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Poríferos e Cnidários Poríferos São seres esponjosos que vivem na parte intermediária do oceano e possuem cores chamativas. As esponjas não conseguem se fixarem em ambientes que não possuam uma boa base. Introdução Porífera: portador de poros. Esponjas; ambiente aquático (maioria marinha). 10 mil espécies no mundo; 500 espécies no Brasil. Sésseis: fixos ao substrato. Filtradores: água → poros → ósculo. 3 tipos morfológicos: ascon (mais simples); sicon (intermediário); leucon (mais complexo, várias câmaras). Estrutura básica de uma esponja O poro é composto de porócitos, células que dão a passagem de água para o interior da esponja, a espogiocela. O broto é a presença de uma reprodução assexuada que ocorre sempre que possível. Tipos Celulares Sem tecidos verdadeiros (endoderme, ectoderme ou exoderme), porém há diferenciação celular: Porócitos: células que formam os poros. Pinacócitos: células achatadas → revestimento. Coanócitos: células flageladas → alimentação e reprodução. Movem a água para fazer a alimentação através do processo de filtragem. Amebócitos ou arqueócitos: responsáveis pelo preenchimento, alimentação e reprodução (se diferenciam em óvulos). Podem substituir parte da esponja que foi danificada por um predador. Arqueócitos: células → totipotentes, capazes de se diferenciar em qualquer tipo celular do animal. Meso-hilo ou mesênquima → sustentação: massa gelatinosa formada por espículas (produzidas por escleroblastos) ou fibras de espongina (ex. Spongia). O coanócito movimenta a água fazendo com que ela gire na espongiocela, e saia pelo ósculo. Ele também captura estruturas nutritivas para a esponja. O escleroblasto possui a espícula, que identifica qual a espécie daquela esponja. O coanócito coleta o nutriente e o amebócito digere e distribui para as outras partes da esponja. O coanócito movimenta a água fazendo com que ela gire na espongiocela, e saia pelo ósculo. Ele também captura estruturas nutritivas para a esponja. O escleroblasto possui a espícula, que identifica qual a espécie daquela esponja. O coanócito coleta o nutriente e o amebócito digere e distribui para as outras partes da esponja. Reprodução Reprodução Assexuada: Brotamento Fragmentação Reprodução Sexuada: participação de gametas, variabilidade genética. Diferenciação dos coanócitos em espermatozoides. Uma célula coanocitica se desenvolve em quatro células espermatociticas. Liberados na água; fecundação acontece no meso-hilo com amebócito/óvulo. Fecundação interna: zigoto, que sai pelo ósculo → larva flagelada (anfiblástula). Importância do placton para alimentação dessa larva. Desenvolvimento indireto. Formatos Corporais Quanto maior as câmaras vermelhas, mais difícil o processo de filtragem. Esponjas e Medicamentos Esponjas produzem substâncias tóxicas como defesa. A partir desses produtos, vários medicamentos tem sido obtidos. AZT: medicamento contra HIV (esponjas do Caribe) Citotóxicos e antibióticos contra bactérias resistentes Substâncias antitumorais (Aplysinia caissara, do Brasil). Cnidários Introdução Célula urticante: que queima, provoca paralisia em alguns animais. “CNIDARIA”: grego knide → urticante! Também conhecidos como celenterados. Principal característica do filo: células urticantes. Águas-vivas, caravelas, hidras, anêmonas-do- mar e corais. Solitários ou em colônias. Hábitat aquático, maioria marinha. Simetria radial. Diblásticos, exibem tecido embrionário: ectoderme → epiderme. Endoderme → cavidade digestória. Entre eles → mesogleia: massa gelatinosa. Possuem tecidos verdadeiros, porém sem sistemas corporais. Avanço evolutivo do filo: cavidade digestória, que possui suco gástrico, que degrada o alimento e sistema nervoso difuso que orienta o animal aleatoriamente a escapar! Características 2 formatos de corpo: Pólipo: séssil (fixo). Boca voltada para cima circundada por tentáculos. • Medusa: livre-natante. Boca voltada para baixo, também com tentáculos. “Umbrela” Mesogleia: tecido proteico com bastante água. Possui células nervosas. Tipos Celulares Células nervosas: formam sistema nervoso difuso (localizado na (MESOGLEIA)). Responde de maneira aleatória. Células mioepiteliais: contração, locomoção na coluna d’água. Digestão: extra e intracelular (tubo digestório incompleto, começa na boca e não tem uma saída o, que entra sai pelo mesmo orifício). Cnidócitos ou cnidoblastos: Células urticantes, contêm cápsula (nematocisto) com filamento dentro que é disparado e expulsa a estrutura perfurante que vai perfurar o animal ou ser humano. Grande quantidade nos tentáculos: defesa e captura de presa. A umbrela não possui cnidócitos, parte superior da umbrela. Os cnidoblastos coletam a presa. Principal característica do filo! Reprodução Dioicos ou monoicos (sexos separados ou sexos unidos). Assexuada: brotamento ou estrobilização. Sexuada: fecundação externa. Gametas produzidos nas células intersticiais que se convertem em óvulos e espermatozoides e óvulos na água. Alternância de gerações ou metagênese: alterna-se reprodução sexuada e assexuada. Pólipos se convertem em ← → Medusas se convertem em. Estrobilização é a divisão transversal do corpo para formação de novos indivíduos. Classificação: 4 classes principais Scyphozoa: Águas-vivas Marinhas Formato medusa Cubozoa: Vespa-do-mar; Formato medusa; Cnidócitos extremamente tóxicos; Brasil: Chiropsalmus quadrumanus, que tem provocado mais mortes que os tubarões no litoral. Hydrozoa: Pólipo e medusa. Hidras; Caravelas-portuguesas (colônia permanente) Ex: Physalia. Pólipos especializados: Pólipo flutuador (gás); Pólipos de defesa e captura; Pólipos de reprodução; Pólipos de digestão. Anthozoa: Exclusivamente na forma de pólipo; Isolados: anêmonas-do-mar; Colônias: recifes de corais Secreção calcária (carbonato de cálcio) de pólipos (exoesqueleto): serve de abrigo e alimentos para crustáceos, moluscos e peixes. Além de proteger da erosão provocada pelas ondas. Anthozoa: recifes de corais Grande Barreira de Corais da Austrália: Maior estrutura de organismos vivos da Terra; 350000 km²; 2900 espécies de corais e 1500 espécies de peixes. Pontos importantes: Biodiversidade comparada às florestas tropicais; Proteção contra erosão das ondas; Abrigo e áreas de reprodução e alimentação; Substrato rígido e túneis: fixação de outros organismos. Mutualismo com algas: Conferem coloração aos corais. Corais fornecem às algas: sais minerais e gás carbônico; Algas: possibilitam a conversão sais de cálcio → carbonato para a formação do exoesqueleto. Ameaças aos recifes: Branqueamento = perda das algas → aumento da T° pelo aquecimento global; Aumento da concentração de CO2 atmosférico → ácido carbônico na água → diminui pH → dificulta formação do esqueleto dos corais.
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