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e-book | 1ª edição | institutoanapaulapujol.com.br Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright© 2021 Fica proibido distribuir este arquivo por e-mail, sites, ou quaisquer outras formas. C O M P O S I Ç Ã O N U T R I C I O N A L Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com Composição Nutricional Pré e Pós-Treino de Emagrecimento e Hipertrofia Copyright© 2021 Instituto Ana Paula Pujol / Onisoft Soluções e Sistemas Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem a autorização prévia do Instituto Ana Paula Pujol. Elaboração e desenvolvimento: Autoras: Ana Paula Pujol (CRN10 0559) Gabriela Dors Wilke Rocha (CRN10 4719) Colaboradora: Mariane Caroline Meurer (CRN10 5317) Instituto Ana Paula Pujol/Onisoft Soluções e Sistemas CPNJ: 23.503.012/0001-34 Rua Porto Alegre, 768 0 Sala 201 – Centro Camboriú, SC – CEP: 88340-221 Telefone: (47) 33656627 E-mail: contato@institutoapp.com.br Site: www.institutoanapaulapujol.com.br Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com C O M P O S I Ç Ã O N U T R I C I O N A L Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com SU M Á R IO RELEMBRANDO CONCEITOS01 05 COMO DISTRIBUIR A PROTEÍNA NA DIETA?07 ORIGENS DAS FONTES DE ENERGIA02 PROTEÍNA X TREINO RESISTIDO08 EXERCÍCIO AÉROBIO E ANAERÓBIO03 ATENDIMENTO NUTRICIONAL09 VIAS DE SINALIZAÇÃO04 MACRO- NUTRIENTES PROTEÍNAS05 MACRO- NUTRIENTES CARBOIDRATOS06 11 14 19 27 29 35 39 50 Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com RE- CON- LEMBRANDO CEITOS 01 Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 6 A escolha dos alimentos que fazem parte da dieta de praticantes de ATIVIDADE FÍSICA (ESPORTISTA) E ATLETAS é importante para a manutenção da saúde, controle de peso e da composição corporal e para o aprimora- mento do rendimento e o alcance de resulta- dos positivos em competições. PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA: ATIVIDADE FÍSICA INTERCALADA OU TODOS OS DIAS DURANTE 1 HORA OU ALGUNS DIAS DURANTE 2 HORAS. Fazem atividade física para o bem estar físico. Gasto calórico inferior a um atleta. ATLETAS (AMADORES OU PROFISSIONAIS): ATIVIDADE FÍSICA TODOS OS DIAS (1 DIA DE FOLGA PASSIVA), DURAÇÃO EM MÉDIA DE 2 A 3 HORAS. Gasto calórico é bem superior a um praticante de atividade física (média de 3500 kcal para mulheres e 4500 kcal para homens). As recomendações de energia para quem pratica Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 7 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA WILMORE, J.H. e COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001. atividade física de forma moderada são insuficientes para os atletas. ATLETAS NECESSITAM DE UMA ALIMENTAÇÃO DIFERENCIADA O gasto energético de atletas pode ser até quatro vezes maior do que do praticante de atividade física moderada- mente ativo. ATIVIDADE FÍSICA STATUS NUTRICIONAL INFLUÊNCIAS ENDÓCRINAS GENÉTICA SISTEMA NERVOSO FATORES AMBIENTAIS Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 8 RESULTADOS: O resultado efetivo que se espera do período de prepara- ção física básica e específica, bem como do período com- petitivo, deve ser precedido de um MODELO ADEQUADO DE TREINAMENTO E DE PERIODIZAÇÃO Para uma conduta nutricional adequada a cada caso é de suma importância saber in- formações como: tipo de exercício, a sua fre- quência, duração e intensidade. VO2 MÁX.: O consumo de oxigênio (VO2) é uma medida objetiva da capacidade funcional, ou seja, da CAPACIDADE DO ORGANISMO EM OFERTAR E UTILIZAR O OXIGÊNIO PARA A PRODUÇÃO DE ENERGIA O VO2 aumenta linearmente com o trabalho muscular cres- cente, sendo considerado máximo (VO2 máx.). VO2 MÁXIMO Máxima capacidade de captação (pul- mões), transporte (coração e vasos) e utilização do oxi- gênio (principalmente pelos músculos), durante exer- cício dinâmico, envolvendo grande massa muscular corporal. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 9 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA Como o consumo de oxigênio cresce proporcional- mente com a carga de trabalho e, sendo o VO2 máx. o “limite” deste aumento, existe uma relação direta entre este parâmetro e a capacidade de desempenho para atividades com duração acima de 2 a 3 minutos, quan- do a produção energética aeróbia passa a predominar. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 10 KERKSICK, C. M. et al. International society of sports nutrition position stand: nutrient timing. Journal of the International Society of Sports Nutrition. v. 14, n. 33, 2017. Atividades de endurance de intensidade moderada a alta (por exemplo, 65-80% do VO2 máx.), bem como exercícios baseados em resistência (por exemplo, três a quatro séries usando cargas de ~6-20 repetições máximas [RM]) depen- dem amplamente de carboidratos como combustível fon- te; consequentemente, os estoques de glicogênio endóge- nos (fígado: ~80–100g e músculo esquelético: 300–400g) são de importância crítica. Está bem documentado que os estoques de glicogênio são limitados e operam como uma fonte predominante de combustível por até algumas horas durante o exercício aeró- bio de intensidade moderada a alta (por exemplo, 65-85% VO2 máx.)* É IMPORTANTE RESSALTAR QUE À MEDIDA QUE OS NÍVEIS DE GLICOGÊNIO DIMINUEM, A CAPACIDADE DE UM ATLETA DE MANTER A INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E A PRODUÇÃO DE TRABALHO TAMBÉM DIMINUI, ENQUANTO AS TAXAS DE DEGRADAÇÃO DO TECIDO AUMENTAM Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 02 ORI- FONTES GENS DAS DE ENERGIA Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 12 Todo organismo é capaz de converter os substratos absor- vidos nos alimentos em energia utilizável para as ações re- lacionadas aos movimentos. As fontes de energia dos alimentos ingeridos encontram-se sob a forma de carboidratos, gorduras e proteínas que são armazenadas no organismo em estoques necessários para utilização, renovação e transformação da energia química em energia mecânica, o que permite ao organismo humano executar suas tarefas diárias, em específico os movimentos propriamente ditos. Os carboidratos são a principal fonte de energia extraída dos alimentos, mas parte da ingestão dos carboidratos, quando o corpo encontra-se em repouso, é convertida di- retamente em moléculas de glicogênio, que são armaze- nadas no fígado e nos músculos para sua conversão em moléculas de energia utilizável. SISTEMAS ENERGÉTICOS A principal função dos sistemas energéticos é precisamente ressintetizar e reutilizar ATP para a contração muscular, uma vez que o sistema musculoesquelético é incapaz de utilizar diretamente a energia produzida pela degradação dos gran- des compostos energéticos provenientes da alimentação, como a glicose, os ácidos graxos ou mesmo os aminoácidos. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 13 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA POR ISSO, TODAS AS OUTRAS MOLÉCULAS ENERGÉTICAS DEVEM DE SER PREVIAMENTE CONVERTIDAS EM ATP DE MODO A DISPONIBILIZAR ESSA ENERGIAPARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR UNESCO. Fisiologia do exercício. Brasília: Fundação Vale, 2013. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 03 EXER- AERÓ- CÍCIO BIO E ANAE- RÓBIO Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 15 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA WILMORE, J.H. e COSTILL, D.L. Metabolismo e Sistemas Energéticos Básicos. In: Fisiologia do Esporte e do Exercício e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001. Aeróbio ou anaeróbio está ligado ao TIPO DE METABOLISMO ENERGÉTICO que está sendo utilizado preferencialmente. O substrato energético utilizado durante o exercício dependerá do tipo, intensidade e duração da atividade física. Dependendo da modalidade esportiva em questão basica- mente três sistemas de fornecimento de energia estarão atuando para o desempenho do indivíduo: • SISTEMA FOSFAGÊNICO (ATP-CT) • SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO (GLICÓLISE ANAERÓBIA) • SISTEMA AERÓBIO (RESPIRAÇÃO AERÓBICA) EXERCÍCIO AERÓBIO No exercício aeróbio o oxigênio funciona como fonte de queima dos substratos que produzirão a energia transpor- tada para o músculo em atividade. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 16 O exercício aeróbio é um exercício de longa duração, contínuo e de baixa e moderada in- tensidade. Estimula a função dos sistemas cardiorrespiratório e vas- cular, e também, o metabolismo, porque aumenta a capa- cidade cardíaca e pulmonar para suprir de energia o mús- culo a partir do consumo do oxigênio (daí o nome aeróbio). SÃO EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS AERÓBIOS: CAMINHAR, CORRER, ANDAR, PEDALAR, NADAR, DANÇAR. Estes exercícios utilizam vários grupos musculares ao mes- mo tempo. Nestes exercícios, a duração dos movimentos influência mais do que a velocidade para caracterizar se a atividade é suave, moderada ou exaustiva. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 17 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA EXERCÍCIO ANAERÓBIO O exercício anaeróbio utiliza uma forma de energia que in- depende do uso do oxigênio, daí o termo anaeróbio. É UM EXERCÍCIO DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO. Envolve um esforço intenso realizado por um número limi- tado de músculos e pode haver produção de ácido lático. SÃO EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS ANAERÓBIOS: Exercícios de velocidade com ou sem carga, de curta dura- ção e alta intensidade, como a corrida de cem metros rasos, os saltos, o arremesso de peso. WILMORE, J.H. e COSTILL, D.L. Metabolismo e Sistemas Energéticos Básicos. In: Fisiologia do Esporte e do Exercício e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 18 EXERCÍCIOS DE FORÇA OU EXERCÍCIOS RESISTIDOS COM PESO, COMO A MUSCULAÇÃO, TAMBÉM É CONSIDERADO UM EXERCÍCIO ANAERÓBIO. O EXERCÍCIO ANAERÓBICO RESISTIDO - MUSCULAÇÃO - PROMOVE O GANHO DE MASSA (HIPERTROFIA). AERÓBIO E ANAERÓBIO Ambas as modalidades (aeróbio e força) uti- lizam o sistema energético glicogênio como fonte de energia, para fornecimento de ATP. OS SISTEMAS ENERGÉTICOS ATP-CP, OXIDATIVO E GLICOLÍTICO ATUAM SIMULTANEAMENTE, HAVENDO ASSIM PREDOMÍNIO DE UM OU OUTRO DEPENDEN- DO DA DURAÇÃO E INTENSIDADE DO TREINO. Apesar dos três sistemas estarem envolvidos na produção de ATP para fornecimento de energia, durante o treina- mento de hipertrofia há predomínio dos sistemas ATP-CP e glicolítico, sendo que a atuação do sistema oxidativo se dá durante os períodos de recuperação entre as séries. No treinamento de endurance, haveria um predomínio do sis- tema glicolítico na fase inicial e, com a manutenção da in- tensidade e duração do exercício realizado, o sistema oxi- dativo passaria a predominar como sistema energético. WILMORE, J.H. e COSTILL, D.L. Metabolismo e Sistemas Energéticos Básicos. In: Fisiologia do Esporte e do Exercício e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 04 VIAS SINA- DE LIZAÇÃO Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 20 mTOR e AMPk: os dois lados do metabolismo! As vias metabólicas de mTOR e AMPk são de suma impor- tância para o controle do metabolismo e suas duas fases clássicas, anabolismo e catabolismo. mTOR alvo da rapamicina em mamíferos Essa via metabólica é formada por uma série de proteínas que regulam processos tão importantes quanto a criação de tecidos por meio da síntese de proteínas e hiperplasia celular. É um dos principais fatores responsáveis pela hipertrofia celular e de uma forma geral, pode ser ativada pelo estres- se energético promovido pelo esforço (hipóxia e depleção de substratos, por exemplo), pela presença de hormônios (em especial a insulina), pela presença de aminoácidos (em especial a leucina) e pelo estresse mecânico provocado pela sobrecarga do exercício, especialmente o de força. THOMSON, D. M. The Role of AMPK in the Regulation of Skeletal Muscle Size, Hypertrophy, and Regeneration. International Journal of Molecular Sciences. v. 19, n. 10, 2018. XU, J.;JI, J.; YAN, X H. Cross-talk between AMPK and mTOR in regulating energy balance. Critical Reviews in Food Science and Nutrition. v. 52, n. 5, 2012. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 21 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA AMPk Proteína quinase ativada por monofosfato de 5’-adenosina. Este caminho atua mais como um sensor de energia no corpo. Ele detecta quando há deficiência de ATP (moeda energética) e aciona os mecanismos para recuperá-lo por meio da oxidação de ácidos graxos no músculo e no fígado, melhorando a resistência à insulina e a entrada de glicose no músculo, inibindo a síntese de triglicerídeos, colesterol e o acúmulo de gordura nos adipócitos. AMPK É UMA ENZIMA QUE É CONHECIDA COMO “RE- GULADOR MESTRE DO METABOLISMO ENERGÉTI- CO”. ESSA ENZIMA FUNCIONA COMO REGULADORA DE ENERGIA DENTRO DA CÉLULA. Depleção de energia (ou falta de energia celular) é real- mente o que estimula a atividade da AMPK. Isso faz com que mais proteína quinase ativada por proteína (AMP) seja produzida. Isso significa que alguns dos melhores ativado- res da AMPK é o que se considera agentes “estressores”. Isso inclui restrição de calorias, jejum e exercícios intensos. Tanto ao diminuir o teor de carboidratos da dieta, como ao aumentar o treinamento aeróbico, pode-se ter um aumento da expressão da AMPK, e consequentemen- te inibição da sinalização anabólica IGF-1/insulina/Akt/ mTOR. THOMSON, D. M. The Role of AMPK in the Regulation of Skeletal Muscle Size, Hypertrophy, and Regeneration. International Journal of Molecular Sciences. v. 19, n. 10, 2018. XU, J.;JI, J.; YAN, X H. Cross-talk between AMPK and mTOR in regulating energy balance. Critical Reviews in Food Science and Nutrition. v. 52, n. 5, 2012 Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 22 EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA Fonte: Adaptado de Torre-Villalvazo et al. (2019). Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 23 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA A) O exercícioresistido induz o crescimento muscular pela atividade do alvo mecanístico da rapamicina (mTOR) Essa quinase é ativada por estresse mecânico de grandes cargas de treinamento e estimula o ganho de massa mus- cular induzindo a diferenciação de células-tronco residen- tes no músculo (células satélite) em miócitos, aumentando a massa de fibras. O mTOR também estimula a síntese de pro- teínas musculares pela ativação da quinase S6K que, por sua vez, aumenta a atividade do fator de iniciação da tradução eIF2a. A suple- mentação de leucina ativa o mTOR e reprime a degradação da proteína. mTORC1 É ATIVADO POR FATORES DE CRESCIMENTO (COMO A INSULINA), ENERGIA CELULAR (ATP) E NUTRIENTES (AMINOÁCIDOS). TORRE-VILLALVAZO, I. et al. Protein intake and amino acid supplementation regulates exercise recovery and performance through the modulation of mTOR, AMPK, FGF21 and immunity. Nutrition Research. 2019. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 24 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA Quer saber mais? Faça uma leitura dos artigos acessando os links ou QRCode abaixo: https://www.nature.com /articles/cr2015146 https://www.ncbi.nlm.nih.gov /pmc/articles/PMC4910876/ Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 25 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA TREINAMENTO DE ENDURANCE OU RESISTÊNCIA Fonte: Adaptado de Torre-Villalvazo et al. (2019). Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 26 B) O treinamento de resistência estimula a depleção de glicogênio e uma redução na concentração de ATP intramiocelular. O aumento da razão AMP / ATP ativa a proteína quinase ati- vada por AMP (AMPK), que estimula a biogênese mitocon- drial e a oxidação de glicose, ácidos graxos e aminoácidos levando a uma capacidade oxidativa aumentada e resistên- cia à fadiga. Este efeito metabólico é mediado pelo fator de transcrição do receptor δ ativado por proliferadores de pero- xissoma (PPARδ) e o coativador transcricional PGC1α. AMPK também induz a degradação de proteínas pela via do proteassoma e autofagia de organela. Os aminoácidos libe- rados servem como fonte de energia direta nas células mus- culares (BCAA) e como fonte de energia indireta pelo ciclo da glicose alanina, envolvendo o músculo esquelético e o fí- gado. O exercício pode induzir a síntese e secreção de FGF21 do fígado, o que também estimula a atividade da AMPK. A RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATOS ASSOCIADA AO CONSUMO DE APROXIMADAMENTE 20G DE PROTE- ÍNA DE SORO DE LEITE ANTES E DURANTE AS SES- SÕES DE TREINAMENTO (RESISTÊNCIA) PERMITE A MOBILIZAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES E A ATIVAÇÃO DO EIXO DE SINALIZAÇÃO DA AMPK EN- QUANTO TAMBÉM MELHORA O EQUILÍBRIO PROTEI- CO MUSCULAR. A restrição calórica (RC) é geralmente definida como uma redução moderada, geralmente em torno de 20- 40%, na ingestão calórica em comparação com a ali- mentação ad libitum, sem comprometer as necessida- des nutricionais básicas. TORRE-VILLALVAZO, I. et al. Protein intake and amino acid supplementation regulates exercise recovery and performance through the modulation of mTOR, AMPK, FGF21 and immunity. Nutrition Research. 2019. IMPEY, S. G. et al. Fuel for the Work Required: A Theoretical Framework for Carbohydrate Period- ization and the Glycogen Threshold Hypothesis. Sports Medicine. v. 48, n. 5, 2018. CANTÓ, C.; AUWERX, J. Calorie restriction: is AMPK as a key sensor and effector?. Physiology (Bethesda). n. 26, v. 4, 2011. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 05 Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 28 JÄGER, R. et al. International Society of Sports Nutrition Position Stand: protein and exercise. Journal of the International Society of Sports Nutrition. v. 14, n. 20, 2017. TROMMELEN, J.; BETZ, M. W.; VAN LOON, L. J. C. The Muscle Protein Synthetic Response to Meal Ingestion Following Resistance-Type Exercise. Sports Medicine. v. 49, n. 2, 2019. GWIN, J. A. et al. Effects of high versus standard essential amino acid intakes on whole-body protein turnover and mixed muscle protein synthesis during energy deficit: a randomized, cros- sover study. Clinical Nutrition. v. 4, n. 3, 2021. PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 25 - 35% de proteína 1,2 a 3,0g de proteína / kg / dia (máximo 3g / kg de peso corporal) Pelo menos 0,25g de proteína / kg / refeição (jovens) 0,40g de proteína / kg / refeição (idosos) ~2 a 3g de leucina / refeição Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 29 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 28 06 Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 30 EMAGRECIMENTO: Dieta cetogênica – KD (do inglês, Ketogenic diet): CARBOIDRATOS: <20-50G/DIA 3 A 6% DO *VET Dieta com baixo teor de carboidratos – LCD (do inglês, low carb diet) CARBOIDRATOS: <130G/DIA 10 A 44% DO *VET Dieta muito restrita em carboidratos – VLCD (do inglês, very low carb diet) CARBOIDRATOS: <50G/DIA <10% DO *VET *VET – VALOR ENERGÉTICO TOTAL HIPERTROFIA: 50-60% de carboidratos por dia. IMPORTANTE: DIETAS LOW CARB MELHORAM O VO2 MÁXIMO E AUMENTAM O CONDICIONAMENTO CAR- DIORRESPIRATÓRIO; NÃO MELHORAM O DESEMPENHO! PUJOL, A. Estratégias low carb, cetogênica e jejum intermitente. Ed. Do Autor, 2021. ! Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 31 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 30 NECESSIDADES DIÁRIAS DE CARBOIDRATOS PARA ATLETAS THOMAS, D.T. et al. Position of the Academy of Nutrition and Dietetics, Dietitians of Canada, and the American College of Sports Medicine: Nutrition and Athletic Performance. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics. v. 116, n.3, p. 501-528, 2016. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 32 Os estoques endógenos de glicogênio são maximizados seguindo uma dieta rica em carboidratos (8–12 g de carboidratos/kg/dia [g/kg/dia]); além disso, essas reservas são esgotadas principalmente por exercícios de alto volume. Se a restauração rápida do glicogênio for necessária (<4 h de tempo de recuperação), as seguintes estratégias devem ser consideradas: • REALIMENTAÇÃO AGRESSIVA DE CARBOIDRATOS (1,2G/KG/H) COM PREFERÊNCIA POR FONTES DE CARBOIDRATOS COM ALTO ÍNDICE GLICÊMICO (> 70); • A ADIÇÃO DE CAFEÍNA (3-8 MG/KG); • COMBINAÇÃO DE CARBOIDRATOS (0,8G/KG/H) COM PROTEÍNA (0,2-0,4G/KG/H). ATLETAS KREIDER, R. B. et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal of the International Society of Sports Nutrition. v. 13, 2017. TROMMELEN, J.; BETZ, M. W.; VAN LOON, L. J. C. The Muscle Protein Synthetic Response to Meal Ingestion Following Resistance-Type Exercise. Sports Medicine. v. 49, n. 2, 2019. GWIN, J. A. et al. Effects of high versus standard essential amino acid intakes on whole-body protein turnover and mixed muscle protein synthesis during energy deficit: a randomized, crossover study. Clinical Nutrition. v. 40, n. 3, 2021. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com33 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA KREIDER, R. B. et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal of the International Society of Sports Nutrition. v. 13, 2017. TROMMELEN, J.; BETZ, M. W.; VAN LOON, L. J. C. The Muscle Protein Synthetic Response to Meal Ingestion Following Resistance-Type Exercise. Sports Medicine. v. 49, n. 2, 2019. RECOMENDAÇÕES - THE INTERNATIONAL SOCIETY OF SPORTS NUTRITION (ISSN) Alcançar a ingestão diária total de proteína, de preferência com alimentações de proteína uniformemente espaçadas (aproximadamente a cada 3 horas durante o dia), deve ser visto como a principal área de ênfase para indivíduos que se exercitam. A ingestão de aminoácidos essenciais (EAA; aproximadamente 10g) na forma livre ou como parte de um bolus de proteína de aproximadamente 20–40g de- monstrou estimular ao máximo a síntese de proteína mus- cular (MPS). INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS PRÉ E/OU PÓS-EXER- CÍCIO (CARBOIDRATOS + PROTEÍNAS OU PROTEÍNAS SOZINHAS) PODEM OPERAR COMO UMA ESTRATÉ- GIA EFICAZ PARA APOIAR AUMENTOS DE FORÇA E MELHORIAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL. NO EN- TANTO, O TAMANHO E O HORÁRIO DE UMA REFEI- ÇÃO ANTES DO EXERCÍCIO PODEM AFETAR A EXTEN- SÃO DA NECESSIDADE DE ALIMENTAÇÃO PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO. A ingestão pós-exercício (imediatamente a 2 horas após) de fontes de proteína de alta qualidade estimula aumentos robustos na MPS. Em cenários de não exercício, a mudança na frequência das refeições mostrou impacto limitado na perda de peso Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 34 e na composição corporal, com evidências mais fortes para indicar que a frequência das refeições pode melhorar favo- ravelmente o apetite e a saciedade. Mais pesquisas são ne- cessárias para determinar a influência da combinação de um programa de exercícios com frequências de refeições alteradas na perda de peso e composição corporal, com pesquisas preliminares indicando um benefício potencial. A ingestão de uma dose de proteína de 20–40 g (0,25–0,40g/ kg de massa corporal/dose) de uma fonte de alta qualidade a cada três a 4 horas parece afetar mais favoravelmente as taxas de MPS em comparação com outros padrões dietéti- cos e está associada a uma melhora da composição corpo- ral e resultados de desempenho. O consumo de proteína caseína (~30–40 g) antes de dormir pode aumentar agudamente a MPS e a taxa metabólica durante a noite, sem influenciar a lipólise. KREIDER, R. B. et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal of the International Society of Sports Nutrition. v. 13, 2017. TROMMELEN, J.; BETZ, M. W.; VAN LOON, L. J. C. The Muscle Protein Synthetic Response to Meal Ingestion Following Resistance-Type Exercise. Sports Medicine. v. 49, n. 2, 2019. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 07 COMO PRO- DISTRIBUIR A DIETA TEÍNA NA ?? Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 36 DISTRIBUIÇÃO Como distribuir a proteína na dieta? Ex: 105g de proteínas 15g café da manhã 35g almoço 20g no lanche da tarde 35g no jantar Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 37 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA ARETA, J. L. et a. Reduced resting skeletal muscle protein synthesis is rescued by resistance exercise and protein ingestion following short-term energy deficit. The American Journal of Physiology-Endocrinology and Metabolism. v. 15, n. 306, 2014. MOTA, J. A., NUCKOLS, G., SMITH-RYAN, A. E. Nutritional Periodization: Applications for the Strength Athlete. Strength and Conditioning Journal. v. 41, n. 5, 2019. RESTRIÇÃO ENERGÉTICA Emagrecimento Dieta hipocalórica e hiperproteica 25% a 35% - restrição moderada 25 a 35 Kcal de massa magra Hipertrofia Sem restrição – dieta normocalórica e hiperproteica. EXEMPLO DE DISTRIBUIÇÃO PROTEICA Pelo menos 0,25g a 0,40g de proteína/Kg/refeição Pelo menos 14g a 23g por refeição ~ 2 a 3g de leucina Café da manhã Almoço Lanche da tarde Jantar 20g 35g 15g 35g Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 38 CAFÉ DA MANHÃ - 20g 2 ovos cozidos = 12g de proteína (leucina = 2,16g) + 2 fatias de ricota fresca light = 11,4g de proteína (leu- cina = 0,75g) Total = 23,4g de proteína OU 25g de Whey Protein = 22g de proteína (leucina = 2,3g) OU 25g de proteína vegana = 21g de proteína (leucina = 1,7g) ALMOÇO - 35g 2 pedaços de filé mignon (100g) = 32,8g (leucina 2,04g) OU 2 coxas de frango assadas sem pele (106g) = 30,2g (leucina 2,17g) + 4 colheres de sopa de feijão carioca sem caldo (103g) = 5g (leucina = 0,7g) Total = 35,2g de PTN LANCHE DA TARDE - 15g 1 embalagem de iogurte comercial (Vigor Grego Protein) = 13g (1,2g de leucina) OU 3 colheres de atum (60g) = 15g (leucina = 1,38g) JANTAR - 35g Sardinha assada (120g) = 38,6g (leucina = 2,02g) OPÇÃO 01 OPÇÃO 01 OPÇÃO 01 OPÇÃO 02 OPÇÃO 02 OPÇÃO 02 OPÇÃO 03 Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 08 PRO- TREINO RESISTIDO Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 40 PROTEÍNA X TREINO RESISTIDO • DEPENDE DO HORÁRIO E DA ÚLTIMA REFEIÇÃO PROTEICA. • O MAIS IMPORTANTE É O CONSUMO TOTAL E A DISTRIBUIÇÃO!! A ingestão de quantidades relativamente grandes (maior ou igual a 40g) de proteína de digestão lenta pode resul- tar em resposta prolongada à MPS e pode ser recomen- dável quando houver um período prolongado até a próxi- ma oportunidade de alimentação (maior ou igual 6h), por exemplo, sono noturno. EXEMPLOS DE PRÉ E PÓS-TREINOS PRÉ-TREINO MANHÃ – 2H A 1H ANTES DO TREINO Omelete Simples com Legumes 100g (01 unidade média de omelete simples com 2 ovos) 100g (04 pedaços de tomate com semente cru picado) 11g (01 colher de sopa de pimentão verde cru picado) 50g (0,5 unidade grande de cebola ralada ou picada) 8ml (01 colher de sopa de azeite de oliva) TROMMELEN, Jorn; BETZ, Milan W.; VAN LOON, Luc JC. The muscle protein synthetic response to meal ingestion following resistance-type exercise. Sports Medicine, v. 49, n. 2, p. 185-197, 2019. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 41 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA Orientações: Numa frigideira adicionar a cebola, o pimentão e o tomate e refogar no azeite de oliva, em fogo baixo, por 2 minutos. Adicionar 2 ovos batidos e deixar cozinhar. Após, pronto sir- va em seguida. CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 265 Kcal 8,95g 12,34g 19,93g 10g Ovos Mexidos com Espinafre 90g (02 unidades de ovos) 40g (02 colheres de sopa cheias de espinafre) Açafrão em pó + pimenta-do-reino + ervas naturais + sal integral (temperar) Orientações: Em uma frigideira aqueça um fio de azeite de oliva e co- loque os ovos, tempere e mexa bem até estiverem quase cozidos, por último acrescente as folhas do espinafre e misture bem até cozinhar. + Suco Verde 01 folha de Couve 01 fatia de Abacaxi 01 rodela pequena de gengibre 200ml de água gelada Conteúdolicenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 42 PRÉ-TREINO MANHÃ – 1H A 30 MINUTOS ANTES DO TREINO Creme de Abacate 18g (½ scoop de Veggie Protein® ou Life Vegan®) 50g (02 colheres de sopa de abacate amassado) Gotas de limão e baunilha Orientações: Misturar bem todos os ingredientes e levar ao freezer por alguns minutos. Orientações: Bater todos os ingredientes no liquidificador. CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 207 Kcal 17,44g 14,42g 8,89g 2,62g CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 106 Kcal 5,45g 11,6g 5,15g 4,25g Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 43 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA PRÉ-TREINO MANHÃ – 1H A 30 MINUTOS ANTES DO TREINO Panquequinha de Banana para a Vontade de Doce 45g (01 unidade de ovo) 50g (01 unidade de banana amassada) 15g (01 colher de sopa cheia de aveia em flocos grossos) 22g (01 quadradinho de chocolate 50% cacau) 10g (01 colher de sobremesa de cacau em pó) Orientações: Misturar bem todos os ingredientes e despejar em uma frigideira untada com óleo de coco. Doure dos dois lados. Sirva em seguida. + Café Preto 100ml (½ xícara de chá de café preto “coado” sem açúcar) PRÉ-TREINO TARDE – 1H A 30 MINUTOS ANTES DO TREINO Maça e Iogurte 100g (0,5 unidade média de maçã Fuji com casca) 90g (01 pote comercial de iogurte grego proteico simples sem gordura) 7g (01 colher de sopa rasa de semente de chia) CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 310 Kcal 34,5g 12,16g 13,68g 11,42g Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 44 CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 151 Kcal 21,43g 10,65g 2,54g 3,75g Orientações: Pegue uma taça de sobremesa, corte a maçã em cubos, adicione o iogurte e a chia. Consuma em seguida. PRÉ-TREINO TARDE – 2H ANTES DO TREINO Shake de Morango 50g (05 unidades médias de morango) 65g (½ unidade de yorgus grego natural ou Nestlé 2 ingredientes ou ati late desnatado) 18g (½ scoop de Veggie Protein® ou Life Vegan®) 20g (02 colheres de sopa de Psyllium) 15g (01 colher de sopa de pasta de amendoim integral sem açúcar) 300ml de água gelada Orientações: Bater todos os ingredientes no liquidificador e consumir em seguida. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 45 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 282 Kcal 28,66g 23,94g 8,91g 18,69g CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 677 Kcal 35,41g 27g 47,55g 11,65g PRÉ-TREINO TARDE – 2H A 1H ANTES DO TREINO Smoothie de Abacate 200ml (01 copo americano de leite de coco) 200ml (01 copo americano de água de coco) 100g (0,5 unidade pequena de abacate) 50g (01 unidade pequena de banana congelada) 25g (01 scoop 30g de whey protein hidrolisado e isolado) 7g (01 colher de sopa rasa de semente de chia) Orientações: Colocar no liquidificador o abacate em pedaços, a água de coco ou água filtrada gelada, a banana em rodelas congelada, o leite de coco, o whey protein e as sementes de chia. Bata todos os ingredientes no liquidificador por 2 minutos e consuma em seguida. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 46 CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 123 Kcal 2,1g 24g 2,1g 0g PÓS-TREINO MANHÃ Whey Protein 30g (01 scoop de whey protein isolado e concentrado) Orientações: Bater 1 scoop de whey protein com 200ml de água gela- da. Consumir em seguida. PÓS-TREINO NOITE - JANTAR Omelete com Atum, Queijo e Pimentão 100g (02 unidades de ovos) 67g (01 unidade da clara do ovo) 40g (02 colheres de sopa de atum conserva em óleo) 100g (04 pedaços grandes de tomate com semente cru) 11g (01 Colher de sopa de pimentão verde cru) 17g (1,5 fatias médias de queijo mozarela) 100g (01 unidade grande de cebola) Orientações: Bater 2 ovos e 1 clara. Temperar com sal marinho, cúrcuma e curry. Picar a cebola e o pimentão e colocar na frigideira Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 47 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA com 2 colheres de sopa de água. Deixar refogar em fogo baixo por 2 minutos. Após, acrescentar os ovos batidos, o queijo e o atum. Deixar cozinhar e servir em seguida. CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 370 Kcal 14,13g 36,16g 18,72g 18,49g PÓS-TREINO NOITE - JANTAR Refeição Completa: Salada à vontade • + Legumes cozidos variados + brócolis ou couve-flor ou repolho ou couve-manteiga • ** Temperar com azeite de oliva ou óleo de abacate + limão ou vinagre de maçã • + 03 colheres de sopa de espaguete de pupunha ou espaguete de abobrinha ou quinoa cozida • + Proteína (100g) Dica: Antes do jantar consumir: ½ limão espremido em 100ml de água, para favorecer a digestão das carnes! Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 48 CAL CHO PTN LIP FIB Macronutrientes 411 Kcal 12,81g 35,02g 24,4g 2,76g PÓS-TREINO É recomendado o consumo de 0,3-0,5 gra- mas PTN/kg de peso logo após o treino. Estudos têm mostrado que a ingestão de 20- 40 gramas de proteína parece maximizar a capacidade do corpo de se recuperar após o exercício. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 49 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA FATORES IMPORTANTES PARA ADESÃO À DIETA • Avaliação nutricional • Anamnese alimentar • Avaliação composição corporal • Exames bioquímicos Deve-se considerar: • Modalidade esportiva praticada; • Fase de treinamento; • Objetivos do paciente ou da equipe técnica; • Demanda energética de treino; • Necessidade de modificação da conduta; • Condições clínicas presentes (mastigação, digestão e absorção). PLANEJAMENTO ALIMENTAR NO EXERCÍCIO FÍSICO Objetivos: • Prevenir a hipoglicemia e os sintomas associados a ela; • Evitar a fome antes e durante o exercício; • Fornecer energia durante o treinamento e a competição; • Fornecer líquidos para iniciar o exercício num estado hidratado. • Refeições completas e equilibradas – 3 a 4 horas antes do exercício, quando possível. Ou pelo menos um café da manhã com quantidades adequadas de proteína, carboidratos e lipídios. • Alimentos familiares; • Ingestão de 250 a 500ml de líquidos. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com ATEN- NUTRI- DIMENTO CIONAL 09 Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com 51 institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA ATENDIMENTO NUTRICIONAL Tem a finalidade de garantir assistência humanizada e ain- da proporcionar melhor qualidade de vida aos atletas ou esportistas, assim como promover educação em saúde e melhor desempenho esportivo. Dentro deste contexto, é fundamental que o nutricionista se prepare para o atendimento deste público, considerando aspectos rela- cionados à modalidade esportiva, à avaliação nutricional individualizada e à caracterização de hábitos alimentares. ANAMNESE CLÍNICA Melhor instrumento para detectar padrões alimentares incorretos, erros de conceito, alterações metabólicase até mesmo possíveis transtornos alimentares. Deve ser detalhada, com dados sobre saúde atual e pas- sada, histórico familiar, objetivos do cliente, atividade físi- ca, dados antropométricos, consumo de medicamentos, suplementos, ergogênicos e anabolizantes, e dados sobre consumo alimentar. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 52 EXEMPLO DE ANAMNESE Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 53 EXEMPLO DE ANAMNESE ALIMENTAR Refeição Café da manhã Lanche Almoço Lanche Almoço Lanche Finais de semana: Conduta: Local / Horário Alimentos / Quantidades WILMORE, J.H. e COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com institutoanapaulapujol.com.br e-book | 1ª edição | COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL PRÉ E PÓS-TREINO DE EMAGRECIMENTO E HIPERTROFIA 54 ANAMNESE Objetivos do cliente: Em geral, os objetivos mais comuns em praticantes de exercício físico são perda de gordura, aumento e definição de massa muscular, alimentação balanceada e melhora desempenho. Saúde: Indagar sobre a presença de patologias, exames laborato- riais, histórico familiar de doenças crônicas e agudas, imu- nidade, ansiedade, hábito intestinal, sono, queixas e sinto- matologias individuais. A idade da menarca e alterações no ciclo menstrual são bons indicadores de problemas hormonais ou até mesmo de transtornos alimentares nas meninas e mulheres. Che- car sinais e sintomas para identificação de uma possível ca- rência nutricional e/ou hipersensibilidade alimentar. Atividade física: Há quanto tempo pratica exercícios físicos, que tipo de exercício pratica, com que duração, frequência e intensida- de, em qual horário do dia. É fundamental detalhar treina- mento (volume, intensidade, horários). Acompanhar a pla- nilha de treinamento com alterações dietéticas pertinentes é fundamental para o sucesso do trabalho nutricional. Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com Conteúdo licenciado para Daffily - daffilypssg@gmail.com
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