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Métodos de contenção em grandes animais

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Métodos de contenção em grandes animais 
 
- A contenção consiste em imobilizar os animais de 
interesse doméstico, assim como os bovinos, caprinos, 
ovinos, equinos para diversos fins, ou seja, seja para 
um simples exame, aplicação de medicamentos, abate 
ou outros. 
- A contenção é sempre um momento importante, 
pois por mais inofensivo que pareça ser o animal, a 
simples palpação de uma determinada região que 
esteja dolorida fará com que ele se defenda à 
manipulação não habitual, com mordeduras, coices ou 
chifradas 
Contenção física 
- Visa restringir, tanto quanto possível, a atividade 
física do animal na tentativa de se realizar a avaliação 
do paciente ou a execução de outros procedimentos 
(reprodutivos, curativos, vacinação, administração de 
medicamentos). 
 
Objetivos 
- Proteger o examinador, o auxiliar e o animal 
- Facilitar o enxame físico 
- Evitar fugas e acidentes 
- Permitir procedimentos diversos 
 Medicação 
 Curativos 
 Colheita de sangue 
 
Importante 
- Antes de abordar o animal é de extrema importância 
seguir alguns cuidados 
 
Observe seu comportamento 
- Vê se o animal está estressado, observa se o 
ambiente está agradável ao animal e etc. 
 
 
 
Apresente-se ao animal 
- Deixe o animal lhe ver, não chegue pelo ponto cego 
do animal pois pode resultar em acidentes. É 
necessário ter noção do ângulo de visão desses 
animais 
- Se o animal está solto tente chegar perto dele com 
alguém que lida com ele no dia a dia para que ele 
possa se sentir mais confortável 
 Equinos: Tem um ângulo de visão amplo, 
normalmente se deve aproximar pelo lado 
esquerdo pois geralmente é por onde se monta 
 
 
 
 Bovinos: Tem um ângulo mais restrito, 
normalmente se aproximar pelo lado direito pois 
geralmente é por onde se tira leite 
 
Evite movimentos bruscos ao se aproximar 
- Não falar muito alto ou movimentar muito com os 
braços, pois pode começar a intimidar o animal 
estressando-o. 
 
Métodos de contenção para equinos 
- A maioria dos cavalos permite a abordagem pela 
cabeça, deve-se passar a mão por debaixo e ao redor 
do pescoço antes de passar a corda ou aplicar bucal, 
cabresto ou testeira. Assim, o animal se acostuma com 
o contato e irá ceder sem tentar escapar. 
- Se o animal estiver em um estábulo ou piquete 
pequeno a captura se torna mais fácil, porém é 
preciso não deixar a porta completamente fechada 
para o caso de ser necessário sair rapidamente do 
local, por exemplo se o cavalo entrar em pânico. 
- Potros podem ser difíceis de controlar, mesmo 
sendo menores, pois ainda não estão acostumados 
com o manejo e apresentam movimentos rápidos 
podendo morder e coicear. 
- Quando o potro está em estação, o melhor método 
para a contenção consiste em parar ao seu lado com 
uma mão ao redor do peito e a outra por trás dos 
músculos da coxa, pode ser necessário segurar a base 
da cauda e elevá-la para obter um controle extra 
 
Cabresto 
- Técnica mais utilizada na 
contenção de equinos 
- Os animais geralmente 
respondem muito bem a 
esse tipo de contenção 
- Muito usado em garanhões 
pois são mais ativos e com 
essa contenção tende-se a 
ter um controle melhor do animal 
 
Cabresto americano 
- É um cabresto normal 
em que se passa pela 
boca do animal a corda 
que está sobrando e volta 
ela para o pescoço do 
animal 
- Devido a região da boca 
ser mais sensível o 
animal tende a respeitar 
e se comportar mais com esse cabresto 
- Usado em situações rápidas e vale lembrar que não 
se deve apertar muito 
 
Cachimbo ou pito 
 
- Utilizado em animais não cooperativos, pois sua 
passagem no lábio inferior ou superior, com posterior 
torção, induzirá a uma dor considerável, o que obrigará 
o animal a se manter quieto. Geralmente os equinos 
respeitam muito essa técnica por fazer uma pressão 
considerável em um local sensível para eles 
- Tem alguns animais que não respeitam o pito então 
é necessário saber a hora de parar de exercer força 
 O aparelho vai sendo torcido até o animal 
responder e parar com sua agitação, porém se ele 
não responder ao pito é necessário partir para 
outro método pois continuar torcendo só trará 
danos ao bicho 
 É importante observar a coloração da região, para 
evitar futuros danos ao animal 
 
- Se o animal 
for muito 
arredio uma 
técnica é 
amarrar o resto 
de corda do 
cabresto no pito 
para que o 
animal não consiga escapar do aparelho 
- Deve se evitar usar esse aparelho na orelha, pois é 
uma região de cartilagem e pode ser quebrada com 
a pressão colocada, além de ser muito sensível e 
causar muita dor ao animal. 
 
Torção de orelha 
 
- É uma pratica que só causa dor e estresse 
desnecessário ao animal, entrando em desuso 
- Pode ser usado em situações emergenciais e 
rápidas, mas em geral não se usa 
- É preciso cuidar para não causar dano à cartilagem 
aural, o que causará uma alteração irreversível do seu 
posicionamento (orelha caída) 
Mão ou pé de amigo 
 
- O equino possui um centro de gravidade, quando se 
pega um dos membros anteriores ou posteriores e se 
eleva do solo ele perde esse centro de gravidade 
- O animal acaba perdendo a força de dar um coice 
- Não causa danos ao animal e minimiza estresses 
- Se for um animal arredio é importante ter a cabeça 
amarrada em um cabresto ou alguém segurando ela 
 
- Para realizar o 
pé amigo não 
precisa encostar 
o membro do 
animal no 
abdômen, apenas 
levantar um 
pouco do chão 
- Geralmente os animais não permitem a elevação de 
um dos membros posteriores por muito tempo 
- Sempre o posterior é mais delicado por ter 
respostas mais rápidas 
- É importante ficar o mais próximo possível do animal 
ao realizar esse tipo de contenção, pois ao se afastar 
do animal fazendo esse movimento o membro tende 
a se lateralizar, causando dor e desconforto o que 
resultará em respostas como coices 
 
Importante 
- É importante lembrar que para poder virar de costas 
para o animal e baixar a cabeça perto de seus 
membros (diminuindo seu campo de visão) assim 
como mostra na imagem é preciso que o animal já 
esteja com um método de contenção ativo para evitar 
acidentes 
 Se a pessoa estiver na posição que o rapaz está 
na foto sem que o animal esteja devidamente 
contido o coice pode pegar em locais fatais 
 Se a pessoa estiver em uma posição de cabeça 
alinhada com a do animal seu campo de visão é 
melhorado e o coice ainda que pegue em você 
será em regiões menos perigosas como pernas e 
nádegas 
 Resumindo só perca seu campo de visão perto do 
animal depois que ele já estiver devidamente 
contido, antes disso tente manter seu campo de 
visão alinhado com o do cavalo 
 
Tronco 
 
- A superfície não deve ser escorregadia e o local de 
exame deve ser alto para evitar traumas 
cranioencefálicos. 
- Colocar a mão dentro do tronco para mexer em 
membros tem chance de coices e quebras de braço 
muito grande 
 
Derrubada – Método nacional 
 
- A derrubada deve estar associada aos métodos de 
contenção química 
- Passa o meio de uma corda comprida sobre o 
pescoço, bem na base, permanecendo à frente da 
musculatura peitoral, deixando as duas extremidades 
com o mesmo comprimento. Passar as duas 
extremidades das cordas por baixo do pescoço e por 
entre os membros anteriores e depois pela região do 
boleto dos dois membros posteriores, transpassando 
cada ponta da corda, por entre a corda que envolve o 
pescoço, do mesmo lado. Direcionar as duas 
extremidades da corda para a região posterior que 
devem ser puxadas. 
- É preciso ter uma pessoa de confiança na cabeça 
pois o animal pode tentar se livrar da corda jogando 
a cabeça para o lado e dependendo da força com que 
ele faça isso pode causar danos 
 
Derrubada – Método antigo 
 
- No meio de uma corda bem comprida de 10 metros, 
é armado um anel colocado na base do pescoço, as 
duas extremidades são cruzadas sobre o pescoço, 
passando de volta por dentro do anel, volta para trás, 
contornam as quartelasposteriores e são trazidas e 
puxadas diretamente para trás ou podem passar de 
novo pelo anel do pescoço e após devem ser 
direcionadas para trás. 
 
Derrubada – Método dos travões 
 
- Pode ser utilizado caneleiras ou trovões, argolas ou 
anéis. São colocadas para trás as argolas dos 
membros anteriores e as dos membros posteriores 
para frente. 
- A corda deve ser puxada na direção que mostra a 
imagem 
- É preciso conter a cabeça do animal segurando-se 
a focinheira ou o cabresto, para evitar trauma e 
direcionar a queda. 
- Uma pessoa deve ficar na escápula para empurrar 
o animal e tirar-lhe o equilíbrio e outra, na cauda, para 
diminuir o impacto do corpo contra o chão. 
- A corda tracionada aproxima os membros do animal, 
desequilibrando-o. O animal cairá pelo lado e a 
derrubada precisa ser sincrônica. 
- A queda deve ser conduzida e, coordenadamente, 
realizar o derrubamento. Quando o animal estiver no 
chão, manter os travões reunidos e a cabeça 
pressionada contra a cama, para evitar que ele se 
levante. 
 
Contenção para bovinos 
Formiga 
 
- Não tem uma resposta tão boa ao cabresto quanto 
os equinos 
- A formiga promove uma pressão na região na narina 
que faz com que o animal fique mais calmo por ser 
uma região sensível para eles. Geralmente os bovinos 
respeitam bem esse método 
- Essa técnica pode ser usada tanto com a formiga 
quanto com o dedo, porém é necessário saber os 
limites do animal para evitar dores e estresses 
desnecessários 
 
Peia 
- É uma corda que se passa e entrelaça entre o 
membro do animal para evitar a movimentação 
expressiva desses membros 
- Equinos geralmente dá coices par trás, já bovinos 
dão coices em semicírculos (para o lado) 
- Essa técnica é usada para procedimentos mais 
rápidos 
 
Imobilizador eletrônico para bovinos 
- É colocado no reto do 
animal promovendo 
choque e o animal 
fique parado 
- Está entrando em 
desuso pois sem os 
cuidados necessários 
com o aparelho pode 
ser que seja passado 
energia demais ou de menos e se for passado demais 
o pode levar o bovino a óbito 
 
Derrubada – Método Burley 
 
- Esse método evita traumatismo no úbere e nas 
genitálias dos machos. 
- A corda é dobrada na metade e colocada no pescoço 
do bovino, as pontas passam pelos membros torácicos, 
sobem e se cruzam no lombo e depois descem até a 
região inguinal passando paralelas nas faces internas 
das coxas. As extremidades são pressionadas para trás 
até que o animal caia. 
 
Derrubada – Método italiano 
 
- Usado mais em reprodutores e vacas com gestação 
em estágio avançado. 
- Semelhante ao Burley, porém a corda é cruza no 
peito antes de subir para o dorso. 
- Devido ao posicionamento da corda, pode ocorrer 
enforcamento. 
 
Derrubada - Método de Rueff 
 
- Não indicado pois pode causar lesões nos pênis e 
úberes 
- Consiste em comprimir o úbere das vacas onde é 
aplicada uma laçada com corda na base do chifre e 
seguida aplicar uma laçada no pescoço, uma no tórax 
e outra no flanco. As laçadas devem ficar no mesmo 
antímero. A corda é puxada para trás e o animal é 
derrubado. 
 
Derrubada – Método de Jong 
 
- Empregado para derrubar novilhas mansas. 
- Com uma corda realiza-se duas passadas a frente 
do úbere e sobre os flancos e a outra contornando o 
tórax. Posiciona-se no costado direito ou esquerdo do 
animal e traciona fortemente as extremidades da 
corda, pressionando os antebraços sobre a região do 
dorso até que seja conseguido o decúbito lateral 
 
Derrubada – Método de almeida 
 
- A cabeça é fixada por um cabresto, e com uma 
corda argolada de aproximadamente 6 metros é feito 
uma laçada envolvendo o tórax, a argola deve ficar do 
lado oposto da pessoa que está realizando a 
contenção. 
- A corda deve ser tracionada para que se fixe no 
tórax, com o restante da corda se contorna os 
membros pélvicos e se traciona para trás derrubando 
o animal. A queda é lenta. 
 
Tronco 
 
- Facilita bastante o manejo 
 
Argolas na narina 
 
- Faz com que se promova sensibilidade na narina e 
o animal respeite o método. 
- O animal com o tempo se acostuma e responde bem 
a essa contenção 
- Geralmente usa-se em animais que vá se manipular 
muitas vezes e pode ser deixada de forma definitiva 
para que sempre que for necessário mexer no animal 
amarrasse uma corda para fazer a tração da argola 
- É uma técnica para ser usada com cautela pois se 
usada de forma incorreta pode romper o nariz do 
animal 
 
- Em um caso 
desses só se 
consegue conter 
com contenção 
química ou usando 
o tronco pois 
como é muito 
grande não tem condições de querer derrubar na 
força 
 
- Búfalos também 
são animais bem 
fortes e se evita 
conter por métodos 
físicos normais 
Contenção de suínos 
- São animais agitados, que mordem, gritam, são 
escorregadios e tendem a escapar das contenções 
- Poucas são as técnicas usadas nessa espécie 
 
Contenção de suínos 
Cambão 
 
- Tendem a respeitar o método 
- Suíno quando s aperta demais a musculatura fica 
marcada, então deve-se evitar bastante contenções 
que amarrem o animal. Só se faz esse tipo de 
contenção com amarrações e raros casos e mesmo 
assim é deixado a corda um pouco mais frouxa 
 
 
- Os cambões de cabo de asso deve ser usado com 
cautela pois tende a gerar mais lesões no animal 
 
 
Gavetas 
 
- Método que vem aumentando seu uso 
principalmente para manejo de castrações em leitões 
- Esse procedimento deve ser usado entre o 7° e 15° 
dia de vida que já tem passado do período de risco 
dos primeiros dias 
 
 
- É o mesmo aparelho que o anterior com a diferença 
de que esse vem com um local para que o animal 
possa fazer uso de uma anestesia inalatória

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