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Aula 9 - Desmonte de rochas a ceu aberto (Parte 2)

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Minicurso de Desmonte de 
Rochas com Explosivos
Aula 9 – Desmonte de rochas a céu aberto
(Parte 2)
Por Bruno Pimentel
Blasting Treinamentos
OBJETIVO
A aula tem o objetivo de
conhecermos os principais conceitos
que envolve os desmontes com
explosivos a céu aberto.
DESMONTES A CÉU 
ABERTO
PLANO DE FOGO
PLANO DE FOGO
O plano de fogo é a especificação detalha de todos os parâmetros
que envolvem a realização de um desmonte de rocha especifico.
Existe um abismo muito grande entre a prática e a teoria,
principalmente devido aos motivos abaixo:
- Fórmulas teóricas com muitas suposições ou simplistas demais
- Quantidade de variáveis especifica de cada projeto
- Variáveis incontroláveis
- O explosivo é “incontrolável”
- Pouca pesquisa cientifica
- Falta de capacitação dos profissionais da área
Assim, a elaboração do plano de fogo de cada mina/obra é uma arte
que deve ser aperfeiçoada com testes práticos e melhorias diária.
PLANO DE FOGO
Geralmente temos um plano de fogo teórico inicial, com as informações de desenho, e durante a operação se
acrescenta as observações e modificações práticas realizadas, tendo assim o plano de fogo final, onde consta
as informações finais do que realmente foi realizado e as justificativas das modificações frente ao teórico.
Antes de iniciar precisamos reunir todas as informações/dados disponíveis, para que possamos tomar as
decisões básicas do projeto, e por fim realizar verificação em campo das condições especificas de cada
desmonte.
Para elaboração do plano de fogo deve-se sempre se basear nos seguintes pontos:
1. Objetivos do desmonte
2. Equipamentos
3. Condições/geometria da bancada
4. Características da rocha
5. Explosivos disponíveis
SEQUÊNCIA DO PROJETO
Para elaboração do plano de fogo geralmente seguimos uma sequencia de passos:
1. Coleta de dados - objetivos, geologia, equipamentos, materiais, fatores limitadores, etc.
2. Avaliação da geometria – área da bancada, tamanho do fogo, etc.
3. Avaliação de campo – condições da bancada, entorno, estruturas e propriedades da 
rocha, etc. 
4. Definição da perfuração– malha, profundidade, subfuração, etc.
5. Definição do carregamento – explosivo, acessórios, carga, tampão, etc. 
6. Sequência de detonação – retardos, lançamento, etc. 
IMPLEMENTAÇÃO 
DE PLANO DE FOGO
Para implementação de um novo plano de fogo temos que seguir os passos abaixo:
1. Começar com o desenho básico (o mais
seguro e com possibilidade de resultado
razoável)
2. Monitoramento da performance
3. Determinar quais as mudanças que melhoram
a performance
4. Saber o que e quando mudar
Objetivos do PF
Desenvolvimento
e análise
Implementação
Monitoramento
e
Comparação
ELEMENTOS DO 
PLANO DE FOGO
Antes de irmos direto aos elementos do plano de fogo, precisamos
estar cientes que temos:
• Elementos controláveis: Aqueles que podemos realmente variar
de acordo com as necessidades do desmonte.
• Elementos incontroláveis: Aqueles que são geralmente fixos para
determinada operação e não podem ser alterados no plano de
fogo.
Os principais elementos do plano de fogo que vamos analisar são:
• Polígono do desmonte
• Altura da Bancada
• Face Livre
• Diâmetro
• Malha
• Espaçamento
• Afastamento
• Subfuração
• Profundidade do Furo
• Inclinação do Furo
• Explosivo
• Tampão
• Razão de Carga
PLANO DE TEMPORIZAÇÃO
TEMPORIZAÇÃO
A temporização ou sequenciamento da detonação consiste em
detonar os furos em um tempo, ordem e/ou sequência específica.
Isso é feito através da interligação dos furos através de um
sistema de iniciação e retardos, que são acessórios criados para
fornecer uma diferença de tempo do acionamento a detonação de
um detonador ou entre seguimentos de uma ligação de superfície.
Saber escolher os tempos de retardos a serem utilizados numa
detonação é uma tarefa que requer sobre tudo experiência e
conhecimento do comportamento do maciço a ser desmontado.
Por isto, o resultado de cada detonação deve ser analisado com
cuidado e as observações anotadas nos planos de fogo,
juntamente com o croqui da ligação, pois servirão de dados para
as próximas detonações.
TEMPORIZAÇÃO
O resultado de qualquer desmonte depende muito da
interação entre os furos. A sequencia na qual os
furos são iniciados e o intervalo de tempo entre as
detonações sucessivas tem uma grande influencia
na performance total do desmonte.
É importante ter em mente que a temporização não
resolve outros problemas do plano de fogo
(perfuração, carregamento, etc), mas com ela
podemos otimizar sua performance.
Ao lado temos os diversos pontos que interferem na
determinação de uma temporização e em cada
detonação eles vão mudando e ela precisa ser
adaptada as diversas condições.
TEMPORIZAÇÃO
Outro caso especial onde o uso de retardos é
bastante útil é em detonações com certas
características especiais, como naquelas sem face
livre (caixote, abertura de banco, etc) ou face muito
pequena em relação a maior dimensão da área a
ser detonada (como nos casos do fogo de
trincheira).
De forma simplificada a temporização é usada para:
• Criação de face livre ao longo da detonação
• Controle de Vibração
• Geração de melhor Fragmentação
• Formação e lançamento da pilha de fragmentos
• Controle de danos no talude
CARREGAMENTO DE 
DESMONTE A CÉU ABERTO
PREPARATIVOS INICIAIS 
Antes de iniciar as atividades de carregamento é recomendado fazermos uma serie de preparativos iniciais
que ajudaram na realização segura e eficiente da atividade:
• Reunião de segurança com toda equipe
• Pegar material de segurança individual e coletiva (EPI e EPC)
• Buscar informações detalhadas da atividade a ser realizada
(plano de fogo, informações adicionais, etc)
• Distribuir as atividades e orientar a equipe
• Verificação de veículos e equipamentos
• Separar material de apoio (sinalização, ferramentas manuais, etc)
• Itens de comunicação (rádio, copias da documentação, etc)
CARREGAMENTO
Outro aspecto importante antes do inicio das atividades é a retirada dos explosivos e acessórios do
paiol, e para isso alguns pontos devem ser observados:
• Apenas o blaster tem autorização para retirada de material
• Antes de retirar o plano de fogo deve ser revisado para 
controle da quantidade de material à retirar
• Retirar em excesso expõe a mais riscos e necessidades de 
devolução 
• Retirar pouco material cria a necessidade de retornar para 
buscar mais material
• A regra básica é retirar primeiro o que chegou primeiro
• Levar material velho e sobras primeiro
• Atenção ao transporte e aos controles (documentação)
AVALIAÇÃO DO LOCAL
Uma vez no local do desmonte é necessário fazer uma avaliação previa ao carregamento, para
identificar possíveis pontos de atenção quanto a aspectos técnicos, operacionais e de segurança
para operação de carregamento.
• Deve-se avaliar a área, e verificar se ela condiz com o plano de fogo e se existe alguma
condição anormal diferente do plano. É comum encontrar planos de fogos teóricos bem
diferentes da realidade em campo.
• Um blaster experiente terá o histórico do local, principalmente no que se refere a performance
dos desmontes anteriores como possíveis eventos de furos falhados que possam existir na
área.
• Um revisão da geologia e estruturas do local vai assegurar que o plano de fogo é compatível
com a área, assim como avaliar aspectos de segurança da bancada, mapeando os possíveis
riscos do local.
SINALIZAÇÃO 
E ISOLAMENTO
• O local da detonação deve ser claramente identificado e sinalizado. Deve-
se isolar a área e restringir o acesso a pessoas treinadas e autorizadas.
• Deve-se interromper ou distanciar os demais trabalhos das proximidades,
onde a maioria das operações usam uma distancia segura mínima de 10
metros para outras atividades.
• Placas de sinalização e elementos de isolamento (fita zebrada, cones, etc)
são utilizados para identificação e evitar a entrada de pessoas não
autorizadas.
• Além da sinalização umacomunicação efetiva e a atenção dos envolvidos
na atividade são fundamentais para evitar a entrada de desatentos ou
curiosos na área.
PREPARAÇÃO
• Condições anormais são mais
normais do que realmente admitimos.
• Diversas situações ocorrem durante
as atividades e precisamos estar
sempre alerta e questionando se
realmente estamos nos portando com
o nível de tolerância que deveríamos.
• Todas as atividades tem riscos e eles
precisam ser controlados, mas
quando falamos em explosivos
precisamos estar atentos que os
principais controles tem que estar em
nossas ações.
INICIANDO AS ATIVIDADES
Uma vez a área esteja avaliada e preparada para iniciar as
atividades existem alguns passos que devem ser feitos antes de
se iniciar o carregamento dos furos:
• Medições (malha, profundidade, numero de furos, conferir com
o plano, etc)
• Sinalizar furos com condições especiais e fazer os tratamentos
específicos (ex: furos com agua podem ser desaguados ou
encamisados, furos curtos podem ser repassados, etc).
• Registrar anomalias no plano de fogo
• Distribuir material (sequencia de carregamento, etc)
DISTRIBUIÇÃO 
DE ACESSÓRIOS
A distribuição dos acessórios é o ultimo passo antes do inicio do
carregamento efetivo dos furos. Os principais pontos de atenção com
relação a distribuição do material são:
• O recomendado é colocar o detonador de um lado do furo e o
reforçar do outro, eles só devem ser escorvados quando for iniciar
o carregamento.
• Distribuir na ordem de carregamento dos furos
• Distribuir de acordo com a capacidade de carregamento para não
deixar material em exposto a riscos e fazer uma melhor controle de
consumo
• Atenção as áreas de trafego de equipamentos
• Algumas operações usam estacas, bandejas ou pequenas caixas
para dispor melhor o material e melhorar a visualização
ESCORVA
A Escorva (primer em inglês) é a união entre um sistema
de iniciação (cordel ou detonador) e um reforçador
(encartuchado ou booster).
• Ela é o primeiro passo para o carregamento do furo,
assim quando o furo estar com a escorva posicionada
se diz que o mesmo estar Escorvado e pronto pro
carregamento.
• Quando se usa diretamente explosivos sensíveis e não
necessita de reforçador, a escorva poder ser o
detonador no primeiro cartucho do carregamento ou
apenas o detonador/cordel inserido no furo junto com o
inicio da primeira carga.
ESCORVA
• A escorva só deve ser feita no exato momento
que for necessário escorvar o furo, devido o
aumento do potencial de risco ao juntar o
sistema de iniciação (mais sensível) ao
reforçador (mais potente).
• É necessário assegurar que o detonador ou
cordel tem um contato perfeito com o
reforçador, pois existe o risco deles se
separarem durante as manipulações do
carregamento, podendo ocasionar uma falha
na iniciação.
• Antes de escorvar o furo é necessário chegar
por obstruções ou rochas soltas.
CARREGAMENTO 
COM EXPLOSIVO
Uma vez escorvado, o furo esta pronto para ser carregado e receber o
explosivo principal que será responsável pela detonação do furo.
Em resumo existem duas formas de carregamento no céu aberto:
• Manual: Colocando os explosivos de forma manual nos furos,
normalmente para furos de pequeno diâmetro.
• Mecanizado: Com o auxilio de equipamentos, geralmente montados
encima de caminhões, que facilitam a aplicação do explosivo em
grandes quantidades.
Cada vez mais tem aumentado a tendência do carregamento
mecanizado devido o aumento da produtividade, segurança da
operação e redução do esforço físico. A evolução dos equipamentos,
redução dos custos e aumento da segurança tem contribuído com isso.
CARREGAMENTO MANUAL
Hoje o carregamento manual se limita basicamente ao uso de
encartuchados e Anfo, que são aplicados individualmente ou de
forma conjunta.
O Anfo geralmente vem em sacos de 25 kg ou é produzido no local
e são aplicados derramando dentro do furo.
Os encartuchados vem em caixas, também de 25kg, mas podendo
ser de vários diâmetros e tamanhos. Geralmente são soltos no furo
ou amarrados ao cordel, em algumas ocasiões eles são cortados
para dar maior adensamento da carga.
Geralmente o carregamento manual ocorre em pequenas detonações
ou em locais de difícil acesso para equipamentos.
CARREGAMENTO 
MECANIZADO
O carregamento mecanizado é mais aplicado em
operações de maior produção.
A maioria dos equipamentos (unidades de fabricação,
armazenamento e aplicação) são montados em
caminhões, mas existem equipamentos otimizados para
caminhonetes, carretinhas e outros, mas a maioria
desses são utilizados em operações de subsolo e de
menor produção.
De forma geral a aplicação consiste em braços ou
mangueiras que despejam ou bombeiam o produto
dentro do furo, isso possibilita uma velocidade de
aplicação mais rápida, principalmente em furos de
grandes diâmetros e profundos.
CARREGAMENTO 
MECANIZADO
Normalmente os equipamentos podem vim com 3
configurações:
1. Apenas para aplicação de Anfo, onde vem com
armazenamento de NA e outro para Diesel.
2. Apenas para emulsão, onde vem um tanque de
armazenamento de matriz e outro de solução
gaseificante (sensibilizante).
3. Para aplicação de produtos blendados, onde podem
vim em diversas configurações, desde apenas para
mesclas com emulsão e Anfo até os mais modernos
com depósitos para alumio, EPS e outros.
CARREGAMENTO 
MECANIZADO
O uso de carregamento mecanizado trás algumas vantagens,
como:
• Menor custo unitário de explosivo (geralmente devido a
quantidade e tipo de produto).
• Carregamento mais rápido e produtivo
• Produtos mais seguros
• Carregamento mais uniforme
As principais desvantagens são:
• Precisa de um melhor controle de qualidade na aplicação do
produto
• Necessidade de operadores treinados e que sejam motoristas
• As praças de carregamento tem que permitir a locomoção dos
equipamentos com segurança
TAMPONAMENTO
Um vez o furo carregado,
iniciamos a etapa de
tamponamento, que
consiste em completar o
restante do furo com
material inerte,
normalmente usando o pó
de rocha deixado pela
perfuração ou brita.
O tampão é feito porque os
gases da detonação fazem
um melhor trabalho quando
confinados dentro do furo
por um período de tempo
significativo.
REVISÃO E FINALIZAÇÃO
• Revisão do carregamento e tamponamento
• Chegar os cabos dos iniciadores
• Procurar por desmoronamento, queda de material,
iniciador descer no furo, etc.
• Avaliar o tempo que vai ficar carregado e a necessidade
de vigia
• Revisão do isolamento e sinalização
• Controle de material a devolver pro paiol (Todos os
explosivos remanescentes devem ser devolvidos ao
paiol)
• Finalização da documentação
• Finalização do relatório de carregamento
• Observações no plano de fogo
Uma vez finalizado o tamponamento do nosso desmonte consideramos a finalização do
carregamento do fogo, agora ele esta pronto para seguir para etapa de amarração e depois
detonação, mas precisamos fazer uma revisão final e garantir que tudo esta como planejado:
AMARRAÇÃO
AMARRAÇÃO
Uma vez o desmonte carregado e tamponado, precisamos
realizar a amarração, que consiste na interligação dos furos
com o sistema de iniciação escolhido de acordo com o
plano de temporização/sequenciamento.
Uma boa execução da amarração é tão importante quanto
o desenho do plano de temporização.
É necessário estarmos atentos aos diversos sistemas que
podemos utilizar e as diferenças entre eles, para que
possamos facilitar e garantir que a parte operacional seja
realizada da melhor forma possível, tendo em vista que ela
é a responsável pela maior parte do resultado final. Os
cuidados devem ser constantes, pois pequenos erros
podem fazer grandes diferenças.
AVALIAÇÃO
Após o tamponamento é necessário fazer uma avaliação previa, para identificar possíveis pontos
de atenção quanto a aspectos técnicos, operacionais e de segurança para operação de
amarração.
• Deve-se avaliar a área, e verificar se ela condiz com o plano de temporizaçãoe se existe
alguma condição anormal diferente do plano. É comum encontrar planos de temporização bem
diferentes da realidade em campo (ex.: furos faltando, malha invertida, etc).
• Um blaster experiente conseguirá visualmente avaliar o local, principalmente no que se refere a
o posicionamento do plano para fazer a devida avaliação e orientações a equipe.
• Um revisão das características geométricas, geológicas e de carregamento do desmonte vai
permitir o blaster confrontar com os objetivos determinados (direção de lançamento, controles,
etc) e assim assegurar que o plano de temporização é compatível com o desmonte e cumpre
com os critérios técnicos e de segurança requeridos.
TIPOS DE ACESSORIOS
Os três sistemas mais utilizados para temporização e amarração dos fogos são:
• Amarração com cordel e retardo
• Amarração com não elétrico de ligação
• Amarração com eletrônicos
TIPOS DE ACESSORIOS
Amarração com cordel e 
retardo
Amarração com não 
elétrico de ligação
Amarração com 
eletrônicos
Cordel + Retardos pra cordel Não elétrico de ligação Cabos e equipamentos
Bidirecional Única direção Comandos direto ao detonador
Conexão com nós Conexão com encaixes Conexão com conectores
Ligação sequenciada Ligação sequenciada Ligação Aleatória
Explosivo em superfície Explosivo em superfície Apenas cabos
Ruído de superfície elevado Ruído de superfície baixo Sem ruído de superfície
Revisão visual Revisão visual Vários testes do sistema
AJUSTES NA AMARRAÇÃO
Independe do sistema de ligação utilizado é comum a necessidade de ajustes na amarração, tendo
em vista que a realidade na maioria das vezes não é idêntica ao planejado.
• Os sistemas eletrônicos vão facilitar a inclusão ou exclusão de furos do plano, devido a sua
maior flexibilidade, possibilitando a inclusão de tempos intermediários ou modificações rápidas
de todo o plano através dos softwares.
• Quando se trada dos sistemas pirotécnicos é necessário uma maior atenção, devido a
implicação de pequenas modificações em todo o conjunto, sendo necessário reavaliar de a
cordo com a localização do furo e sua influencia no resto da sequencia.
• Para fazer qualquer ajuste no plano, temos que entender as peculiaridades do sistema que
estamos utilizando, conseguir avaliar mentalmente ou através de um esboço manual os
impactos que as modificações vão causar no desenho e principalmente avaliar se essas
modificações vão trazer consequências diferentes do programado.
AJUSTES NA AMARRAÇÃO
• E em todas as situações precisamos analisar
qual a melhor alternativa para conseguir o
melhor resultado dentro dos objetivos propostos.
• Os princípios básicos devem nos nortear (os
furos da frente saem primeiro, quanto tempo de
alivio preciso, qual o sentido de saída, etc).
• Uma serie de situações podem ocorrer que necessitam atenção, como exemplo:
✓ Furos extras (na frente, no meio, nas laterais ou atrás do fogo).
✓ Faltando furos (obstruídos, sem perfurar, etc).
✓ Furos curtos
✓ Plano sair parcial
✓ Necessidade de incluir furos de ajustes
✓ Malha desalinhada
Obrigado!
Perguntas?
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blastingtreinamentos@gmail.com
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