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AV2 TANATOLOGIA

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Prova AV2 (PNI) - Tanatologia - 2020.2 (TANATOLOGIA (SDE0230/3590363) 3001)
1.Entre as alternativas abaixo, assinale a correta:
O conceito de eutanásia está diretamente relacionado à dignidade da pessoa, comprometendo-se em proporcionar qualidade de vida no período que antecede a morte.
A palavra “ortotanásia” tem origem grega e significa “boa morte”, ou seja, uma morte tranquila, sem dor ou sofrimento.
Distanásia é também conhecida como “tratamento fútil” ou “obstinação terapêutica”, submetendo o paciente a tratamentos invasivos, desconfortáveis e inadequados à etapa vivenciada pela doença.
A distanásia é a modalidade de término de vida, a qual, se concretiza quando um indivíduo vulnerável socialmente é acometido de uma morte precoce, miserável e evitável como consequência da violação de seu direito a saúde.
Mistanásia é praticada por profissionais que não reconhecem a impossibilidade da cura.
2.Considerando o referencial da bioética, são princípios descritos na teoria principialista, exceto:
Autonomia.
Beneficência.
Não Maleficência.
Respeito pelas pessoas.
Justiça.
3.Sobre a “conspiração do silêncio”, é correto afirmar:
Processo no qual os profissionais da equipe e familiares, se encontram disponíveis para conversar a respeito da gravidade da doença do paciente.
As dificuldades para se discutir diretamente assuntos relacionados à morte e ao morrer estimulam a conspiração do silêncio, provocando um distanciamento entre o paciente, sua família e a equipe.
A “conspiração do silêncio”, é um fenômeno em que o paciente se vê envolvido com sua doença terminal e os profissionais da equipe e familiares, se encontram disponíveis para conversar a respeito.
O paciente tem necessidade de conversar sobre o que está acontecendo e na maioria das vezes os profissionais da equipe e familiares, se encontram disponíveis para conversar a respeito.
O paciente terminal percebe que tem com quem falar, mas mesmo assim se sente constrangido, se calando e vivendo seu momento final na solidão, ainda que próximo de muitas pessoas.
4.Assinale a alternativa correta sobre a comunicação no cuidado ao paciente terminal.
Como o paciente não terá recursos psíquicos para suportar a notícia do prognóstico de câncer, então, é importante que não seja revelado a ele a gravidade de sua doença.
Conversar sobre o que está acontecendo com o paciente terminal pode deprimi-lo e, com isso, acelerar a progressão da doença.
A mentira sobre a gravidade da doença do paciente é um ato de piedade para com ele.
A doença não engana, então, a pessoa que está morrendo não apenas tem conhecimento sobre sua condição como, em geral, tem necessidade de conversar a respeito.
A comunicação sobre o prognóstico da doença contribui para o isolamento e o distanciamento do paciente.
5.Constituem-se alguns dos fatores que dificultam a aceitação da morte, exceto:
Desequilíbrio financeiro que o tratamento da doença ou a falta daquela pessoa podem acarretar à família.
A morte súbita impede os familiares de elaborarem gradativamente o luto, ao contrário da morte prolongada.
História e elaboração de perdas anteriores e crenças com relação à morte.
Momento em que a morte ocorre no ciclo da vida, quanto mais jovem for o paciente, mais difícil será a aceitação de sua morte.
História de vida do cuidador profissional durante o acompanhamento ao paciente e as dificuldades enfrentadas ao longo do tratamento.
6.Na assistência prestada a pacientes em fase terminal, constituem as principais características que o profissional deve identificar com relação ao seu núcleo familiar, exceto:
O grau de flexibilidade de seus membros e os recursos que comumente são utilizados quando enfrentam dificuldades.
O estilo de comunicação.
O lugar ocupado pelo paciente na dinâmica familiar.
As fantasias e os medos que estão envolvidos nas escolhas do paciente.
A rede de apoio, familiar e social, com quem possam vir a contar.
7.Descreva as principais características do modelo atual de morte, nomeadamente de “morte contemporânea” de acordo com Menezes (2004).
Saber quando a morte está chegando e compreender o que deve ser esperado. 
Estar em condições de manter controle sobre o que ocorre. 
Poder ter dignidade e privacidade. 
Ter controle sobre o alívio da dor e os demais sintomas.
Ter possibilidade de escolha e controle sobre o local da morte. 
 Ter acesso à informação e aos cuidados especializados que se façam 
necessários. 
Ter acesso a todo tipo de suporte espiritual ou emocional, se solicitado. 
Ter acesso aos cuidados paliativos em qualquer local, não somente no 
hospital. 
Ter controle sobre quem está presente e quem compartilha o final da vida. 
Estar apto a decidir as diretivas que assegurem que seus direitos sejam 
respeitados. 
Ter tempo para dizer adeus e para ter controle sobre outros aspectos. 
Estar apto a partir quando for o momento, de modo que a vida não seja 
prolongada indefinidamente
8.A comunicação é, sem dúvida, uma das modalidades essenciais do cuidado a criança com doença terminal e sua família. Então, o que dizer quando a criança pergunta se vai morrer, o que dizer quando está doente e observa que companheiros de quarto ou enfermaria desaparecem e não voltam?
É importante clareza e sensibilidade para perceber as necessidades de acolhimento e cuidados e o que a criança está pedindo nesse momento. corpo mostra sinais, e as mudanças no comportamento trazem indícios do que está ocorrendo. A criança preocupada com o que percebe, busca nas pessoas à sua volta a confirmação de suas impressões. Fingir que está tudo bem fazendo com que as palavras comuniquem uma coisa, e o corpo expresse outra, pode instalar um sentimento de incerteza, dúvida e isolamento. Tampouco o silêncio permite que se compartilhem os sentimentos, as dúvidas e as questões de quando a morte se aproxima. 
Crianças à morte querem ser asseguradas de que não serão esquecidas, que permaneçam na lembrança de quem amam, principalmente quando não estiverem entre eles. Mais do que a morte, existe o medo da separação e do abandono, nessas situações buscam a presença constante da mãe ou pessoas familiares. Crianças enfermas necessitam de explicações claras sobre o que está sendo feito no hospital, já que a internação é uma situação difícil com afastamento da família e de amigos.
Quando pensamos em cuidado, devemos considerar a comunicação, escutar as necessidades da criança enlutada de forma atenta, facilitar a expressão de sentimentos sem censura e julgamentos prévios, incluindo os irmãos saudáveis na comunicação, nos cuidados com as crianças doentes. Elas precisam ser ouvidas nos seus medos, possibilidades de identificação, culpa, sentimentos ambivalentes em relação ao irmão enfermo, entre os desejos de recuperação e de morte, já que frequentemente o irmão enfermo rouba a atenção dos pais.

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