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SIGA Copyright © Abril Mídia S A. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade Powered by WordPress.com VIP VIP Como desativar o AdBlock Newsletter grátis Mentoria PME Termos de uso " # ) ( * ! Por Clara Cerioni 18 nov 2019, 11h36 - Publicado em 18 nov 2019, 11h31 ! " # $ " Desmatamento/Incêndios na Amazônia (Gustavo Basso/Getty Images) São Paulo — Entre 1º de agosto de 2018 e 31 de julho deste ano, o desmatamento na Yoresta amazônica brasileira cresceu 29,5% sobre o período imediatamente anterior. Os dados são do Prodes, sistema de satélites que faz o monitoramento anual do desmatamento por corte raso na região, e foram divulgados nesta segunda- feira (18) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O saldo de 9.762 quilômetros quadrados de área desmatada é o maior nos últimos 11 anos, superado pelo período 2007-2008, quando foram registrados 12.911 quilômetros quadrados de área desmatada. Havia uma grande expectativa em torno desse dados devido aos alertas do Deter, outro sistema do Inpe de análise de imagens de satélite que fornece dados preliminares em tempo real a fm de orientar a fscalização. O Deter havia indicado uma alta de quase 50% no desmatamento no mesmo período, também na comparação com os 12 meses anteriores. Os alertas do Deter, que por serem diários são considerados menos precisos, mostram uma perda de 6.840 quilômetros quadrados de Yoresta entre agosto de 2018 e julho de 2019, ante 4.571 quilômetros quadrados em comparação com o mesmo período 2017-2018. Crise com governo O monitoramento do desmatamento na Amazônia esteve no centro de uma das principais crises do governo de Jair Bolsonaro, que adota desde a campanha uma retórica antiambiental. O estopim foi a divulgação de dados que mostraram que a taxa de desmatamento disparou na primeira metade de julho e superou toda a taxa registrada no mesmo mês no ano passado. Os dados preliminares dos satélites registraram desmatamento de mais de mil quilômetros quadrados de Yoresta — 68% a mais do que em todo o mês de julho de 2018. O presidente Jair Bolsonaro disse que os dados do Inpe eram “mentirosos” e que o presidente do instituto, o cientista Ricardo Galvão, estaria “a serviço de alguma ONG”. Galvão disse que fcou escandalizado com as declarações e acabou sendo exonerado. Em entrevista a EXAME, em agosto, Galvão afrmou que o embate entre o governo, principalmente com o Ministério do Meio Ambiente, era uma questão ideológica, mas que ele não poderia deixar de se posicionar. “Já tivemos, no governo militar, cientistas que honraram seus nomes em defesa da ciência e foram perseguidos também. Eu sabia que minha resposta [sobre fcar escandalizado com o governo] culminaria na minha exoneração, mas era necessário colocar um marco bem claro de resistência, porque não é possível que esse cenário obscurantista esteja retornando ao país”, disse. Logo depois, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, chegou a convocar uma entrevista no Palácio do Planalto para apontar falhas no trabalho do Inpe e disse que os números “não reYetiam a realidade”, mas acabou por admitir que havia aumento. Também foi revelado na época que houve um aumento vertiginoso no número de queimadas em agosto, também relacionado ao desmatamento. Foram 30.901 focos no mês, aumento de 196,5% em relação a agosto de 2018. As informações e imagens sobre a devastação da Yoresta amazônica correram o mundo e provocaram uma crise internacional sobre a política ambiental adotada pelo governo, colocando em cheque fontes de fnanciamento para projetos de conservação e a aprovação do acordo entre Mercosul e União Europeia. O governo mudou o tom e tomou medidas como colocar o Exército para combater o problema. Em outubro, a Amazônia registrou o número mais baixo de queimadas para o mês desde o início da série histórica iniciada em 1998. No acumulado de 2019, no entanto, a quantidade de focos de incêndio na Amazônia ainda é superior a 2018, com 74.605 ocorrências notifcadas entre janeiro e outubro, ou 29,4% a mais do que mesmo intervalo do ano anterior. Cientistas deixam de assinar estudo Com as represálias do governo em torno das questões ambientais, cientistas de institutos federais do Brasil decidiram não assinar um estudo publicado no periódico Global Challenge Biology, na sexta-feira (15), que analisou as causas e os números da crise das queimadas na Amazônia este ano. “Alguns colaboradores recusaram a coautoria neste trabalho para manterem-se no anonimato. Lamentamos que isso fosse necessário e gostaríamos de agradecê-los por sua importante contribuição”, diz o estudo na parte dos agradecimentos. Segundo os autores, que usaram dados do Deter para fazer a estimativa, “pela primeira vez em dez anos o desmatamento pode chegar a dez mil quilômetros quadrados”. (Com Reuters) BRASIL Desmatamento na Amazônia nos 12 meses até julho foi o maior em 11 anos Entre julho de 2018 e agosto de 2019, o sistema Prodes de monitoramento anual registrou 9.762 quilômetros quadrados de desmatamento NOTÍCIAS SOBRE AMAZÔNIA DESMATAMENTO GOVERNO BOLSONARO INPE - INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE # 28 set 2019 - 13h09 # 14 ago 2019 - 14h08 Veja também BRASIL Com exército há um mês na Amazônia, queimada diminui e desmate aumenta BRASIL Governo tem um claro posicionamento anticiência, diz ex-diretor do Inpe ASSINE EXAME Invista em informação de qualidade. Você só tem a ganhar 1 of 1 1 of 1 There are no entries on this page. Notícias para você Camarote Arara por VEJA RIO estreia no carnaval carioca Maduro abraça capitalismo e emigrantes da Venezuela retornam Pela Web Extrato VMD³ Patrocinado Uma descoberta revolucionária de um cientista remove dores nas juntas sem pílula… MINI CAMERA 120 Patrocinado Descubra porque câmera japonesa virou febre em Rio De Janeiro PhytoPower Caps Patrocinado Bariátrica natural vira febre em Rio De Janeiro por reduzir o apetite NAS BANCAS 1203 Acesse o índice % & ' Leia também no Newsletter gratuita As notícias mais importantes da manhã no seu e- mail, de segunda a sexta-feira Não perca nenhuma notícia. Política de Privacidade Inscreva-se em nossa newsletter gratuita. Aceito receber ocasionalmente ofertas especiais e de outros produtos e serviços do Grupo Abril. E-mail 19/02/2020 Assine LIVRO O Guia Essencial das Fintechs – já à venda ANÁLISE O Futuro das Reformas Econômicas – grátis para assinantes CADASTRAR Mudas de Guanandi Compre muda de guanandi climatizadas e rustiNcadas, prontas para o plantio a campo. Click Mudas Abrir Mudas de Guanandi Compre muda de guanandi climatizadas e rustiNcadas, prontas para o plantio a campo. Click Mudas Abrir Assine$% 17/02/2020 15:22 Página 1 de 1
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