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Introdução à Ética e Deontologia Farmacêutica

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19/03/2022 16:22 Introdução à Ética e Deontologia Farmacêutica
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02535/index.html#imprimir 1/51
Introdução à Ética e Deontologia Farmacêutica
Profª. Madelon Novato Ribeiro
Descrição
Deontologia e ética farmacêutica na promoção dos conhecimentos normativo e regulatório adequados para
o correto desempenho das atribuições profissionais em qualquer instituição pública ou privada.
Propósito
Compreender que os conhecimentos regulatório e normativo são essenciais para que o profissional exerça
suas atividades, em qualquer esfera de atuação, dentro dos termos previstos em lei, mantendo um padrão
de qualidade que irá impactar diretamente a segurança do paciente.
Preparação
Para melhor compreensão antes de iniciar o conteúdo deste tema é recomendado a leitura de leis, decretos
e resoluções: Lei nº 8080/1990; Lei nº 3.820/1960; Lei nº 9.782/1999; Decreto nº 85.878/1981; Lei nº
13.021/2014; Resolução CFF nº 711/2021.
Objetivos
Módulo 1
Hierarquia normativa
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Reconhecer a hierarquia normativa que regula e orienta o exercício da profissão no país.
Módulo 2
Responsabilidade sanitária no Brasil e o pro�ssional farmacêutico
Identificar as autoridades com responsabilidade sanitária no Brasil e sua relação com o profissional
farmacêutico.
Módulo 3
Atribuições do pro�ssional farmacêutico
Identificar as atribuições do profissional farmacêutico no exercício da sua profissão.
Módulo 4
Ética pro�ssional
Reconhecer o exercício da ética profissional como essencial para uma atuação com respeito à vida
humana e ao meio ambiente.
A deontologia promove ao farmacêutico o conhecimento dos conceitos éticos e legais da profissão,
sendo um ramo fundamental da Farmácia para a formação profissional, uma vez que possibilita o
entendimento da importância de conhecer as autoridades regulatórias e as legislações vigentes nas
diversas áreas disponíveis: tecnologia de alimentos, cosméticos, medicamentos, hospitalar e outras.
Os conhecimentos éticos sobre as normas e os valores que envolvem a conduta profissional são
essenciais para que o farmacêutico desenvolva suas atividades prezando o zelo e bem-estar da
população.
Introdução
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1 - Hierarquia normativa
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a hierarquia normativa que regula e
orienta o exercício da pro�ssão no país.
De�nições e hierarquia das normas
Por definição, a deontologia é caracterizada como um conjunto de normas e regras essenciais, que orientam
o profissional no exercício de suas atividades, para que seus serviços tenham retorno social. A deontologia
é, portanto, uma disciplina com base ética adaptada ao exercício de uma profissão, mas não deve ser
reduzida ou restringida apenas a condutas normativas que serão postas em prática de maneira autoritária e
de forma automática.
No estudo da deontologia, o profissional farmacêutico terá o conhecimento sobre
os conceitos éticos da profissão e as legislações vigentes, visto que sua área de
atuação é ampla e abrange diversas atividades.
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A deontologia farmacêutica, por meio de seu código de ética profissional, apresenta as responsabilidades e
os deveres atribuídos à classe farmacêutica, que tem a responsabilidade de garantir a vida e o bem-estar
social. Assim, o profissional farmacêutico compreende os deveres da profissão, estando sujeito a punições
civis ou penais perante a justiça, caso deixe de cumpri-los. 
A abordagem dessa temática inclui uma linguagem técnica que conversa com noções de direito, sendo
importante o esclarecimento de alguns termos muito utilizados, conforme veremos a seguir, para melhor
entendimento do conteúdo.
Conceitos importantes
Vamos abordar alguns conceitos e termos mais utilizados em deontologia, visto que serão amplamente
utilizados em normas, regulações e leis. Veja a seguir.
A palavra é originária do termo grego ethos (hábitos, modo de ser, caráter) e considerada a ciência
que estuda os valores e os princípios morais de uma sociedade. 
Quando trazemos para a atuação do farmacêutico, o conceito de ética pode ser definido como um
grupo de normas de procedimentos, valores e condutas profissionais que se aplicam às
particularidades da profissão farmacêutica, no exercício das suas atividades profissionais e nas
relações com a sociedade. Essas normas são estabelecidas pelo Conselho Federal de Farmácia e
consta no código de ética da profissão. Elas devem ser postas em prática em qualquer situação.
Ética 
Moral 
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Palavra originária do latim morale (relativo aos costumes, às crenças), considerada um conjunto de
normas, ou costumes, que regulam o comportamento do homem em sociedade, com base na
educação. 
É comum que os termos ética e moral se confundam, mas não significam a mesma coisa. Enquanto
a ética é pautada no comportamento e nas atitudes do indivíduo, por um código de ética profissional,
a moral é entendida como regras aplicadas no cotidiano, para avalição do que é certo ou errado em
uma sociedade.
Palavra originária da junção do termo grego bios (vida) e ethos, é uma área de estudo interdisciplinar
fundamentada nos princípios éticos que regem a vida, estabelecendo os limites de intervenção
humana.
Fundamenta-se em regras e leis, que visam delimitar as ações humanas em sociedade. Subdivide-se
em áreas como social, administrativa, do consumidor etc.
Neste contexto, é possível observar que, conceitualmente, a deontologia baseia-se em leis e normas, que
são categorizadas e possuem relação hierárquica entre si. Essa hierarquia será explicada e exemplificada a
seguir.
Setor político-administrativo no brasil
As leis e normas que fazem parte da estrutura apresentada pela deontologia farmacêutica são considerados
Bioética 
Direito 
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ordenamentos jurídicos, elaborados pelo Estado e por órgãos públicos, nas mais diversas instâncias. Ao
abordar essa temática, é importante entender a estrutura organizacional do Brasil como Estado e alguns
conceitos importantes relacionados ao cenário geopolítico.
Conceitualmente, Estado representado com a grafia maiúscula é a representação
geopolítica da junção do território, da população e soberania, garantida por lei. Para
que um Estado possa existir e ser reconhecido é necessário que possua um
território próprio (localização geográfica) e que exerça sobre ele a autoridade
máxima.
Historicamente, o conceito de Estado como referência política foi retratado pela primeira vez, em 1513, por
Maquiavel em uma de suas maiores obras, O Príncipe. A partir desse conceito, está fundamentada a noção
de Estado-nação. A definição e o reconhecimento desse termo se relacionam tanto no aspecto político
como no aspecto cultural.
Estado-nação
Forma de poder que é centralizada de poder público e reconhecida mundialmente, e possui organização
política, soberania, população e território definidos.
O entendimento do Estado é, portanto, uma consideração política institucional enquanto o conceito de país,
relaciona-se aos aspectos físicos e sociais de um território, incluindo símbolos como a bandeira, o hino e os
costumes. 
Esclarecidas essas questões, é importante demonstrar brevemente como é a estrutura político-
administrativo instaurada no Brasil.
Organização do Estado
O Brasil, também denominado Estado Federativo do Brasil,é formado pelos elementos povo, território e
governo soberano. Conforme apresentado na Constituição Federal de 1988, “a República Federativa do
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Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado democrático de direito [...]” (BRASIL, 1988, art. 1º). 
Dessa forma, o Brasil, que é representado pela figura máxima do presidente da República como chefe do
Estado, está organizado em três esferas de poder responsáveis por exercer as funções do Estado:
Poder Executivo
Representado pelo presidente da República e ministros de Estado nomeados pelo presidente em exercício.
Poder Legislativo
Representado em esfera federal pelo Congresso Nacional, composto pela Câmara de Deputados e pelo
Senado Federal; em esfera estadual, pela Assembleia Legislativa; e na esfera municipal, pela Câmara de
Vereadores.
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Poder Judiciário
Representado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e suas
representações estaduais.
De um modo bem resumido, podemos dizer que o Poder Executivo administra; o Poder Legislativo elabora
as leis e o Poder Judiciário aplica as leis. 
Além dos três poderes, a organização do Estado conta com o Ministério Público (MP). O MP é
completamente independente dos outros poderes em determinadas ocasiões e tem como objetivo
primordial garantir que a lei seja cumprida. É também função do MP agir em defesa da ordem jurídica.
Saiba mais
No que diz respeito à administração pública federal, ela é feita em três níveis: federal, estadual e municipal.
Agora que você já conhece as esferas de poder, vamos saber um pouco mais sobre cada uma delas.
Poder Legislativo
O Poder Legislativo é executado pelo Congresso Nacional e é responsável por criar as leis. Ele é formado da
seguinte forma:
Câmara dos Deputados
A Câmara é responsável por representar o povo.
Senado Federal
Composto por representantes dos Estados e do Distrito Federal.
Tribunal de Contas da União
Órgão responsável por fiscalizar as ações externas, fornecendo ajuda ao Congresso Nacional.
A função do Congresso nacional é, basicamente, elaborar leis e realizar a fiscalização financeira, contábil,
patrimonial, operacional e orçamentária da União e de entidades ligadas à administração direta e indireta. 
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Você sabe o que é bicameralismo?
Resposta
Bicameralismo é o regime pelo qual o Poder Legislativo é organizado por duas casas. No caso do Brasil,
essas casas são: Câmara baixa (Câmara dos Deputados) e Câmara alta (Senado). Mas por que essa
divisão? O objetivo é que as duas casas trabalhem em conjunto: enquanto uma delas realiza o trâmite e as
discussões das matérias, a outra revisa os trabalhos e vice-versa. Dessa forma, ambas podem contribuir
para a construção das normas jurídicas.
Poder Executivo
No Brasil, de acordo com nosso sistema de governo, que é presidencialista, esse poder é exercido pelo
presidente da República, apoiado por seus ministros de Estados. Entre algumas atribuições do presidente da
República estão: sancionar, promulgar e dar ordem para publicações de leis; criar cargos, funções ou
empregos públicos (na administração pública), aumentar salários. 
Ao Poder Executivo é atribuída a administração pública, que é dividida em:
Administração pública direta ou centralizada
É coordenada pela estrutura do governo e exerce autoridade financeira, política e administrativa. 
O presidente da República e os seus ministros (nível federal), os governadores e as respectivas
secretarias de estado (nível estadual e do Distrito Federal), os prefeitos e secretarias municipais são os
responsáveis por realizar a administração pública direta.
Administração pública indireta ou descentralizada
É realizada mediante força de lei e acontece quando a administração pública direta atribui funções a
outras pessoas jurídicas. Esses entes são autônomos administrativa e financeiramente, mas sempre
vinculados a seu estado de origem. A administração pública indireta tem por objetivo atender os
serviços públicos e/ou de interesse público. Como exemplo de órgãos de administração pública
indireta, podemos citar as autarquias, fundações e entidades paraestatais.
Poder Judiciário
O organograma a seguir ilustra os órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário:

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Organograma dos órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário.
A Justiça, ainda, é dividida em:
Justiça comum
• Justiça Federal; 
• Justiça do Distrito Federal e territórios; 
• Justiça Comum Estadual.
Justiça especial
• Justiça do Trabalho; 
• Justiça Eleitoral; 
• Justiça Militar.
Formação das leis e aprovação
O processo de formação das leis no país origina-se a partir de projetos de lei (PLs) que podem ser
elaborados por membros do Poder Legislativo, em qualquer uma das instâncias de governo (federal,
estadual e municipal). 
Durante a tramitação do processo, ele:

1 2 3
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A nova lei aprovada deverá ser validada por meio do ato de sua publicação em imprensa oficial para
conhecimento e consulta pública. A imprensa oficial é conhecida pelos veículos chamados Diários Oficiais,
existentes em alguns municípios, todos os estados e, no caso da União, existe o Diário Oficial da União, cuja
sigla é DOU.
Hierarquia das leis e normas no Brasil
No Brasil, a lei suprema que norteia as demais é a Constituição Federal de 1988, que apresenta o estado
democrático de direito, formado pela união indissolúvel dos estados e municípios e do Distrito Federal. As
instâncias estaduais e municipais possuem certa autonomia entre si, mas não sobre a Federação.
No topo da hierarquia de normas encontra-se a Constituição Federal de 1988, que
só poderá ter seu conteúdo alterado por meio de por meio de emendas
constitucionais, que possuem um processo diferenciado de aprovação.
A Constituição Federal de 1988 apresenta diversas normas de caráter social. Uma das mais importantes
está disposta no artigo 1º.
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito
e tem como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa 
V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
Será avaliado quanto à sua
constitucionalidade, ou seja,
não devem infringir o que é
proposto e descrito na
Constituição Federal.
Após a avaliação, para que as
leis sejam aprovadas, elas
necessitam de votação em
Câmara.
Em seguida são promulgadas
(assinadas) pelo Senado ou
pelo presidente da República,
no caso das leis ordinárias e
complementares.
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representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988)
Outras normas importantes estão contidas no artigo 3º (estabelece a erradicação da pobreza e a redução
da desigualdade social, além da garantia ao bem comum e da proibição da discriminação), no artigo 5º (em
que estão descritas as garantias individuais e fundamentais) e nos artigos 231 e 232 (tratam sobre a
organização indígena).
Consegue perceber a importânciade conhecermos e lutarmos para que seja
colocado em prática o que está disposto em nossa Constituição?
Veja a seguir alguns direitos fundamentais relacionados na Carta da República (a Constituição Federal)
vigente:
Direitos civis
Referem-se à liberdade do indivíduo (artigo 5°).
Direitos políticos
Referem-se à participação do indivíduo como eleitor ou eleito no serviço do poder político (artigos 12° a
17°).
Direitos sociais
Referem-se à igualdade entre pessoas. (artigos 6° ao 11°).
Os direitos fundamentais do indivíduo são protegidos pela legislação social. Essa legislação existe em
função das necessidades sociais. O esquema a seguir ilustra os direitos fundamentais básicos:
Direitos fundamentais.
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Cidadania, direito social e administrativo do consumidor
Neste vídeo, o especialista irá falar sobre o significado de cada um dos termos e como eles se relacionam.
Diferenciação das normativas brasileiras
Vamos entender o que significa cada norma e a diferença entre elas.
Lei
As leis podem ser definidas como norma ou conjunto de normas jurídicas criadas por meio dos processos
próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes. (BRASIL, 1988). Os responsáveis
por sua criação no país são aqueles que fazem parte do Poder Legislativo, com representação nas três
esferas do governo: federal (senadores e deputados federais), estadual (deputados estaduais) e municipal
(vereadores). São subdivididas em três categorias:
Lei Ordinária
São aprovadas por maioria de votos dos deputados presentes em câmera legislativa e têm como função
regular competências do poder legislativo, que inclui esferas como educação, habitação e saúde, o que
inclui normas sanitárias.
Lei Complementar
São aprovadas por maioria absoluta de votos dos deputados em Câmara Legislativa e regulamentam
assuntos especificados na Lei Orgânica, como organização do Tribunal de Contas e sistema tributário.

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Lei Delegada
Ato normativo do presidente da República, que necessita da autorização do Congresso Nacional e regula
diretrizes orçamentárias, organização do Poder Judiciário, direitos individuais, entre outros.
Os atos normativos permitem que haja melhor compreensão de aplicabilidade do conteúdo descritos nas
leis, que são geralmente mais descritivas; no entanto, esses atos normativos não podem contrariar o
conteúdo apresentado nas leis, incluindo o conteúdo da Constituição Federal. 
As leis, geralmente, possuem caráter obrigatório ou proibitivo, de acordo com a Justiça, sendo um tipo mais
simples de ordenamento político, com a finalidade de promover o bem-estar da sociedade em geral. Além
das leis, temos decreto, portaria, resolução e instruções normativas. Veja, a seguir, um pouco mais sobre
estas normativas.
É um ato normativo secundário, destinado a regulamentar a lei para que o conteúdo presente nela
seja aplicável, no entanto, não podem contrariar seu conteúdo. Os decretos são de competência do
chefe do Poder Executivo das três esferas do governo: federal (presidente da República), estadual
(governador) e municipal (prefeito). Os decretos não têm poder de criar, modificar ou eliminar
direitos, porque estão abaixo da Constituição e da pirâmide de leis. Sendo assim, não têm força
normativa para alterar a Lei Maior.
É um ato administrativo que contém instruções acerca da aplicação de leis, sendo ainda utilizada na
comunicação sobre as normas de execução de serviço, nomeações, demissões, entre outras
designações para subordinados que trabalham em cargos públicos no governo.
Decreto 
Portaria 
Resolução 
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É um ato administrativo normativo expedido pelas autoridades do Executivo ou órgãos legislativos e
regula atividades de sua competência. Como, por exemplo, as resoluções do Ministério da Saúde e
da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), também denominadas Resolução de Diretoria
Colegiada (RDC).
Expedidas por autoridades administrativa, têm por finalidade instruir e orientar servidores, bem como
complementar leis e resoluções.
Uma vez esclarecida a hierarquia das normas que constituem a legislação no Brasil, é importante entender
quem são os órgãos responsáveis por elaborar as normas que irão regular a profissão farmacêutica no país.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Organização do Estado
1:37 min.
Diferenciação das normativas brasileiras
2:08 min.
MÓDULO 1
Vem que eu te explico!
Instruções normativas 



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Organização do Estado
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Um político da sua cidade elaborou um projeto de lei sobre a “obrigatoriedade do uso de máscaras em
clínicas médicas”. Se for aprovada, será uma lei ordinária. Quais são os passos até que essa lei esteja em
vigor?
A
Avaliação de inconstitucionalidade (Tramitação) > Aprovação pela maioria de votantes
presentes na Câmara> Assinatura do presidente da República (Promulgação) > Publicação
em DOU.
B
Avaliação de inconstitucionalidade (Tramitação) > Aprovação pela maioria de votantes
presentes na Câmara > Assinatura do senador (Promulgação) > Publicação em DOU.
C
Avaliação de inconstitucionalidade (Tramitação) > Aprovação pela maioria absoluta de
votos > Assinatura do presidente da República (Promulgação) > Publicação em DOU.
D
Aprovação pela maioria absoluta de votos > Assinatura do presidente da República
(Promulgação) > Publicação em DOU.
E Aprovação pela maioria de votantes presentes na Câmara > Assinatura do presidente da
República (Promulgação) > Publicação em DOU.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Tramitação é etapa obrigatória. Por ser uma lei ordinária, é necessária aprovação da maioria dos
votantes, não maioria absoluta, e assinatura do presidente da República.
Questão 2
Aplicando o conhecimento adquirido acerca da hierarquia das normas, informe qual destas normativas
possui subordinação em relação às demais:
A Lei nº 8080/1990, Lei Orgânica de Saúde (Federal).
B Decreto nº 85878/1981 (Federal).
C Resolução nº 680/2020 (Federal).
D Lei nº 3.820/1960 (Federal).
E Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (Federal).
Parabéns! A alternativa C está correta.
Embora todas sejam normativas federais, hierarquicamente as resoluções são subordinadas a
leis e decretos.

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2 - Responsabilidade sanitária no Brasil e o pro�ssional
farmacêutico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as autoridades com responsabilidade
sanitária no Brasil e sua relação com o pro�ssional farmacêutico.
Instituições e entidades
As ações de vigilância sanitária são das mais antigas atividades na área da saúde, para a prevenção dos
riscos associados à saúde da população. No Brasil, o serviço de saúde é previsto na Lei nº 8080 de 1990, Lei
Orgânica da Saúde, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde,
sendo a proteção da saúde responsabilidade do governo. 
Veja a evolução e o comprometimento do Brasil com a vigilância sanitária, resumida com a criação de
instituições e entidades de saúde, com intuito de melhorestruturar essa área no país:
Década de 1950
Criação do Ministério da Saúde, por meio da lei nº 1.920/1953.
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Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde é um órgão do Poder Executivo, em que o ministro destinado ao cargo é nomeado
pelo presidente. Esse ministério é responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas
para promoção e assistência à saúde dos brasileiros, e também pelo ajuste e redirecionamento de verbas.
Veja mais a seguir.
Missão
Promover a saúde e o bem-estar de todos, por meio da formulação e implementação de políticas públicas
de saúde, pautando-se pela universalidade, integralidade e equidade.
Visão
Ter um sistema de saúde público efetivo e reconhecido por todos.
Valores Institucionais
Década de 1960
Criação do Conselho Federal e regionais de Farmácia, por meio da lei nº 3.820/1960.
Década de 1970
Reestruturação do Ministério da Saúde e criação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
(SNVS), por meio do decreto nº 79.056/1976.
Década de 1990
Lei orgânica de saúde e criação do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da lei nº
8080/1990 e criação da Anvisa e definição do SNVS por meio da lei nº 9.782/1999.
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Valores Institucionais
Inovação, comprometimento, empatia, transparência, ética, eficiência e efetividade, sinergia e
sustentabilidade.
O Ministério da Saúde é o órgão público responsável pela organização, pelo planejamento e controle do
sistema de saúde no Brasil, e incumbido de garantir as condições necessárias para atuação dos diversos
órgãos associados a ele, o que inclui o SUS e a Anvisa.
Comentário
Você pode consultar o organograma completo do MS para conhecer a sua estrutura, visitando o site do
órgão.
Estruturação e competências da Anvisa
A Anvisa é um órgão público federal criado pela lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e tem como finalidade
exercer a vigilância de produtos e serviços por meio de ações regulatórias, normatizadoras e fiscalizatórias,
atuando em toda cadeia de produção de produtos farmacêuticos (medicamentos, vacinas, cosméticos e
saneantes). 
Compete à Agência proceder à implementação e à execução dos dispostos no art. 2º da referida lei, que
serão descritas na íntegra a seguir:
I. definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; 
II. normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços de
interesse para a saúde; 
III. exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo
essa atribuição ser supletivamente exercida pelos Estados, pelo Distrito Federal
e pelos Municípios; 
IV. acompanhar e coordenar as ações estaduais, distrital e municipais de
vigilância sanitária; 
V. prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios; 
VI. atuar em circunstâncias especiais de risco à saúde.
(LEI Nº 9782, 1999)
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No art. 7º da mesma lei são ainda descritos os deveres da agência, divididos em 27 incisos, dos quais
fazem parte:
Coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;
Concessão de registro e cancelamento de produtos;
Concessão, bem como cancelamento em caso de violação, da autorização de funcionamento (AFE) e da
autorização especial de funcionamento (AE) de empresas;
Interdição, como medida de vigilância sanitária, dos locais de fabricação, controle, importação,
armazenamento, distribuição e venda de produtos e de prestação de serviços relativos à saúde, em caso
de violação da legislação pertinente ou de risco iminente à saúde;
Autuação e aplicação das penalidades previstas em lei.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Conforme previsto em lei, a Anvisa é estruturalmente organizada em diretorias colegiadas (Dicol), que
atualmente são cinco, responsáveis por definir as diretrizes estratégicas da agência. O diretor-presidente da
agência é nomeado pelo presidente da República em exercício, e essa nomeação é aprovada pelo Senado
Federal. 
Na prática, a Anvisa é considerada uma autarquia, pois possui autonomia de administração pública com
personalidade jurídica, tendo patrimônio e receita própria. Sua sede está localizada em Brasília, DF, com
escritórios de controle sanitário em portos e aeroportos pelo Brasil (Anvisa, Lei nº 9.782/1999).
Anvisa e Visas
É comum que haja certo tipo de confusão sobre as atividades exercidas por entidades regulatórias.
Enquanto a Anvisa é um órgão de representação federal, as Visas (vigilâncias sanitárias) são órgãos
regionais vinculados às secretarias estaduais e municipais de saúde, desse modo, cada estado tem sua
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própria Visa.
Portanto, hierarquicamente, as Visas regionais respondem à autoridade federal, servindo como ponte de
comunicação entre as empresas e a Anvisa, sendo responsáveis por fiscalizar e visitar presencialmente
empresas farmacêuticas para avaliação das condições operativas, físico-estruturais e sanitárias e se elas
estão em conformidade com as legislações locais e regionais para emitir/renovar a licença sanitária para
funcionamento.
Resumindo
A Anvisa exerce a sua função reguladora avaliando os riscos, traçando estratégias para minimizá-los ou
eliminá-los. Desempenha, ainda, a função normativa, elaborando resoluções e fiscalizando o seu
cumprimento, e permitindo que o Estado exerça o seu papel de proteção à saúde da população, promovendo
fiscalizações estaduais, por meio da atuação das Visas regionais.
Conselhos federal (CFF) e regionais de farmácia (CRFs)
A criação dos conselhos profissionais de diversas classes teve início a partir da década de 1950, no Brasil,
como consequência do processo de regulamentação das profissões em território nacional. O conceito da
criação dos conselhos de classe visa resguardar a sociedade, uma vez que determina padrões, como
formação acadêmica para exercício da profissão, garantindo que apenas aqueles preparados para o
exercício da função irão atuar em serviço da população.
Os conselhos profissionais são, portanto, órgãos responsáveis por sistematizar e
defender os direitos de classe, de maneira individual e coletiva, sendo esses órgãos
constituídos pelos próprios profissionais da classe e sem interferência
governamental, uma vez que não há ninguém mais apto a falar de suas atividades
do que os próprios profissionais atuantes.
Atenção
É importante ressaltar que o papel dos conselhos profissionais vai muito além da luta pela garantia de
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direitos da própria categoria. O principal papel é defender a sociedade, garantindo a proteção coletiva contra
os leigos inabilitados e os habilitados sem ética profissional. Os conselhos profissionais são considerados
órgãos públicos descentralizados, com personalidade jurídica de direito público, e sujeitos à fiscalização do
Tribunal de Contas da União, uma vez que fazem recolhimento de tributos (anuidade) de seus inscritos. É
por meio da atuação dos conselhos profissionais que o Estado garante à sociedade que os profissionais
servindo à população nas diversas áreas, como educação, saúde entre outras, prestam um serviço sério,
ético e de qualidade.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) e os Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs) foram criados a partir
da lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, sendo dotados de personalidade jurídica, de direito público, com
autonomia administrativa e financeira. Os conselhos são destinadosa zelar pelos princípios da ética e da
disciplina da classe dos que exercem qualquer atividade farmacêutica no Brasil.
Segundo o art. 3º da lei nº 3.820/1960, o Conselho Federal de Farmácia é órgão supremo dos conselhos
regionais, com jurisdição em todo o território nacional e sede no Distrito Federal. Esse documento também
elucida as atribuições do Conselho Federal de Farmácia, entre as quais podem ser citadas:
1
Expedir resoluções, definindo
ou modificando atribuições ou
competência dos
profissionais de farmácia.
2
Propor as modificações que
se tornarem necessárias à
regulamentação do exercício
profissional.
3
Ampliar o limite de
competência do exercício
profissional.
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CRF/RJ - Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro.
Os conselhos regionais têm várias atribuições descritas no art. 10 da referida lei, entre elas a competência
de fiscalização como podemos observar a seguir:
Uma vez já preestabelecidos os conceitos pertinentes à deontologia farmacêutica, bem como a
apresentação das entidades e intuições legais responsáveis pela elaboração, manutenção e aplicação das
normas legais, é importante apresentar as atribuições dos profissionais farmacêuticos no exercício da
profissão.
Sindicato dos farmacêuticos (SINFAR) e associação
Segundo a Constituição Federal de 1988, cujo art. 5º trata sobre os direitos e deveres individuais e coletivos,
a organização sindical é definida como uma entidade de classe ou associação constituída legalmente, em
funcionamento há pelo menos um ano, que atua em defesa dos interesses de seus membros ou
associados. Desse modo, os sindicatos atuam na garantia da proteção, dignidade, nos direitos e no respeito
do profissional, atuando como porta-voz de toda a categoria perante os órgãos institucionais e os três
poderes, nas esferas federal, estadual e municipal.
Saiba mais
Os participantes dos sindicatos, oriundos das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões
liberais, contribuem financeiramente com taxa denominada contribuição sindical. De acordo com a lei nº
13.467, de 13 de julho de 2017, que altera a consolidação das leis de trabalho (CLT) de 1943, a contribuição
1
Registrar os profissionais de
acordo com a presente lei e
expedir a carteira profissional.
2
Fiscalizar o exercício da
profissão, impedindo e
punindo as infrações à lei.
3
Organizar o seu regimento
interno, submetendo-o à
aprovação do Conselho
Federal.
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sindical é realizada por meio de desconto em folha de pagamento, condicionada à autorização prévia dos
que participarem, ou com o envio de guia de recolhimento direto ao profissional. A contribuição sindical é
opcional, e o profissional não é obrigado a ser filiado, desde a reforma trabalhista (Lei nº 13467/2017).
O sindicato dos farmacêuticos (Sinfar) é um representante legal na luta pela garantia dos direitos dos
trabalhadores da área de Farmácia, atuando na melhoria das condições de trabalho e na garantia da
manutenção dos benefícios. Cada estado tem seu próprio sindicato, que desempenha diversas atividades
em prol dos associados, além das já citadas, como:
• Assessoria jurídica; 
• Revisão de rescisões trabalhista; 
• Esclarecimento de dúvidas trabalhistas; 
• Reajuste salarial e benefícios; 
• Convênios com cursos e concessão de descontos em capacitação profissional.
Periodicamente, os sindicatos realizam assembleias com a categoria farmacêutica, com participação
voluntária, em que são discutidos possível pontos de melhoria nas relações de trabalho, e revisadas
cláusulas econômicas e sociais da categoria. Como já mencionado, a filiação aos sindicatos passou a ser
opcional, no entanto, o valor arrecadado é essencial para manutenção de todos os custos associados aos
serviços prestados. 
As associações de Farmácia, bem como os sindicatos, são pessoas jurídicas de direito privado e sem fins
lucrativos, com atividade direcionada para a promoção de eventos técnico-científicos e organizações de
cursos, congressos e comemorações de datas importantes para a categoria, como o dia nacional do
farmacêutico (20 de janeiro) e internacional (25 de setembro).
A principal função das associações é promover ações de capacitação, treinamento
e aprimoramento de conhecimento da classe. A inscrição nas associações também
é facultativa, como ocorre no sindicato da classe, e a concessão de benefícios,
como descontos em cursos e treinamentos, fica restrita aos contribuintes.
Saiba mais
A filiação ao sindicato e à associação da classe é opcional, e consequentemente o recolhimento de taxa
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também. No entanto, o pagamento da anuidade do Conselho Regional da classe é obrigatório, sujeito à
suspensão de carteira profissional.
É oportuno esclarecer que conselhos profissionais e sindicatos são entidades distintas e não possuem
relação entre si. Veja.
Os sindicatos
Realizam a representação e a defesa da sua respectiva classe profissional, principalmente em relação
à remuneração e condições trabalhista.
Os conselhos pro�ssionais
Regulam, normatizam e fiscalizam o exercício da profissão, tendo como foco principal a proteção do
bem-estar social de toda população.
Conselhos, sindicatos e associações
Neste vídeo, o especialista irá apresentar as definições dos termos e suas funções.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Estruturação e competências da ANVISA
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Estruturação e competências da ANVISA
1:45 min.
Conselhos Federal (CFF) e Regionais de Farmácia (CRFs)
2:30 min.
MÓDULO 2
Vem que eu te explico!
Estruturação e competências da ANVISA
1:45 min.
Conselhos Federal (CFF) e Regionais de Farmácia (CRFs)
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Você é um profissional recém-graduado em Farmácia pela universidade do seu estado e precisa iniciar um
trabalho no próximo mês em uma drogaria. A qual destes órgãos você deve solicitar seu registro para que
possar atuar profissionalmente?
A Anvisa.
B Conselho Regional de Farmácia (CRF).

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C Ministério da Saúde.
D Conselho Federal de Farmácia (CFF).
E Visa regional.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Para exercer sua profissão, o farmacêutico deve estar devidamente inscrito no conselho regional
da classe.
Questão 2
Os conselhos de classe profissional, que têm como principal função orientar e defender os direitos da
classe, são subdivididos em estâncias Federal e regionais. Indique qual das alternativas a seguir é de
responsabilidade dos conselhos regionais de Farmácia.
A Organizar o código de deontologia farmacêutica.
B Ampliar o limite de competência profissional.
C Expedir resoluções.
D Fiscalizar o exercício da profissão.
E Publicar a relação de todos os profissionais registrados.
Parabéns! A alternativa D está correta.
O farmacêutico não tem autonomia de prescrição, apenas médicos veterinários, médicos e
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3 - Atribuições do pro�ssional farmacêutico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as atribuições do pro�ssional
farmacêutico no exercício da sua pro�ssão.
Atribuições do farmacêuticoA profissão farmacêutica foi instituída no Brasil em 8 de setembro de 1931, pelo decreto nº 20.377 que
aprova o exercício da profissão no país. O art. 1º do decreto estabelece que a profissão farmacêutica pode
ser exercida em todo o território nacional, sendo exclusiva do profissional farmacêutico diplomado por
instituto de ensino superior.
Saiba mais
dentistas, podem conceder prescrições médicas.

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Esse mesmo decreto também traz a compreensão sobre as diversas áreas de livre exercício do profissional,
como: a manipulação e o comércio dos medicamentos ou remédios magistrais; a fabricação de produtos
químicos e biológicos; análises solicitadas pela clínica médica, função de químico bromatologista,
biologista e legista, entre outras.
É justamente a possibilidade de ampla atuação dentro das diversas áreas do setor de saúde por parte do
profissional farmacêutico, que dificulta a definição de suas atribuições. Por isso, vamos analisar as
atribuições, de acordo com a função desempenhada.
Responsabilidade técnica
Segundo o decreto nº 85.878, de 7 de abril de 1981, que estabelece normas sobre o exercício da profissão
farmacêutica, é de responsabilidade privativa desse profissional o exercício da responsabilidade técnica em
estabelecimentos públicos ou privados, categorizados como:
Indústrias farmacêuticas
Fabricantes de produtos com indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico,
ou capazes de criar dependência física ou psíquica.
Laboratórios de controle de qualidade
Responsáveis por produtos com destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou capazes
de determinar dependência física ou psíquica.
Laboratórios
Responsáveis por executar qualquer etapa de manipulação (extração, purificação, análise, controle de
qualidade) de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal ou mineral.
Depósito de produtos farmacêuticos de qualquer natureza
Como exemplos: distribuidoras de medicamentos, farmácias comerciais e drogarias, farmácias magistrais e
empresas de logística farmacêutica.
Nos estabelecimentos que pertencem à essa última categoria, a presença de um farmacêutico responsável
técnico é obrigatória, não podendo ser tal atividade delegada a nenhum outro profissional, pois tal atitude é
passível de multa segundo o art. 24 da lei nº 3.820/1960, devendo o profissional estar devidamente
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registrado no conselho da classe. 
Segundo o art. 1º da resolução nº 577, de 26 de julho de 2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que
dispõe sobre a direção técnica ou responsabilidade técnica de empresas e estabelecimentos que
dispensam, comercializam, fornecem e distribuem produtos farmacêuticos, cosméticos e produtos para a
saúde, é definido como farmacêutico responsável técnico (RT): farmacêutico titular que assume a direção
técnica ou responsabilidade técnica da empresa ou estabelecimento perante o respectivo Conselho
Regional de Farmácia (CRF) e os órgãos de vigilância sanitária, nos termos da legislação vigente, ficando
sob sua responsabilidade a realização, supervisão e coordenação de todos os serviços técnico-científicos
da empresa ou estabelecimento, respeitado, ainda, o preconizado pela legislação laboral ou acordo
trabalhista.
Saiba mais
De acordo com o decreto nº 85.878 de 1981 é ainda uma atribuição privativa do profissional farmacêutico a
dispensação ou manipulação de fórmulas magistrais e medicamentos.
Profissional farmacêutico no exercício de sua profissão.
As leis, as resoluções e os decretos devem conversar entre si, portanto, é comum observar a reafirmação de
informações em diversas resoluções, como demonstrado no art. 5º da lei nº 13.021, de 8 de agosto, de
2014, que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêutica. No referido artigo, é
reafirmado que “no âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer natureza requerem,
obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico
habilitado na forma da lei”.
Atenção farmacêutica e farmácia clínica
No desempenho da atenção farmacêutica, o profissional farmacêutico realiza ações que visam à orientação
e ao acompanhamento do paciente quanto ao uso de medicamentos prescritos, promovendo um cuidado
maior a esse paciente e colaborando para que haja diminuição de possíveis efeitos indesejados durante o
uso da medicação referente à sua utilização indevida.
Também uma atribuição do profissional farmacêutico a garantia do uso racional de
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medicamentos.
Esse profissional possui a autonomia para verificar a prescrição do paciente visando à detecção de
possíveis erros de prescrição como: 
• Dose; 
• Duração do tratamento; 
• Posologia; 
• Forma farmacêutica.
A atenção farmacêutica é desempenhada nos momentos de dispensação de medicamentos, quando deve
ser realizada a análise da prescrição do paciente. Desse modo, profissionais atuantes em farmácias
magistrais, drogarias e farmácias hospitalares têm a oportunidade de desempenhar essa função.
Nesse contexto, a atuação do farmacêutico clínico, que pode atuar em hospitais e
clínicas, farmácias com ou sem manipulação, bem como consultório farmacêutico,
é uma atuação contemporânea da classe que antes era vista apenas como
“dispensador de medicamentos”.
A resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) tem como objetivo
regulamentar as atribuições clínicas do farmacêutico e traz descrito no art. 7º as atribuições do
farmacêutico clínico, como, por exemplo:
• Participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que o
paciente utilize de forma segura os medicamentos de que necessita, nas
doses, frequência, horários, vias de administração e duração adequados [...];
• Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros
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membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição,
substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente;
• Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada com
os demais membros da equipe de saúde;
• Acessar e conhecer as informações constantes no prontuário do paciente,
entre outras.
(RESOLUÇÃO 585, 2013)
É possível perceber que o farmacêutico tem tido a possibilidade de exercer suas atividades profissionais no
papel de protagonista, no que se refere à intervenção medicamentosa do paciente, e não apenas como
coadjuvante, podendo ter acesso a dados clínicos do paciente e contribuindo ativamente na escolha do
melhor tratamento.
Equipe multidisciplinar atuando na segurança e eficácia do tratamento.
Farmácia bioquímica e toxicológica
De acordo com a resolução nº 514 de 25 de novembro de 2009, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que
dispõe sobre o título de farmacêutico bioquímico, será este título concedido aos farmacêuticos que tenham
concluído o curso de especialização profissional em análises clínicas, credenciado pelo Conselho Federal de
Farmácia.
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Farmacêutico bioquímico.
Segundo o art. 3º da mesma resolução, o farmacêutico atuante no exercício de análises clínicas e
toxicológicas, tem atribuído a si o direito de: 
• Assinar laudos laboratoriais; 
• Assinar pareceres técnicos; 
• Responsabilizar-se tecnicamente pelo laboratório.
É permitidoainda ao farmacêutico analista clínico a realização de todos os exames laboratoriais e
exercícios de responsabilidade técnica em laboratórios de análises clínicas médico-veterinários, segundo a
resolução nº 442 de 21 de fevereiro de 2006, que regulamenta o exercício das análises reclamadas pela
clínica médico-veterinária.
Saiba mais
Lembre-se de que mesmo para o exercício de responsável técnico em estabelecimento médico-veterinário é
obrigatório o registro no conselho da classe farmacêutica, e de acordo com a RDC nº 302, de 13 de outubro
de 2005 (Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos), as atribuições do RT de um
laboratório de análises clínicas são: 
• Planejar, implementar e garantir a qualidade dos processos; 
• Coordenar equipe técnica e garantir os recursos necessários para o desempenho de suas atribuições; 
• Proteger as informações confidenciais dos pacientes; 
• Manter os equipamentos, reagentes, insumos e produtos utilizados para diagnóstico de uso “in vitro”, em
conformidade com a legislação vigente; 
• Garantir a rastreabilidade de todos os processos.
A RDC nº 302/2005 determina ainda que o farmacêutico bioquímico poderá ser diretor técnico de, no
máximo dois postos de coleta, ou um laboratório e um posto de coleta, ou dois laboratórios (desde que
tenha compatibilidade de horários). O responsável técnico (RT) pelo posto de coleta não declara horário de
assistência, uma vez que o profissional fica à disposição do estabelecimento por todo seu horário de
funcionamento, devendo ter conhecimento sobre as bases legais relativas ao exercício das análises clínico-
laboratoriais, às questões tributárias e ao Código de Defesa do Consumidor.
Comentário
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Comentário
Segundo o Conselho Federal de Farmácia, além das áreas de atuação citadas, que são as que concentram a
maior parte dos profissionais, ainda são listadas mais de 30 áreas atuação em que o profissional
farmacêutico pode atuar, desde a acupuntura até a cosmetologia e genética humana. Com o
envelhecimento da população e o aumento de doenças genéticas, a atuação do farmacêutico nas áreas
oncológicas pode vir a ser um diferencial para esse profissional.
Atribuições do farmacêutico e responsabilidade técnica
Neste vídeo, o especialista falará das atribuições do farmacêutico no exercício da profissão.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Responsabilidade técnica
1:59 min.
Atenção farmacêutica e farmácia clínica
1:33 min.
MÓDULO 3
Vem que eu te explico!

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
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Responsabilidade técnica
1:59 min.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Você é contratado como responsável técnico (RT) de uma drogaria e sua equipe conta com um auxiliar de
farmácia que possui formação técnica e lhe auxilia em diversas atividades. Entre as atividades listadas a
seguir, qual é a única restrita ao profissional farmacêutico?
A Organização do estoque.
B Recomendação de medicamentos genéricos.
C Ajuste de prescrição, quando em contato com prescritor.
D Avaliação da prescrição.
E Concessão de descontos.
Parabéns! A alternativa C está correta.
Apenas o farmacêutico tem autonomia para quando em contato com o prescritor realizarQuestão 2
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alterações de receita.
Questão 2
Um farmacêutico recém-contrato por um laboratório de análises clínicas médico-veterinário, possui diversas
atribuições ao seu cargo, porém, qual das atividades listadas a seguir só poderia ser exercida pelo médico
veterinário da clínica?
A Assinar laudos laboratoriais.
B Realização das análises laboratoriais.
C Assinar parecer técnico.
D Prescrição de protocolo terapêutico.
E Exercer responsabilidade técnica.
Parabéns! A alternativa D está correta.
O farmacêutico não tem autonomia de prescrição, apenas médicos veterinários, médicos e
dentistas, podem conceder prescrições médicas.

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4 - Ética pro�ssional
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer o exercício da ética pro�ssional como
essencial para uma atuação com respeito à vida humana e ao meio ambiente.
Legislação do âmbito farmacêutico e código de ética
Desde o reconhecimento do farmacêutico como profissional em 1931, diversas leis passaram a
regulamentar suas funções, apresentando de forma clara as responsabilidades no desempenho desse
profissional nos diferentes ambientes em que está autorizado a atuar. Conforme já apresentamos, o campo
de atuação do profissional farmacêutico é muito amplo, assim, a legislação vigente destinada à orientação
desse profissional é muito robusta. 
Vamos analisar as legislações vigentes que mais impactam a vida do profissional farmacêutico,
independentemente da área de atuação.
Decreto nº 85.878/1981
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Descreve as atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos no desempenho de suas funções, e
aborda os conceitos de fiscalização profissional. Como decreto federal, todas as atividades descritas
abrangem a atuação do farmacêutico em todo o território nacional, desde servidores públicos até os que
trabalham em entidades particulares.
É um decreto que serve de orientação para diversas outras normativas, e traz
inclusive em seu art. 6º o direcionamento ao Conselho Federal de Farmácia para
que ele elabore as resoluções necessárias à interpretação e execução do que foi
descrito no decreto, reafirmando a importância do Conselho Federal.
É importante que o profissional farmacêutico tenha conhecimento das atividades que são exclusivas de sua
classe, para que não cometa equívocos na delegação de atividades a terceiros, uma vez que esta é uma
proibição que consta no Código de Ética Farmacêutica, como veremos a seguir.
Lei nº 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde)
É uma lei sanitária de abrangência nacional, que regulamenta todo e qualquer serviço de saúde, seja ele de
pessoa física, jurídica, por iniciativa privada ou pública. Reafirmando o que consta na Constituição Federal
de 1988, a lei nº 8080/1990 dispõe que a saúde é um direito fundamental do ser humano e deve ser
garantido pelo Estado. Desse modo, a lei conceitua o SUS (Sistema Único de Saúde) no art. 4º e informa
quais são os objetivos deste na promoção de saúde.
É apresentado nessa lei que o SUS é fundamentado em três pilares comumente conhecidos como princípios
do SUS:
U i lid d
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Universalidade
Acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
Integralidade
Assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos.
Igualdade
Assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
Conhecimentos acerca do SUS são sempre muito requisitados ao profissional farmacêutico,
independentemente de estar na área pública ou não, uma vez que o SUS é responsável pela promoção da
saúde à população brasileira, atuando desde o fornecimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) na
atenção básica, até as atividades mais complexas e de alto custo.
Lei nº 13.021/2014
Essa lei federal tem como principal objetivo esclarecer alguns conceitos muito importantes no cotidianodo
profissional farmacêutico, apresentando as responsabilidades do profissional e de estabelecimentos
farmacêuticos. Podemos citar alguns exemplos, como:
Assistência farmacêutica
Conjunto de ações e de serviços que visem assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção,
a proteção e a recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu
acesso e ao seu uso racional.
Farmácia
Unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e
orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de
medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos
farmacêuticos, produtos farmacêuticos.
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A fiscalização dos estabelecimentos farmacêuticos também é tratada nessa lei, sendo um conhecimento
importante para o profissional que será responsável por conduzir as auditorias fiscalizatórias.
Lei nº 9787/1999 (Lei dos Medicamentos Genéricos)
Um importante marco na saúde pública brasileira, a lei nº 9787/1999 viabilizou que empresas farmacêuticas
produzissem e comercializassem medicamentos com patentes expiradas, que passaram a ser oferecidos
para a população com um custo de mercado bem menor do que o medicamento referência. Essa resolução
apresenta conceitos importantes para o profissional farmacêutico como medicamento similar,
medicamento genérico e medicamento de referência.
Caixa medicamento genérico.
Comentário
É essencial que o farmacêutico entenda a diferença entre essas definições, pois, durante o exercício da
assistência farmacêutica, é necessário que dúvidas sejam esclarecidas à população, visto que o processo
de intercambialidade que assegura a substituição do medicamento de referência pelo seu genérico só pode
ser realizado pelo farmacêutico.
Portaria MS/SVS nº. 344/1998
A portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
(SVS/MS) é uma importante legislação do âmbito farmacêutico e aborda os critérios sobre a prescrição,
dispensação e comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial. Todas as substâncias
presentes nessa portaria estão distribuídas em listas (A1, A2, A3, B1, B2, C1, C2, C3, D1, D2, E, F1, F2, F3 e
F4), às quais se aplicam regras específicas para cada grupo de substância.
Essas listas são frequentemente atualizadas pela Anvisa, por meio de publicações
de Resolução de Diretoria Colegiada (RDCs).
Essa portaria também apresenta orientações importante ao farmacêutico acerca da:
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• Análise de receituário e notificação de receita; 
• Tipos de receituário; 
• Validade do receituário; 
• Quantidade máxima a ser dispensada; 
• Guarda e responsabilidade sobre os medicamentos.
O farmacêutico deve entender sobre o que trata a portaria, uma vez que a dispensação e a responsabilidade
de guarda dessa medicação é exclusiva do profissional farmacêutico, sendo proibida a delegação dessa
responsabilidade. Desse modo, o farmacêutico exerce uma importante atividade para o controle do uso
racional desses medicamentos, em sua maioria estimulantes do sistema nervoso central, portanto, muito
utilizados para finalidades distintas da prescrita em bula, e comumente procurados pela população para
serem consumidos de forma indiscriminada.
Resolução RDC nº 306/2004
É a normatização regulada pela Anvisa, que trata sobre o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
(RSS), e apresenta o conjunto de providências e procedimentos a serem realizados pelas instituições de
saúde para que esses resíduos sejam removidos de seus locais de origem de maneira adequada, com
proteção assegurada dos trabalhadores, com objetivo final de preservação da saúde pública e do meio
ambiente.
Essa resolução, entre outras atribuições, trata do manejo desses resíduos, descrevendo os procedimentos a
serem tomados desde a produção do resíduo até seu descarte final, conforme etapas citadas em ordem a
seguir:
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O farmacêutico tem o compromisso com a manutenção do bem-estar social e do meio ambiente. Desse
modo, é muito importante o conhecimento sobre o gerenciamento de resíduos oriundos do serviço de
saúde. Mesmo que a atividade final de descarte não seja realizada pelo farmacêutico, como responsável
técnico pela farmácia do estabelecimento de saúde, ele é o profissional responsável pela elaboração de
documentos e pelos procedimentos operacionais padrão (POPs) que orientam os demais funcionários.
Saiba mais
Existem outras legislações importantes, além das aqui citadas, mas escolhemos essas por serem as
principais. Todas as RDCs e INs vigentes poderão ser encontradas no site da Anvisa na busca assuntos >
regulamentação > legislação.
Por fim, deixamos por tratar sobre o Código de Ética Farmacêutica, que também deve ser de conhecimento
de todos os profissionais, independentemente de sua área de atuação.
Código de Ética Farmacêutica
Retornamos aos conceitos iniciais estudados para lembrar que ética está associada a dois quesitos: valores
e princípios. Dessa forma, o Código de Ética Farmacêutica brasileiro, desenvolvido pelo Conselho Federal de
Farmácia (CFF), objetiva orientar o profissional sobre o dever de suas atribuições, bem como sobre os
valores e as condutas necessárias para o tratamento adequado do paciente.
A resolução nº 596, de 21 de fevereiro de 2014, do Conselho Federal de Farmácia,
dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e
estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares. Desse
modo, o profissional farmacêutico passou a ter orientação sobre o que é esperado
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de sua conduta profissional.
Essa resolução foi revogada pela publicação do novo Código de Ética Farmacêutica, a resolução nº 711, de
30 de julho de 2021, que dispõe ainda sobre o código de processo ético e as regras de aplicação das
sanções disciplinares. A nova resolução traz mudanças relevantes, que preserva o caráter protetivo à saúde
pública, e ainda assim tornam a normativa mais justa para o farmacêutico que é alvo de processo ético. 
A apresentação dessa resolução é subdividida em títulos e capítulos, dos quais abordaremos os que tratam
dos direitos e deveres, das proibições, infrações e sanções disciplinares.
Direitos do pro�ssional farmacêutico
Apresentados nos arts. 12 e 13 da resolução 711/2021, os direitos atribuídos à classe asseguram ao
profissional a possibilidade de exercer suas responsabilidades com autonomia, uma vez que estão
resguardados por lei. Na longa lista dos direitos que salvaguardam o profissional farmacêutico, citaremos
os principais:
O farmacêutico tem ainda o direito de ser valorizado e respeitado no exercício da profissão,
independentemente da função que exerce ou do cargo que ocupe, deve se impor sempre que possível. Caso
não consiga, poderá recorrer ao CRF no qual está inscrito para que o auxilie, visto que é função do conselho
resguardar o profissional.
Deveres do pro�ssional farmacêutico
O profissional tem atribuído a si deveres a serem cumpridos para garantia do exercício de sua profissão, de
acordo com princípios, respeitando os valores éticos e morais. Nessa resolução, os deveres do profissional
farmacêutico estão descritos nos artigos 14 e 15, dos quais os principais são:
1
Exercer a profissão sem
qualquer tipo de
discriminação, seja esta por
motivo de religião, etnia,
orientação sexual, idade,
opiniãopolítica, entre outras.
2
Exigir dos profissionais da
saúde o cumprimento da
legislação sanitária, incluindo
a legibilidade de prescrições.
3
Negar-se a realizar atos
farmacêuticos que sejam
contrários aos princípios da
ciência e da ética.
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Os deveres atribuídos ao profissional farmacêutico têm como princípio a garantia das condições de saúde e
bem-estar, bem como o cumprimento de normas e legislações, uma vez que o contato com as autoridades
regulatórias deve ser constante, a fim de informar possíveis irregularidades.
Proibições ao pro�ssional farmacêutico
O código de ética também trata, nos artigos 17 e 18, sobre o que é proibido aos profissionais farmacêuticos.
Essas proibições possuem grande importância, pois são responsáveis por impor limites ao exercício da
profissão, com intuito de manter a ordem. Entre as proibições ao farmacêutico destacam-se:
Exercer simultaneamente a Medicina, caso o profissional possua essa graduação, deve optar pelo
exercício de uma ou outra;
Aceitar remuneração abaixo do estabelecido como o piso salarial;
Aceitar interferência de leigos em seu trabalho, bem como delegar ou permitir que outros profissionais
pratiquem atos ou atribuições privativas da profissão farmacêutica;
Assinar e responder por trabalhos que tenham sido realizados por terceiros;
Fazer declarações injuriosas, caluniosas, difamatórias ou que depreciem o farmacêutico, a profissão ou
instituições e entidades farmacêuticas, sob qualquer forma;
Deixar de prestar assistência técnica ao estabelecimento com o qual mantém vínculo profissional;
Declarar títulos que não possua, bem como exercer atividade distinta da que foi registrada no conselho
da classe, entre outras.
Comentário
1
Comunicar às autoridades
regulatórias os fatos que
caracterizam infringência da
lei ou do código de ética,
incluindo atitudes que
agridam o meio ambiente.
2
Respeitar e preservar a vida,
jamais devendo cooperar com
atos que intencionalmente
coloquem em risco a
integridade física ou psíquica
das pessoas.
3
Agir com discrição, sendo
sigiloso sobre fatos que tenha
conhecimento no exercício da
profissão, com exceção dos
amparados pela legislação
que exijam notificação.
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Se prestarmos atenção às proibições, é possível perceber que além de imporem limites, visam à orientação
do farmacêutico quanto ao comportamento adequado, para que sejam evitadas exposições negativas do
profissional, que poderiam causar prejuízos irreversíveis a sua carreira.
Infrações e sanções disciplinares
Mesmo com toda orientação disponível ao profissional para o exercício devido de sua profissão, evitando
possíveis intercorrências jurídicas, as infrações e sanções disciplinares devem ser informadas como
garantia de que possíveis atos que infrinjam essa resolução não permitam que o infrator deixe de responder
por seus atos. As sanções disciplinares definidas no artigo 24 dessa resolução consistem em:
• I. advertência, com ou sem o uso da palavra "censura", sem publicidade, mas
com registro no prontuário; 
• II. multa no valor de 1 (um) salário-mínimo a 3 (três) salários-mínimos
regionais, que será elevada ao dobro em caso de reincidência; 
• III. suspensão de 3 (três) meses a 1 (um) ano; 
• IV. eliminação.
(RESOLUÇÃO 711, 2021)
Saiba mais
Segundo o código de ética, o farmacêutico responde por seus atos individuais e pelos atos de terceiros que
autorizarem ou delegarem atividade.
Legislação do âmbito farmacêutico e código de ética
Neste vídeo, o especialista irá abordar situações em que se aplique o Código de Ética Farmacêutica.
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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Lei nº 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde)
1:33 min.
Código de Ética Farmacêutica
1:37 min.
MÓDULO 4
Vem que eu te explico!
Lei nº 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde)
1:33 min.
Código de Ética Farmacêutica
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
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Questão 1
De acordo com o conhecimento adquirido sobre o Código de Ética Farmacêutico apresentado, qual das
afirmativas a seguir caracteriza-se como dever atribuído ao profissional farmacêutico?
A Exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia.
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B Aceitar remuneração abaixo do estabelecido.
C Declarar títulos sem os possuir.
D Comunicar ao Conselho atos que infrinjam o código de ética.
E Exercer atividade não reconhecida pelo CFF.
Parabéns! A alternativa D está correta.
A comunicação ao Conselho sobre os que venham a infringir o código de ética é um dever do
farmacêutico.
Questão 2
De acordo com o conhecimento adquirido sobre o código de ética farmacêutico apresentado, qual das
afirmativas a seguir é um direito atribuído ao profissional farmacêutico?
A Comunicar formalmente ao CRF o afastamento temporário de suas atividades.
B Executar atribuições de assistência farmacêutica.
C Denunciar às autoridades agressão ao meio ambiente.
D Cumprir os princípios de biossegurança.
E Exercer sua profissão com autonomia.
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Considerações �nais
É importante que o farmacêutico tenha o conhecimento sobre a hierarquia de leis e normas, pois é por meio
desse conhecimento que poderá entender como elas conversam entre si, e as possíveis revogações que
ocorrem.
As instituições e entidades regulatórias são responsáveis pelo suporte regulatório ao profissional
farmacêutico, bem como pelas condições ideais para que ele trabalhe com dignidade, estrutura e acesso às
informações.
O farmacêutico é considerado um profissional com ampla capacidade de atuação, e, dessa forma, tem
atribuídas a si diversas funções, algumas exclusivas de sua formação. Desse modo, é importante que o
profissional saiba identificar quais são suas atribuições, para compreender o seu papel profissional no
exercício de suas atividades cotidianas.
Além dos deveres e das proibições, o farmacêutico tem os seus direitos garantidos e assegurados pela lei,
podendo atuar de forma ética e responsável. É de extrema importância que o profissional, no exercício da
sua profissão, tenha conhecimento de seus direitos, deveres e proibições.
Podcast
Neste podcast, você irá ouvir sobre a importância da deontologia para o profissional farmacêutico.
Parabéns! A alternativa E está correta.
As demais alternativas expressam deveres do profissional.
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Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República, 1988.
BRASIL. Decreto nº 20.377, de 8 de setembro de 1931. Aprova a regulamentação do exercício da profissão
farmacêutica no Brasil. Rio de Janeiro: Presidência da República, 1931.
BRASIL. Decreto nº 85.878, de 7 de abril de 1981. Estabelece normas para execução da Lei n° 3820, de 11
de novembro de 1960, sobre o exercício da profissão de farmacêutico, e dá outras providências. Brasília:
Presidência da República, 1981.
BRASIL. Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960. Cria o Conselho Federal e os Conselhos regionais de
Farmácia, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1960.
BRASIL. Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacionalde Vigilância Sanitária, cria a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1999.
BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11
de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de
trabalho. Brasília: Presidência da República, 2017.
BRASIL. Resolução RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para
funcionamento de Laboratórios Clínicos. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2005.
BRASIL. Resolução nº 577, de 25 de julho de 2013. Dispõe sobre a direção técnica ou responsabilidade
técnica de empresas ou estabelecimentos que dispensam, comercializam, fornecem e distribuem produtos
farmacêuticos, cosméticos e produtos para a saúde. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2013.
BRASIL. Resolução nº 596, de 21 de fevereiro de 2014. Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o
Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares.
Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2014.
BRASIL. Resolução nº 711, de 30 julho de 2021. Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de
Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares. Brasília, DF:
Conselho Federal de Farmácia, 2021.
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CFF. História. Brasília: Conselho Federal de Farmácia. Consultado na internet em 3 set. 2021.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Edipro, 2018.
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Leia o artigo A dimensão ética na Ciência e a Tecnologia, de Miguel Laufer, em 2006 e aprenda mais sobre
ética.
Leia a Declaração Universal dos Direitos Humanos e faça uma reflexão de como a ética farmacêutica se
insere neste contexto.
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