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Trabalho de Filosofia
Capítulo 21
1.Dê novos exemplos de certezas do senso comum e mostre como as ciências as refutam.
R: “A voz do povo é a voz de Deus”. A história já provou que a maioria nem sempre está com a razão.
“Se a comida cai no chão, tem 10 segundos para pegar”. A ciência já provou que não é o tempo que determina a contaminação.
2.Selecione e explique três características dos saberes do senso comum.
R: Nunca se aprofundar em um assunto(sabe um pouco de cada coisa, mas nunca sabe o suficiente de uma só); Não tem opinião própria(Tiram conclusões já tiradas por outras pessoas, sem a menor reflexão); Generalização(Coisas do tipo “Os jovens não tem responsabilidade”).
3.Selecione e explique três características do conhecimento científico que o diferenciam do senso comum.
R:O conhecimento científico é objetivo(busca as estruturas universais) enquanto o senso comum é subjetivo(grupos diferentes, possuem opiniões diferentes).
O conhecimento científico é generalizador (indivíduos diferentes podem formar um padrão) e o senso comum é individualizador (cada indivíduo é diferente do outro “e ponto final”).
O conhecimento científico surpreende-se com a regularidade dos acontecimentos, enquanto o senso comum se admira com acontecimentos únicos, os quais chamam de extraordinários, milagres.
4.Explique por que, em nossa sociedade, a ciência frequentemente é entendida como magia. Em seguida, explique qual é o equívoco dessa visão.
R: A ciência estuda os acontecimentos ditos “sobrenaturais” de forma racional e tenta recriar cada um deles, mostrar que na realidade são coisas normais. Basicamente, tenta mostrar que a “magia” que acontece no mundo não é magia, é algo natural (aqui está o equívoco da sociedade, que vê a ciência fazendo algo normal virar sobrenatural, que é o contrário do que a ciência faz).
5. Que papel Aristóteles atribuiu à ciência quando a denominou um conhecimento demonstrativo? Exemplifique.
R: Por demonstrativo se entende o conhecimento da causa de um objeto, isto é, podemos conhecer porque um objeto não pode ser diferente do que é. Logo, o objeto da ciência é o necessário. Por isso, Aristóteles exclui que possa haver ciência do não necessário, ou seja da sensação e do acidental.
6. A filosofia moderna considera a ciência um conhecimento eficaz. Localize na linha do tempo um conceito na obra de dois autores dessa época que se inspiraram nessa ideia.
R: O método, de Bacon; cogito cartesiano, de Descartes; “O coração tem razões que a própria razão desconhece”, de Pascal; Superstição (Críticas à religião), de Espinosa; Teoria do conhecimento, de Locke; Verdades da razão e verdades de fato, de Leibniz.
Capítulo 22
1.Quais são as três principais concepções de ciência? 
R: Concepção racionalista, empirista e construtivista.
Racionalista, cujo modelo de objetividade é a Matemática e segundo a qual a ciência é capaz de provar a verdade necessária e universal de seus enunciados e resultados, e o objeto científico é uma representação intelectual universal, necessária e verdadeira das coisas; empirista, que toma o modelo de objetividade da medicina grega e da história natural do século XVII e segundo a qual é por meio do experimento que se produz conceitos; e construtivista, cujo modelo de objetividade advém da ideia de razão como conhecimento aproximativo da realidade, passível de correção ou substituição.
2. Explique como operam os procedimentos hipotético-dedutivo e hipotético-indutivo e exponha, com base neles, as diferenças entre as concepções racionalista e empirista de ciência. 
R:A concepção racionalista era hipotético-dedutiva, isto é, definia o objeto e suas leis e disso deduzia propriedades, efeitos posteriores, previsões. A concepção empirista era hipotético-indutiva, isto é, apresentava suposições sobre o objeto, realizava observações e experimentos, e chegava à definição dos fatos, às suas leis, suas propriedades, seus efeitos posteriores e a previsões.
3. Quais são os princípios do ideal de cientificidade na concepção construtivista de ciência? 
R: Que haja coerência entre os princípios que orientam a teoria; que os modelos dos objetos (ou estruturas dos fenômenos) sejam construídos com base na observação e na experimentação; que os resultados obtidos possam não só alterar os modelos construídos, mas também alterar os próprios princípios da teoria, corrigindo-a.
4. Qual é a principal diferença entre a ciência antiga e a ciência clássica ou moderna?
R: A ciência antiga, o que se chama filosofia é um conhecimento abstrato sobre as coisas. Já a ciência moderna começou com as experimentações como Copernico, Galileu que para poder comprovar a teoria heliocentrica precisaram de instrumentos que comprovassem que suas observações estavam certas. Por isso é a diferença entre a ciência antiga que não tinha experiencia, e já a moderna tem a experiência.
5. Explique as ideias de progresso e evolução científicos e a concepção de tempo e história que está na base delas. 
R:As ideias de evolução e progresso referem-se à crença na superioridade do presente em relação ao passado e na superioridade do futuro em relação ao presente. Assim, evoluir significa tornar-se superior e melhor do que se era antes. Progredir significa ir por um rumo cada vez melhor na direção de uma finalidade superior. Essa noção está calcada em uma concepção histórica linear, contínua e cumulativa. Acredita-se, dessa forma, que o que acontece depois é o resultado melhorado do que aconteceu antes, supondo-se, assim, um permanente estado de aperfeiçoamento de todos os seres.
6. Que significam as expressões “ruptura epistemológica” e “obstáculo epistemológico”, elaboradas por Gaston Bachelard para se referir às mudanças científicas? 
R: Ruptura epistemológica significa que, para superar um obstáculo epistemológico, o cientista ou o grupo de cientistas precisam ter a coragem de dizer “não”. Dizer não à teoria existente e aos métodos e tecnologias existentes. Ela explica a descontinuidade no conhecimento científico. Obstáculo epistemológico significa que, quando um cientista e/ ou um grupo de cientistas começam a estudar um fenômeno, empregando teorias, métodos e tecnologias disponíveis no seu campo de trabalho, descobrem, pouco a pouco, que os conceitos, os procedimentos, os instrumentos existentes não explicam o que estão observando nem tão pouco levam aos resultados buscados.
7. Quais os tipos de descontinuidade científica apresentados por Granger? 
R: Granger propõe dois tipos de descontinuidade científica: a descontinuidade externa e a interna. A descontinuidade é externa quando há um hiato radical entre uma situação científica caótica, em que os conhecimentos estão dispersos e são inverificáveis, e o surgimento de uma disciplina científica cujos conceitos, métodos e técnicas põem "ordem no caos". Essa disciplina ordenadora, rigorosa e sistemática não muda a ciência anterior, mas apenas a reorganiza. A descontinuidade é interna quando, mantida uma visão objetiva de um campo de fatos, teorias diferentes se sucedem no interior dele. Nesse caso, Granger diz não haver uma ruptura total: como é mantida a mesma visão objetiva de um campo de fatos, a teoria anterior é incorporada como um caso particular da nova teoria. Há descontinuidade, mas não há destruição da teoria anterior.
8. De que modo se estabelece o que Kuhn denomina ciência normal? Como ela pode entrar em crise?
R: Kuhn usa a expressão ciência normal para referir-se ao trabalho científico no interior de um paradigma estabelecido, isto é, que segue as normas postas pelo paradigma.Em tempos normais, um cientista, diante de um fato ou de um fenômeno ainda não estudado, o explica usando o modelo ou o paradigma científico existente. A ciência normal entra em crise quando o paradigma que a sustenta não consegue explicar um fenômeno ou um fato novo, sendo necessário produzir um novo paradigma.
9. Com base nas ideias de Thomas Kuhn, responda: 
a) Por que a revolução científica é uma ruptura radical com relação à ciência anterior? 
R: É uma ruptura radical comrelação à ciência anterior porque não só novos fenômenos são descobertos e conhecimentos antigos são abandonados, mas porque há uma mudança profunda na maneira de o cientista ver o mundo, parecendo que passasse a trabalhar num mundo completamente diferente.
B) Mencione outros exemplos de revolução científica. Para isso, rememore seus conhecimentos de outras disciplinas. 
R:A teoria da evolução de Darwin, a teoria heliocêntrica de Copérnico, a teoria da relatividade de Einstein e a teoria estruturalista de Lévi-Strauss são alguns exemplos possíveis, entre outros.
10. Por que, apesar das rupturas e descontinuidades, continuamos acreditando no progresso das ciências? 
R:Porque efetivamente observamos importantes resultados práticos da aplicação tecnológica das ciências, o que nos faz sentir que estamos em condições melhores. De fato, filósofos da ciência como Kuhn, Bachelard e Granger não recusam totalmente a ideia de progresso das ciências. Mesmo que não concebam que nos aproximamos cada vez mais da verdade, eles consideram que há progresso toda vez que um novo paradigma ou uma nova teoria se mostram capazes de resolver um maior número de problemas do que os anteriores e de fazer mais e melhores previsões do que eles.
11. Qual é a diferença entre técnica e tecnologia? Dê alguns exemplos. 
R:A técnica é um conhecimento empírico que, graças à observação e à repetição, elabora um conjunto de receitas e práticas para agir sobre as coisas. Já a tecnologia é um saber que depende de conhecimentos científicos e do qual as próprias ciências dependem para se desenvolver. Assim, por exemplo, a prensa é um instrumento técnico, uma superfície em relevo, na qual se aplica tinta para então ser pressionada contra o papel; já a impressora digital depende de outros processos (elétricos, eletrônicos) para entrar em operação de maneiras diferentes e, ao mesmo tempo, viabiliza uma gama muito maior de procedimentos. Verifique se o estudante escolheu um exemplo adequado ao que se pede.
12. Quais são as principais características do autômato? Dê alguns exemplos de autômatos. 
R: As principais características do autômato são: tem em si mesmo o princípio do movimento; realiza sozinho as operações necessárias à execução de um trabalho ou uma obra, ou seja, é capaz de conduzir e direcionar movimento às suas partes; é capaz de comunicar informação e transformar essa informação em ação; suas operações são sistemas de sinais codificados sob a forma de programas matemáticos que funcionam como mensagens, por isso ele é capaz de operar pela linguagem; realiza três tipos de comunicação: de movimento, de energia e de informação; é capaz de se autorregular, isto é, de corrigir a si mesmo para assegurar seu funcionamento correto e seu equilíbrio interno; opera em diálogo com o mundo exterior e com o utilizador graças ao programa, por meio do qual se alimenta de informações que podem vir do mundo exterior e das instruções do utilizador; é uma inteligência artificial. O estudante pode dar diferentes exemplos de autômato: robôs industriais, máquinas de venda de alimentos, etc.
13. Quais são os critérios usados a partir do século XVII para classificar as ciências?
R: As ciências foram classificadas de acordo com: o tipo de objeto estudado; o tipo de método empregado; o tipo de resultado obtido. Com base nisso, a filosofia, as ciências e as técnicas são separadas em categorias diferentes.
14. Qual é a classificação das ciências proposta a partir do século XIX e aceita atualmente? Dê um exemplo de conhecimentos que, com essa classificação, foram separados em categorias diferentes.
R: A classificação mais aceita atualmente divide as ciências em: ciências matemáticas ou lógico-matemáticas, ciências naturais, ciências humanas ou sociais e ciências aplicadas. Há vários exemplos possíveis de separação e reunião: a metafísica, como campo separado por estudar a imutabilidade dos seres, passa a ser agrupada às ciências humanas (mutáveis); a Psicologia foi separada das ciências da natureza; houve a divisão interna da Física, da Astronomia e da Geografia em mais de uma categoria, de acordo com seus campos específicos de estudo.

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