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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO GABRIELA RIBEIRO GALINDO INCLUSÃO E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS Resolução de caso apresentado no curso de pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi como avaliação parcial para compor a nota. São Paulo 2022 INCLUSÃO E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS Muitos são os desafios na educação inclusiva e os professores muitas vezes não sabem o que fazer ou como trabalhar com alunos que possuem alguma deficiência, mas os tempos são outros e novas ferramentas tecnológicas vão aparecendo para nos auxiliar nesse processo de ensino-aprendizagem. Como Porto (2005, p. 25) afirma “[...] o invisível aos olhos do cego não é invisível à sua sensibilidade, intencionalidade e interioridade”. Bata apenas que busquemos novas formas de ensinar e aprender a ensinar. O educador precisa sempre buscar novos métodos e ferramentas que possam facilitar no aprendizado desses alunos que possuem alguma singularidade. Não existe uma deficiência mais simples que a outra, em cada uma delas existe suas dificuldades e barreiras que precisam ser derrubadas. As pessoas que possuem deficiência visual passam a conhecer tudo através do olfato, tato, paladar e audição e por isso possuem os sentidos mais aflorados. Sendo assim a primeira forma que apresento para que o Bruno realize esta atividade é através dos outros sentidos, então a primeira solução seria levar todos os alunos para uma parte externa da escola, esperando que tenha uma área verde com árvores e um jardim, onde poderia tocar nas plantas e árvores, sentir cheiros deste ambiente e ouvir os sons dos pássaros, para que aprendizado seja efetivo vendaria os demais alunos para que possam aguçar os outros sentidos. Depois conversaríamos sobre todas as descobertas. A segunda opção seria utilizar imagens e descrevê-las, utilizando recursos de som que possuem na paisagem em questão ao mesmo tempo em que descreveria a imagem com riqueza de detalhes. E a terceira opção seria uma maquete sensorial onde o aluno poderia sentir através do tato os detalhes das paisagens. Para concluir a atividade Bruno poderia descrever a paisagem que ele mais se sentiu conectado ou que mais gostou, poderia tentar representar esta paisagem com massinha de modelar. Pude perceber o quanto as tecnologias assistivas são importantes para que o aluno tenha um aprendizado mais efetivo e se sinta realmente incluído durante as aulas. Muitos ainda são os desafios, mas o educador precisa sempre buscar novas ferramentas e métodos para que as aulas se tornem mais prazerosas inclusivas. REFERÊNCIAS PORTO, E. A corporeidade do cego: novos olhares. São Paulo: Unimep - Memnon, 2005. VASCONCELOS, Thiago da Rocha; CAMPOS, Augusto Antonio Carvalho; CELERI, Marcio José. Abordagem da paisagem para alunos com deficiência visual: caminhos para um currículo que vá além da geografia tradicional. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/5528/552857648011/html/. Acesso em 15 de maio de 2022. https://www.redalyc.org/journal/5528/552857648011/html/
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