Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estratégia liberal: Consiste em estimular e cultivar os bons sentimentos e a boa vontade para com a chamada “diversidade” cultural. O pressuposto básico é o de que a natureza humana tem uma variedade de formas legítimas de se expressar culturalmente e todas devem ser respeitadas e toleradas. De forma pedagógica, as crianças e os jovens nas escolas seriam estimulados a entrar em contato por várias formas, com diferentes expressões culturais dos diferentes grupos culturais. No entanto, essa abordagem deixa de questionar as relações de poder e os processos de diferenciação que são responsáveis por produzir a identidade e a diferença. O contato entre vários grupos e expressões culturais são responsáveis por estimular a tolerância e os bons sentimentos para com o próximo. Estratégia terapêutica: Para essa perspectiva, a incapacidade de conviver com a diferença surge de sentimentos de discriminação, de preconceitos, de crenças distorcidas e de estereótipos, ou seja, de imagens do outro que são fundamentalmente errôneas. A estratégia pedagógica estaria em tratar psicologicamente essas atitudes inadequadas. Para essa abordagem a discriminação e o preconceito são atitudes psicológicas inapropriadas e devem receber um tratamento que as corrija. Nesse sentido, a pedagogia e o currículo devem proporcionar atividades, exercícios e processos de conscientização que permitem a mudança de conduta dos estudantes. Estratégias que atuem no psicológico do indivíduo tratando atitudes inadequadas são válidas, pois permitem a mudança de conduta dele. Atividades e todo apoio pedagógico devem ser inseridos. Estratégia da abordagem da identidade e da diferença: Nessa abordagem, a pedagogia, e o currículo tratariam a identidade e a diferença como questões de política. Em seu centro estaria uma discussão da identidade e da diferença como produção. Esta teoria deve descrever e explicar o processo de identidade e da diferença. Uma política pedagógica e curricular da identidade e da diferença tem a obrigação de ir além das benevolentes declarações de boa vontade para com a diferença. Ela tem que colocar no seu centro uma teoria que permita não simplesmente reconhecer e celebrar a diferença e a identidade, mas questioná- las. Nesta abordagem, não se utiliza apenas as declarações para o aceitamento das diferenças, ela propõe questionar as diferenças, assim, ao trazer o debate pode- se quebrar os preconceitos e estimular o inexplorado.
Compartilhar