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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES 
CURSO DE MEDICINA 
Judkássia Oliveira Cerqueira Norberto
IESC – INTEGRAÇÃO ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE (colocar o nome da Unidade Saúde da Família) 
MACEIÓ 
2021.1
JUDKÁSSIA OLIVEIRA CERQUEIRA NORBERTO
IESC – INTEGRAÇÃO ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE (colocar o nome da Unidade Saúde da Família) 
Portfólio apresentado ao módulo de 
Integração Ensino, Serviço e Comunidade 
(IESC), sob a orientação da Profa. Genilda Leão da Silva. 
Período: primeiro.
MACEIÓ 
2021
 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO.............................................................................................04 LINHA DE BASE……………………………………………………………...05 REFLEXÃO PRÁTICA 01................................................................................06 REFLEXÃO PRÁTICA 02.................................................................................19 REFLEXÃO PRÁTICA 03.................................................................................31 
REFLEXÃO PRÁTICA 04…………………………………………………………..38
REFLEXÃO PRÁTICA 05…………………………………………………………..41
REFLEXÃO PRÁTICA 06…………………………………………………………..46
CONSIDERAÇÕES FINAIS I E II………………………………………………….50
REFERÊNCIAS I e II ........................................................................................53
APRESENTAÇÃO 
O seguinte portfólio tem o objetivo de relatar com detalhes a experiência vivida através da matéria Integração Ensino, Serviço e Comunidade (IESC) durante o primeiro período do curso de Medicina 2021.1 do Centro Universitário Tiradentes Maceió-AL.
LINHA DE BASE 
Me chamo Judkássia Oliveira Cerqueira Norberto, estudante do primeiro período de Medicina do Centro Universitário Tiradentes ,UNIT-AL e a Medicina entrou em minha vida desde a infância, nas pequenas brincadeiras de médica, nas maletas com aparelhos de brinquedo e afins, alimentando o sonho de cursar no futuro. A princípio, também sonhei em cursar na área de música, a qual tenho uma paixão enorme, mas meu coração sempre bateu mais forte pela área médica, adormecendo um pouco esse segundo sonho.
Comecei meu ensino médio em 2017 e me formei no Colégio Contato em 2019, onde tive acesso a conteúdos que favoreceram minha bagagem cultural e me permitiram fazer o vestibular sem uma ausência de conhecimento. Durante minha fase escolar, tive a oportunidade de cursar inglês na Cultura Inglesa, porém atualmente estudo essa matéria por conta própria. Estudei durante quase um ano para prestar o vestibular de 2021.1 para realizar o desejo de ter a medicina como futura profissão, tendo sempre o apoio dos meus pais, que foram essenciais nesse período de tentativas e, finalmente consegui realizar o tão grande e sonhado desejo. Hoje, como atual acadêmica de medicina, ainda que no primeiro período, o vasto sentimento de gratidão e a ansiedade em salvar vidas consome meus pensamentos a cada aula da faculdade que vivencio. Ainda não apresento um foco para uma área específica, mas a ginecologia, cardiologia são áreas que ganham meu coração. Por fim, como futura médica, tenho em mente fundar uma clínica onde, uma ou duas vezes na semana, eu possa ajudar pessoas com baixa renda. Além disso, pretendo trabalhar junto aos meus primos, para aprimorar meus conhecimentos médicos.
REFLEXÃO PRÁTICA 01 
1.1. Acolhimento dos alunos, apresentação da matéria e dos conteúdos, interação com vídeos, apresentação e explicação do modo de fazer um portfólio, além de mostrar o cronograma semestral da matéria de Interação Ensino, Serviço e Comunidade. (02/02/2021)
A princípio, anterior a apresentações, ouvimos a canção “O que é? O que é?” do cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, mais conhecido como Gonzaguinha, filho de Luiz Gonzaga, o famoso “Rei do baião”, na voz de uma doce criança. Logo após, iniciou-se as apresentações da professora Genilda Leão da Silva e dos alunos. Cada um se apresentou de modo direto, com breves respostas às perguntas da professora, falando seu nome, idade, naturalidade e o porquê da escolha pela medicina.
Depois, demos início ao processo de iniciação ao IESC (INTEGRAÇÃO ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE) por meio da visualização do cronograma semestral, caminhando superficialmente sobre os assuntos que serão abordados durante o primeiro período, além de datas de entregas de portfólios e o processo de avaliações.
Adicionalmente, assistimos um vídeo sobre uma carta feita de um filho para o pai e a resposta inesperada que ele teve da figura paterna. Bem profunda, por sinal, um conceito fantástico sobre sonhar e permitir que os jovens sonhem, não só eles, mas todas as faixas etárias têm o direito de se permitir sonhar.
Em seguida, entramos num momento de reflexão com a professora, onde ela nos permitiu imaginar um corpo humano, os órgãos internos e nos fazer pensar sobre ver o paciente não apenas como o objeto de estudo, o “tocar” médico ou uma pessoa sem sentimentos, mas sim, vê-lo como humano portador de uma alma, de sentimentos e emoções, angústias e alegrias. Esse momento me fez lembrar de uma frase sobre essa relação de empatia, de Provérbios (na bíblia), que diz: “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.” 
Por que essa frase? Bem, como o contexto da reflexão se resumiu a “sentir empatia pelo paciente”, essa frase remete bem o contexto, por associar empatia não só com o conceito de se colocar no lugar do outro, mas também como uma forma de nos mostrar que não só ações de empatia são necessárias, mas uma palavra agradável, de consolo, pode ser o que mais um paciente quer ouvir.
Por fim à reflexão, assistimos a mais um mini-vídeo tirado da novela Carrossel, onde o personagem Cirilo conversa com seu pai sobre querer ser médico apesar da pouca idade e o pai o instiga a lutar por esse sonho. Particularmente, o que houve em minha vida sobre esse meu grande sonho, se resumiu nesse vídeo: pais que instigam os sonhos dos filhos e sempre os põe para cima.
1.2. Início real da introdução à matéria com apresentação de slides, onde o assunto já havia sido previamente estudado pelos alunos, dinâmica entre a professora e os alunos e momento de distração com música. (09/02/2021)
Previamente à aula remota de IESC da semana do dia 9 de Fevereiro de 2021, foi enviada à plataforma Classroom dois artigos para estudo prévio dos alunos. Um dos artigos sobre a Determinação Social da Saúde e outro sobre a Historicidade das Teorias Interpretativas do Processo Saúde-doença.
De início, antes da discussão em grupo, foi tocada a música “Anna Júlia” do grupo Los Hermanos de maneira divertida, pelo fato da turma conter muitas alunas com o nome “Júlia” e a professora gostar disso. Foi um momento leve e descontraído, que me fez pensar, de modo sincero, o motivo daquilo, por haver chegado atrasada na aula e ainda estar meio “perdida”.
Logo após o momento de descontração, iniciou-se a discussão a respeito dos artigos passados. Os alunos iniciaram comentando a respeito do histórico de como as doenças eram explicadas e suas teorias existentes, explorando toda a história e citando pontos importantes. Durante a discussão, a professora colocou os slides da aula para serem apresentados aos alunos, facilitando a compreensão e contribuindo mais para a discussão.
A discussão começou comentando sobre a Teoria dos Miasmas, feita por Hipócrates no séc. XVII, onde afirma que as doenças teriam origem da água, ar, fogo e terra (fatores ambientais, em geral). Esse início fez os alunos interligarem os slides com a História do Brasil, com a chegada dos portugueses e escravos doentes.
Ainda sobre a Teoria dos Miasmas, foi discutido que Hipócrates foi o primeiro a utilizar o termo “epidemia” para diferenciar as doenças epidêmicas das endêmicas, além de ser o primeiro a utilizar uma explicação racional sobre as doenças no geral e, afirmar que, para entendê-las era preciso considerar o modo de vida das pessoas. Dentro desse tópico, foi abordado que naAntiguidade, a concepção de doença era “castigo dos deuses” ou uma “possessão demoníaca” que acometia as pessoas que haviam pecado ou contrariado a ira dos deuses aclamados na época. Para a cultura hindu e chinesa, a doença era vista como produto do desequilíbrio ou desarmonia dos princípios básicos da vida ou uma busca pelo reequilíbrio.
A partir da metade do séc. XIX surgiu o higienismo devido ao surgimento de doenças contagiosas, como a varíola e a tuberculose, por exemplo, além de uma maior industrialização nas cidades, que fez com que os governantes dessem mais atenção à saúde dos habitantes devido ao maior cuidado com as vestimentas e sanitários, preservação dos espaços e uma maior fiscalização em relação a higiene, complementando também, com a educação infantil a respeito desses cuidados higiênicos. Fora que, no ano de 1810 houve o primeiro controle de pessoas no país.
Vale salientar que o movimento higienista possibilitou a mudança de uma realidade de ordem moral religiosa para uma realidade progressivamente mais laica.
Após uma longa discussão a respeito da teoria de Hipócrates, iniciou-se a conversa sobre a Teoria Unicausal, que superou a Teoria Miasmática no fim do século 19. A teoria unicausal afirmava que os miasmas não causavam mais as doenças, mas sim, que existia uma causa biológica que causava as mesmas, mais especificamente, os vírus e bactérias, que substituiam as explicações sobrenaturais. Nessa época, John Snow (o “pai da epidemiologia”) pesquisava sobre a cólera em Londres, enquanto Louis Pasteur (o “pai da bacteriologia”) isolava diversas bactérias.
Essa teoria foi importante para a criação de vacinas e meios de esterilização de objetos hospitalares. Então, no fim do século 19, ocorreu a primeira Conferência Sanitária Internacional, onde a teoria unicausal defendia que cada doença tinha um agente específico, daí foram estabelecidas estratégias de prevenção de doenças, como a quarentena, por exemplo. Porém, após um tempo, passou a “surgir” doenças como o câncer, transtornos mentais e doenças cardiovasculares e a Teoria Unicausal passou a ser insuficiente em suas explicações.
Foi então que, na segunda metade do século 20, surgiu a Teoria Multicausal, que afirmava que as doenças eram causadas por diversos fatores como o agente da doença, o hospedeiro (pessoa doente) e o meio ambiente. Salientando também que a Multicausal é a teoria hegemônica que considera características individuais, comportamentais, fatores de risco, estilo de vida e etc, influências para o aparecimento de doenças.
Nesse momento da discussão em grupo, houve um momento de silêncio por parte dos alunos pelo fato da professora perguntar brevemente o significado de saúde em nossa opinião. Na sequência de slides apresentados, foi mostrado o que seria a cura das doenças para alguns grupos sociais.
A professora conversou sobre o fato de que até a Segunda Guerra Mundial não havia um conceito certo para “saúde” e que foi após essa guerra que surgiu a ONU e a OMS, onde, para ela: “Saúde é o estado de mais completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.
Na década de 70, surgiu o conceito de Determinação Social da Saúde, que foi construído a partir de ciências sociais em saúde e com a relação entre conceitos de saúde e os modos de produção capitalista e formações socioeconômicas.
Pesquisadores passaram a relacionar saúde com forma de organização social, porém, o paradigma Multicausal não respondia às questões sociais por estar mais preocupada com os fatores citados anteriormente.
A epidemiologia social afirma que as doenças acontecem pelo modo que as pessoas são inseridas na sociedade, confirmando então, que a teoria multicausal não explica todas as doenças e que os problemas não estão no indivíduo, estão na sociedade como um todo. Daí surgiu a DSS (determinantes sociais de saúde) que define que as condições de vida e trabalho influenciam na saúde.
Toda a discussão foi finalizada com mais algumas músicas leves colocadas pela professora como maneira de descontrair e aliviar a tensão.
1.3. Feriado de Carnaval, sem aula remota, porém com uma atividade de assistir ao filme História da saúde pública no Brasil, entrando no portfólio como resumo do filme. (16/02/2021)
A obra apresenta o desenvolvimento da saúde pública no Brasil, que tem sua ascensão a partir do século XX. Passando pelo governo Vargas e pelos demais processos como a criação do ministério da educação e da saúde pública e o desenvolvimento de hospitais de grande porte em escala nacional.
Vale ressaltar que a partir do processo de redemocratização em nosso país, o SUS passa a ter grande influência na saúde do país se tornando referência para vários lugares do mundo.
O SUS tem como objetivo a promoção do direito à saúde a todos os indivíduos, proteger oferecendo uma rede ampla e abrangente tanto ações, como serviços de saúde. Engloba a atenção básica, média e alta complexidade, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar.
1.4. Discussão a respeito do filme passado na aula anterior e início de nova discussão sobre a política de saúde no Brasil. (23/02/2020)
Primordialmente ao início da aula, como de costume, foram passadas algumas músicas pelas professoras Genilda a fim de animar a turma e aguardar a entrada de todos na sala online do classroom. 
Logo após a entrada de todos na aula, foi dado o aviso de que teríamos uma dinâmica diferente, sendo essa um jogo de perguntas e respostas do Kahoot relacionadas ao filme História da saúde pública no Brasil e aos assuntos que seriam abordados na aula atual.
Depois do momento descontraído do jogo de perguntas e respostas deu-se início a apresentação de slides sobre a política de saúde no Brasil, interligando o assunto abordado com o filme.
Iniciou-se a discussão falando sobre o Brasil Colônia (XVI à XIX) e como nesse período não existiam políticas públicas para a saúde. Com a chegada dos portugueses, os índios começaram a morrer por causa das doenças dos “homens brancos”, por não terem o sistema imunológico preparado para as doenças estrangeiras - a exemplo da febre amarela e varíola. 
Nessa época, a medicina era feita de maneira religiosa (com rezas), de ervas que curavam e sabedoria de longos anos. Vale salientar que a medicina só era acessível às pessoas ricas (da elite, dos europeus) enquanto os índios, negros e pobres eram dependentes de crenças e caridade. Fora que, essa medicina indígena e negra era tratada com negação à medicina da época.
Em 1808, houve a criação da primeira organização nacional de saúde pública no Brasil e junto dela, a criação do Alvará de 23/11/1808 e a instalação da primeira faculdade de medicina no Brasil - mais especificamente, em Salvador - destinada apenas aos filhos da elite brasileira.
Nas primeiras décadas do século XX, surgiram epidemias de doenças como febre amarela e malária, que causaram grande mortalidade e prejuízo comercial. Para solucionar o problema, criou-se as campanhas sanitárias, que foram essenciais para o controle de processos epidêmicos.
Foi quando em 1904 eclodiu a revolta da população com a vacina anti-varíola no Rio de Janeiro. Proliferavam ratos e mosquitos transmissores de doenças fatais como a peste bubônica e a febre amarela, que matavam milhares de pessoas anualmente na cidade.
Em 1903, Oswaldo Cruz propôs grande campanha contra a varíola: iniciou as brigadas de "mata-mosquitos", guardas-sanitários que percorriam as residências eliminando focos do mosquito transmissor da febre amarela.
Ele estabeleceu o isolamento dos doentes, a notificação compulsória dos casos, a captura dos vetores (mosquitos e ratos) e a desinfecção das casas nas áreas de surto. O problema é que não só a população, mas também muitos médicos, acreditavam que as doenças eram transmitidas pelo contato direto com os doentes, e consideravam que as medidas sanitárias eram exageradas.
Após a discussão dessa parte da aula, assistimos a um vídeo sobre a Revolta da Vacina em animação onde, em resumo, foi dito tudo que comentei anteriormente.
Em seguida,começou uma nova discussão a respeito da obrigatoriedade da vacina que, depois da Revolta em 1904, era tida como “opcional”, porém casar, estudar ou arrumar emprego, por exemplo, só eram permitidos se o indivíduo estivesse vacinado logo, camuflando essa obrigatoriedade.
As pessoas da época acreditavam que as vacinas eram coisas do demônio ou que iam matar elas por ser feita com o vírus da doença por não terem tanto conhecimento a respeito do assunto e, por isso, se negavam a tomar.
Prosseguindo as discussões, foi comentado a respeito das pandemias existentes no mundo até os dias atuais, são as mais famosas:
· Peste de Justiniano;
· Peste negra;
· Gripe russa;
· Gripe espanhola;
· Covid-19 (mais atual);
Por fim, comentou-se a respeito dos determinantes sociais da saúde que se conceituam como: os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população.
No Brasil, a expectativa de vida era de 30 a 50 anos e com o tempo e os avanços da medicina, foram aumentando. O processo saúde e doença envolve todas as variáveis de um indivíduo ou população. Até que, em 1988 foi criada a constituição federal, e em 1990 o SUS.
1.5. Aula baseada nos PDF’s deixados no Classroom sobre a Lei 8080 da Constituição Federal de 1988, além de discussão a respeito do Sistema Único de Saúde (SUS). (02/03/2021)
A princípio, iniciou-se a discussão sobre a Lei 8080 deixada em PDF na plataforma Classroom. A Lei 8080, também chamada de Lei Orgânica da Saúde é totalmente voltada ao SUS, sendo criada em 19 de Setembro de 1990.
Nessa Lei estão incluídas não só o atendimento, mas ações de vigilância sanitária, epidemiológica e assistência terapêutica, tendo sido feitas diversas mudanças ao longo de sua existência.
Após a breve discussão, foi transmitido o vídeo “Costura da vida” de Sérgio Pererê, a fim de introduzir a discussão sobre o SUS e sua importância.
O Sistema Único de Saúde, famoso SUS, é um projeto relacionado ao acesso populacional à um sistema de saúde eficaz e universal criado em 19 de Setembro de 1990. Ele realiza atendimentos primários e complexos, oferecendo atendimento emergencial pela SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de oferecer vacinações e remédios a determinados grupos sociais - a exemplo os diabéticos.
Em meio a essa discussão, foi apresentado os slides com os assuntos relacionados ao SUS, mostrando gráficos, imagens e informações relevantes sobre o sistema de saúde.
Logo após a apresentação dos slides, partimos para as diretrizes do SUS Art. 198/CF, são elas:
· Preservação da autonomia;
· Direito à informação social sobre a saúde;
· Divulgação de informações quanto aos serviços;
· Utilização da epidemiologia para orientação;
· Participação de comunidades;
· Integração em nível executivo;
· Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos;
· Capacidade de resolução dos serviços;
· Organização dos serviços públicos;
 Posterior ao momento, foi passado um vídeo do comercial “Lei do minuto seguinte: sua palavra é a lei.” que comprovava essas diretrizes.
 Por fim à aula, foi comentado sobre os Princípios do SUS (doutrinários organizativos) que são divididos em 3:
· Universalidade: direito à saúde se coloca como um direito fundamental de todo e qualquer cidadão
· Integralidade: dever do “atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais” em relação ao acesso que todo e qualquer cidadão tem direito.
· Princípio da equidade (justiça social, universalidade): todos os cidadãos, de maneira igual, devem ter seus direitos à saúde garantidos pelo Estado.
1.6. Como foi deixado pendente da última aula, houve a discussão a respeito do filme Escritores da liberdade e uma recapitulação a respeito do que foi visto na última aula do dia 02/03 sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). (09/03/2021)
Nessa aula, a maior parte da discussão foi a respeito do filme que não foi abordado na última aula. 
O filme é baseado em uma história real, e aborda de forma instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento, cujos atores sociais,são alunos com histórico de violência, rejeição, drogas, e em sua maioria integrantes de gangues. Se inicia com uma jovem professora, Erin, que entra como novata em uma instituição de ensino a fim de lecionar para uma turma de adolescente, extensão fiel daquela sociedade heterogênea e em conflito constante. 
No começo a relação da professora com os alunos não é muito boa. Suas Iniciativas para conseguir quebrar as barreiras encontradas na sala de aula vão aos poucos resultando em frustrações. Tais frustrações, foram como um desafio para Erin, que resolveu adotar novos métodos de ensino, e teve que batalhar muito para ajudar seus alunos, por que a direção da escola, além de não concordar, e engessado pelo tradicionalismo, dificultava a inovação na forma de ensino. 
Foi quando Erin teve a brilhante ideia de aplicar em sala de aula a leitura do livro “O Diário de Anne Frank”, após isso distribui em sala, cadernos para que elaborassem a construção de seus próprios diários, onde os jovens relataram aspectos de suas próprias vidas (experiências, sonhos e metas). 
Promoveu viagens culturais, comprou livros para estimulação da leitura, bemcomo, através de seu incentivo, escreveram uma carta a Miep Gies (protetora de Anne Frank durante o holocausto), e obtivem um encontro com a mesma.
Por fim, foi reforçado todos os tópicos abordados na aula do dia 02/03, a fim de revisar e ajudar na fixação.
REFLEXÃO PRÁTICA 02
2.1. A fim de completar o pensamento da última aula da reflexão 1, demos continuidade ao assunto das leis 8.142 e afins. (16/03/2021)
Anterior ao início desta segunda reflexão, afirmo que esse primeiro tópico já havia sido iniciado na última aula da primeira reflexão comentada anteriormente, porém para não haver uma quebra de pensamento, decidi trazer toda a explicação nesse momento.
A lei 8.142 de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde - SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
O controle social é uma diretriz e princípio do SUS. É o mecanismo de participação da comunidade nas ações de saúde em todas as esferas de governo. De forma institucionalizada temos: os conselhos e as conferências de saúde.
Em 2015 aconteceu a 15ª CNS, com o tema: Saúde Pública de Qualidade. A Conferência de Saúde é um espaço de discussão das políticas de saúde em todas as esferas de governo.
O SUS sofria um problema crônico de financiamento: não havia estabilidade nos recursos disponibilizados nem pela União, nem por Estados e Municípios. A quantidade de dinheiro destinado à Saúde variava muito de acordo com interesses políticos e circunstâncias econômicas. Por este motivo foi elaborada a Emenda Constitucional no 29 (EC 29), que alterou a Constituição Federal em 13 de setembro de 2000, que vinculava as verbas da saúde.
O SUS delimita os recursos financeiros em que cada nível de esfera de governo recebe para o planejamento das ações de saúde destinado para todos os cidadãos no qual contribui através de impostos. Esses impostos são arrecadados para saúde, no mínimo de 7%.
Parte do dinheiro utilizado para financiar o SUS vem de contribuições sociais de patrões e empregados, como o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Outra parte vem do pagamento de impostos embutidos no preço de produtos e serviços (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS), IPI (Imposto de Produtos Industrializados), impostos sobre o lucro (Cofins), sobre os automóveis (IPVA) e sobre a moradia (IPTU).
Além dos recursos repassados pela União e pelo seu estado, as Prefeituras devem destinar (no mínimo) 15% de sua receita para a saúde. O Conselho Municipal de Saúde é o órgão responsável por fiscalizar se a verba está sendo realmente aplicada.As Secretarias Estaduais de Saúde atuam em questões que ultrapassam as possibilidades do município, em geral aquelas que envolvem maior complexidade, como tratamentos oncológicos, nefrológicos e outros procedimentos que necessitem de recursos com maior tecnologia envolvida para o diagnóstico. Os estados devem garantir 12% (no mínimo) de suas receitas para o financiamento à saúde.
A aquisição de medicamentos possui regras mais específicas. Aqueles considerados básicos (para pressão alta, diabetes, dor de cabeça e anticoncepcionais, por exemplo) são adquiridos pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde, dependendo do acordo feito na região. Já os medicamentos excepcionais (de alto custo ou para tratamento continuado, como aqueles para pós-transplantados, síndromes) são comprados pelas secretarias estaduais e o ressarcimento é feito pelo governo federal mediante comprovação de entrega ao paciente.
Os recursos destinados ao SUS também são fiscalizados pelos Tribunais de Contas da União (TCU), dos estados (TCE) e municípios (TCM), pela CGU (Controladoria Geral da União), poder legislativo, auditorias e outros órgãos de controle interno do executivo.
Decidi trazer pra esse dia, o resumo de todo o assunto sobre as leis, porém, deixo aqui a observação de que todo esse assunto foi discutido em uma aula e meia e talvez eu tenha esquecido algum detalhe no dia que decidi relatar a experiência e o assunto abordado.
2.2. Término da explicação anterior sobre as leis, início da explicação sobre territorialização e passagem do trabalho sobre esse último assunto. (23/03/2021)
Após o término da explicação a respeito das leis, foi dado início ao assunto de território e territorialização na atenção primária em saúde.
A princípio, o que seria território? Segundo Milton Santos (1994) o território consiste em lugares com limites definidos onde as pessoas vivem, trabalham, circulam e se divertem. Dele faz parte ambientes construídos e ambientes naturais. Sendo sobretudo, um espaço de relações de poder, de informações e de trocas.
Tipos de divisão:
· Jurídico-política;
· Ambiental;
· Social;
· Cultural;
· Econômica.
Pela perspectiva da vigilância, o território é o local do evento a partir do qual se organiza as ações de promoção, prevenção e controle destes eventos.
Territorialização é o processo de se habitar e vivenciar um território, a partir da obtenção e análise de informações sobre as condições de vida e saúde de populações.
O processo de territorialização pode ser entendido como um movimento historicamente determinado pela expansão do modo de produção capitalista e seus aspectos culturais. 
Dessa forma, caracteriza-se como um dos produtos socioespaciais das contradições sociais sob a tríade economia, política e cultura (EPC), que determina as diferentes territorialidades no tempo e no espaço - as desterritorialidades e as reterritorialidades.
Encontra-se em jogo um processo de territorialização: construção da integralidade; da humanização e da qualidade na atenção e na gestão em saúde; um sistema e serviços capazes de acolher o outro; responsabilidade para com os impactos das práticas adotadas; efetividade dos projetos terapêuticos e afirmação da vida pelo desenvolvimento da autodeterminação dos sujeitos (usuários, população e profissionais de saúde) para levar a vida com saúde.
A territorialização pode expressar também pactuação no que tange à delimitação de unidades fundamentais de referência, onde devem se estruturar as funções relacionadas ao conjunto da atenção à saúde. Envolve a organização e gestão do sistema, a alocação de recursos e a articulação das bases de oferta de serviços por meio de fluxos de referência intermunicipais.
A saúde pública recorre a territorialização de informações, há alguns anos, como ferramenta para localização de eventos de saúde-doença, de unidades de saúde e demarcação de áreas de atuação.
2.3. Apresentação dos trabalhos a respeito de territorialização. (30/03/2021)
A princípio, anterior ao início das apresentações, ouvimos algumas músicas (como de costume da professora) para dar aquela “animada” na turma. No momento não me recordo ao certo as músicas, mas se não me engano ouvimos Pabllo Vittar com “Disk Me’’, ouvimos Cássia Eller e em seguida, seu filho Chico e finalizamos com a música Paciência de Lenine.
Logo após, demos início às apresentações. Começamos pelo terceiro grupo, que precisou apresentar primeiro devido a alguns participantes que iriam precisar sair mais cedo da aula. Esse grupo decidiu apresentar o VIII distrito sanitário de Maceió e, para surpresa da professora e dos outros grupos, eles realmente apresentaram sobre TODO o distrito (vale salientar que podia escolher um bairro dentro do distrito, caso ele fosse grande, como foi o caso). Aqui deixo minha opinião, acredito que devido a quantidade de alunos do grupo (que foram muitos diga-se de passagem) eles decidiram apresentar todo o distrito, porque haja paciência pra pesquisar viu…
Esse grupo apresentou os principais tópicos utilizados para uma boa territorialização de maneira detalhada e dinâmica, com fotos do Google maps, são eles: processo saúde-doença, doenças mais frequentes, equipamentos sociais (saúde, lazer), atividades culturais, atividades econômicas e de comércio, organizações comunitárias e instituições, resultando num trabalho completo e bem organizado do grupo.
A seguir veio o outro grupo, porém eles não adicionaram o trabalho na plataforma do Classroom e, admito que não consigo lembrar dos detalhes dele. Posso afirmar que também foi uma boa apresentação, bem completa e detalhada a respeito do distrito estudado, mas como dito antes, não consigo lembrar dos detalhes em si então deixo aqui minha vaga lembrança do segundo grupo.
Por fim, houve a apresentação do meu grupo (modéstia parte, o inovador), onde criamos um bairro denominado Porteiras, que foi baseado na cidade de um dos participantes do grupo. Por ser um bairro fictício, tivemos que correr atrás de informações que fossem mais provenientes em bairros mais carentes, mais especificamente áreas com tendência a ter mais agricultores e menos condições de ter um bom saneamento básico e boas moradias.
Nosso grupo também teve que criar as UBS do local, além das igrejas e escolas, o que admito que foi bem difícil de criar por causa dos nomes, mas no fim, só sucesso. Em um breve resumo, Porteiras era um terreno junto a outro bairro e que, depois de um tempo, um grupo de agricultores migraram para lá devido às boas condições do solo para plantio.
Além disso, tivemos que criar determinantes sociais a respeito do bairro, o que levou um pouco de tempo durante a produção do trabalho. Fora que ainda tiveram as doenças e os números que tivemos que fazer uma “conta matemática” bem superficial de como ficaria dividido o número de casos, as internações e mortes das devidas doenças (dengue, zika, chikungunya, doença de chagas, verminoses, cólera e amebíase).
Chegando aos equipamentos sociais, determinamos as escolas, igrejas, creches, farmácias e mercadinhos, além de mencionar a atividade econômica mais importante na região, que seria a própria agricultura e no fim, adicionamos mais algumas fontes de renda do bairro.
Ao final da nossa apresentação, houveram inúmeros elogios por parte da professora e o grupo do whatsapp que foi criado para fazer o trabalho estava estonteante de mensagens positivas e do tipo “MEU DEUS A GENTE CONSEGUIU!” porque, afirmo em minha humilde opinião, que estávamos nervosos com essa apresentação devido ao fato de ser um bairro criado e tal, mas deu certo e foi fonte de elogios.
Ao fim da aula, não houve início de assuntos novos, até porque foi praticamente toda a aula resumida em apresentações de trabalhos e comentários sobre estes pelas professoras.
2.4. Aula ministrada por uma agente de saúde e um médico ainda a respeito do assunto de territorialização. (06/04/2021)
Nesse dia, tivemos duas visitas ilustres em nossa sala de aula virtual: o Dr. Valmir e a agente de saúde Sandra, que vieram contar umpouco mais sobre o assunto de territorialização de uma maneira mais prática.
A agente de saúde trouxe para nós uma reflexão sobre as ações desenvolvidas por ela e outros companheiros de trabalho no Sítio São Jorge, aqui em Alagoas.
Durante os slides dela, foram apresentadas as principais atribuições do ACS (agente comunitário de saúde), o aplicativo utilizado por eles e como é feito o cadastro domiciliar e as ações desenvolvidas pela comunidade do São Jorge, como ações de alimentação saudável, vacinação, ensaios de gestantes e RN, projetos escolares e afins.
Logo após, o Dr. Valmir trouxe para a aula a importância dos profissionais da equipe e sobre suas atribuições em geral.
2.5. Entrada de mais uma professora na nossa caminhada acadêmica da matéria de IESC (integração ensino, serviço e comunidade), e início da discussão a respeito de promoção, prevenção e educação em saúde. (13/04/2021)
A priori, recebemos em nosso grupo virtual a professora Theresa, que a partir desse dia, ia se juntar aos nossos encontros semanais frequentemente. Como de costume e sempre feito, um colega de turma colocou “Segundo Sol” da Cássia Eller para tocar enquanto os outros se juntavam à plataforma do Google Meet onde ocorreria a aula.
Antes de iniciar a aula, teve um probleminha com os slides, mas foi resolvido rapidamente com um amigo nosso se oferecendo para espelhar a tela.
Finalmente iniciamos comentando sobre a Carta de Ottawa (criada em novembro de 1986) que é um documento apresentado na Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde que busca contribuir com as políticas de saúde em todos os países, de forma equânime e universal. 
São características desse documento defender a promoção da saúde como fator fundamental de melhoria da qualidade de vida, assim como a capacitação da comunidade nesse processo, salientando que tal promoção não é responsabilidade exclusiva do setor da saúde, mas é responsabilidade de todos, em direção ao bem-estar global.
Embora as discussões se centrassem nas necessidades dos países industrializados, levaram-se também em conta os problemas que atingem as demais regiões. A Conferência tomou como ponto de partida os progressos alcançados em conseqüência da Declaração de Alma Ata, em primeira instância, o documento "Os Objetivos da Saúde para Todos" da Organização Mundial de Saúde e o debate sobre a ação intersetorial para a saúde, discutido recentemente na Assembléia Mundial da Saúde.
A promoção da saúde consiste em proporcionar aos povos os meios necessários para melhorar sua saúde e exercer um maior controle sobre a mesma.
Para alcançar um estado adequado de bem estar físico, mental e social, um grupo deve ser capaz de identificar e realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou adaptar-se ao meio ambiente.
A saúde, então, não vem como um objetivo, mas como a fonte de riqueza da vida cotidiana. Trata-se de um conceito positivo que acentua os recursos sociais e pessoais, assim como as aptidões físicas. Portanto, dado que o conceito de saúde como bem estar transcende a idéia de formas de vida sadias, a promoção da saúde não concerne, exclusivamente, ao setor sanitário.
Vale ressaltar que a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor de saúde e permite identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar o meio ambiente, sendo coordenada para a equidade em saúde (um dos focos da promoção).
Nessa parte da aula, alguns alunos trouxeram pontos importantes a respeito da promoção da saúde que foram discutidos pelas professoras Genilda e Theresa. Avançando para a Prevenção da saúde, ações preventivas são definidas como intervenções direcionadas a evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. 
O discurso da prevenção é baseado em conhecimentos epidemiológicos modernos. Tem como objetivo controlar a transmissão de doenças infecciosas e reduzir o risco de doenças degenerativas ou outras enfermidades específicas. Os projetos de prevenção e educação em saúde são estruturados pela circulação do conhecimento científico e recomendações normativas para a mudança de hábitos.
As estratégias de promoção enfatizam a mudança das condições de vida e de trabalho das pessoas, que constituem a estrutura subjacente aos problemas de saúde, exigindo uma abordagem intersetorial (Terris, 1990).
Quando se trata de educação em saúde, é um processo que envolve a capacitação de pacientes, cuidadores e profissionais de saúde, estimulando-os a agir conscientemente diante de cada ação do cotidiano, criando um espaço para o aprimoramento de novos conhecimentos e práticas. 
Por fim à discussão, a saúde deve ser inserida na aprendizagem de homens e mulheres desde cedo, visando educar e incentivar bons hábitos alimentares e comportamentais saudáveis que promovam a saúde em todas as fases da vida.
2.6. Discussão a respeito dos materiais colocados no Classroom, o filme Um golpe do destino e a política nacional de humanização. (20/04/2021)
Como todas as aulas de IESC, antes de sermos introduzidos ao assunto, ouvimos a música “Brisa” da Iza.
Ao darmos início a aula, o pensamento era iniciar uma discussão a respeito do filme Um golpe do destino, porém devido a problemas no link disponibilizado no Classroom da turma, quase ninguém teve acesso a esse. Então, essa discussão foi deixada para a próxima aula (26/04/2021). 
No dia anterior à aula, dia 20, foi o dia do índio e para homenagear essa data importante para a história brasileira, foi passado um vídeo chamado Mãe do Brasil é indígena na voz de Maria Bethânia (myrian krexu) a fim de nos fazer refletir mais sobre a importância dos índios. Logo após a passagem do vídeo sobre indígenas, foram apresentados slides sobre o humanizasus e humanização no geral. 
Mas o que é humanização? Humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde.
Porém, antes de prosseguirmos com os slides, assistimos um vídeo - bem interessante e emocionante, por sinal - sobre empatia, que mostrava as pessoas e possíveis situações que elas passam em suas vidas pessoais, nos fazendo perceber que cada um tem seus problemas e merecem ser tratados com empatia e respeito da mesma forma.
Posteriormente à passagem do vídeo de empatia, iniciou uma pequena discussão sobre empatia em si, onde os alunos trouxeram reflexões que exemplificavam momentos não empáticos e empáticos como maneira de dizer que a empatia é um fator essencial para a vida em sociedade, principalmente na área médica. Além disso discutimos sobre a política de humanização do SUS (PNH) que surgiu para colocar em prática princípios do sus a fim de produzir mudanças nos modos de gerir e cuidar.
Para dar continuidade à aula, assistimos a um vídeo da Dra. Júlia Rocha, que contava sobre uma experiência de empatia e humanização que ela presenciou e compartilhou. Nesse momento da aula eu estava em prantos, chorava estilo criança mesmo, haha (obs: houve aqui uma mistura de tpm com emoção mesmo, sem exagero). A empatia e a humanização são dois assuntos delicados de se tratar, mas nessa aula eles foram tratados com a delicadeza necessária que precisam e foi incrível!
Ainda sobre o vídeo da médica, eu poderia relacionar o tema que é abordado com os últimos assuntos da aula da matéria de Comunicação. A professora da matéria nos passou um livro chamado Habilidades de comunicação com pacientes e familiares onde em um dos capítulos que foram abordados até agora foi mostrado o jeito mais humano de se tratar um paciente, que seria com empatia, com boa vontade e sabendo separar os problemas pessoais com outros problemas, em resumo, deve ser feita uma humanização no atendimento.
Após o vídeo da médica, discutimos sobreas diretrizes do PNH, que se enquadram: o acolhimento, a gestão participativa e cogestão e a ambiência, além da clínica ampliada e compartilhada, a valorização do trabalho, defesa dos direitos dos usuários, rede humanizasus e o projeto “Formação é intervenção - intervenção é formação”. 
Outrossim, os princípios também foram comentados, seriam eles: 
· Transversalidade;
· Indissociabilidade;
· Protagonismo;
Por fim, assistimos a mais um vídeo chamado A janela do hospital, que mostrou dois amigos, um cego e um com visão normal que dividiam o mesmo leito de hospital e o amigo com visão normal contava o que via da janela como maneira de distrair a cabeça do outro. Creio que no mesmo dia (não foi tão bem especificado) esse amigo da janela foi fazer algum procedimento (?) e acabou não resistindo, o que fez o outro amigo saber da notícia pela enfermeira ter ido trocar os lençóis da cama. No fim, ele pediu pra enfermeira abrir as janelas e dizer o que via e ela disse que ali só haviam tijolos.
(Esse vídeo me deixou sem chão. Tô escrevendo essa sub-reflexão bem chocada ainda)
Obs.: detalhe importante que esqueci de comentar, ao final dessa aula, foi pedido para que formassemos grupos de 6 pessoas a fim de realizar mais uma dinâmica que ainda não tinha sido explicada detalhadamente até o momento.
REFLEXÃO PRÁTICA 03
3.1. Aula voltada à Informação em saúde com a professora Ana Flávia Melro. (27/04)
Ao dar início a esta aula, foi convidada pelas professoras do IESC, a professora Ana Flávia Melro (que, se não me engano, também é do IESC), para conversar sobre informação em saúde.
A expressão Informação em Saúde pode nos remeter à necessidade existente, desde a antiguidade, do ser humano comunicar algo a alguém (ou a alguma coletividade) sobre sua própria saúde ou sobre a saúde de alguém (ou de algum grupo de pessoas) a ele relacionado. Ou seja, preliminarmente, a Informação em Saúde pode ser pensada como um compósito de transmissão e/ou recepção de eventos relacionados ao cuidado em saúde.
No setor da saúde, a informação subsidia o processo decisório, uma vez que auxilia no conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbidade, fatores de risco, condições demográficas, entre outras.
Os Sistemas de Informação da Saúde (SIS) são compostos por uma estrutura capaz de garantir a obtenção e a transformação de dados em informação, em que há profissionais envolvidos em processos de seleção, coleta, classificação, armazenamento, análise, divulgação e recuperação de dados. Para profissionais da saúde, o envolvimento na construção de instrumentos de coletas, treinamentos para captação correta dos dados e o processamento da informação são importantes, uma vez que possibilitam maior domínio dessa área do conhecimento.
No Brasil, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) desempenha um papel de importância vital na condução do processo de informação na saúde, sendo responsável por:
· Fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, direcionadas para a manutenção e o desenvolvimento do sistema de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;
· Desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibilitem a implementação de sistemas e a disseminação de informações necessárias às ações de saúde, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde;
· Manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional;
· Assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério;
· Definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino para prospecção e transferência de tecnologia e metodologia de informática em saúde, sob a coordenação do Secretário-Executivo;
· Apoiar estados, municípios e o Distrito Federal na informatização das atividades do SUS;
Este departamento mantém a disposição todos os SIS em uso no Brasil, bem como, manuais, programas para download, podendo ser acessados pelos profissionais da saúde, dado à relevância desse conhecimento para o planejamento das equipes, quer sejam locais ou não. Nesse ambiente é possível obter informações como: Indicadores de Saúde; Assistência à Saúde (internação hospitalar, produção ambulatorial, imunização, saúde da família, vigilância alimentar e nutricional); Epidemiológica e Morbidade (morbidade hospitalar do SUS, doenças de notificação, estado nutricional e outros agravos); Rede Assistencial (informações do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde - CNES); Estatísticas Vitais (natalidade, mortalidade, câncer); Demográficas e Socioeconômicas (população, educação e saneamento), Inquéritos e pesquisas; Saúde Suplementar. Também disponibiliza informações financeiras, sistemas e aplicativos para tabulação de dados, como o TABNET e o TABWIN.
O entendimento de que Informação em Saúde é um espaço estratégico de disputa de poder e produção de saber implica pensar as necessidades de avanços epistemológicos, metodológicos e técnico-operacionais, simultaneamente às estratégias de ação política na arena das discussões que envolvem a gestão de informações. Gerir a informação pressupõe decisões políticas baseadas em relações de poder. As decisões tomadas pelos produtores/gestores de informação, muitas vezes, sem levar em conta as reais demandas da sociedade, trazem consequências para o próprio processo de democracia, por influenciar a visão de "realidade" dos indivíduos. Isto ocorre na medida em que tais decisões, efetivamente, incidem na produção do conhecimento em suas diversas dimensões: técnico-científico, social, político, econômico, ideológico e cultural.
No fim dos anos 80 e início dos 90, observa-se um movimento de ampliação de massa crítica em relação à situação das informações em Saúde no Brasil. Este movimento acontece tanto por fatores externos como internos ao chamado Setor Saúde. Podemos citar como exemplos de fatores externos, a expansão do uso dos microcomputadores nas instituições brasileiras e as propostas de descentralização, a partir da Constituição de 1988. Como exemplo de fator interno, salientamos a extinção do INAMPS e a consequente necessidade de desenvolvimento de mecanismos mais integradores entre a racionalidade deste e a das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, impregnadas pela lógica do Ministério da Saúde.
A análise da evolução das Informações em Saúde parece indicar que este campo temático vem se constituindo em um vigoroso e dinâmico espaço estratégico de produção de saber e relações de poder, em disputa pela direcionalidade de uma Política de Informações em Saúde. O caráter fecundo dos anos mais recentes parece estar relacionado a processos cooperativos, em experiências de atuação articulada, mais solidária. A hipótese que se apresenta refere-se a uma possível vinculação entre o dinamismo observado e iniciativas de busca de aproximações sucessivas a pontos consensuais. Surgem novas experiências a partir de uma preocupação crescente com um processo de democratização das práticas de informação, no contexto de novas tecnologias de comunicação. A tendência observada parece apontar para a busca de alternativas, face a este grande desafio posto pela sociedade brasileira, nos espaços de circulação de idéias e propostas criadas a partir de mecanismos coletivos articuladores e de produção cooperada.
3.2. Aula usada para fornecimento de informações a respeito do trabalho do Instagram que foi criado e presença de duas alunas de medicina de 3º período. (04/05)
Por fim a última reflexão deste portfólio, foi dito que as professoras haviam “pedido para que formassemos grupos de 6 pessoas a fim de realizar mais uma dinâmica que ainda não tinha sido explicada detalhadamente até o momento”. Pois bem, maiores explicações foram dadas nesse dia, juntamente com as alunas Amanda Cravo e Isabelle da Silva (ambas do 3º período de medicina da UNIT).
As meninas levaram a apresentação do trabalhodo primeiro período delas, o Rolê da mente, e nos apresentaram os slides e os caminhos que seriam necessários para a construção dos nossos produtos virtuais.
Porém, antes de toda a explicação delas, a professora Theresa acompanhada da professora Genilda e Francisca, nos trouxeram informações a respeito do encontro científico da IESC e suas normas, elementos de resumo, apresentação e os critérios de avaliação dos avaliadores externos.
Prosseguindo com as meninas do 3º período, elas apresentaram um slide super bonitinho e bem dinâmico a respeito da apresentação e do resumo que foi feito, também, para a apresentação delas.
Após a apresentação das meninas, fomos designados a nos reunir com o grupo para discutir acerca do produto digital, para fazer um primeiro planejamento a respeito do tema, da criação do perfil e afins.
Meu grupo se reuniu num link do meet e começou a discutir a respeito de um tema. Foi um dilema… Crianças, adultos, mulheres..? Mas no fim, chegamos a um consenso: CRIANÇAS.
Agora o nome do grupo… PEDPANIC. Daí fica a dúvida: meu Deus, por que panic? Bem, a gente pensou em algo que tipo, descomplique as doenças mentais infantis e então, um dos nossos participantes conseguiu pensar nesse nome super didático (um pouco irônico, não?)
E assim, foi criado o perfil e a arte (modéstia parte, eu que fiz, kk).
3.3. Primeira apresentação dos produtos virtuais às professoras. (11/05)
Nessa aula, nossas orientadoras nos pediram para mostrar nosso produto virtual e começar a planejar o resumo escrito para o 10º encontro científico do IESC. 
Nisso, depois das apresentações dos colegas, apresentamos nossa arte e nosso perfil do instagram onde tivemos muitos elogios das professoras a respeito dos nossos objetivos (apesar delas terem pedido que fosse formulado por nós um objetivo geral e 2 específicos, só elogios).
Ao decorrer da apresentação do produto, mostramos as primeiras postagens sobre TDAH que haviam sido feitas juntamente a um vídeo de uma das nossas companhias de grupo (Lelê arrasou no tiktok).
Logo após nossa apresentação, fomos destinados para nos reunir e iniciar a parte escrita do produto seguindo as normas passadas no modelo que foi enviado para nós.
E assim fizemos, nos reunimos e começamos a discussão do resumo. 
FIGURA 1
3.4. Mais uma apresentação do produto virtual, dessa vez mostrando não só o produto em si, mas seu resumo escrito. (18/05)
Mais uma vez, durante a aula nos foi pedido para apresentar o andamento do perfil no instagram e a parte escrita e assim fizemos.
Outro grupo apresentou antes de nós e então, na nossa vez, mostramos nossas publicações mais recentes (foto abaixo) e nosso trabalho escrito, que teve algumas correções por parte das professoras para que tivesse uma melhor leitura e compreensão dos leitores. 
Após nossa apresentação e correções do trabalho escrito, corremos para fazer mais um encontro pelo Google Meet e terminar essa parte, além de começar a programar os slides para a apresentação final que seria na outra semana.
FIGURA 2
3.5. Apresentação do produto virtual na presença da avaliadora Andréia. (25/05)
A fim de concluir essa reflexão de maneira mais simples, vou resumir esse dia com a apresentação do nosso produto.
Eu e Camila, minha parceira de apresentação, estávamos nervosas demais com a exposição, mas eu estava animada. Comecei minha parte dando boa tarde para nossa avaliadora e introduzindo nosso produto virtual com o apoio dos slides. 
Introduzi, falei dos nossos objetivos e comentei sobre nossa metodologia, além de mostrar nosso perfil e nossos posts mais curtidos, comentados e visualizados. Camila deu continuidade citando nossos resultados fornecidos pelo Google Forms.
Foi uma apresentação e tanto, por fim tivemos muitos elogios da nossa avaliadora sobre nosso objetivo com o PEDPANIC e, sinceramente, esse perfil vai ficar no meu coração!
 REFLEXÃO PRÁTICA 04
 
4.1. Início do segundo período de IESC com as professoras Thereza e Ana Flávia. (06/08)
Início de período… Nem sei o que colocar aqui porque esse início eu fico perdidinha…
Houve apresentação da professora Ana Flávia e uma breve revisão de um assunto do primeiro período.
Ok, aqui ficou muito vago, mas é isso que eu lembro kk.
4.2. Aula voltada para uma discussão sobre as redes de atenção básica. (20/08)
Como de costume, iniciamos a aula com música, logo após houve uma discussão sobre as redes de atenção básica.
A Rede de Atenção à Saúde, como o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores; as Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde ou em várias delas.
POR QUE IMPLANTAR RAS? 
· Diminuir a fragmentação histórica do sistema de saúde; 
· Evitar concorrência entre os serviços; 
· Promover a orientação dos usuários; 
· Uso adequado de recursos (diminuição dos custos);
· Promover o seguimento horizontal dos usuários (aumento da prevalência das doenças crônicas);
· Forma organizativa que permita monitoramento e avaliação;
Mais adiante, foi passado um vídeo a respeito desse assunto e uma atividade interativa no Kahoot.
4.3. Apresentações “do nada” a respeito de alguns assuntos importantes. (03/09)
Essa aula foi mais dinâmica, fomos divididos em três grupos de 12/13 pessoas com três temas distintos:
· Obesidade
· Obesidade x Hipertensão x Diabetes
· Fake News
Meu grupo ficou com o terceiro tema e então, fomos para outra sala do meet discutir a respeito. A proposta era fazer um slide explicando o assunto com base no material passado pelas professoras Thereza e Francisca (que substituiu a professora Flávia) e planejar uma dramatização ainda sobre o tema.
Não conseguimos apresentar no dia, mas assistimos as outras apresentações. Abro aqui um adendo para um pequeno desabafo do estresse que houve na organização do trabalho. Um dos nossos integrantes (o que menos fez coisa, diga-se de passagem), começou a dizer que algumas das meninas não havia feito nada e que elas deviam fazer a apresentação no lugar dele que havia pesquisado 1% da parte dos slides kk. 
Mas enfim, apenas um desabafo mesmo porque minha indignação foi lindamente enorme.
Após as apresentações dos dois grupos, houve uma discussão bastante rica a respeito de obesidade e as outras doenças citadas nos temas e, por fim, fomos liberados. 
4.4. Apresentação dos grupos restantes, ainda sobre os assuntos passados. (10/09)
Devido à prova de tutoria que foi realizada no período da manhã, as turmas de IESC foram unidas e então, tiveram duas apresentações do mesmo tema.
Mais uma vez, tivemos problemas no nosso grupo com o mesmo integrante, colocando 1001 defeitos para não apresentar (pia professora…), mas no fim, apresentou por mal mesmo. Foi mais uma luta para fazer com que ele se apresentasse mas foi uma apresentação linda, linda!
Obs.: Os dois grupos fizeram apresentações lindas!
 
FIGURA 3.0
REFLEXÃO PRÁTICA 5
5.1. Discussão de caso em grupo sobre o filme “Wit”. (24/09)
A aula desse dia, foi uma continuação da aula do dia 17 que, infelizmente, não tivemos. Assistimos a esse filme com o intuito de responder algumas perguntas feitas pelas professoras durante a aula pelo método de sorteio (coisa que eu, particularmente, detesto por ficar muito nervosa e nunca conseguir formar uma frase sem gaguejar).
O filme em si se trata de uma mulher chamada Vivian, professora de literatura que se submete ao tratamento de câncer nos ovários em uma situação bem grave.
Durante o filme Vivian tem filmagens diretas fazendo perguntas e refletindo sobre o tratamento, sua vida antes e depois, além de contar como os médicos e enfermeiras a trataram, o filme tem um contexto muito realista e com termos médicos. E explicações sobre a doença, além de demonstrar alguns dos procedimentos e sofrimentos vividos por Vivian.
É claro que todo filme sobreo câncer tenta dramatizar e despertar emoção no espectador, em suas falas Vivian discute e vivencia todo aquele sofrimento, vergonha, angústia, aquelas dores que nem lhe permitiram expressar o que sentia além da perda de identidade e sobretudo a vontade de lutar, facto que se confirma numa frase de Vivian, onde ela diz que sempre lutou e deu o melhor de si em tudo na vida, mas naquele momento já estava a ficar sem forças. . 
Nesse ponto, ele também relata o paradoxo em que vive, pois o tratamento de sua doença colocava em risco sua saúde. Porém, o filme, além de conter detalhes desse tipo sobre a vida de uma paciente com câncer, trata dos cuidados paliativos, que foram explicitados na forma como a residente e o médico a trataram, os quais os preocuparam. esquecendo o câncer. que havia uma pessoa com sentimentos ali, bem explicado na fala de Vivian em que ela diz que era apenas uma receptora do câncer e que o câncer era uma celebridade e tinha toda a atenção.
Por fim, nessa aula, onde seria realizado o sorteio, não foi tão necessário assim, já que nossa turma é bem prestativa quando se trata de responder perguntas relacionadas a filmes/documentários.
5.2. Projeto terapêutico singular (01/10)
Iniciamos a aula sem a música habitual e sem Theresa por motivos pessoais. O foco da aula era finalizar a parte de doenças crônicas e começar um trabalho sobre o projeto terapêutico singular.
Foi passado um vídeo do NASF sobre o projeto terapêutico falando sobre a importância da função que é atender melhor, estratégia de qualificação, ampliação da relação com as pessoas atendidas e suas famílias, e seus casos:
1) casos difíceis/complexos: mais de um serviço, profissional, enfim 
2) casos comuns: queda de idoso, saúde da mulher, saúde mental, etc 
Foi mostrado também um trabalho de alunos da Unicamp com o tema: PTS como produção de cuidado e qualificação da assistência prestada em um serviço de pronto atendimento.
Então fomos divididos em grupos aleatórios para utilizar o PTS num caso. Não lembro exatamente quem estava no nosso grupo, porém tudo fluiu bem.
5.3. Início dos pensamentos do produto digital. (08/10)
O foco dessa aula foi iniciar o planejamento do produto digital, as professoras mostraram as listas dos produtos anteriores e confirmaram a quantidade de participantes, o nome do grupo e afins.
O Pedpanic continuou, porém adicionamos mais uma integrante, a Bianca, fizemos até publicações voltadas a esse “retorno” da atividade no perfil.
Logo após, fizemos uma chamada fora da aula para discutir sobre os temas das doenças que serão discutidas durante as semanas até dia 14 de novembro, vou deixar a tabelinha abaixo. E, por fim, não houve retorno pro link das aulas, completando a reflexão do dia.
Foto 4.0
5.4. Filme/documentário: O começo da vida, na Netflix. (22/10)
Nessa aula, que ocorreu antes das provas da segunda unidade do período, assistimos um documentário chamado O começo da vida, que, mais especificamente, tratava de crianças e sua primeira infância.
O filme teve duração de 1h30 aproximadamente, e ao voltar ao link da aula (alguns alunos saíram para assistir numa melhor qualidade) fomos divididos em três grupos que responderam às seguintes perguntas que foram passadas pelas professoras:
1. Identifique as Políticas de Assistência às crianças apresentadas no documentário.
2. Em relação ao momento atual, pandemia, quais habilidades e competências na Primeira Infância estão sendo negligenciadas?
3. Descreva uma cena do filme que chamou sua atenção e comente sua possível atuação enquanto profissional de saúde?
Meu grupo ficou responsável por responder a primeira pergunta, então, Jonas, Lara e Iasmin apresentaram nossos tópicos.
 foto 5
Foto 6foto 7 e 8
Por fim, achei nossa pergunta um pouco difícil de ser respondida, mas com a ajuda da professora Theresa, conseguimos trazer alguns pontos importantes e tivemos, ainda, sua ajuda na hora da apresentação, o que facilitou bastante a fixação do conteúdo.
REFLEXÃO PRÁTICA 6
6.1. Aula cancelada devido a prova de tutoria. (29/10)
A aula foi cancelada, mas pelo que me lembro, foram divididos grupos para apresentação na outra aula.
6.2. Apresentações sobre o PNI. (05/11)]
Cada grupo ficou responsável por criar uma apresentação, meu grupo fez uma linha do tempo sobre as vacinações e o PNI.
Antes de 1973, a população brasileira sofreu com as doenças imunopreveníveis. Confira algumas datas e fatos históricos das doenças e imunizações no Brasil e no mundo:
– 1563: a primeira epidemia de varíola é registrada na Bahia, disseminando-se para o restante do País.1796: descoberta a primeira vacina pelo cientista britânico Edward Jenner.
– 1887: Brasil começa produzir a vacina contra varíola em vitelos de laboratório, graças ao Barão Pedro Afonso, diretor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
– 1889: surto de peste bubônica se propaga no porto de Santos, levando o governo a adquirir a Fazenda Butantan para instalar um laboratório de produção de soro antipestoso, vinculado ao Instituto Bacteriológico (hoje Instituto Adolpho Lutz).
– 1900: A febre amarela constituiu-se no problema de saúde pública mais sério para o Brasil, com alto índice de mortalidade.
– 1903: Oswaldo Cruz é nomeado diretor-geral de saúde pública. O Rio de Janeiro sofre epidemias de peste bubônica, febre amarela e varíola.
– 1904: estabelecida a obrigatoriedade da vacina contra varíola no Brasil por decreto do governo Federal. Isso gera um sério levante popular conhecido como a Revolta da Vacina.
– 1935: descoberta a primeira geração de vacina contra febre amarela.
– 1956: no Brasil, deste ano até 1970, o Departamento Nacional de Endemias Rurais executa a vacinação contra a febre amarela.
– 1973: fim das campanhas de vacinação contra a varíola no Brasil. O País recebe a certificação internacional da erradicação da enfermidade pela OMS.
– 1973: É formulado o PNI – Programa Nacional de Imunizações. Seus objetivos são a promoção do controle do sarampo, tuberculose, difteria, tétano, coqueluche e pólio e a manutenção da situação de erradicação da varíola.
– 1977: Brasil define as vacinas obrigatórias para os menores de 1 ano de idade – contra tuberculose, poliomielite, sarampo, difteria, tétano e coqueluche.
– 1986: É criado no Brasil o Zé Gotinha, marca-símbolo da campanha contra a poliomielite.
– Século XX: A vacina efetiva-se como prática rotineira de prevenção e controle de doenças em grandes populações.
A última vacina de destaque difundida no Brasil foi aquela contra o HPV, em 2018, ampliada para meninos de 11 a 15 anos. De acordo com livro “Programa Nacional de Imunizações – 30 anos”, do ministério da Saúde, o “catecismo” do PNI é o agir sempre, nas campanhas e no dia a dia dos postos de vacinação. O livro foi publicado em 2003 e, naquela época, os autores afirmavam categoricamente que “no Brasil, não há falta de vacina”.
6.3. Apresentação do produto virtual com a avaliadora Jéssica (19/11)
Como todos os fins do semestre anterior à prova do IESC, apresentamos nosso trabalho do PEDPANIC (nosso produto virtual) para a avaliadora Jéssica.
Todos os grupos apresentaram-se juntos e com uma mesma avaliadora, facilitando o processo de apresentação, que, no período passado, foi meio confuso por terem dividido os grupos em salas diferentes e avaliadoras diferentes.
Foto 9 e 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PARTE I (Primeiro período)
Ai como é difícil terminar esse portfólio… Como começar? É difícil começar a escrever sobre um momento que chegou ao fim. Não sei como demonstrar tamanha gratidão pelo que aprendi nesse primeiro período com a matéria de IESC… Foram aulas produtivas, ricas em conteúdos e debates, muitos momentos de reflexão misturados com um pouco de alegria e risadas. Foram momentos proporcionados da melhor forma possível pelas melhores orientadoras. Meu P1 em particular, não poderia ter sido melhor.
Uma parte de mim tá pedindo que eu traga aqui um dos muitos textinhos que escrevo quando estou inspirada (olha só Geninha, mais uma poeta, hahahaha), talvez não tenha haver com “despedidas” de fimde semestre, mas sei lá, achei que a senhora iria gostar Gena. 
Termino minhas considerações finais com um poema que escrevi dia 02/05, o nome dele é “ondas”.
“Uma vez eu li que duas ondas podem quebrar nos dois lados do canal de uma lagoa... Fomos como as ondas, formadas pelo vento e empurradas com toda sua força.
Nosso amor era esse vento forte que nos guiava no mar. Mas como toda onda, a gente encontrou a praia rápido demais e nela nos quebramos por causa da diminuição da velocidade da chama do amor que vivia em nós.
Nunca foi culpa do vento. Algumas ondas encontram a praia mais rápido do que outras e tá tudo bem. 
Nós fomos uma dessas ondas, quebramos na praia mais próxima e nos dispersamos novamente em busca de novas rajadas de vento em nossas vidas.
Uma coisa eu posso te dizer... Nós nunca fomos do mesmo mar, insistimos em unir nossas águas numa mesma direção de vento, mas quebramos tão depressa que logo desaguamos em nossos próprios mares.” - Judy
PARTE II (segundo período)
Meu Deus, que alívio escrever aqui, desculpe professora, mas eu tô agradecendo muito por esse período ter acabado (espero que entenda). Foi conturbado demais e eu sinceramente não consegui aproveitar tanto o IESC como gostaria de ter aproveitado. Não vou me alongar demais, mas vou deixar mais um poeminha meu aqui. 
"Alceu Valença viu, no amor da sua vida, um girassol. Eu vejo em você o mais puro brilho da luz da Lua. Tua boca me faz querer beijar só pra ver se ela é macia mesmo e se tem o gosto de hortelã. Eu queria poder tocar nos teus cabelos de um jeito carinhoso, poder te dar todo o carinho que eu guardo numa caixinha dentro do meu peito.
Djavan te devoraria em qualquer lugar, com o desejo estampado na ponta dos dedos. Eu te provaria, te mostraria a beleza do prazer de um jeito carinhoso e enlouquecedor. Cantaria as melhores melodias em seus ouvidos e esperaria ouvir as suas de volta. Seríamos como adolescentes explorando nosso corpo.
Mas como Caetano Veloso, fiquei sozinha, num fim de tarde, com um bloco de notas e um violão, lembrando do estrago que você me causou. Você não cuidou de mim, brincou com meus sentimentos e usou meu corpo. 
Estou despedaçada. Virei pó. Virei alguém que dança todas as noites com a solidão e que aceita qualquer mísero ato de amor para se sentir inteira. Essa sou eu, depois de você."- Judy
REFERÊNCIAS I e II
A historicidade das teorias interpretativas do processo saúde-doença 
http://www.epsjv.fiocruz.br/printpdf/5702 
Cronologia Histórica da Saúde Pública - Fundação Nacional de Saúde
Saúde Pública no Brasil: histórico e situação atual.
História da saúde pública no Brasil
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A Saúde Pública no Brasil: Um Breve Resgate Histórico [1500-1990] – 34 anos)
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1 Lei 8080: saiba tudo sobre a Lei Orgânica da Saúde! A Lei 8.080. 
MAPEAMENTO DO TERRITÓRIO COBERTO PELA USF ADELMO ALVES TERTO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE-PE 
Perfil epidemiológico do municÃ_pio de Maceió 2017 (Final) (1).pdf 
Políticas de Saúde - Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde.pdf 
Carta de Ottawa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carta de Ottawa sobre a Promoção da Saúde 
Promoção da saúde - o que é, conceitos, estratégias, prevenção 
Cadernos de Saúde Pública 
O que fazemos - Educação e Saúde
A Mãe do Brasil é Indígena - Myrian Krexu (na voz de Maria Bethania) 
Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS — Português (Brasil). 
empatia
O SUS e a humanização da saúde | Júlia Rocha | TEDxLaçador 
 A Janela do Hospital. 
Informação em Saúde 
Sistemas da Informação 
https://www.scielo.br/j/csc/a/DqvbxK7D5P954wkWx5X6vVc/?lang=pt 
Figura 1: retirada do meu perfil do Canva
Figura 2: Print da tela realizado por mim no perfil do instagram
Foto 3: print de tela
REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE 
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foto 9 e 10: captura de tela do computador

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