar na posição de inserção da sonda. 19.Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o estômago e injetar 20 ml de ar. • Avaliar a presença de ruídos gástricos. 20. Aspirar ao conteúdo gástrico. Se os resultados da avaliação da localização forem inconclusivos, retire a sonda ou consulte um médico. • Avaliar a drenagem da secreção gástrica, caso oresíduo seja maior que 20 ml deixar a sonda aberta para drenagem. 21. Conectar a um coletor de drenagem. 22. Deixar o cliente confortável, posicionando o leito a 30º. • Evitar broncoaspiração pelo refluxo gastresofágico. 23. Deixar a unidade em ordem, recolher o material retornar o que for para expurgo, lixo e unidade. Expurgo: Cuba-rim, cuba redonda e toalha. Unidade: Estetoscópio, Óculos, Bandeja Esparadrapo e xilocaína. 24. Fazer limpeza das mesas 25. Retirar as luvas 26. Lavar as mãos. 27. Anotar no prontuário o procedimento, reações do cliente e intercorrências. SONDAGEM NASOENTERAL: GAVAGEM Atenção: O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Procedimento Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. • Prevenir infecções. 3. Separar materiais • Planejamento das atividades e otimizar tempo. 4. Lavar as mãos novamente • Prevenir infecções. 5. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. • Planejamento das atividades e otimizar tempo. 6. Colocar biombo, cortina ou fechar porta • Manter privacidade 7. Explicar ao paciente o que será feito. • Trazer confiança e tranquilidade ao paciente Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 8. Colocar o paciente em posição de Fowler, com a cabeça levemente inclinada para frente. - Em casos de impossibilidade da posição de Fowler, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente. • Manter conforto e padrão respiratório 9. Calçar as luvas de procedimento. • Bioproteção 10.Observar a permeabilidade do fio guia, retirando e reintroduzindo o fio de dentro da sonda. • Atentar-se a integridade 11. Escolher a narina que irá introduzir a sonda. • Evitar a narina que contenha lesões e desvio de septo. 12. Realizar a limpeza da pele.promover a limpeza nasal • Desengordurar a pele para melhor fixação 13. Proteger o tórax com toalha de rosto e cuba rim na lateral • Manter o local protegido caso venha vomitar. 14. Medir a sonda do lóbulo da orelha à base do nariz e até ao apêndice xifóide. Acrescentar 10 a 20cm (no máximo) • Observar as diferenças anatômicas entre os pacientes. ―Medir a área sem toalha‖. 15. Marcar com um pedaço de esparadrapo o local até onde será inserida a sonda. 16. Lubrificar a extremidade da sonda (10cm) com gel hidrossolúvel. • Promover a introdução suave da sonda e prevenir trauma. - Caso haja dificuldade na passagem da sonda, não force a passagem. Retire a sonda, lubrifique e tente a passagem pela outra narina. 16. Posicionar a mão não dominante na região occipital do paciente e introduzir em uma das narinas fazendo movimentos para trás e para baixo. • Facilitar a descida da sonda, estreitando a traquéia e abrindo o esôfago. 17. Após inserir na narina a sonda (10 cm), retorna a cabeça do paciente no leito e inserir rápido •Coordenar a inserção facilita a descida da sonda. Os movimentos de deglutição ajudam a descida da sonda 18 Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispnéia (caso esteja consciente). • RETIRAR IMEDIATAMENTE A SONDA 19. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. • Lembre-se de acalmar o paciente 20. Fixar a Sonda • Avalie a possibilidade de fixação nasal. Observar para nunca fixar pressionando a asa do nariz para cima ou para o lado evitando a formação de úlceras 21. Colocar o diafragma do estetoscópio • Auscultar simultaneamente com Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 sobre o estômago e injetar 20ml de ar. estetóscopio sobre a região epigástrica para confirmar o posicionamento da sonda 22. Aspirar ao conteúdo gástrico para avaliar posicionamento de sonda • Lembrar devolver o resíduo gástrico se menor que 20 ml ( opcional) 23. Solicitar RX Confirmar o posicionamento da sonda 24. Posicionar o paciente em decúbito lateral direito: DLD de 04 a 06 horas. • Favorece a migração da sonda por meio do peristaltismo, permitindo que ela passe do piloro até o duodeno. • Evitar broncoaspiração pelo refluxo gastresofágico. 25. Deixar o cliente confortável, posicionando o leito a 30º. . 26. Deixar a unidade em ordem, recolher o material e retornar o que for para expurgo, lixo e unidade. • Expurgo: Cuba-rim, cuba redonda e toalha. Unidade: Estetoscópio, Óculos, Bandeja, Esparadrapo e xilocaína. 15. Deixar o cliente confortável. 17. Fazer limpeza das mesas 20. Aguardando resultado de RX • A sonda é Radiopata 19. Lavar as mãos. • Evitar infecções 20. Anotar no prontuário o procedimento, reações do cliente e intercorrências. 21. Após resultado de RX, liberar a administração da dieta • Avaliar RX simples de abdome, para verificar o posicionamento antes de iniciar a dieta, prevenindo broncoaspiração. 22. Retirar o fio guia desinfectar com álcool, identificá-lo e guardá-lo conforme rotina do setor. • Permite novo cateterismo caso haja retirada acidental da sonda. 23. Conectar o equipo macrogotas no frasco de dieta, escovar (lavar) para retirar o ar e administra a dieta com gotejamento conforme prescrição médica. • Atentar ao paciente durante a administração da dieta. Manter o cliente em Fowler para não broncoaspirar. RETIRADA DA SONDA Atenção: O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Procedimento Justificativa 1. Verificar o prontuário. 2. Lavar as mãos. 3. Reunir o material e ir ao leito do paciente. 01 par de luvas de procedimentos, 01 pacote gaze. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 4. Calçar luvas de procedimento. • Biosegurança 5. Orientar o cliente sobre o procedimento. • Promover confiança e tranquilidade 6. Deslocar o esparadrapo com ajuda de gaze e água destilada • Evitar agressões a pele 7 Toalha de rosto no toráx do paciente 8. Apoiar uma gaze abaixo da sonda e acima do lábio • Evitar que resíduo gástrico se desloque para a boca do paciente. 9. Retirar a sonda com movimentos firmes e rápidos 10. Deixar o Paciente confortável e a unidade em ordem. 11. Lavar as mãos. • Evitar infecções 12. Anotar no prontuário o procedimento, cliente e intercorrências. OBSERVAÇÕES ✓ Manter o posicionamento do leito em Semi-Fowler a 30 º, a fim de evitar aspiração do conteúdo gástrico. ✓ NÃO REALIZAR cateterismo nasogástrico em pacientes com suspeita de lesão de base de crânio, cujos sinais são: sinal de Battle (hematoma em região retro auricular), sinal de Guaxinim (hematoma periorbitário), epistaxe, e otorragia (sangramento pelo ouvido), perda de líquor pelo ouvido ou nariz. ✓ Manter as narinas limpas e lubrificadas e realize a higiene oral ✓ Observar se há sinais de cianose, ruídos sibilantes, saídas de ar pela sonda, tosse intensa. E rouquidão; ✓ Observar sinais e sintomas de desequilíbrio hidroeletrolítico: turgor, mucosa seca, redução de volume urinário; ✓ Antes de administrar qualquer líquido, realizar teste para certificar-se de que a sonda está posicionada corretamente; ✓ Trocar a fixação sempre que necessário e a cada 24 horas ( avaliar a pele da narina) ✓ NÃO fixar no TOT. ✓ Utilizar preferencialmente adesivo hipoalérgico na pele e adesivo comum na sonda. Fios e cadarços também são adequados. CONTRA INDICAÇÕES DA SONDAGEM GÁSTRICA E ENTERAL ➢ Estenose de esôfago. ➢ Câncer de esôfago com obstrução. ➢ Coagulopatia. ➢ Recusa do paciente ➢ Paciente agitado ➢ Varizes esofagianas calibrosas e tortuosas com sangramento recente. ➢ Trauma facial com fraturas. ➢ Fratura de base de crânio (exceto sonda orogástrica ou oroenteral). AVALIAÇÃO PRÉ-SONDAGEM Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 ➢ Nível de consciência. ➢ Estado Nutricional. ➢ Capacidade de deglutir, tossir ou regurgitar. ➢ Presença de náuseas, vômitos ou distensão abdominal. ➢ Integridade da Mucosa Oral ou Nasal. ➢Examinar o nariz, observar pólipos nasais, desvio de septo e deslocamento da cartilagem nasal. ➢ Características dos sons intestinais. TIPOS DE SONDAS E SUAS CARACTERÍSTICAS Orogástrica (Ewald) Nasogástria (Levin) Lavagem. Diâmetro grande 36 a 40 F. Um só lúmen. Múltiplos orifícios distais. Lavagem e Gavagem. Descomprensão. Diagnóstico. Tamanho adulto usual 14 a 18. Múltiplos orifícios distais de drenagem. Sengstaken – Blakemore Transabdominal Gastrostomia Compressão e Drenagem. Comprimento de 75 a 127 cm. Diâmetro geralmente 20 F. Lumem triplo: dois conduzem a balões no esôfago e no estômago e o terceiro é para remoção de drenagem gástrica. Gavagem. Tamanho 12 a 24 para adultos. Borracha ou silicone. Múltiplos orifícios para drenagem. Radiopaca. Pode ser fechada ou clampeada entre as refeições. REGISTRO DE ENFERMAGEM -Data -Hora -Procedimento realizado -Materiais utilizados -A narina selecionada e descrever características do local -Descrever se houve ou não dificuldade durante a técnica -Os testes de confirmação do procedimento: ausculta e resíduo gástrico - Mantem paciente confortável e assinatura • Exemplo: 14/09/16, 10HS, REALIZADO PASSAGEM DE SONDA NASOENTERAL PARA GAVAGEM EM NARINA ESQUERDA, UTILIZADO SONDA NASOENTERAL PARA ADULTO, 01 PACOTE DE GASE, 01 DIETA, XILOCAÍNA GEL ( 05 ml), 10 cm DE ESPARADRAPO, 01 SERINGA, EPI( 01 PAR DE LUVAS DE PROCEDIMENTO, 01 MÁSCARA, 01 GORRO, 01ÓCULOS), NARINA SEM LESÕES E PELE INTEGRA, TÉCNICA EXECUTADA SEM OBSTRUÇÃO,E SEM RESISTÊNCIA AO INTRODUZIR A SNG, REALIZADO TESTE DE AUSCUTA POSITIVA E RESÍDUO GÁSTRICO COM RETORNO DE 15ML. PROCEDIMENTO REALIZADO SEM INTERCORRÊNCIAS, DEIXO PACIENTE CONFORTÁVEL NO LEITO, EM POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER LATERAL DIREITO, AGUARDANDO RX PARA CONFIRMAR POSICIONAMENTO Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 DA SNE. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 111111. APÓS O RESULTADO DE RX: 14/09/16, 11HS. APÓS REALIZAÇÃO DO RX, VISUALIZADO A PELÍCULA, CONFIRMAÇÃO DE POSICIONAMENTO DE SNE POR DR. ESTACIO, RETIRADO GUIA E DEIXO GUARDADO NO BOX DE MEDICAÇÃO DO PACIENTE, INSTALADO DIETA, MANTIDO PACIENTE NA POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 1111111. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Técnica COLOSTOMIA INTRODUÇÃO ➢ É um procedimento cirúrgico que consiste em fazer-se uma abertura na parede abdominal (estoma), temporária ou permanente, e ligar nela uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser eliminados. CRITERIOS PARA COLOSTOMIA COLOSTOMIA PERMANENTE ➢ Devido à amputação do reto, cujas causas principais são os tumores malignos do reto muito baixos (junto ao esfíncter anal) e avançados, traumas extensos do reto baixo e, bem mais raramente, incontinência fecal acentuada e intratável. ➢ Quando necessário ressecar todo intestino grosso e todo o reto, como na retocolite ulcerativa e na polipose adenomatosa familiar, pode ser necessária uma ileostomia permanente ou definitiva. COLOSTOMIA TEMPORARIA ➢ Diverticulite aguda grave com peritonite fecal ➢ Trauma ➢ Tratamento paliativo de um tumor colo-retal inoperável ➢ Para descomprimir o intestino em casos de obstrução (em especial em pacientes sem condições de realizar uma cirurgia definitiva) ➢ Proteção de anastomoses (reestabelecimento da comunicação dos intestinos e do reto através de suturas cirúrgicas manuais ou mecânicas) coloretais, colo-anais ou íleo-anais de risco (ileostomia) ➢ Controle de fístulas POSSIVEIS COMPLICAÇÕES ➢ Dermatites ➢ Infecção em torno do estoma ➢ Retração ➢ Hérnia ➢ Sangramento ➢ Prolapso ➢ Estenose (estreitamento) ➢ Necrose TIPOS DE BOLSAS DE COLOSTOMIA Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Drenáveis: São aquelas que possuem uma abertura na extremidade inferior por onde são esvaziadas periodicamente Não drenáveis: São bolsas fechadas, e por isso não podem ser esvaziadas. Elas sempre devem ser trocadas quando estiverem com 1/3 de sua capacidade preenchida ou quando for necessário. De 1 peça: Quando a placa e a bolsa coletora estão dispostas em uma só peça. De 2 peças: Quando a placa e a bolsa coletora estão dispostas em peças separadas. Nesse modelo, fixa-se a placa no abdômen e depois se encaixa o coletor plástico. Essa disposição facilita as lavagens internas da bolsa, que podem ser feitas desencaixando o coletor plástico da placa. Transparente ou Opaca. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 MATERIAIS Mesa auxiliar: ➢ EPIs: Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos ➢ Impermeável ➢ Régua ➢ Cuba Redonda ➢ Gases ➢ Bolsa de Karaya ➢ Saco para lixo ➢ Kit de higiene (Toalha, jarra e bacia) ➢ Soro + Agulha (40x12) ➢ Bolsa de Colostomia ➢ Água Morna ➢ Tesoura ➢ Aparadeira ➢ Água Destilada TÉCNICA COLOSTOMIA Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. • No intuito de ver prescrições, conferir paciente, analisar qual técnica deve ser executada. 2. Lavar as mãos. • Prevenir infecções. 3. Separar materiais • facilitar a realização da técnica. 4. Lavar as mãos novamente • Se necessário 3. Encaminha-se ao leito do paciente, aproximar mesa auxiliar ao leito do paciente. • Planejamento das atividades e otimizar tempo 4. Colocar biombo, cortina ou fechar porta. • Manter privacidade 5. Explicar ao paciente o que será feito. • Manter conforto, deixando o paciente ciente de toda a técnica. 6.Colocar o paciente na melhor posição (Sentado ou em decúbito dorsal). • Para facilitar a realização da técnica proporcionando conforto ao paciente. 7. Coloca o impermeável • Não causar sujidades no leito 8. Coloca a aparadeira do lado da colostomia • Não causar sujidades no leito 9. Pega a gaze com soro e vai removendo a bolsa temporária. • Evitando lesões na pele do paciente. 10. Coloca dentro da aparadeira, deixando sair todas as secreções. • Nesse momento observa o aspecto das dejeções se vem com sangue, alguma alteração de coloração, consistência. 11. Pega a gaze e soro a vai limpar o estoma. Limpando inicialmente óstio, periósteo, estoma, peri-estoma. Usar uma gaze especifica em cada região. • Do local menos contaminado para o mais contaminado, evitando causar maiores contaminações. 12. Observa como esta a região do estoma • Se está viscoso, brilhante, sua coloração, hidratação, se há presença de lesões ou secreções. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 13. Pega uma gaze com água destilada e vai limpar todas as regiões novamente, lembrando de descartar a gaze de cada região. (Óstio, perióstio, estoma, peri- estoma) • Remover o sódio presente no soro fisiológico, causando hidratação evitando ressecamento. 14. Pega uma gaze seca e limpa todo peri- estoma. • Evitar proliferação de microrganismos, deixando toda a região seca. 15. Pega a régua e vai medir o tamanho do estoma. • Saber o tamanho ideal para cortar a bolsa. 16. Pega a tesoura e a bolsa de Karaya e vai corta-la. • Nesse momento ira fazer a conversão de cm para mm, deixando 0,5 cm em cada lado. Para não ficar folgado nem apertado demais na hora de colocar no estoma, Evitando lesões. 17. Pega a bolsa de Karaya retira a parte do adesivo, e coloca na região do estoma sempre lateralmente. • Para facilitar no momento de eliminar as secreções. 18. Comunica o paciente que finalizou a técnica. 19. Pega a aparadeira, a bacia e jarra e leva para o expurgo. • Para que seja feita a esterilização. 20. Organiza todo o ambiente. • Promover conforto ao paciente, e organização em todo o setor. 21. Lava as mãos • Evitar contaminações, infecções. 22. Realiza o registro no prontuário. • Resguardar o profissional, dar continuidade ao processo de enfermagemproporcionando uma maior assistência ao paciente em meio a toda a equipe. 2. Colocar no registro: Data, hora, procedimento realizado, matérias utilizados, aspecto das dejeções, avaliação do estoma, queixas, intercorrências e alterações. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Técnica SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO OU URETRAL FEMININO E MASCULINO INTRODUÇÃO Consiste na introdução de um cateter estéril na bexiga, através da uretra, através da uretra, com técnica asséptica, com a finalidade de drenar a urina. Tipos: Alívio: introdução de um cateter para esvaziamento da bexiga, em pacientes com retenção urinnária. Demora: possue a finalidade de esvaziar a bexiga, porém com a permanência prolongada. Geralmente, é utilizado o cateter de Folley, com balonete na extremidade. Existe cateters de 3 e 2 vias. INDICAÇÕES ➢ Retenção urinária ( por fator neurológico ou pós anestésico) ➢ Bexigoma ➢ Retirada de resíduos ➢ Materiais para exame como: Urocultura ou outras amostras FINALIDADES ➢ Retirar diurese ➢ Promover o esvaziamento vesical ➢ Verificar resíduos ➢ Amostras para urocultura ou outros exames ➢ Possibilitar controle hídrico adequado CONTRA INDICAÇÕES ➢ Lesões uretrais ➢ Hiperplasia prostática ➢ Obstrução uretral ( câncer ou lesões de trauma ou patologias) MATERIAIS Materiais para Sondagem Vesical de Alívio ou Uretral Feminina ➢ EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos, capote descartável ➢ 01 par de luvas estéreis ➢ Pacote de cateterismo vesical contendo: 01 cuba redonda, 01 cuba rim, 01 campo fenestrado, 01 pinça kelly. ➢ Saco para lixo ➢ Sonda uretral (observar numeração) ➢ Solução hidrossolúvel (Lidocaína) ➢ Gazes simples : 03 pacotes ➢ Clorexidina ou Povidini (PVPI) aquoso ➢ Kit de Higiene íntima ( realizar antes do procedimento) ➢ Aparadeira ➢ Impermeável ➢ Bimbo\ Cortina Materiais para Sondagem Vesical de Alívio ou Uretral Masculina ➢ EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos, capote descartável ➢ 01 Par de luvas estéreis Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 ➢ Pacote de cateterismo vesical contendo: 01 cuba redonda, 01 cuba rim, 01 campo fenestrado, 01 pinça kelly. ➢ Saco para lixo que pode ser a embalagem da gaze (parte de plástico) ➢ Sonda uretral (observar numeração) ➢ Solução hidrossolúvel (Lidocaína) ➢ Gazes simples : 02 pacotes ➢ Clorexidina ou Povidini (PVPI) aquoso ➢ Kit de Higiene íntima ➢ 01 seringa de 20ml ( na masculina acrescenta a seringa de 20ml para colocar a xilocaína) ➢ Aparadeira ➢ Impermeável ➢ Biombo ou Cortina TÉCNICA SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO OU URETRAL Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. • Prevenir infecções. 3. Separar materiais • Planejamento das atividades e otimizar tempo. 4. Lavar as mãos novamente Se necessário 5. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. • Planejamento das atividades e otimizar tempo. 6. Colocar biombo, cortina ou fechar porta • Manter privacidade 7. Explicar ao paciente o que será feito. • Promover confiança e tranquilidade quanto ao procedimento 8. Calçar o EPIS • Bioproteção 2. Colocar o paciente em posição: Se Mulher: Litotômica (pernas flexionadas para facilitar a técnica) Se Homem: Decúbito pleno (pernas estendidas no leito) • Posição para facilitar a técnica • Deixar apenas a área que será realizado o procedimento exposta, para manter privacidade do cliente 10. Colocar o impermeável • Manter o leito limpo 11. Avaliar a região genital (se há lesões, secreções, sangramento etc..) • Ver a necessidade de realizar a higiene íntima. Retirar as luvas posteriormente. 9.1 . Aproximar a aparadeira no leito • Para desprezar a diurese Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 9.2. Colocar o lixeiro entre as pernas do paciente 10. Abrir o pacote de cateterismo vesical • Abri-lo pelas extremidades, sem tocar no campo parte interna. 11. Colocar os materiais no campo de forma estéril Mulher: 02 pacotes de gazes, 01 sonda uretral Homem: 02 pacotes de gazes , 01 sonda uretral e 01 seringa de 20ml. • Cuidado para não tocar no campo interno. 12. Deixar o frasco de PVPI e xilocaína semi aberto • Facilitar o uso 13. Calçar uma luva estéril sem contaminar • Manter apenas a mão dominante com luva estéril 14. Arrumar o campo estéril coma mão enluvada • Manusear apenas com a mão estéril 15. Com a mão não dominante sem luva estéril, desprezar a solução de PVPI ou clorexidina na cuba redonda que está dentro do campo estéril. • Desprezar de 250 á 300ml de solução 16. Mulher: Com a mão não dominante sem luva estéril, desprezar a xilocaína numa gaze que está dentro do campo estéril. Homem: Com a mão não dominante sem luva estéril, desprezar a xilocaína dentro da seringa sem embolo que está dentro do campo estéril. • Obs: no caso do homem pode solicitar auxílio da equipe para desprezar 20 ml da xilocaína dentro da seringa. 17. Calçar a outra luva estéril sem contaminar • Atenção para não contaminar 18. Arrumar os materiais que estão dentro do campo a fim de dispor de forma a organizá- los e facilitar a técnica. • Atenção para não tocar no campo estéril, para não contaminar. 19. Coloca a cuba redonda dentro da cuba rim e aproximá-las próximo as pernas do pacientes. • Facilitar a antissepsia 21. Separar as gazes entre os dedos Mulher: 08 gazes Homem: 08 gazes • Uma em cada dedo 22. Antissepsia das áreas: - Local menos contaminado para o mais contaminado. Mulher: 08 áreas Seguir a ordem: 1. com uma gaze abre a região para visualizar a uretra e faz a antissepsia com a gaze em movimento circular. 2.Região central de cima para baixo ( após a uretra) em direção ao ânus despreza a gaze. 3.Pequeno lábio esquerdo de cima para ORDEM: MULHER 1. Uretra 2. Região Central 3. Pequenos lábios D 4. Pequenos lábio E 5. Grandes lábios D 6. Grandes lábios E 7. Supra púbica e igual Direita 8. Supra púbica e igual Esquerda Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 baixo em direção a região anal despreza a gaze. 4. Pequeno lábio direito de cima para baixo em direção a região anal despreza a gaze. 5. Grande lábio esquerdo de cima para baixo em direção a região anal despreza a gaze 6. Grande lábio direito de cima para baixo em direção a região anal despreza a gaze. 7. Supra púbica seguindo Inguinal direita ( distal \ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze. 8. Supra púbica seguindo Inguinal esquerda ( distal \ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze. 9. Corpo do pênis parte ventral de cima para baixo despreza a gaze Homem: 08 áreas: 1. Em movimento circular faz antissepsia da uretra. 2. Retrai o prepúcio e em movimento circular faz antissepsia da glande. 3. Ainda com o prepúcio retraído com movimento circular faz a antissepsia do sulco balámo-prepucial. 4. Eleva o pênis e faz antissepsia do corpo do pênis parte ventral \ lateral em direção ao testículo direito de cima para baixo despreza a gaze 5. Eleva o pênis e faz antissepsia do corpo do pênis parte ventral \ lateral em direção 6. ao testículo esquerdo de cima para baixo despreza a gaze. 7. Eleva o pênis e faz a antissepsia do corpo do pênis parte dorsal \ direção central dos testículos . 8. Supra púbica seguindo Inguinal direita ( distal \ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze. 9. Supra púbica seguindo Inguinal esquerda (distal \ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze.ORDEM : HOMEM 1 Uretra 2 Glande 3 Sulco Bálamo-prepúcial 4 Corpo do pênis Ventral lateral \testículo D 5 Corpo do pênis Ventral lateral \ testículo E 6 Corpo do pênis Dorsal e base central do testículo 7 Supra púbica e igual Direita 8 Supra púbica e igual Esquerda 23. Retirar a cuba redonda 23. Deixar a cuba rim • Local que será desprezada a diurese 24. Colocar o campo fenestrado na área da genitália • Pinçar o campo por dentro para não contaminar 24. Pegar a sonda uretral com a tampinha fechada. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 25. Mulher: Lubrificar a sonda com a gaze embebida (10cm) com xilocaína Homem: Com o auxílio de uma gaze elevar o pênis em posição perpendicular (90 graus) e Introduzir 20 ml de xilocaína direto na uretra e segura uns 05 segundos. 26.Com auxílio de uma gaze abrir os lábios vaginais para visualizar a uretra 2. Informar ao paciente que será introduzida a sonda uretral. Introduzir a sonda na uretra delicadamente • Observar se há obstáculos ou dificuldades na passagem, alguma queixa 28. Ao introduzir toda a sonda abri a tampinha para drenar a diurese na cuba rim. - Se houver a necessidade de desprezar a diurese da cuba rim na aparadeira, lembrar de fechar a tampinha e depois retorna a drenagem . - Para facilitar a drenagem da diurese proceder uma massagem na região supra púbica até esvaziar toda a diurese da bexiga. Ao término fechar a tampinha da sonda. Avaliar o retorno da diurese quanto: volume, cor, odor, se há alterações como sangue, secreções, grumos (sedimento na urina) 29. Retirar a sonda com ajuda de uma gaze e desprezar no lixeiro Evitar que respingue a diurese no rosto do profissional 30. Retirar a cuba rim e aparadeira do leito 31. Retirar o campo fenestrado 32. Reposicionar as pernas na posição plena no leito e retirar o impermeável 33. Cobrir o paciente e deixa-lo confortável. • Manter conforto 34. Informar ao paciente que terminou o procedimento 35. Reunir todo material • Encaminhar o materiaal para o Lixeiro e Expurgo 36. Retirar as luvas 37. Lavar as mãos 38. Proceder o registro de enfermagem Registro: Data, Hora, Procedimento realizado, Materiais utilizados, Inspeção da genitália (lesões, feridas, secreção, corrimento, sangramento, dor, hematomas etc...), se durante a introdução da sonda teve dificuldade ou obstáculos como resistência ou tração , retorno da diurese quanto as características (volume, coloração, odor, alterações como: grumos, rajas de sangue, secreção etc...), se relata queixas e intercorrências. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Técnica Sondagem vesical de Demora Feminino e Masculino INTRODUÇÃO INDICAÇÕES DA SONDA VESICAL DE DEMORA ➢ Balanço Hídrico ➢ Controle rigoroso de diurese para pacientes renais ou outras comorbidades FINALIDADES ➢ Avaliar as perdas e ganhos hidroeletrolíticos do paciente. CONTRA INDICAÇÕES DA SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO OU URETRAL ➢ Lesões uretrais ➢ Hiperplasia prostática (somente o urologista realiza a técnica) ➢ Obstrução uretral (câncer ou lesões de trauma ou patologias) MATERIAIS Materiais para Sondagem Vesical de Demora Feminina ➢ EPIs: 01 par de luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos e garote descartável ➢ 01 par de luvas estéreis ➢ Pacote de cateterismo vesical contendo: 01 cuba redonda, 01 cuba rim, 01 campo fenestrado, 01 pinça kelly. ➢ Sonda Foley (observar numeração) ➢ Coletor de sistema fechado ➢ Solução hidrossolúvel (Lidocaína) ➢ Gazes simples: 02 pacotes (mínimo) ➢ Clorexidina ou Povidini (PVPI) aquoso ➢ 01 Coletor de sistema fechado ➢ 01 Seringa de 20 ml, obs: com agulha* ➢ 02 Ampolas de água destilada (AD) ➢ Algodão embebido com álcool (01 bola) ➢ Kit de Higiene íntima ➢ Saco para lixo ➢ Impermeável ➢ Bimbo ➢ Esparadrapo ➢ Etiqueta de identificação do coletor (Nome completo, leito, data, nome do profissional) Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Materiais para Sondagem Vesical de Demora Masculina ➢ EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos, capote descartável ➢ 01 Par de luvas estéreis ➢ Pacote de cateterismo vesical contendo: 01 cuba redonda, 01 cuba rim, 01 campo fenestrado, 01 pinça kelly. ➢ Sonda Foley (observar numeração) ➢ Coletor de sistema fechado ➢ Solução hidrossolúvel (Lidocaína) ➢ Gazes simples: 02 pacotes ➢ Clorexidina ou Povidini (PVPI) aquoso ➢ 02 seringas de 20ml ( na masculina acrescenta a seringa de 20ml para a xilocaína) obs: com agulha* ➢ 02 ampolas de água destilada (AD) ➢ Algodão embebido com álcool (01 bola) ➢ Kit de Higiene íntima ➢ Saco para lixo ➢ Impermeável ➢ Biombo ➢ Esparadrapo ➢ Etiqueta de identificação do coletor (Nome completo, leito, data, nome do profissional) TÉCNICA SONDAGEM VESICAL DE DEMORA Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. • Certificar que é o paciente 2. Lavar as mãos. • Prevenir infecções. 3. Separar materiais • Planejamento das atividades e otimizar tempo. 4. Lavar as mãos novamente Se necessário 5. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa da cabeceira. • Planejamento das atividades e otimizar tempo. 6. Colocar biombo, cortina ou fechar porta • Manter privacidade 7. Explicar ao paciente o que será feito (procedimento). • Manter tranquilidade e conforto 8. Calçar o EPIS • Bioproteção 9. Colocar o impermeável • Manter o leito limpo 2. Colocar o paciente em posição: Se Mulher: Litotômica (pernas flexionadas para facilitar a técnica) Se Homem: Decúbito pleno (pernas estendidas no leito) • Posição para facilitar a técnica • Deixar apenas a área que será realizado o procedimento exposta, a fim de manter privacidade do cliente 11. Avaliar a região genital (se há presença de lesões, secreções, sangramento etc...). • Caso necessite, realizar a higiene íntima 12. Colocar o lixeiro entre as pernas do paciente 13 Retirar as luvas de procedimentos 14. Abrir o pacote de cateterismo vesical • Abri-lo pelas extremidades, sem tocar Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 no campo da parte interna. 15. Colocar os materiais no campo de forma stéril Mulher: 02 pacotes de gazes, 01 sonda foley, 01 oletor ssistema fechado, 01 seringa Homem: 02 pacotes de gazes, 01 sonda foley, 01 oletor de ssistema fechado , 02 seringas de 20ml. • Cuidado para não tocar no campo interno. 16. Deixar o frasco de PVPI e xilocaína semi aberto - Realizar a assepsia do gargalho das ampolas de água destilada e deixá-las abertas na bancada. • Facilitar o uso 17. Calçar uma luva estéril sem contaminar (mão dominante) • Manter apenas a mão dominante com luva estéril 18. Arrumar o campo estéril coma mão enluvada • Manusear apenas com a mão estéril 19. Com a mão não dominante sem luva estéril: *Desprezar a solução de PVPI ou clorexidina na cuba rim que está dentro do campo estéril. *Desprezar a água destilada dentro da cuba redonda * Desprezar de 250 á 300ml de solução * Desprezar as duas ampolas de água destilada 20. Lubrificante hidrossolúvel: Mulher: Com a mão não dominante sem luva estéril, desprezar a xilocaína numa gaze que está dentro do campo estéril. Homem: Com a mão não dominante sem luva estéril, desprezar a xilocaína dentro da seringa sem embolo que está dentro do campo estéril. 21. Calçar a outra luva estéril sem contaminar Atenção para não contaminar 22. Arrumar os materiais que estão dentro do campo a fim de dispor de forma a organizá- los. Atenção para não encostar no campo estéril. 23. Aspirar 20 ml de água destilada ―com seringa com agulha AD dentro da cuba redonda 24. Testar o balão da sonda de foley Com a água destilada ( ver se está furada) 25 Conectar a sonda ao coletor de sistema fechado Manter o coletorpinçado e fechado na metade do sitema. 26. Colocar a cuba rim próxima as pernas do paciente • Facilitar a antissepsia 2. Separar as gazes entre os dedos Mulher: 08 gazes e mais uma para abrir a área e visualizar a ureta. Homem: 08 gazes e mais uma para retrair o prepúcio. • Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 2. Antissepsia das áreas: Antissepsia das áreas: Local menos contaminado para o mais contaminado. Mulher: 08 áreas Seguir a ordem: 1. com uma gaze abre a região para visualizar a uretra e faz a antissepsia com a gaze em movimento circular . 2. Região central de cima para baixo ( após a uretra) em direção ao ânus despreza a gaze. 3. Pequeno lábio esquerdo de cima para baixo em direção a região anal despreza a gaze. 4. Pequeno lábio direito de cima para baixo em direção a região anal despreza a gaze. 5. Grande lábio esquerdo de cima para baixo em direção a região anal despreza a gaze 6. Grande lábio direito de cima para baixo em direção a região anal despreza a gaze. 7. Supra púbica seguindo Inguinal direita ( distal \ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze. 8. Supra púbica seguindo Inguinal esquerda ( distal \ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze. 9. Corpo do pênis parte ventral de cima para baixo despreza a gaze Homem: 08 áreas 1. Em movimento circular faz antissepsia da uretra. 2. Retrai o prepúcio e em movimento circular faz antissepsia da glande. 3. Ainda com o prepúcio retraído com movimento circular faz a antissepsia do sulco balámo- prepucial. 4. Eleva o pênis e faz antissepsia do corpo do pênis parte ventral \ lateral em direção ao testículo direito de cima para baixo despreza a gaze 5. Eleva o pênis e faz antissepsia do corpo do pênis parte ventral \ lateral em direção ao testículo esquerdo de cima para baixo despreza a gaze. 6. Eleva o pênis e faz a antissepsia do corpo do pênis parte dorsal \ direção central dos testículos . 7.Supra púbica seguindo Inguinal direita ( distal \ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze. 8.Supra púbica seguindo Inguinal esquerda ORDEM: MULHER 1. Uretra 2. Região Central 3. Pequenos lábios D 4. Pequenos lábio E 5. Grandes lábios D 6. Grandes lábios E 7. Supra púbica e igual Direita 8. Supra púbica e igual Esquerda ORDEM : HOMEM 1. Uretra 2. Glande 3. Sulco Bálamo-prepúcial 4. Corpo do pênis Ventral lateral \testículo D 5. Corpo do pênis Ventral lateral \ testículo E 6. Corpo do pênis Dorsal e base central dos testículos. 7. Supra púbica e igual Direita 8. Supra púbica e igual Esquerda Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 (distal\ proximal) de cima para baixo em direção ao ânus despreza a gaze. 25. Retirar a cuba- rim • Ao finalizar a antissepsia 26. Colocar o campo fenestrado na área da genitália *Dispor encima uma gaze seca e uma seringa com água destilada • Pinçar o campo por dentro para não contaminar 27.Lubrificação: Mulher: Lubrificar a sonda (10 cm) com a gaze embebida em xilocaína. Homem: Com o auxílio de uma gaze elevar o pênis em posição perpendicular (90 graus) e Introduzir 20 ml de xilocaína direto na uretra e segura uns 05 segundos. 28.Introdução da Sonda Mulher: Com auxílio de uma gaze abrir a região dos pequenos lábios para visualizar a uretra Homem: Com o auxílio de uma gaze eleva o pênis 90 graus (reto) para introduzir a sonda. 29. Informar ao paciente que será introduzida a sonda. Obs: Introduzir a sonda na uretra cuidadosamente. • Observar se há obstáculos ou dificuldades na passagem, alguma queixa 30. Abrir a presilha do extensor do coletor • Avaliar o retorno da diurese quanto: volume, cor, odor, se há alterações como sangue, secreções, grumos (sedimento na urina) 31. Encher o balão da sonda • Encher com 20ml de AD 32. Puxar a sonda até sentir uma tração e limpá-la para evitar infecção (da parte proximal até a distal), depois, fixá-la na parte interna da coxa. • Balão cheio fixa no ótio interno da bexiga 32. Passar todo o sistema por dentro do campo fenestrado, e posiciona-lo abaixo do leito. • Fixar o coletor na lateral da cama ―abaixo‖ *Controle da troca - Identificar o coletor ( Nome do paciente, leito, data, hora e nome do profissional) 33. Retirar o campo fenestrado e realizar limpeza da região com pano campo fenestrado • Retirar o excesso do antisséptico com gaze úmida (água filtrada) se necessário. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 34. Reposicionar as pernas na posição plena no leito • Relaxar as pernas e deixar em posição de conforto 35. Retirar o impermeável 36. Cobrir o paciente e deixá-lo confortável. • Manter conforto 37. Informar ao paciente que terminou o procedimento 38. Reunir todo material • Encaminhar para o Lixeiro e Expurgo 39. Retirar as luvas estéreis 40. Lavar as mãos 41. Proceder o registro de enfermagem Registro: Data, Hora, Procedimento realizado, Materiais utilizados, Inspeção da genitália (lesões, feridas, secreção, corrimento, sangramento, dor, hematomas etc...), se durante a introdução da sonda teve dificuldade ou obstáculos como resistência ou tração , retorno da diurese quanto as características (volume, coloração, odor, alterações como: grumos, rajas de sangue, secreção etc...), se relata queixas e intercorrências. TECNICA REALIZAÇÃO DE CURATIVO Introdução Feridas são definidas como a perda da solução de continuidade do tegumento, representadas não apenas pela ruptura da pele e do tecido celular subcutâneo, mas também, em alguns casos músculos, tendões e ossos. Podem ser classificadas quanto à etiologia, complexidade e tempo de evolução (SMANIOTTO, 2012). O curativo é o tratamento clínico mais frequentemente utilizado para o tratamento de feridas. É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação e infecção. INDICAÇÃO • Realizar limpeza; • Promover hemostasia; • Remover corpos estranhos; • Promover hemostasia; • Reaproximar bordas separadas; • Proteger a ferida contra contaminação e infecção; • Fazer desbridamento com remoção do tecido necrótico; • Reduzir o edema; • Manter a umidade da superfície da lesão, absorvendo o exsudato com a manutenção das condições ideais no leito da ferida; • Fornecer isolamento térmico; Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 • Promover a cicatrização da lesão; • Preencher espaços mortos; • Estimular o processo cicatricial; • Reduzir a dor; • Limitar a movimentação dos tecidos em torno da lesão; • Oferecer conforto psicológico ao paciente. MATERIAIS • Álcool a 70% Luvas de procedimento • Luvas estéreis • Soro fisiológico a 0,9% (preferencialmente aquecido 37°) • Agulha estéril de calibre 40x12 • Pacote de curativo estéril contendo 1 pinça, uma tesoura e uma lâmina de bisturi com cabo (preferencialmente recomenda-se o uso de pinças estéreis sempre que disponível) • Pacotes com Gaze estéril, com tamanho: 7,5cmx 7,5 cm • Sonda de aspiração com calibre (French): 6- 8 Fr • Compressa/acolchoado estéril • Adesivo específico ou filme de poliuretano ou esparadrapo impermeável • Atadura de Crepom, se necessário • Equipamento de proteção individual: gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção avental ou capote não estéril e luvas de procedimento • Saco plástico ou forro impermeável • Lixeira para resíduo infectante • Biombo, sempre que necessário Ação Justificativa/observações 1.Lavar as mãos 2. Observar orientação e prescrição médica e/ou de enfermagem 1. Preparar material e o ambiente • Otimizar o planejamentoe tempo • Observar a validade e integridade do material 2. Orientar o cliente • Promover tranquiidade e confiança quanto ao procedimento 3. Calçar luvas, normalmente de procedimento; • Biosegurança 4. Remover curativo antigo com cuidado para não lesar a pele utilizando a pinça anatômica dente de rato ou com as mãos enluvadas. O uso de SF 0,9% pode ajudar na remoção; 5. Desprezar a pinça utilizada para remoção do curativo, bem como trocar as luvas se estiverem contaminadas 6. Examinar a ferida cuidadosamente • Observar pele e adjacências (coloração, hematomas, saliências) aparência dos bordos, características do exsudato, presença de tecido necrosado, de granulação, sinais de infecção (hiperemia, Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 edema, calor, dor). · Se ferida fechada: 7. Realizar a limpeza começando pelo local da incisão utilizando a pinça Kocher 8. Fazer uma torunda de gaze com o auxílio da pinça, molhar a mesma com SF 0,9% 9. Com movimentos rotatórios do punho, de forma rítmica e firme, iniciar a limpeza de dentro para fora, do local mais limpo para o mais contaminado. • Evitar contaminação nas áreas limpas • Utilize todas as faces da torunda apenas uma vez, desprezando em seguida Se ferida aberta: Realizar irrigação com solução fisiológica 0,9%, morna utilizando seringa de 20ml e agulha 40X12 ou frasco de SF 0,9% perfurado com agulha 40X12. • Se necessário, remover exsudatos e/ou fibrina e/ou restos celulares da lesão. Secar a região 37eri-lesional, aplicando no leito da ferida a cobertura indicada. • A utilização de soluções antissépticas deve ser realizada somente após criteriosa avaliação. Cobrir com curativo secundário. Utilizar a pinça anatômica para cobrir a ferida. Ao final, recolher o material, deixar o ambiente em ordem, desprezar o material descartável contaminado em lixo hospitalar (saco branco). Observações: • Em feridas abertas não é recomendado o uso de curativo seco. Deve-se umidificá-lo com soro Fisiológico a 0,9% e secar somente as bordas da ferida. • A troca de curativos pode baixar a temperatura da superfície de vários graus. Por isso, não se deve limpá-las com solução fria nem deixá-las expostas por períodos prolongados. • Curativo encharcado ou vazando favorece o movimento das bactérias em ambas as direções – ferida e meio ambiente – devendo ser trocado imediatamente • Não se deve usar algodão ou gaze desfiada Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 FICHA DE AVALIAÇÃO DE FERIDAS Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 TÉCNICA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA EM ADULTOS INTRODUÇÃO Procedimento que se caracteriza pela introdução de um dispositivo (cateter venoso curto flexível ou escalpe) no lúmen do vaso venoso para administração de fluidos, de forma direta (bolus) ou em infusão contínua. A sua finalidade é de promover uma via de acesso para administrar drogas intravenosas. INDICAÇÕES ➢ Pacientes com prescrição de medicações a serem realizadas por via intravenosa. MATERIAIS ➢ Luva de procedimento. ➢ Álcool 70%. ➢ Gaze/algodão ➢ Garrote ➢ Cateter periférico não agulhado (jelco) ou escalpe ➢ Esparadrapo antialérgico ➢ Dispositivo de duas vias (polifix) – Extensor ➢ Soro fisiológico 0,9% ➢ Seringa 5ml ➢ Cuba rim PROCEDIMENTO Explicar o procedimento ao paciente Promover confiança e tranquilidade quanto ao procedimento Realizar a higienização das mãos Evitar infecções Reunir todo o material em uma cuba rim Otimizar a organização e o tempo Calçar as luvas de procedimento Biosegurança Preencher o dispositivo de duas vias com soro fisiológico 0,9% Retirar espaços de ar no dispositivo Selecionar o local para a punção Sempre iniciar a punção da região distal (mãos) para o proximal, em sentido a linha mediana Aplicar o garrote 5 a 10 cm acima do local da punção desejado Reduzir o retorno venoso e concentração na área selecionada Solicitar que o paciente abra e feche a mão várias vezes Estimular a concentração do sangue na área selecionada Não necessita dar “palmadas” para estimular a concentração de sangue nas veias periféricas. Realizar antissepsia do local a ser puncionado com gaze e álcool 70%, em movimentos circulares de dentro para fora, três vezes, substituindo as gazes e aguardando a secagem Evitar foco de infecção Retirar a proteção do cateter periférico flexível Segurar o braço do paciente de forma que a veia selecionada fique bem visível e a pele tracionada. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Posicionar o cateter ao nível da pele para penetrar a veia (num ângulo de 45º da pele). (Figura 1) A ponta da agulha precisa estar apontada ao retorno do fluxo sanguíneo, voltado para cima. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima através da pele com movimento lento e contínuo Visualizar o refluxo do sangue pelo cateter para certificação de que o mesmo se encontra dentro do vaso (Figura 2) Soltar o garrote Para promover o retorno do fluxo sanguíneo Puxar a agulha para trás a fim de separar a agulha do cateter, e avançar apenas o cateter para dentro do vaso Pressionar a veia acima da extremidade do cateter com o dedo e remover lentamente a agulha, mantendo apenas o cateter inserido no paciente (Figura 3) Evita o refluxo do sangue da veia para o meio exterior Acoplar o dispositivo de duas vias ao cateter e injetar o soro fisiológico Verificar a perviedade do acesso venoso Observar hiperemia, obstrução, infiltração ou desconforto Aplicar o curativo com esparadrapo antialérgico para fixar o acesso venoso (Figura 4) Registrar no esparadrapo do curativo a data, o calibre do cateter e o nome do profissional que realizou o procedimento. Substituir a seringa conectada ao dispositivo de duas vias por uma tampinha contida na embalagem do dispositivo Registrar o procedimento na folha de evolução do paciente OBSERVAÇÕES ➢ O dispositivo periférico deve ser trocado a cada 72 horas ou sempre que houver necessidade. ➢ Não infundir concentrações altas de soluções causadoras de flebite em acessos periféricos (potássio, glicose hipertônica a 50% e outras) ➢ Se não houver infusão de líquido contínuo, o escalpe ou cateter deverá ser lavado com SF0,9% após (antes também) a aplicação de medicamento. ➢ Atenção para sinais de flebite, neste caso, o acesso deve ser retirado imediatamente e repuncionado em local diferente. ➢ Cuidado com infecção de pele ou subcutânea em área próxima à punção Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Figura 1- Introdução do cateter Figura 2- Refluxo sanguíneo e tracionamento do guia Figura 3- Contenção do fluxo sanguíneo para retirada total do guia Figura 4- Fixação do cateter venoso Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 TÉCNICA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR EM ADULTOS INTRODUÇÃO Técnica caracterizada pela aplicação de medicações no tecido muscular A sua finalidade é administrar medicamentos com ação sistêmica e absorção rápida de doses (até 5 ml em locais adequados), devido à maior vascularização do músculo. Além disso, a injeção intramuscular possibilita uma administração menos dolorosa de medicamentos que causam irritação, por possui poucos nervos sensitivos no tecido muscular. As preparações intramusculares podem ser: aquosas, oleosas e suspensões AGULHAS INTRAMUSCULARES Calibre de Agulha (mm) Modelos Disponíveis/cores Indivíduo 0,55 20 x 0,55 (Púrpuro Médio) Crianças 0,80 25 x 0,8 (Verde) 30 x 0,8 (Verde) Adulto INDICAÇÕES ➢ Administrar medicações irritantes e viscosasque não sejam bem absorvidas no tubo digestivo e tecido subcutâneo MATERIAIS ➢ Gaze e chumaço de algodão com álcool ➢ Frasco ou ampola de medicação ➢ Luvas de procedimento ➢ Seringas de 3 e 5 ml ➢ Agulhas 25x7, 25x8, 30x7 ou 30x8 PROCEDIMENTO Ação Justificativa Verificar com exatidão a prescrição médica Evitar possíveis erros (ler os 13 certos para administração de medicação) Checar o nome do paciente, medicamento, dose, horário e via de administração Avaliar possíveis alergias ao medicamento a ser administrado. Verificar a data de validade do medicamento Ler os 13 certos para administração de medicação segura Realizar higienização das mãos Evitar infecções Calçar luvas de procedimento Biosegurança Explicar o paciente o procedimento Realizar a assepsia da ampola ou frasco Remover sujidade e microorganismo Selecionar a região apropriada para injeção (Dorso glúteo, deltóide, Ventro – glúteo, Vasto Lateral) Injeções intramusculares não devem ser administradas em locais inflamados, edemaciados ou irritados, nem em locais que contenham verrugas, sinais congênitos, cicatrizes ou outras lesões Posicionar a seringa e agulha em ângulo de 90° Auxiliar o paciente para que se posicione adequadamente. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Passar o chumaço de algodão do centro para as bordas, aproximadamente 5 cm. Realizar movimento circular Remover sujidade e microorganismo Aspirar a solução da ampola para agulha Segurar a bola de algodão ou gaze entre o terceiro e quarto dedo da mão não dominante Remover a capa ou bainha da agulha, puxando-a em linha reta para trás Segurar a seringa entre o polegar e o dedo indicador da mão dominante Aspirar e administrar lentamente a injeção Aspirar para verificar que não houve contato com algum vaso sanguíneo Retirar a agulha enquanto aplica a bola de algodão ou gaze gentilmente sobre a região Aplicar pressão gentilmente Não massagear a região Evitar a vasodiltação Descartar a agulha sem capa ou a agulha envolta em bainha de segurança presa à seringa dentro do recipiente nos materiais cortantes e perfurantes Retirar as luvas Realizar higienização das mãos Registrar o procedimento em prontuário OBSERVAÇÕES ➢ O posicionamento adequado do paciente para o procedimento dependerá da região escolhida (ex: sentado, deitado, de lado, ou pronado). ➢ Observe a integridade e o tamanho do músculo e palpe à procura de dor ou endurecimento. Evite estas áreas. ➢ Quando as injeções forem administradas com freqüência, alterne os locais. ➢ Em crianças a região dorso-glútea é contra-indicada devido a aproximação ao nervo ciático. ➢ Região antero-lateral da coxa (terço médio) e ventroglútea pode ser utilizado em crianças, bebês e adultos ➢ Respeitar os volumes de solução injetados no músculo – deltóide 2ml, glúteo 4 ml e, na coxa, 3ml. LOCAIS DE ADMINISTRAÇÃO Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 1- Região glútea (desenho dos quadrantes – aplicar no quadrante superior direito) 2 e 3 – Região deltóide 3 e 5 – Região Vasto Lateral da Coxa 6- Região Ventroglúteo 7- Ângulo de 90° 8- Técnica em Z TÉCNICA EM Z Para realização da técnica em Z todo o preparo para administração de medicamentos IM é idêntico. A fase de administração da injeção propriamente dita difere da administração IM convencional a partir dos passos a seguir: ➢ Posicionar a mão não dominante logo abaixo do local a ser injetado o medicamento. ➢ Puxar a pele aproximadamente 2,5 a 3,5 cm para baixo ou lateralmente com o lado ulnar da mão, a fim de administrar uma injeção com técnica em Z (Z-track). ➢ Manter a posição até que o medicamento seja injetado. Introduzir rapidamente a agulha em ângulo de 90° dentro do músculo, com a mão dominante. ➢ Segurar a parte inferior do tubo da seringa com a mão não dominante, após a agulha furar a pele, com o intuito de manter firmeza na seringa. ➢ Manter a pele firme com a mão não dominante. ➢ Mover a mão dominante para o fim do êmbolo, sem que a seringa se mova. ➢ Puxar o êmbolo de volta. ➢ Injetar o medicamento de forma lenta, caso não haja retorno do sangue. Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 TÉCNICA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL INTRODUÇÃO Técnica auscultatória empregada com o objetivo de avaliar de forma indireta a pressão arterial através do uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneróide. FINALIDADE Avaliar as condições pressóricas do sistema cardiovascular, auxiliando no diagnóstico e tratamento, acompanhando a evolução da cliente, visando diminuir o risco de complicações MATERIAIS ➢ Estetoscópio ➢ Esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneróide ➢ Manguito (compatível com o tamanho do braço) ➢ Algodão ➢ Álcool 70% ➢ Caneta ➢ Impressos próprios para registro CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DIMENSÕES DO MANGUITO PARA DIFERENTES CIRCUNFERÊNCIAS DE BRAÇOS EM ADULTOS E CRIANÇAS Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 PROCEDIMENTO Ação Justificativa/observação Realizar a higienização das mãos Evitar infecção Reunir o material, selecionando o manguito adequado para a circunferência do membro escolhido para a mensuração da pressão arterial Otimizar o tempo e a organização Explicar o procedimento à paciente Promover tranqüilidade e confiança em relação ao procedimento Ação Justificativa/observação Proceder à higiene do estetoscópio com algodão e álcool a 70%. Realizar a higienização das mãos Informar os valores encontrados à paciente Deixar o paciente esclarecido sobre condição clínica e reduzir a ansiedade Data de modificação: março/2022 Versão: 2.0 Anotar os valores encontrados e o membro utilizado OBSERVAÇÕES Medida da pressão arterial no consultório ➢ O paciente deve sentar-se confortavelmente em um ambiente silencioso por 5 minutos, antes de iniciar as medições da PA. Explique o procedimento aoindivíduo e oriente a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento. ➢ Certifique-se de que o paciente NÃO: • Está com a bexiga cheia; • Praticou exercícios físicos há, pelo menos, 60 minutos; • Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; • Fumou nos 30 minutos anteriores. ➢ Três medidas de PA devem ser realizadas, com intervalo de 1 a 2 minutos; e medidas adicionais somente se as duas primeiras leituras diferirem em > 10 mmHg. ➢ Registre em prontuário a média das duas últimas leituras da PA, sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida. ➢ Medidas adicionais podem ter que ser realizadas em pacientes com valores instáveis da PA devido a arritmias. Nos pacientes com FA, os métodos auscultatórios devem ser preferencialmente usados, pois a maioria dos dispositivos automáticos não foi validada para a medida da PA.* ➢ Use o manguito adequado para a circunferência do braço. ➢ O manguito deve ser posicionado ao nível do coração. A palma da mão deve estar voltada para cima e as roupas não devem garrotear o braço. As costas e o antebraço devem estar apoiados; as pernas, descruzadas; e os pés, apoiados no chão. ➢ Meça a PA nos dois braços na primeira visita, de preferência simultaneamente, para detectar possíveis diferenças entre os braços. Use o braço com o maior valor como referência. ➢ Para pesquisar hipotensão ortostática, meça inicialmente a PA (de preferência, em posição supina, após o paciente estar nesta posição em repouso por 5 minutos; na impossibilidade de o indivíduo ficar na posição supina, pode-se de forma alternativa, embora não ideal, realizar a medida com o paciente sentado), e depois medir a PA 1 minuto e 3 minutos após a pessoa ficar em pé. ➢ As medições da PA em repouso e em pé devem ser realizadas em
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