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Introdução à literatura 1 Ano do Ensino médio

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LITERATURA
2020
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO PREVEST
Prof ª Mª Yani Rebouças
Como estudar Literatura?
Por: William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães.
• Em estudos de literatura, vale mais a pena a leitura do que a
memorização. Por isso, o texto deve ser o ponto de partida para
qualquer aprendizagem na área.
• Todo texto é produzido numa situação concreta de interação, isto é,
um escritor, ao produzir, tem em mente um grupo de leitores para
quem escreve, inseridos num determinado contexto histórico-social.
Procure perceber no texto as marcas desse contexto e observar de
que modo a obra trans-cria a realidade.
• O texto literário é discurso e, como tal, sempre está dialogando com
outros discursos ou com a tradição literária. Procure perceber no
texto outras vozes, outros discursos e detectar possíveis relações
intertextuais e interdiscursivas.
• Ao estudar um autor, examine sua evolução pessoal quanto aos
aspectos temáticos, formais e estilísticos. Procure também observar
até que ponto sua obra é adequada ao movimento literário vigente na
época e eventuais vínculos ou rupturas com a tradição.
• Ao estudar movimentos literários ou sequências de escritores,
procure perceber os movimentos de ruptura e retomada, isto é,
identifique o que muda, mas também verifique se aquilo que
aparentemente é “novo” não é apenas uma roupagem nova de algo
que já existia em movimentos literários anteriores.
• Não se contente em ler apenas os textos analisados pelo professor.
Faça você mesmo a leitura e análise de outros textos sugeridos em
aula.
• Complemente seus estudos com leitura de obras relativas ao
movimento literário estudado.
• A literatura de uma época passada não está morta. Ela está em
diálogo permanente com a produção literária posterior e, além disso,
com outras artes e linguagens. Por isso, relacione tudo o que lê nos
textos literários com o mundo que nos cerca: a música, o cinema, o
teatro, a TV, os quadrinhos, a literatura atual, etc.
TÓPICOS DA REVISÃO
• Texto Literário X Texto Não-Literário
• Conotação X Denotação
• Verdade X Verossimilhança
• Mimese
• Gêneros Literários
• Funções da Linguagem
• Linha do Tempo da Literatura Brasileira
TEXTO LITERÁRIO
X
TEXTO NÃO-LITERÁRIO
TEXTO LITERÁRIO
• O texto literário é caracterizado por apresentar uma linguagem
pessoal que carrega emoções, reflexões, visão poética da vida, das
pessoas ou de determinadas situações etc. Marcado pela
subjetividade e sentido conotativo, OS TEXTOS LITERÁRIOS SÃO
AQUELES QUE EXPRESSAM A REALIDADE OU FICÇÃO DE UMA
FORMA POÉTICA, sendo totalmente influenciado por quem os
escreve. São textos que não têm finalidade utilitária.
• Entre os tipos de textos literários, estão: crônicas, contos, poemas,
romances, fábulas, peças teatrais, minicontos, lendas, letras de
música, roteiros de filmes etc.
TEXTO 
NÃO-LITERÁRIO
O texto não-literário, também chamado de texto utilitário, é
caracterizado por utilizar uma linguagem impessoal que demonstra a
realidade tal como ela é, nua e crua. Desse modo, um TEXTO NÃO-
LITERÁRIO É CONSTRUÍDO DE FORMA OBJETIVA E COM LINGUAGEM
DENOTATIVA, SEMPRE PRIORIZANDO A INFORMAÇÃO.
Entre os tipos de textos não-literários, estão:
Notícias de jornais, TV, revistas etc.; Artigos científicos; Anúncios
publicitários; Bulas de remédios; Conteúdo de livros didáticos; Receitas
culinárias; Cartas comerciais; Manuais de instrução etc.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO 
• Denotação - a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem
considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso,
prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.
• Conotação - a palavra aparece com outro significado, passível de
interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for
empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo -
ou conotação do signo linguístico.
VERDADE
X
VEROSSIMILHANÇA
PLATÃO
• Platão: concebe a arte (poesia épica) de forma depreciativa, pois está
preocupado em estabelecer o valor de verdade que esta possui,
contrapondo-a com a filosofia, que seria a melhor maneira de alcançar o
verdadeiro. Sua busca tem o intuito de diagnosticar o valor educativo da
mimese.
• Na República. Platão argumenta que a mimese (mimesis) é mentirosa,
devido ao fato de não dirigir-se à racionalidade pois representa uma
imitação das coisas e fatos captados pelos sentidos e tudo que os sentidos
captam não são as essências das coisas, o ser “verdadeiro”, mas apenas a
“imitação” deste ser verdadeiro.
• Sócrates – Pois bem, leva isto em consideração: o criador de imagens, o
imitador, não entende nada da realidade, só conhece a aparência. Glauco –
Certo (PLATÃO, 2004, p. 329).
ARISTÓTELES
• Aristóteles: a arte é mimese. (imitação da realidade) e busca verossimilhança.
• Em sua Poética este autor valoriza a arte como imitação e aceita que o feio na
natureza pode agradar na arte, como por exemplo um cadáver bem pintado.
• Para Aristóteles a arte, diferente de Platão, além de ser enquadrada como uma
ciência, é considerada superior por não ser um mero saber prático como
acontece com as ciências técnicas que dependem da experiência e de sua
repetição contínua, como comenta Reale: “É clara a razão da inclusão das artes
no quadro geral do saber (...), enquanto são um saber, mas um saber que não é
um fim para si mesmo, tampouco um saber voltado ao benefício de quem age
(como o saber prático), mas voltado ao benefício do objeto produzido” (2007a, p.
176).
• Considerando a mimese com base no possível e no verossímil, e que pode imitar
os fatos e torná-los universais e, consequentemente, mais ricos. Diferente da
história, que particulariza e, assim, só trata daquilo que é, e não daquilo que
poderia ser, delegando à imaginação e à criatividade papéis importantes.
Gêneros Literários
GÊNEROS LITERÁRIOS
Na Antiguidade Clássica os textos literários foram 
divididos em três gêneros:
Gênero Lírico 
Gênero Épico
Gênero Dramático
Gênero Lírico • Seu nome vem de lira, instrumento musical 
que acompanhava os cantos dos gregos.
• Para Aristóteles: A palavra cantada.
• Textos de caráter emocional, centrados na subjetividade dos sentimentos da 
alma. Tem a presença do “eu-lírico”, a voz que fala no poema . 
• Predominam as funções Emotiva (verbos e pronomes na 1ª pessoa) e Poética 
(arranjo, seleção e combinação de palavras para criar efeitos de sentido) nos 
textos líricos.
• Para Hegel: "é a maneira como a alma, com seus juízos subjetivos, alegrias e 
admirações, dores e sensações, toma consciência de si mesma no âmago deste 
conteúdo" 
• O texto lírico não dá prioridade à realidade externa. Sua base de sustentação
não é a dimensão empírica dos fatos, a realidade objetiva com que lidamos. É a
interiorização dessa realidade. Importa o modo como o sujeito lírico percebe
esse mundo, como mergulha nele. O lírico é uma tentativa de entrada no ser
das coisas e à medida que o eu penetra nesse ser, realiza um processo de
revelação, de desvelamento do objeto, mas também de confissão de si mesmo
através dos símbolos que trazem sentido e ao mesmo tempo ausência de
sentido.
• Emil Staiger, em “Conceitos fundamentais da poética”, analisa os gêneros e
busca neles os elementos determinantes que os definem em sua
particularidade. Sobre o gênero lírico, ele aponta como características:
a) o trabalho sobre os sons, organizando a musicalidade; 
b) a presença da repetição; 
c) a prevalência da lógica interna; 
d) a organização coordenativa do pensamento; 
e) a independência em relação à norma gramatical.
Sobre a forma poética:
Diferentemente de textos escritos em prosa, poemas, que fazem uso das técnicas de 
versificação, possuem uma grande preocupação com a sonoridade, vejamos um resumo das 
noções de versificação: 
• Versificação é a técnica e arte de fazer versos.
• Verso é cada linha do poema, uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica.
• Estrofes são agrupamentos de versos. Elas podem ser classificadas quanto ao número de 
versos. Principaistipos de estrofes:
• Dístico – estrofe com dois versos.
• Terceto – estrofe co três versos.
• Quadra ou Quarteto – estrofe com quatro versos.
• Sextilha – estrofe com seis versos.
• Oitava – estrofe com oito versos.
• Rima é a identidade ou semelhança de sons que ocorre no fim dosa versos, embora possa 
ocorrer também no meio do verso (rima interna). O que importa na rima é que haja 
coincidência de sons (total ou parcial) e não das letras que a formam.
• A rima acentua o ritmo melódico do texto poético.
• Há vários tipos de rima e para especificá-los no poema, convencionou-se usar as letras do 
alfabeto: os versos que estão ligados entre si pela rima recebem letras iguais.
Sobre a forma poética:
• Verso branco é o verso que não tem rima.
• Enjambement (encadeamento) ocorre quando o verso não finaliza juntamente com um 
segmento sintático e continua no verso seguinte.
• Metro é a medida do verso. Metrificação é o estudo da medida dos versos, é a contagem 
das sílabas poéticas ou sílabas dos versos. As sílabas dos versos são sonoras e sua 
contagem é feita de maneira auditiva, diferente, portanto, da contagem estritamente 
gramatical que ocorre no texto em prosa.
• Métrica: Os versos são classificados de acordo com o número de sílabas poéticas que 
possuem:
• Pentassílabo (ou redondilha menor) – verso com cinco sílabas poéticas.
• Heptassílabo (ou redondilha maior) – verso com sete sílabas poéticas.
• Decassílabo (ou medida nova) – verso com dez sílabas poéticas.
• Dodecassílabo (ou alexandrino) – verso com doze sílabas poéticas.
• Verso Bárbaro – verso com mais de doze sílabas poéticas.
(Gramática – SPADOTO e Paschoalin. Ed. FTD)
GÊNERO DRAMÁTICO
• Drama, em grego, significa "ação". 
• Textos feitos para serem representados. TEATRO.
• O Gênero Dramático se assenta em três eixos importantes: o ator, o 
texto e o público sem o que não há espetáculo teatral.
• Segundo Aristóteles é a palavra representada.
• Possui dois tipos de textos:
• O principal representado pelas falas dos personagens (Discurso Direto)
• O secundário representado pelas rubricas (Indicações Cênicas)
GÊNERO DRAMÁTICO
NA GRÉCIA ANTIGA
O Gênero Dramático compreende as seguintes modalidades na Grécia 
Antiga:
• TRAGÉDIA: É a representação de ações dolorosas da condição
humana. É definida por Aristóteles como ação de homens nobres
que começa bem e termina mal por terem cometido uma hybris (o
rompimento dos limites, geralmente manifesto numa atitude
arrogante). O objetivo da tragédia é provocar no espectador piedade
e terror, ou seja, provocar a "catarse" ou purificação. Ex." Édipo Rei“
de Sófocles , “Ifigênia em Aulis”, Eurípedes.
• COMÉDIA: De origem grega, apresentava originalmente personagens de 
caráter vicioso e vulgar, que protagonizavam atitudes ridículas. A comédia é 
uma sátira de comportamentos individuais e coletivos com o intuito 
moralizante. 
• Ao criticar diversos aspectos, ela tinha a intenção de despertar na plateia a 
dúvida, e a reflexão sobre diversos aspectos da polis e da sociedade grega. 
Principal representante: Aristófanes.
• Atualmente a comédia representa aspectos da vida cotidiana como tema, 
provocando o riso.
GÊNERO DRAMÁTICO NA IDADE MÉDIA
Principais modalidades na Idade Média:
• AUTO: peça teatral de curta duração de conteúdo religioso ou profano, burlesco e alegórico, escrito 
geralmente em verso. Sua característica principal é o conteúdo simbólico, cujos personagens são entidades 
abstratas, geralmente de caráter religioso ou moral (o pecado, a luxúria, a bondade, a virtude, entre 
outros). Ex.: “Auto da Barca do Inferno”, Gil Vicente ou “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna.
• FARSA: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que crítica a sociedade e seus costumes, 
visando provocar o riso. Ex. "Farsa de Inês Pereira" de Gil Vicente, “A Farsa da Boa Preguiça”, de Ariano 
Suassuna.
GÊNERO 
ÉPICO 
• A epopeia (ou poema épico) é um extenso poema narrativo heroico que faz 
referência a temas históricos, mitológicos e lendários.
• O gênero épico: narrações de fatos grandiosos, centrados na figura de um herói. 
Tem a presença de um narrador (mimese indireta).
• Segundo Aristóteles, a palavra narrada.
• Uma das principais características dessa forma literária, que pertence ao 
gênero épico, é a valorização de seus heróis bem como de seus feitos.
• O termo epopeia, deriva do termo grego “épos” que significa narrativa em 
versos de fatos grandiosos centrados na figura de um herói ou de um povo.
• O poeta grego Homero (século IX ou VIII a.C.) foi o fundador da poesia épica a 
quem se atribui as obras-primas a “Ilíada” e a “Odisseia”.
Os elementos essenciais ...
• Na estrutura épica temos: o narrador, o qual conta a história praticada por outros no passado; a
história, a sucessão de acontecimentos; as personagens, em torno das quais giram os fatos; o
tempo, o qual geralmente se apresenta no passado e o espaço, local onde se dá a ação das
personagens.
• Neste gênero, geralmente, há presença de figuras fantasiosas que ajudam ou atrapalham no 
curso dos acontecimentos. 
• Presença de mitologia greco-latina - contracenando heróis mitológicos e heróis humanos.
ILÍADA E ODISSEIA
As obras Ilíada e Odisseia são obras atribuídas ao poeta greco-
romano Homero, o qual teria vivido por volta do século VIII a. C.. 
ILÍADA
• A Ilíada se passa durante o décimo e último ano da guerra de Tróia e trata da ira do herói e
semideus Aquiles, filho de Peleu e Tétis. A ira é causada por uma disputa entre Aquiles e
Agamenom, comandante dos aqueus quando este resolve tomar a escrava Briseida de Aquiles.
• Helena, a mais bela mulher do mundo era casada com Menelau, rei de Esparta e irmão de 
Agamenon.
• Quando Páris, príncipe de Tróia, foi a Esparta em missão diplomática, se enamorou de Helena e 
ambos fugiram para Tróia, enfurecendo Menelau. 
ODISSEIA • A Odisseia, assim como a Ilíada, é um poema elaborado ao longo de séculos de tradição oral, tendo tido sua forma fixada por escrito, provavelmente no fim do século VIII a.C.
• A linguagem homérica combina dialetos diferentes, inclusive com reminiscências antigas
do idioma grego, resultando, por isso, numa língua artificial, porém compreendida.
• Composto em versos era cantado pelo aedo (cantor), como consta na
própria Odisseia (canto VIII, versos 43-92) e também na Ilíada (canto IX, versos 187-190).
• O poema relata o regresso de Odisseu, (ou Ulisses, como era chamado no mito 
romano), herói da Guerra de Troia e protagonista que dá nome à obra. 
• Como está na proposição: é a história do “herói de mil estratagemas que tanto vagueou,
depois de ter destruído a cidadela sagrada de Troia, que viu cidades e conheceu costumes
de muitos homens e que no mar padeceu mil tormentos, quanto lutava pela vida e pelo
regresso dos seus companheiros”. Odisseu leva dez anos para chegar à sua terra natal, Ítaca,
depois da Guerra de Troia, que também havia durado dez anos.
GÊNERO NARRATIVO
GÊNERO NARRATIVO é visto como uma variante/evolução do Gênero Épico.
TIPOS DE NARRATIVA:
Romance
Novela
Conto
Crônica 
Fábula 
Apólogo
etc
ELEMENTOS DA NARRATIVA
• ENREDO
• TEMPO
• ESPAÇO
• PERSONAGENS
• FOCO NARRATIVO
• NARRADOR
• DISCURSO
ELEMENTOS DA NARRATIVA
Enredo: é a trama, o que está envolvido na trama que precisa ser resolvido, e a sua 
resolução, ou seja, todo enredo tem início, desenvolvimento, clímax e desfecho;
Tempo: é um determinado momento em que as personagens vivenciam as suas 
experiências e ações. Pode ser cronológico (um dia, um mês, dois anos – enredo 
linear) ou psicológico (memória de quem narra – enredo não-linear);
Espaço: lugar onde as ações acontecem e se desenvolvem. Ambiente: espaço social 
(o espaço interfere na narrativa, ex.: escola);
Personagens: através das personagens, seres fictícios da trama, encadeiam-se os 
fatos que geram os conflitos e ações. À personagem principal dá-se o nome de 
protagonista e pode ser uma pessoa, animal ou objeto inanimado,como nas fábulas 
e apólogos. À personagem que tenta impedir o protagonista de atingir seu objetivo 
chamamos de antagonista (eventualmente o antagonista pode ser o próprio espaço 
ou o próprio protagonista)
Narrador: é o quem narra (conta) a história. 
Foco narrativo: é o ângulo de visão adotado por quem conta a 
história.
quando o foco narrativo é em terceira pessoa: 
Narrador-Onisciente ou
Narrador-Observador 
quando o foco narrativo é em primeira pessoa: 
Narrador-Personagem 
• Discurso: o modo como o narrador insere a fala 
das personagens. (As diferentes vozes presentes 
em um texto).
Canal da Comunicação:
As Funções da Linguagem

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