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Resumão Deontologia

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1 
 
Resumão 
Deontologia 
 
NOÇÕES DE DIREITO 
 
O que é uma lei? É uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos 
processos próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para 
o efeito. 
As leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma 
determinada população vive. 
 
Qual o caminho que percorre uma lei? 
 
LEGISLATIVO: Senado e Câmara. Cabe a este, entre outras funções, a elaboração das 
Leis e a fiscalização dos atos dos demais Poderes da União. No Brasil, o Poder 
Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, composto pelos Deputados Federais e 
Senadores (esfera Federal), Assembleia Legislativa, composta pelos deputados estaduais 
(esfera Estadual) e Câmara de Vereadores composta pelos vereadores (esfera Municipal). 
 
EXECUTIVO: Presidente Federal (Esfera Federal). Com o auxílio dos Ministros, cabe 
entre outras funções, sancionar, promulgar e tornar aplicáveis as Leis, iniciar o processo 
legislativo quando se tratar da criação de cargos, funções ou empregos públicos, dispor 
sobre a organização e funcionamento da administração federal e vetar projetos de Lei, 
total ou parcialmente. 
 
JUDICIÁRIO: Juízes e Promotores. Ao Poder Judiciário compete o poder de julgar os 
conflitos que surjam no país em face das leis elaboradas pelo Poder Legislativo. Poder 
Judiciário utiliza as Leis elaboradas pelo Poder Legislativo com base nos costumes 
vigentes em nossa sociedade. O Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta instância 
do Poder Judiciário do Brasil. 
 
 
 
Rseumão 
 Deontologia 
 Aula 1,2,3,4 e 5 
Moral, ética e direito 
2 
 
 
HIERARQUIAS DAS LEIS: 
• Constituição Federal (1988) – Conj. Normas do Estado. 
• Emenda Constitucional 
• Direito Internacional 
• Lei e Decreto-Lei 
• Regulamentos: 
 -Normas jurídicas 
- Decretos 
- Resoluções 
- Portarias 
 - Despachos 
 
REGRAS APLICADAS A HIERARQUIA DAS LEIS: 
 
• LEIS INFERIORES: Não podem contrariar as superiores. 
 
• LEIS SUPERIORES OU DE HIERARQUIA IGUAL: Podem contrariar as iguais ou 
inferiores. A mais recente revoga a mais antiga. 
 
 IDENTIFICAÇÃO DAS LEIS E NORMAS: 
 
 
 
• ALÍNEA: são identificadas por letras minúsculas, às vezes em itálico (alíneas a, b, 
c etc.) 
3 
 
 
 
 
 
 
 
A lei é a norma escrita proveniente do poder competente. 
Ela manda ou proíbe algo de acordo com a justiça e para o 
bem da sociedade em geral. Sendo um tipo mais simples de 
ordenamento político, conta com um trâmite de aprovação 
menos complexo em relação aos demais modelos legais. 
 
No que concerne ao decreto, trata-se de um ato normativo 
secundário, abaixo da lei, que não pode ir contra a 
Constituição Federal e tem como fonte principal de 
inspiração as leis. Ele é um mandado expedido por via 
judicial por autoridade competente. Mesmo que impacte 
diretamente sobre aqueles para os quais foi idealizado, não 
chega a ter natureza jurídica de lei. 
 
O nome “norma” conta com significado bem genérico, 
sendo utilizado com mais de um sentido, geralmente, se 
refere a qualquer tipo legislativo ou ato normativo de cunho 
regulamentar. Ou, então, é uma regra que ajusta 
determinadas condutas ou atividades da sociedade. 
 
A resolução, por sua vez, é um ato legislativo de efeito 
interno e conteúdo concreto, que regula matérias privadas 
da Casa Legislativa. Essas são de caráter político, 
processual, legislativo ou administrativo. Não está sujeita 
à promulgação e nem ao controle preventivo da 
constitucionalidade, com exceção aos casos que aprovem 
acordos internacionais. 
 
 
Lei 
Decreto 
Norma 
Resolução 
4 
 
 
Com relação à portaria, sua natureza jurídica é classificada 
como sendo ato administrativo ordinário, ou seja, ato que 
tem como finalidade disciplinar o funcionamento da 
Administração Pública ou a conduta de seus agentes. 
Sendo assim, as portarias devem ser indicadas pelos 
chefes dos órgãos públicos, que as direciona aos seus 
subordinados, determinando a realização de atos 
especiais ou gerais. 
 
 
 Direito do Consumidor 
 
 
 
 
Direito do consumidor é o ramo 
do direito que atende às relações 
de consumo, ou seja, aquelas 
travadas entre fornecedores (quem 
disponibiliza produtos ou serviços 
ao mercado) e consumidores 
(quem consome produtos ou 
serviços como destinatário final). É 
amparado pelo Código de Defesa 
do Consumidor (Lei 8.078/90). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. O CDC é dividido em 
cinco partes e trata as relações de consumo da seguinte maneira: 
 
 Esfera Civil: Determina os direitos e deveres dos fornecedores e dos 
consumidores. Além disso, determina como reparar algum dano 
 Esfera Administrativa: Estabelece como o governo deve atuar nas 
relações de conflito entre fornecedores e consumidores 
 Esfera Penal: Quais são os crimes e as punições para casos de 
desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
Portaria 
direito 
 
do 
 
Consumidor 
 
5 
 
 
 
NOÇÕES DE MORAL E ÉTICA: 
 
• MORAL: Moral é definida por parte da filosofia que trata dos costumes ou dos deveres 
do homem para com seus semelhantes e para consigo; vem do latim “morale”, e designa 
“regras de comportamento aceitas por determinada comunidade”. Moral trata-se de uma 
norma não escrita que objetiva traçar linhas de comportamento para o indivíduo em suas 
Relações Sociais, tendo por fundamento o histórico da comunidade. Os princípios morais 
como honestidade, bondade, respeito e a virtude, determinam o sentido moral de 
cada indivíduo. São valores universais que regem a conduta humana e as relações 
saudáveis e harmoniosas. 
 
Moral não deve ser mal interpretada, com o sentido de autoridade ou autoestima. 
 
IMORAL = NEGAÇÃO DA MORAL 
AMORAL = NEUTRALIDADE 
 
• ÉTICA: Ética pode ser entendida como um resultado histórico-cultural que define o 
que é virtude, o que é bom ou mal, certo ou errado, para cada cultura ou sociedade, a 
ética, como ação enquanto extensão racional das nossas intenções, vai sustentar e dirigir 
as ações do homem, norteando a conduta individual e social. É o agir consciente daquele 
que sabe das consequências de suas escolhas atitudinais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA: 
Princípios fundamentais que ajudam a nortear a tomada de decisões frente aos problemas 
éticos que envolvem os profissionais de saúde e os seus pacientes: 
 
1) BENEFICIÊNCIA: fazer o melhor para o paciente. Usar todos os conhecimentos e 
habilidades profissionais a serviço do paciente. 
2) NÃO MALEFICIÊNCIA: Não causar, intencionalmente, dano ao paciente. 
3) AUTONOMIA: respeitar a decisão do paciente, seus pontos de vista e opiniões. 
4) JUSTIÇA: o conceito de justiça fundamenta-se na premissa que as pessoas têm 
igualdade de direitos e a distribuição deve ser justa no que concerne à assistência à saúde 
das populações. 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução 466/12 (CNS) 
Em 2012 criou se a resolução 466/12, revisão 
de diretrizes e normas relacionadas à pesquisa 
com seres humanos no Brasil envolvendo 
questões éticas em pesquisa clínica. As 
instituições de ensino criaram o sistema 
CEP/CONEP 
 
7 
 
 
 
 
INFRAÇÕES ÉTICAS: 
 
Imperícia-. Consiste na falta de conhecimento ou de preparo técnico ou habilidade para 
executar determinada atribuição. 
Imprudência-. Consiste em agir com descuido ou sem cautela e causar um dano que 
poderia ter sido previsto e evitado. 
Negligência- consiste no ato omisso de deixar de fazer o que é necessário gerando 
resultados prejudiciais. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA: 
 
 
O Código de Ética Farmacêutica contém: 
 
Normas no exercício do âmbito profissional respectivo, inclusive nas atividades relativas 
ao ensino, à pesquisa e à administraçãode serviços de saúde, bem como quaisquer outras 
atividades em que se utilize o conhecimento advindo do estudo da Farmácia, em prol do 
zelo pela saúde. 
O farmacêutico é um profissional da saúde, cumprindo-lhe executar todas as atividades 
inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, de modo a contribuir para a salvaguarda 
da saúde pública e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à comunidade na 
promoção da saúde. 
 
 
RESOLUÇÃO DO CFF - N° 596 / 2014 
 
TÍTULO I - Do Exercício Profissional 
CAPÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais 
 
 
 
 
8 
 
 
 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: 
 
Art. 1º - O exercício da profissão farmacêutica, como todo exercício profissional, tem 
uma dimensão ética que é regulada por este código e pelos diplomas legais em vigor, 
cuja transgressão resultará em sanções disciplinares por parte do Conselho Regional de 
Farmácia, após apuração pelas suas Comissões de Ética, independentemente das 
penalidades estabelecidas pelas leis do País. 
 
 
 
Art. 3° - A dimensão ética da profissão farmacêutica é determinada, em todos os seus 
atos, pelo benefício ao ser humano, à coletividade e ao meio ambiente, sem qualquer 
discriminação. 
Art. 4º -. Os farmacêuticos respondem pelos atos que praticarem ou pelos que 
autorizarem no exercício da profissão. 
Art. 5° - Para que possa exercer a profissão farmacêutica com honra e dignidade, o 
farmacêutico deve dispor de boas condições de trabalho e receber justa remuneração por 
seu desempenho. 
Art. 6° - Cabe ao farmacêutico zelar pelo perfeito desempenho ético da Farmácia e pelo 
prestígio e bom conceito da profissão. 
 
Art. 7° -O farmacêutico deve manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e 
científicos para aperfeiçoar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade 
profissional. 
 
DOS DIREITOS: 
 
Art. 11 - São direitos do farmacêutico: 
 
I. Exercer a profissão sem ser discriminado por questões de religião, raça, sexo, 
nacionalidade, cor, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza; 
II. interagir com o profissional prescritor, quando necessário, para garantir a segurança 
e a eficácia da terapêutica farmacológica, com fundamento no uso racional de 
medicamentos; 
III. exigir dos demais profissionais de saúde o cumprimento da legislação sanitária 
vigente, em especial quanto à legibilidade da prescrição; 
V. opor-se a exercer a profissão, ou suspender a sua atividade, individual ou 
coletivamente, em instituição pública ou privada, onde inexistam remuneração ou 
condições dignas de trabalho ou que possam prejudicar o usuário, ressalvadas as situações 
de urgência ou de emergência, devendo comunicá-las imediatamente a o Conselho 
Regional de Farmácia e às autoridades sanitárias e profissionais; 
VI.. Negar-se a realizar atos farmacêuticos que sejam contrários aos ditames da ciência, 
da ética e da técnica, comunicando o fato, quando for o caso, ao usuário, a outros 
profissionais envolvidos e ao respectivo Conselho Regional de Farmácia. 
XI - decidir, justificadamente, sobre o aviamento ou não de qualquer prescrição, bem 
como fornece as informações solicitadas pelo usuário; 
 
DOS DEVERES: 
 
Art. 12 - O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um Conselho 
Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da 
profissão, deve: 
9 
 
 
 
I. comunicar às autoridades sanitárias e profissionais, com discrição e fundamento, fatos 
que caracterizem infringência a este Código e às normas que regulam o exercício das 
atividades farmacêuticas; 
III. exercer a profissão farmacêutica respeitando os atos, as diretrizes, as normas técnicas 
e a legislação vigentes; 
IV. respeitar o direito de decisão do usuário sobre sua própria saúde e bem-estar, 
excetuando-se o usuário que, mediante laudo médico ou determinação judicial, for 
considerado incapaz de discernir sobre opções de tratamento e/ou decidir sobre sua 
própria saúde e bem-estar; 
VI. guardar sigilo de fatos que tenha conhecimento no exercício da profissão, 
excetuando-se os de dever legal, amparados pela legislação vigente, os quais exijam 
comunicação, denúncia ou relato a quem de direito. 
X. Adotar postura científica, perante as práticas terapêuticas alternativas, de modo que o 
usuário fique bem informado e possa melhor decidir sobre a sua saúde e bem-estar; 
XIII. evitar que o acúmulo de encargos prejudique a qualidade da atividade farmacêutica 
prestada. 
XI. selecionar e supervisionar, nos limites da lei, os colaboradores para atuarem no 
auxílio ao exercício das suas atividades; 
XIII - comunicar ao CRF, em 5 (cinco) dias, o encerramento de seu vínculo profissional 
de qualquer natureza, independentemente de retenção de documentos pelo empregador; 
 
XIV - recusar o recebimento de mercadorias ou produtos sem rastreabilidade de sua 
origem, sem nota fiscal ou em desacordo com a legislação vigente; 
 
Art. 13 - O farmacêutico deve comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, por escrito, 
o afastamento de suas atividades profissionais das quais detém responsabilidade técnica, 
quando não houver outro farmacêutico que, legalmente, o substitua. 
 
§ 1º - A comunicação ao Conselho Regional de Farmácia deverá ocorrer no prazo 
máximo de 5 (cinco) dias após o afastamento, quando este ocorrer por motivo de doença, 
acidente pessoal, óbito familiar, ou outro, a ser avaliado pelo CRF. 
 
§ 3º - Quando o afastamento ocorrer por motivo de férias, congressos, cursos de 
aperfeiçoamento, atividades administrativas ou outras atividades, a comunicação ao 
Conselho Regional de Farmácia deverá ocorrer com antecedência mínima de 48 horas. 
 
 
DAS PROIBIÇÕES: 
 
Art. 14 - É proibido ao farmacêutico: 
 
I. participar de pesquisa não aprovada pelo CEP 
II. exercer simultaneamente a Medicina; 
V. Deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qual mantém 
vínculo profissional, ou permitir a utilização do seu nome por qualquer estabelecimento 
ou instituição onde não exerça pessoal e efetivamente sua função; 
VIII. produzir, fornecer, dispensar, ou permitir que seja dispensado meio, instrumento, 
substância e/ou conhecimento, medicamento ou fórmula magistral, ou especialidade 
farmacêutica, fracionada ou não, que não contenha sua identificação clara e precisa sobre 
a (s) substância (s) ativa (s) contida (s), bem como suas respectivas quantidades, 
contrariando as normas legais e técnicas, excetuando-se a dispensação hospitalar interna, 
 
10 
 
 
 
em que poderá haver a codificação do medicamento que for fracionado, sem, contudo, 
omitir o seu nome ou fórmula; 
X. Aceitar remuneração abaixo do estabelecido como o piso salarial, mediante acordos 
ou dissídios da categoria; 
XII. permitir interferência nos resultados apresentados como perito ou auditor; 
XVI. exercer a profissão em estabelecimento que não esteja devidamente registrado nos 
órgãos de fiscalização sanitária e do exercício profissional; 
XV - extrair, produzir, fabricar, transformar, beneficiar, preparar, distribuir, transportar, 
manipular, purificar, fracionar, importar, exportar, embalar, reembalar, manter em 
depósito, expor, comercializar, dispensar ou entregar ao consumo medicamento, produto 
sujeito ao controle sanitário, ou substância, em contrariedade à legislação vigente, ou 
permitir que tais práticas sejam realizadas; 
XX. assinar trabalhos realizados por outrem, alheio à sua execução, orientação, 
supervisão ou fiscalização, ou ainda assumir responsabilidade por ato farmacêutico que 
não praticou ou do qual não participou efetivamente; 
XXI. prevalecer-se do cargo de chefia ou de empregador para desrespeitar a dignidade de 
subordinados; 
XXIV. exercer a Farmácia em interação com outras profissões, concedendo vantagem, 
ou não, aos demais profissionais habilitados para direcionamentode usuário, visando ao 
interesse econômico e ferindo o direito do usuário d e livremente escolher o serviço e o 
profissional. 
XXX - fazer uso de documento, atestado, certidão ou declaração falsos ou alterados; 
XXXI - permitir que terceiros tenham acesso a senhas pessoais, sigilosas e 
intransferíveis, utilizadas em sistemas informatizados e inerentes à sua atividade 
profissional; 
 
Art. 15 - Quando atuante no serviço público, é vedado ao farmacêutico: 
 
I. utilizar-se do serviço ou cargo público para executar trabalhos de empresa privada de 
sua propriedade ou de outrem, como forma de obter vantagens pessoais; 
II. cobrar ou receber remuneração do usuário do serviço; 
III. reduzir, irregularmente, quando em função de chefia, a remuneração devida a outro 
farmacêutico. 
 
 
DA PUBLICIDADE E DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS: 
 
Art. 16 - É vedado ao farmacêutico: 
 
II. publicar, em seu nome, trabalho científico do qual não tenha participado ou atribuir-
se autoria exclusiva quando houver participação de subordinados ou outros profissionais, 
farmacêuticos ou não; 
III. promover publicidade enganosa ou abusiva da boa-fé do usuário; 
VI. promover pesquisa na comunidade, sem o seu consentimento livre e esclarecido, e 
sem que o objetivo seja a proteção ou a promoção da saúde. 
 
 
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS: 
 
Art. 17 - O farmacêutico, perante seus colegas e demais profissionais da equipe de 
saúde, deve comprometer-se a: 
 
11 
 
 
 
I. Obter e conservar alto nível ético em seu meio profissional e manter relações cordiais 
com a sua equipe de trabalho, prestando-lhe apoio, assistência e solidariedade moral e 
profissional; 
IV. prestigiar iniciativas dos interesses da categoria; 
 
 
DAS RELAÇÕES COM OS CONSELHOS: 
 
Art. 18 - Na relação com os Conselhos, obriga-se o farmacêutico a: 
 
I. Acatar e respeitar os Acórdãos e Resoluções do Conselho Federal e os Acórdãos e 
Deliberações dos Conselhos Regionais de Farmácia; 
II. prestar, com fidelidade, informações que lhe forem solicitadas a respeito de seu 
exercício profissional; 
 
Art. 19 - O farmacêutico, no exercício profissional, fica obrigado a informar, por escrito, 
ao respectivo Conselho Regional de Farmácia (CRF) todos os seus vínculos, com dados 
completos da empresa (razão social, Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - C.N.P.J., 
endereço, horário de funcionamento e de Responsabilidade Técnica - RT), mantendo 
atualizado o seu endereço residencial e os horários de responsabilidade técnica ou de 
substituição. 
 
 
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES: 
 
Art. 20 - As sanções disciplinares consistem em: 
 
I. de advertência ou advertência com “censura”; 
II. de multa (1-3 salários mínimos); 
III. de suspensão (3-12 meses); 
IV. de eliminação. 
 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS: 
 
Art. 21 - As normas deste Código aplicam-se aos farmacêuticos, em qualquer cargo ou 
função, independentemente do estabelecimento ou instituição onde estejam prestando 
serviço. 
 
Art. 22 - A verificação do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é 
atribuição do Conselho Federal de Farmácia, dos Conselhos Regionais de Farmácia e suas 
Comissões de Ética, das autoridades da área de saúde, policial, judicial, dos farmacêuticos 
e da sociedade em geral. 
 
Art. 26 - Prescreve em 24 (vinte e quatro) meses a constatação fiscal de ausência do 
farmacêutico no estabelecimento, por meio de auto de infração ou termo de visita, para 
efeito de instauração de processo ético. 
 
Art. 29 - As condições omissas neste Código serão decididas pelo Conselho Federal de 
Farmácia. 
 
 
 
12 
 
 
 
CÓDIGO DO PROCESSO, ANEXO II 
 
Art. 3º - Os Conselhos Regionais de Farmácia instituirão Comissões de Ética com a 
competência de emitir parecer, justificadamente, pela abertura ou não de processo ético-
disciplinar, sendo que a decisão denegatória deverá ser submetida ao Presidente do 
Conselho Regional de Farmácia para deliberação. 
 
§ 1º - Cada Comissão de Ética será composta por, no mínimo, 3 (três) farmacêuticos 
nomeados pelo Presidente do Conselho Regional de Farmácia e homologados pelo 
Plenário, com mandato igual ao da Diretoria. 
 
 
Art. 4º - A apuração ética obedecerá cronologicamente para sua tramitação os seguintes 
passos: 
 
 
I - Recebimento da denúncia; 
II - Instauração ou arquivamento; 
III - Montagem do processo ético-disciplinar; 
IV - Instalação dos trabalhos; 
V - Conclusão da Comissão de Ética; 
VI - Julgamento; 
VII - Recursos e revisões; 
VIII - Execução 
 
 
INFRAÇÕES E SANÇÕES ÉTICAS DISCIPLINARES APLICÁVEIS AOS 
FARMACÊUTICOS – ANEXO III 
 
 Art. 1º -. As transgressões às normas (resoluções e deliberações) e às determinações 
(acórdãos e decisões) dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia, bem como às 
infrações à legislação farmacêutica e correlata, são passíveis de penação, ressalvadas as 
previstas em normas especiais. 
 
Art. 2º -. As infrações éticas e disciplinares serão apenadas, de forma alternada, sem 
prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, com as penas de: 
 
I. advertência; 
II. advertência com emprego da palavra "censura"; 
III. multa; 
IV. suspensão; 
V. eliminação 
 
§ 1º - A pena de advertência será aplicada, de forma verbal ou escrita, por ofício do 
Presidente do Conselho Regional de Farmácia da jurisdição, quando a falta disciplinar for 
leve, no primeiro caso. 
 
§ 2º - A advertência com o emprego da palavra “censura” será aplicada, de forma verbal 
ou escrita, por ofício do Presidente do Conselho Regional de Farmácia da jurisdição, 
quando a falta disciplinar for leve, a partir do segundo caso. 
 
 
13 
 
 
 
 
FALTAS LEVES: 
 
IV - Afastar-se temporariamente das atividades profissionais por motivo de doença, 
férias, congressos, cursos de aperfeiçoamento ou outras atividades inerentes ao exercício 
profissional, quando não houver outro farmacêutico que legalmente o substitua, sem 
comunicar ao Conselho Regional de Farmácia; 
VI - deixar de informar, por escrito, ao Conselho Regional de Farmácia sobre todos os 
seus vínculos, com dados completos da empresa (razão social, nome(s) do(s) 
sócio(s), CNPJ, endereço, horários de funcionamento, de responsabilidade técnica - 
RT), bem como deixar de manter atualizados os seus endereços residencial e eletrônico, 
os horários de responsabilidade técnica ou de substituição, bem como qualquer outra 
atividade profissional que exerça, com seus respectivos horários e atribuições; 
§ 3º - A pena de multa consiste no recolhimento de importância em espécie, 
a partir da terceira falta leve ou da primeira mediana, variável segundo a gravidade da 
infração, de 1 (um) a 3 ( três) salários-mínimos. 
 
 
FALTAS MEDIANAS: 
 
I - Exercer simultaneamente a Medicina; 
 
II - produzir, fornecer, dispensar ou permitir que sejam dispensados meio, instrumento, 
substância, conhecimento, medicamento, fórmula magistral ou especialidade 
farmacêutica, fracionada ou não, que não inclua a identificação clara e precisa sobre a(s) 
substância(s) ativa(s) nela contida(s), bem como suas respectivas quantidades, 
contrariando as normas legais e técnicas, excetuando-se a dispensação hospitalar 
interna, em que poderá haver a codificação do medicamento que for fracionado sem, 
contudo, omitir o seu nome ou fórmula; 
 
§ 4º - A pena de suspensão consiste no impedimento de qualquer atividade profissional, 
variável segundo a gravidade d a infração, de 3 meses (1ª vez), 6 meses (2ª vez) e 1 ano 
(3ª vez), e será imposta por motivos de falta grave, ou reincidência em falta mediana de 
pronúncia criminal ou de prisão em virtude de sentença, aplicável pelo CRF com 
publicidade. 
 
FALTAS GRAVES: 
 
IX - Alterar o processo de fabricação de produtos sujeitos a controlesanitário, modificar 
os seus componentes básicos, nomes e demais elementos objeto do registro, contrariando 
as disposições legais e regulamentares; 
XIII - assinar laudo ou qualquer outro documento farmacêutico em branco, de forma a 
possibilitar, ainda que por negligência, o uso indevido do seu nome ou atividade 
profissional; 
XIV - realizar ou participar de atos fraudulentos em qualquer área da profissão 
farmacêutica; 
§ 5º - A eliminação da inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais 
de Farmácia será aplicada com publicidade aos que, por faltas graves, já tenham sido 3 
(três) vezes suspensos, por manifestação favorável de dois terços dos membros do 
Conselho Regional da jurisdição. 
 
As infrações éticas e disciplinares de ordem farmacêutica prescrevem em 5 (cinco) anos. 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÂMBITO PROFISSIONAL DO FARMAC|\\ÊUTICO: 
DECRETO N° 20.377 de 8/set. / 1931 
 
Art. 2º - O exercício da profissão farmacêutica compreende: 
a) a manipulação e o comércio dos medicamentos ou remédios magistrais; 
c) o comércio direto com o consumidor de todos os medicamentos oficinais, 
especialidades farmacêuticas, produtos químicos, galênicos, biológicos, etc. e plantas de 
aplicações terapêuticas; 
d) o fabrico dos produtos biológicos e químicos oficinais; 
e) as análises reclamadas pela clínica médica; 
f) a função de químico bromatologista, biologista e legista. 
 
 
 
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz\\z\\\ 
 
 
 
 
Aula 6 Exercício e 
Âmbito Profissional & 
outras Legislações 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os Conselhos não têm como atribuição determinar o piso salarial do profissional, que é 
definido em cada Estado pela negociação do Sindicato da Classe com o Sindicato 
Patronal. Lembramos que o piso salarial (salário mínimo) definido em Convenção 
Coletiva vale para os signatários deste documento, ou seja, se foi assinado entre o 
Sindicato dos Farmacêuticos e o Sindicato dos Empresários de Farmácia, não se aplica 
de maneira obrigatória aos órgãos públicos ou hospitais. 
 
Tanto o Conselho Federal, quanto os Conselhos Regionais têm como objetivo a 
fiscalização do exercício profissional, através da qual agem em defesa da sociedade. 
Logicamente que ao proteger a sociedade, regulamentar e fiscalizar o exercício 
profissional, os Conselhos valorizam a profissão e garantem postos para o exercício 
farmacêutico. 
 
O Conselho Regional é o órgão que, em conformidade com a Lei Federal nº 3.820/60, 
registra os profissionais e expede a respectiva carteira profissional. Ele também examina 
reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações 
frente às leis e fiscaliza o exercício da profissão. 
 
Portanto, sempre que um farmacêutico tiver dúvidas relativas à competência e âmbito das 
atividades profissionais farmacêuticas ele deve se dirigir ao Conselho Regional de 
Farmácia. Assim, todo e qualquer assunto relacionado ao exercício e âmbito profissional 
cabe ao CRF. Quando se trata de assuntos de relações de trabalho, cabe aos Sindicatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
DECRETO N° 85.878 de 7/abril/ 1981 
 
I - desempenho de funções de dispensação ou manipulação de fórmulas magistrais e 
farmacopéicas, quando a serviço do público em geral ou mesmo de natureza privada; 
II - assessoramento E responsabilidade técnica em: 
 
a) estabelecimentos industriais farmacêuticos em que se fabriquem produtos que tenham 
indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes 
de criar dependência física ou psíquica; 
b) órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimento farmacêuticos em que se executem 
controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e a análise fiscal 
de produtos que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou 
capazes de determinar dependência física ou psíquica; 
c) órgãos laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se pratique, 
inspeção de extração, purificação, controle de qualidade, análise prévia, análise de 
controle e análise fiscal de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal e mineral; 
d) depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza. 
 
III - a fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores, 
fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica; 
 
IV - a elaboração de laudos técnicos e a realização de perícias técnico -legais relacionados 
com atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza 
farmacêutica; 
 
V - O magistério superior das matérias privativas constantes do currículo próprio do curso 
de formação farmacêutica, obedecida a legislação do ensino; 
 
VI - desempenho de outros serviços e funções, não especificados no presente Decreto, 
que se situem no domínio de capacitação técnico-científica profissional. 
 
 
ATRIBUIÇÕES AFINS DO FARMACÊUTICO: 
 
São atribuições dos profissionais farmacêuticos, as seguintes atividades afins, respeitadas 
as modalidades profissionais, ainda que não privativas ou exclusivas: 
 
I - A direção, o assessoramento, a responsabilidade técnica e o desempenho de funções 
especializadas exercidas em: 
 
a) órgãos, empresas, estabelecimentos, laboratórios ou setores em que se preparem ou 
fabriquem produtos biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas, alérgenos, opoterápicos 
para uso humano e veterinário, bem como de derivados do sangue; 
 
b) órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou seus departamentos 
especializados; 
 
c) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos farmacêuticos para uso 
veterinário; 
 
 
17 
 
 
 
 
d) estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos farmacêuticos para uso 
humano ou veterinário e insumos para produtos dietéticos e cosméticos com indicação 
terapêutica; 
 
e) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos saneantes, inseticidas, 
raticidas, antisséticos e desinfetantes; 
 
f) estabelecimentos industriais ou instituições governamentais onde sejam produzidos 
radiosótopos ou radiofármacos para uso em 
diagnóstico e terapêutica; 
 
g) estabelecimentos industriais, instituições governamentais ou laboratórios 
especializados em que se fabriquem conjuntos de reativos ou de reagentes destinados às 
diferentes análises auxiliares do diagnóstico médico; 
 
h) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos cosméticos sem indicação 
terapêutica e produtos dietéticos e alimentares; 
 
i) órgãos, laboratórios ou estabelecimentos em que se pratiquem exames de caráter 
químicotoxicológico, químico-bromatológico, químico-farmacêutico, iológicos, 
microbiológicos, fitoquímicos e sanitários; 
 
j) controle, pesquisa e perícia da poluição atmosférica e tratamento dos despejos 
industriais. 
 
II -tratamento e controle de qualidade das águas de consumo humano, de indústria 
farmacêutica, de piscinas, praias e balneários; 
 
III - vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos, elaboração de pareceres, 
laudos e atestados do âmbito das atribuições respectivas 
 
Art. 4º -. As dúvidas provenientes do exercício de atividades afins com outras profissões 
regulamentadas serão resolvidas através de entendimento direto entre os Conselhos 
Federais interessados. 
 
 
Art. 6º - Cabe ao Conselho Federal de Farmácia expedir as resoluções necessárias à 
interpretação e execução do disposto neste Decreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFF 
711/21 
Dispõe sobre o Código de Ética 
Farmacêutica, o Código de Processo 
Ético e estabelece as infrações e as 
regras de aplicação das sanções 
disciplinares. 
Procedida pela 
Oque diz a Resolução 585 de 2013? 
Ementa: Regulamenta as atribuições clínicas 
do farmacêutico e dá outras providências. Esta 
resolução regulamenta as atribuições clínicas 
do farmacêutico que, por definição, 
constituem os direitos e responsabilidades 
desse profissional no que concerne à sua área 
de atuação. 
O que estabelece a RDC 586 2013? 
O farmacêutico poderá realizar a prescrição de 
medicamentos e outros produtos com 
finalidade terapêutica, cuja dispensação não 
exija prescrição médica, incluindo 
medicamentos industrializados e preparações 
magistrais. 
19 
 
 
 
 
 
 
 
LEI ORGÂNICA DA SAUDE 
 
 
 
DEFINE A VIGILANCIA SANITÁRIA 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A medicalização da sociedade, pode-se dizer que, vem em 
consequência da mercantilização da saúde. Este conceito considera 
que o diagnóstico serve para gerar lucro para a empresa, 
visualizando da maneira mais grosseira possível. 
O conceito de lucro aplicado à saúde vem das grandes empresas- 
seja indústrias farmacêuticas, redes de drogarias ou até mesmo 
gestores de hospitais - que influenciam os profissionais da saúde a 
“super-diagnosticar” e em consequência promover a medicalização 
da sociedade com a visão do lucro. Os principais profissionais da 
saúde influenciados por estas grandes empresas são os médicos. 
Lei N. º 9.782/99 
Aula 8 
Medicalização 
da Sociedade 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A legislação que determina os critérios para a 
divulgação ou promoção comercial de 
medicamentos é a Resolução RDC nº 96/08. 
Nessa norma é citado não ser permitida a 
propaganda ou publicidade enganosa, abusiva 
ou indireta, sendo vedado na propaganda ou 
publicidade de medicamentos estimular e/ou 
induzir o uso indiscriminado de medicamentos. 
 
 
 
RDC 96/08 
http://www.anvisa.gov.br/propaganda/rdc/rdc_96_2008_consolidada.pdf
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A dispensação farmacêutica é a prática pela qual um medicamento é entregue 
ao consumidor juntamente com uma série de informações que vão garantir a 
utilização correta deste produto. A dispensação é uma atividade que deve ser 
executada pelo farmacêutico com o auxílio dos balconistas de farmácia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 9 requisitos técnicos para 
prescrição e dispensação de 
medicamentos 
Portaria 344/98 
Dispensação de 
Medicamentos 
24 
 
 
 
 
 Responsabilidade do Farmacêutico 
 
O farmacêutico, no exercício de sua profissão, poderá responder administrativa, civil e 
criminalmente, quando seus atos ou atos de terceiros sob sua supervisão proporcionarem 
prejuízos ao paciente, pois responde também por erros cometidos por sua equipe 
(responsabilidade solidária). Um profissional pode ser absolvido pela justiça criminal e 
apenado no processo ético-disciplinar, pois se trata de esferas distintas. Além disso, um 
fato poder ser caracterizado como falta ética, ainda que não seja crime. 
Como a dispensação é um ato técnico e a escolha do medicamento não pode, em nenhuma 
hipótese, estar associada a qualquer tipo de interesse ou vantagem financeira, é importante 
ressaltar também que o farmacêutico, no exercício da profissão, não pode estar sujeito a 
pressão ou ser obrigado a cumprir metas de vendas de medicamentos (CRF-SP, 2013). 
Desse modo, é vedado ao farmacêutico receber comissões ou premiações diretamente 
vinculadas ou condicionadas à venda de medicamentos. 
25 
 
 
 
 
 A Prescrição 
 
 
A prescrição é um documento com valor legal, pelo qual se responsabilizam aqueles que 
prescrevem, dispensam e administram os medicamentos, e tem por objetivo tornar claras 
as instruções aos pacientes e demais profissionais de saúde, garantindo a fidelidade da 
interpretação e a objetividade da informação. 
Segundo o Código de Ética Farmacêutica (Resolução CFF nº 596/2014), é direito do 
farmacêutico, desde que devidamente justificado, realizar ou não o atendimento de 
qualquer prescrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intercambialidade de Medicamento 
 
Observar se não há restrição por parte do prescritor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vale lembrar que não podem ser 
dispensados medicamentos cujas 
receitas estiverem ilegíveis, com 
rasuras ou emendas ou que possam 
induzir a erros ou confusão. 
 
CFF n°586/13 
26 
 
 
 
 
Permite ao farmacêutico substituir o medicamento de referência pelo seu medicamento 
genérico correspondente e vice-versa, e o medicamento de referência pelo seu 
medicamento similar intercambiável e vice-versa. As resoluções vigentes não preveem 
possibilidade de Intercambialidade entre os medicamentos similares ou entre um 
medicamento similar e um genérico e vice-versa, uma vez que tais medicamentos não 
passam por testes (estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade 
relativa/bioequivalência ou bioisenção aprovados pela ANVISA) que comprovem serem 
intercambiáveis entre si. 
 
 O que são equivalentes? 
 
 
São medicamentos que possuem o mesmo princípio ativo e em igual quantidade, forma 
farmacêutica e via de administração que o medicamento de referência, cumprindo os 
mesmos padrões de qualidade e desempenho. Isso quer dizer que o princípio ativo deve 
ser liberado no organismo no mesmo tempo que o medicamento de referência. 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Foi publicado no DOU (24.02.21) a RDC 471/2021, dispondo sobre os critérios para a 
prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de 
substâncias classificadas como antimicrobianos de uso sob prescrição, isoladas ou em 
associação, listadas em Instrução Normativa específica. As farmácias e drogarias 
privadas, assim como as unidades públicas de dispensação municipais, estaduais e 
federais que disponibilizam medicamentos mediante ressarcimento, a exemplo das 
unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil, deverão dispensar os medicamentos 
contendo as substâncias listadas em Instrução Normativa, isoladas ou em associação, 
mediante retenção de receita e escrituração nos termos desta Resolução. De acordo com 
a norma a prescrição de medicamentos antimicrobianos deverá ser realizada em 
receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo, 
portanto, modelo de receita específico. 
Como deve ser a receita RDC 471/2021 
 
A receita deve ser prescrita de forma legível, sem rasuras, em 2 (duas) vias e contendo os 
seguintes dados obrigatórios: I – identificação do paciente: nome completo, idade e sexo; 
II – nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação 
Comum Brasileira (DCB), dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e 
quantidade (em algarismos arábicos); III – identificação do emitente: nome do 
profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome da instituição, endereço 
https://pharmaceuticalconsultoria.com/visitacao-medica/
29 
 
 
completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo); e IV – data da emissão. A 
receita de antimicrobianos é válida em todo o território nacional, por 10 (dez) dias a contar 
da data de sua emissão. Ainda de acordo com a resolução a receita poderá conter a 
prescrição de outras categorias de medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle 
especial. Em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para 
aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua 
emissão. Ressaltando que nesta situação a receita deverá conter a indicação de uso 
contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias. 
 
Responsável legal x Responsável Técnico 
 
 
, 
 
 
3031 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma ferramenta muito utilizada pelas empresas para minimizar 
a dificuldade de manutenção do padrão de realização e qualidade 
das suas atividades é a definição do Procedimento Operacional 
Padrão (POP). 
 
Pois, quando uma empresa não tem suas atividades padronizadas, 
devido à maneira particular de cada um enxergar diferente como um 
processo deve ser executado, consequentemente está suscetível à 
ocorrência de variabilidade na forma de realização de seus processos pelos 
seus colaboradores – principal causa dos desvios de qualidade que 
podem ocorrer na entrega de um produto ao cliente. 
O POP é muito útil uma vez que após atividades de mapeamento e 
melhorias de processos, faz-se necessário a utilização de alguma 
ferramenta que padronize e mantenha a entrega da qualidade desejada 
pela empresa e pelos clientes se faz necessária para manutenção da sua 
satisfação e fidelização.

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